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sexta-feira, 12 de julho de 2013
Quarto Poder: Júnior Tapajós assume a Prefeitura de Santarém
Quarto Poder: Júnior Tapajós assume a Prefeitura de Santarém: Em virtude da viagem do prefeito Alexandre Von para a Alemanha, neste final de semana, quem assumirá a Prefeitura será o vereador Júnior ...
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Ministro Alexandre Padilha é processado pelo CRM no Pará
CRM do Pará abriu dois procedimentos contra o
ministro da Saúde, Alexandre Padilha
Alexandre Padilha
O Conselho Regional de Medicina do Pará
(CRM-PA) abriu dois procedimentos contra o ministro da Saúde, Alexandre
Padilha, na terça-feira (9). O primeiro é motivado por declarações dadas por
Padilha em entrevista ao Programa do Jô, da Rede Globo, no qual disse ser
especialista em infectologia. Entretanto, o médico é registrado no CRM-PA como
clínico geral e não infectologista, de acordo com a entidade.
O segundo procedimento visa apuração da
contratação de médicos estrangeiros para exercício da medicina no país. Segundo
a assessoria de imprensa do CRM, a entidade já notificou Padilha acerca dos
procedimentos. O ministro tem 15 dias para apresentar defesa. Um processo
ético-disciplinar pode ser aberto contra Padilha caso ele não responda à
segunda notificação prevista na legislação da entidade.
O prazo para julgamento da sindicância
interna do CRM é de, no máximo, dois meses.
Cópia do Diploma do ministro Alexandre
Padilha comprovando sua especialidade em Infectologia
Cópia do Diploma do ministro Alexandre Padilha
comprovando sua especialidade em Infectologia
Em nota oficial, o CRM informa que a
tramitação do procedimento segue sob sigilo obedecendo ao artigo 1º do Código
de Processo Ético Profissional.
Outro lado – A Assessoria do Ministério da
Saúde, informa que o ministro Alexandre Padilha ainda não recebeu notificação
formal do questionamento apresentado no CRM-PA, mas lamenta que este tipo de
ataque pessoal seja usado para mascarar o debate sobre o programa ‘Mais
Médicos’, que levará estes profissionais para as regiões mais carentes dos
municípios do interior e da periferia das grandes cidades.
O ministro concluiu sua residência médica na
Universidade de São Paulo (USP) em 2001, após cursar dois anos obrigatórios e
um terceiro opcional. Com isso, obteve certificado de especialista em
infectologia reconhecido pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).
Formado na Universidade de Campinas
(Unicamp), com residência na USP, o ministro Alexandre Padilha, cuja primeira
inscrição Conselho Regional de Medicina é de São Paulo, solicitou transferência
para o Pará, onde implantou e coordenou núcleo de Medicina Tropical da USP em
Santarém, tendo a experiência de levar médicos para o interior da Amazônia.
O ministro Alexandre Padilha nunca solicitou
a transferência de seu CRM para o Distrito Federal.
Fonte: ORM
Advogado de Jader aponta falhas em sentença
Dr. Edson Messias diz que a sentença lavrada
pela Justiça Federal do Tocantins não tem consistência jurídica
Dr Edson Messias
“A sentença lavrada pela Justiça Federal do
Tocantins não tem consistência jurídica por não se basear em provas legais. As
provas para legitimar uma sentença precisam ser lícitas e legítimas, o que não
é o caso”.
Foi assim que o advogado Edson Messias,
especialista nas áreas penal e tributária, classificou a sentença proferida
pelo juiz Waldemar Cláudio de Carvalho, da 2ª vara federal do Tocantins, que
condenou o senador Jader Barbalho (PMDB) ao ressarcimento à União no valor de
R$ 2.227.316,65 por supostamente ter se apropriado de verbas públicas federais,
oriundas do programa Finam da antiga Sudam, destinadas à empresa Imperador
Agroindustrial de Cereais S/A, localizada em Cristalândia/TO.
Para o advogado, que representa o senador
peemedebista, “o juiz se deixou induzir por prova emprestada em processo em que
o senador Jader Barbalho sequer fez parte e, portanto, com validade nula”.
Messias diz que o juiz de Tocantins se baseia única e exclusivamente em
declarações prestadas por Amauri Cruz Santos em processos criminais paralelos
ao processo em questão, onde inclusive os empresários foram absolvidos e onde
ele (Amauri) é “corréu”, ou seja, é também réu no processo.
Messias aponta que não se poderia dar
qualquer idoneidade probatória para as declarações de Amauri que, por ser
corréu (delator), não assume compromisso legal com a verdade. “Esse tipo de testemunha
diz o que bem entende e isso não pode ser levado a cabo como única prova
testemunhal como o juiz de Tocantins considerou. Não existem provas concretas
para condenação. È um absurdo!”, afirma o advogado.
DEPOIMENTO
Segundo ele foi no processo Usimar, que
Amauri responde no Maranhão, que começou a dar declarações pejorativas e
mentirosas contra o senador Jader Barbalho, em meados de 2002. “Foi um
depoimento dado na calada da noite e diante de uma frente de inquisição contra
o senador, onde obtiveram o que bem entenderam. Amauri estava inclusive preso
ilegalmente, levado de camburão do Paraná para o Tocantins”, relata.
A defesa do senador mostrou todas as
inconsistências nos depoimentos de Amauri no caso Usimar. “O Ministério Público
do Paraná premiou esse senhor inclusive com a delação premiada, mas depois
retirou a prerrogativa depois de ver a fortuna que ele tinha em suas contas.
Tudo isso será mostrado no recurso. Mostraremos quem é Amauri”.
DECLARAÇÕES
Em todos os seus termos de declaração nos
processos em que estava envolvido, Amaury procurou incriminar o senador Jader
Barbalho. “Apresentamos várias declarações em juízo de processos que esse
senhor (Amauri) responde no Paraná, sua terra Natal, onde fica claro que armou
declarações fantasiosas e sem consistência. Ele menciona ter mandado cheques
para o senador por Sedex, mas não disse sequer a agência de Curitiba por onde
teria enviado esses cheques. A juíza ficou abismada”, recorda.
Edson lembra que Amauri foi inclusive
investigado pela Receita Federal e as empresas que estavam em seu nome e de
familiares e que tinham projetos com a Sudam foram devassadas. “Esse senhor foi
a tábua de salvação para esses inquisidores que, na ocasião, queriam a qualquer
custo incluir o nome do senador nessas maracutaias. Acharam alguém que se
prestou para isso. As demais provas que existem nesse processo referem-se a
desvios por parte do grupo empresarial e o senador nada tem a ver com isso”.
Messias aponta várias falhas na decisão
Edson Messias também faz sérias restrições à
chamada “prova emprestada” levada em conta pelo juiz do Tocantins. “Esse tipo
de prova só pode ser considerada quando a pessoa contra quem se quer produzir a
prova faz parte do outro processo e o senador Jader não faz parte de nenhum
processo com ninguém, já que em todos a que responde no Supremo Tribunal
Federal, são individuais. Então essa prova emprestada que o juiz se baseia para
condená-lo por ressarcimento de dano é ilícita e ilegal”.
Outra distorção apontada pelo advogado é o
valor da condenação que, segundo ele, é diferente daquilo que o Ministério
Público Federal postula.
JULGAMENTO
A condenação por um crime doloso, de
apropriação de dinheiro público, diz Messias, exige do julgador muita
seriedade, pois a prova precisa ser muito bem fundamentada e idônea. “Repito:
essa sentença não se fundamenta no plano da legalidade”. O advogado sustenta
que o magistrado do Tocantins não poderia se basear apenas em prova
testemunhal, “pois esse tipo de prova no processo civil sofre sérias
restrições, não podendo ser utilizada em caráter exclusivo”. A defesa do
senador apresentará embargos de declaração à sentença ainda esta semana,
levando ao magistrado todo um contexto de contraprovas que não foram
consideradas na sentença
Na decisão também foram condenados Itelvino
Pisoni, Vilmar Pisoni, Vanderlei Pisoni, Cristiano Pisoni, Daniel Rebeschini,
Otarcízio Quintino Moreira, Raimundo Pereira de Sousa, Wilma Urbano Mendes,
Joel Mendes e Amauri Cruz Santos a, solidariamente, ressarcirem à União, a
quantia de R$ 11.136.583,25.
Fonte: Diário do Pará
Jatene teria atrasado obra com fins eleitoreiros
Governador Simão Jatene acusado de atrasar
obra da Santa Casa com objetivo eleitoreiro
Governador Simão Jatene
A ex-governadora Ana Júlia Carepa disse ao
DIÁRIO, há algumas semanas, que caso a obra da Nova Santa Casa estivesse
pronta, as mortes não estariam ocorrendo. Em junho de 2008, durante seu mandato
como governadora, Ana Júlia enfrentou problema semelhante. Naquele mês 54
recém-nascidos foram a óbito (44 na UTI neonatal). Na época a notícia provocou
a queda de toda a diretoria da Santa Casa e virou manchete nacional.
Ao invés de apenas apresentar justificativas,
ela diz que seu governo desenvolveu um plano de ações para sanar os problemas
existentes na atenção básica, ações estas que hoje se encontram paralisadas,
como o reforço à Atenção Básica, ampliação do programa Saúde da Família,
aumento de leitos de UCI Neonatal, criação de uma nova UTI Pediátrica com 10
leitos para crianças recém-nascidas, entre outros.
Ela lembra que seu governo iniciou a
construção do prédio da Nova Santa Casa, em 2009, deixando pronta até a oitava
laje, com os recursos para sua conclusão e compra de equipamentos em caixa.
“Esta obra se arrastou por longos dois anos e meio, com objetivo meramente
eleitoreiro”.
Sindicato diz que governo foi
omisso
Santa Casa de Misericórdia vira um colapso
Não foi por falta de aviso. O Sindicato dos
Médicos do Pará (Sindimepa) já havia recebido denúncias sobre o caso de mortes
de bebês na Santa Casa de Misericórdia do Pará e denunciou imediatamente a
situação aos Ministérios Público do Estado e Federal, bem como para as
secretarias de Saúde do Estado e do município. Nenhuma resposta foi dada ou
medida foi tomada. O resultado foi a morte anunciada, até agora, de 44
nascituros na maior maternidade pública do Estado.
A denúncia da morte dos bebês foi feita por
um funcionário da Santa Casa que trabalha na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
Neonatal. Ele denunciou ao Sindicato dos Médicos (Sindmepa) a morte de 25 bebês
nos 13 primeiro dias de junho no hospital. A Secretaria de Estado de Saúde
(Sespa) confirmou as mortes no dia 14 de junho. João Gouveia, presidente do
Sindmepa, diz que a principal causa das mortes é o alto índice de infecção
hospitalar no local que recebe grande demanda de grávidas, a maioria
adolescentes, oriundas do interior do Estado. Ele exibiu ao DIÁRIO ata de uma
assembleia geral dos médicos, realizada no dia 17 de abril passado, que contou
com a presença de pediatras e obstetras do hospital. Os obstetras denunciaram
que trabalham com alta demanda, material insuficiente para realização de
procedimentos, ambiente físico insalubre. Foi citado também que o número de
plantonistas é insuficiente.
Os pediatras que atuam na unidade neonatal
queixaram-se de que continuam as dificuldades de proporcionalidade de plantonistas
para o número de leitos nos plantões noturnos, finais de semana e feriados,
pois a escala de plantão nesses dias, na sua maioria, são plantões extras pela
insuficiência de pediatras.
Para Gouveia, o problema se agrava na Santa
Casa também pelo fato de outras maternidades não estarem funcionando como
deveriam, embora seja prerrogativa do governo estadual fazer com que elas
funcionem. “Todo mundo acaba indo para a Santa Casa nas piores condições
possíveis, mas se lá não houver os cuidados necessários, no controle das
infecções hospitalares, você pode ter um aumento no número de mortes”.
OMISSÃO
O Sindimepa acusa o Estado de ser omisso,
principalmente no que diz respeito à saúde básica. “No caso da Santa Casa, por
exemplo, o Estado sempre afirma que o problema é a falta do pré-natal, mas ele
é responsável por essa carência. O Estado é o gestor e tem que chamar os
municípios, levá-los a cumprir com suas obrigações”, diz João Gouveia.
Hélio Franco, atual titular da Sespa, que já
foi inclusive diretor do sindicato, ao invés de resolver a precária situação da
Santa Casa, partiu para o ataque, afirmando que os médicos sindicalistas “só
querem é ganhar dinheiro”, provocando a revolta da categoria. “O doutor Hélio
nos envergonha porque ele saiu do sindicato e quando estava aqui, lutava pelas
mesmas causas que nós e agora está se tornando inimigo público da classe”,
rebateu Gouveia.
O Sindempa estuda interpelar o secretário
para explicar as declarações. Franco acusa também a entidade de ser
comprometida com o setor privado de saúde e diz que há uma espécie de indústria
de plantões usados para inflar os salários dos profissionais.
Fonte: Diário do Pará
Prorrogada permanência da Força Nacional em Belo Monte
Homens da Força Nacional irão ficar por mais
180 dias em Belo Monte. Decisão visa garantir segurança nos canteiros de obras
da usina
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Altamira - O ministro da Justiça, José
Eduardo Cardozo, prorrogou a permanência da Força Nacional de Segurança Pública
na Usina Hidrelétrica de Belo Monte, localizada em Vitória do Xingu, no
sudoeste do Pará. A prorrogação será por mais 180 dias, conforme portaria
publicada na última segunda-feira (8) no Diário Oficial da União
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em Belo Monte
Índios invadem canteiro de obras de Belo
Monte
A medida atende à solicitação do ministro de
Minas e Energia, Edison Lobão, e conforme o Decreto nº 5.289/2004, o prazo
poderá ser prorrogado por mais vezes, se houver necessidade.
Desde março deste ano, a Força Nacional tem
desenvolvido operações em Belo Monte para garantir a segurança dos
trabalhadores, a proteção patrimônio público e a manutenção da ordem tanto nos
canteiros de obras quanto nos locais em que se desenvolvem demarcações e
serviços.
O envio de homens da Força Nacional até a
localidade ocorreu após índios de diversas etnias darem início a uma série de
protestos nos canteiros de obras da usina hidrelétrica, impedindo o avanço das
construções. Eles também protestam contra um projeto do governo de construir
uma outra hidrelétrica, no Rio Tapajós, e a de Teles Pires, em Mato Grosso.
Entenda o caso
A usina hidrelétrica Belo Monte está sendo
construída no rio Xingu, no sudoeste do Pará. O empreendimento tem oposição de
ambientalistas e do Ministério Público Federal, que acredita que a obra irá
trazer consequências irreversíveis para o ecossistema da região, trazendo
impactos negativos para as comunidades tradicionais que vivem próximas ao local
da barragem.
FOnte: G1 PA
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Delegado da PF estima que 1,5 tonelada de drogas entra em MT a cada 15 dias
Com base nas frequentes denúncias de aviões
de pequeno porte que sobrevoam quase que diariamente a região do Pantanal
mato-grossense em voos de baixa altitude para escaparem dos radares, a Polícia
Federal (PF) estima que mais de 1,5 tonelada de drogas vinda da Bolívia entra
em Mato Grosso a cada 15 dias. Isso significa que até três toneladas de drogas
podem estar sendo descarregadas no Estado em um mês, sendo que depois parte
desse entorpecente toma outros rumos sendo distribuído para todo o país.
A estimativa é do delegado da PF, Josean
Severo que comandou a operação que resultou na apreensão de 413 quilos de
cocaína, cerca de 750 mil dólares e na morte de dois homens apontados como
traficantes. A ação foi executada, ontem, em Poconé (região sul), em parceria
com a Polícia Militar por meio de uma equipe de dez homens do Batalhão de
Operações Especial (Bope) e outros nove integrantes do Centro de Operações
Aéreas (Ciopaer). O dinheiro apreendido passará por perícia para confirmar se
são notas verdadeiras. Se for, depois existe todo um trâmite burocrático até
ele ser destinado a algum órgão.
Da PF, haviam dois agentes no local do
confronto enquanto outros 12 estavam espalhados em outras duas pistas de pouso
que também eram monitoradas. Também foram empregadas duas aeronaves para
transportar os policiais, sendo um helicóptero do Ciopaer e um avião de pequeno
porte. O policial federal disse ainda que a região, apesar dos constantes
monitoramentos por forças policiais, é considerada uma rota fácil para o
tráfico internacional de drogas devido à proximidade da fronteira e o fato de
os aviões, a maioria de origem boliviana, voarem baixo dificultando o
rastreamento. Em muitas situações eles fazem rasantes passando a poucos metros
acima das copas das árvores.
A operação foi realizada na fazenda,
localizada a cerca de 30 quilômetros de uma pousada, que teve uma de suas
pistas de voo usada sem autorização, pelos traficantes para descerem com a
aeronave e fazer o descarregamento da droga. Um funcionário do hotel, 34 anos,
participava da quadrilha e foi o único preso na ação. O delegado do caso disse
que ele confessou que ajudava os traficantes auxiliando na parte logística e
receberia R$ 1 mil por isso. Contudo, o policial federal garante que não existe
envolvimento do hotel com os traficantes.
Durante coletiva, esta tarde, o delegado da
PF, juntamente com comandantes do Bope, do Ciopaer e da Polícia Militar,
informou que a droga veio da Bolívia, mas o destino ainda é desconhecido. Ele
preferiu não revelar o valor em reais que a carga de drogas apreendida está
avaliada. Disse apenas que é superior ao montantes de 750 mil dólares
apreendidos dentro de uma mochila que seria usado para pagar o entorpecente. O
dinheiro foi interceptado quando seria colocado dentro do avião de origem
boliviana. O delegado Josean Severo disse ainda que as equipes policiais
chegaram a efetuar alguns disparos contra o avião para impedir a decolagem. No
momento da abordagem a aeronave ainda estava no solo. Com os disparos, teve o
trem de pouso quebrado e permanece no local da ação, que é de difícil acesso.
Confronto e morte de traficantes
De acordo com Severo, a região é bastante
alagada, um local bastante inóspito, o que dificultou a captura do piloto que
conseguiu fugir do cerco policial. Rondas foram feitas, inclusive com sobrevoos
de helicóptero, mas ele não foi preso. A ação, que começou na terça-feira (2),
já foi encerrada. Antes, porém, foram três meses de investigação, até a decisão
de colocar equipes de campana para monitorar três pistas de pouso da região. Em
uma delas, foi que o avião com a droga desceu e os ocupantes foram
surpreendidos. De acordo com o delegado, haviam duas pessoas na aeronave, sendo
o piloto que fugiu e o copiloto que foi morto a tiros. Além deles, no solo
estavam outras duas pessoas sendo o funcionário do hotel e outro homem que
estaria armado, atirou contra os policiais e foi alvejado, morrendo no local.
Além do delegado da PF, também participaram
da coletiva, o tenente-coronel da PM, Otomar Pereira, o major do Bope, Januário
Batista e o coordenador do Ciopaer, Airton Siqueira Júnior. Todos lamentaram as
mortes dos suspeitos, ressaltando que não houve outra opção senão revidar, uma
vez que as equipes policiais foram recebidas a tiros. Mas nenhum policial foi
atingido. Duas pistolas, que segundo os policiais, estavam com os traficantes,
foram apreendidas, sendo uma 9 milímetros e outra ponto 40.
Os corpos dos dois mortos continuam no
necrotério do Pronto Socorro de Poconé. O delegado da PF, garante que não houve
um terceiro morto, como "garantiu" um funcionário da unidade, ontem.
Os mortos já foram identificados extraoficialmente, mas a Polícia Federal disse
que vai aguardar a identificação oficial para só então informar os nomes. O
delegado adiantou, no entanto, que inicialmente foram identificados como sendo
um boliviano e outro brasileiro. Uma equipe do Instituo Médico Legal (IML) de
Cuiabá, segundo o delegado, deverá se deslocar até Poconé para realizar os
exames de necropsia.
Advogada da pousada, Rubia Salah Ayoub, disse
que a empresa instaurou um procedimento de sindicância para apurar a conduta do
funcionário, até porque precisa ser levado em conta as questões trabalhistas.
Informou ainda um posicionamento sobre o provável desligamento dele da empresa,
deverá sair em um prazo de 48h. Ressaltou, porém, que o caminho indica para o
desligamento dele, mas antes precisam apurar há quanto tempo ele estava
envolvido com a atividade criminosa de ajudar traficantes.
Em nota à imprensa, a pousada confirmou a
prisão de empregado da empresa por envolvimento com a atividade ilícita, mas
afirma ser um fato de total desconhecimento da administração do hotel.
"Para o ato criminoso, foi utilizada uma das pistas de pouso homologadas
desta reserva. O Sesc Pantanal informa que colaborará permanentemente com os
órgãos policiais para a perfeita elucidação do episódio delitivo, tendo aberto
procedimento interno de sindicância para cooperar com as investigações. O
Serviço Social do Comércio Sesc lamenta os acontecimentos ilícitos ocorridos em
sua Reserva e estará sempre à disposição das autoridades, visando contribuir
com as ações de repressão a tais crimes e outros de qualquer natureza",
diz trecho do comunicado.
Fonte: Só Notícias/Gazeta Digital
Ministra diz que Sistema Nacional
de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) será implantado até o fim do a
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira,
disse ontem (3) que o Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) deve
ser implantado até o fim do ano, o que permitirá garantir uma base única de
dados sobre o panorama ambiental no Brasil. Em audiência na Comissão de
Agricultura da Câmara dos Deputados, a ministra disse que 25 estados e o
Distrito Federal já aderiram ao Cadastro Ambiental Rural (CAR).
De acordo com Izabella Teixeira, apenas Mato
Grosso não assinou o acordo de cooperação com o governo federal. “Todos os atos
normativos [para a regulamentação do cadastro] estão prontos, mas preciso
assegurar as condições de operacionalização”, disse ela.
Segundo a ministra, o governo federal está
providenciando suporte técnico e financeiro para a implantação do CAR nos
estados e municípios. O Fundo da Amazônia disponibilizou uma linha de crédito
de R$ 266 milhões para financiar a implementação do cadastro nos estados da
região e já foram aprovados projetos no Pará, no Amazonas, em Tocantins e no
Maranhão. Ela também informou que 11 estados vão receber recursos de R$ 100
milhões para a preservação do Cerrado.
De acordo com Izabella Teixeira, o governo
brasileiro concluiu “a maior compra de imagens de satélite já feita de uma
única vez no mundo” para identificar áreas que ainda não haviam sido mapeadas.
As imagens de satélite serão doadas aos estados. A ministra disse que 17
estados mais o Distrito Federal vão utilizar o sistema de cadastro ambiental da
pasta do Meio Ambiente e os outros nove desenvolverão sistemas próprios.
A ministra rebateu as críticas da bancada
ruralista de que o governo estaria introduzindo novos mecanismos não previstos
no Código Florestal. Segundo ela, o Certificado de Regularização Ambiental
(Cram) e o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (Prada) não ferem a lei.
Izabella explicou que o Cram é concedido ao
proprietário rural que cumprir as exigências de reserva legal e de área de
preservação permanente (APP). O Prada visa à regularização ambiental. A
ministra lembrou que os produtores rurais serão obrigados a fazer o cadastro.
“É como se fosse um imposto de renda, o produtor terá a obrigação de preencher
o seu CAR e nós teremos, como poder público, de analisar esse cadastro”.
Edição: Davi Oliveira
Reportagem de Ana Cristina Campos, da Agência
Brasil
Lucas: empresa doa R$ 100 mil para
ampliação de hospital
Uma empresa, especializada em equipamentos
para criação de aves e suínos, foi a primeira a contribuir com as obras de
ampliação do Hospital São Lucas. Esta manhã, na reunião com o prefeito de Lucas
do Rio Verde, Otaviano Pivetta, e o vice Miguel Vaz, diretores anunciaram a
doação de R$ 100 mil para as obras de ampliação. A Fundação Luverdense de Saúde
e o hospital não têm donos, ou seja, pertencem à sociedade. Assim, qualquer
pessoa interessada pode fazer doações para a construção. A previsão é de que as
obras iniciem ainda este ano, após conclusão do projeto. A expectativa é que
sejam investidos aproximadamente R$ 7 milhões.
O projeto de ampliação está sendo elaborado
por engenheiros voluntários e alguns cedidos pela prefeitura. Miguel destacou
que hoje foi fechado um cronograma para a execução dos projetos. "O
projeto de ampliação do hospital foi um compromisso nosso assumido ainda ano
passado. Estamos trabalhando desde o início do ano e agora nós formamos uma equipe
de profissionais engenheiros que vão cuidar de cada um dos projetos
especificamente, como por exemplo, estrutural, elétrico, hidráulico, sanitário,
cada um na sua especialidade, são um grupo de oito engenheiros que se colocaram
à disposição da Fundação Luverdense de Saúde para fazer este trabalho".
O projeto de ampliação prevê a construção de
2.632 metros quadrados. O projeto vai ampliar o centro cirúrgico, passando para
seis salas, também prevê a construção de 20 leitos de Unidade de Terapia
Intensiva (UTI), sendo dez leitos para adultos, cinco neonatais e cinco
pediátricos. Também serão construídos novos leitos para maternidade, um centro
de imagens e dez novos consultórios médicos.
Para a execução dos projetos, os
profissionais voluntários se subdividiram por setores. A engenheira civil
Edlaine Daniela Siriani fará o projeto de segurança, o engenheiro sanitário
Nildo Borges o projeto hidrosanitário e ambiental, a arquiteta Denise Boscoli e
a engenheira civil Ivanir Ganzer vão fazer o projeto arquitetônico, a arquiteta
Letícia Alves Berté os licenciamentos, e, o mestre de obras Valdemar Janing
ficou responsável pela execução do projeto.
Fonte: Só Notícias com assessoria
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