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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Manaus lidera ranking de geração de emprego na região Norte, diz Caged.

Amazonas liderou com 23 mil vagas, seguido do estado do Pará.
Dados do Caged são referentes ao ano de 2011.

Do G1 AM

Construção Civil é uma das áreas com vagas. (Foto: Thiago Guimarães / Divulgação Secom)Construção Civil é uma das áreas com vagas.
(Foto: Thiago Guimarães / Divulgação Secom)

A cidade de Manaus está entre as capitais brasileiras que mais gerou empregos informais em 2011. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados nesta terça-feira (27).

O levantamento apontou que no período de janeiro a maio deste ano foram gerados 48 mil 992 empregos com carteira assinada na região Norte do país. O Amazonas, segundo o Caged, liderou com 23 mil vagas, seguido do estado do Pará, com pouco mais de 12 mil vagas, e Rondônia, com 8.800 vagas.

O Dieese analisou ainda o comportamento do emprego formal nas capitais dos 27 estados brasileiros em 2011. Todos apresentaram crescimento, apontou a pesquisa. O maior destaque foi São Paulo com geração de 236 mil postos de trabalho, seguido do Rio de Janeiro, com 107.153; Belo Horizonte (MG), com 64.070; Manaus (AM), com 44.689 postos.

STF rejeita pedido para impedir posse de Jader Barbalho.

Marinor Brito não obteve liminar para suspender posse de Jader Barbalho.

STF rejeita pedido para impedir posse de Jader Barbalho
Jader vai assumir vaga ocupada por Marinor Brasil - O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal(STF), ministro Ayres Britto indeferiu a liminar solicitada pela senadora Marinor Brito (PSOL/PA),que pretendia suspender a posse do senador Jader Barbalho(PMDB-PA),marcada para hoje (29),às 15h.

Jader Barbalho foi liberado pelo STF para assumir a vaga ocupada pela senadora do PSOL no Senado Federal em razão da não aplicação da Lei da Ficha Limpa às Eleições Gerais de 2010.

A senadora havia entrado com uma ação no dia(27) para suspender a reunião da Mesa Diretora que decidiu pela posse de Jader. Marinor utilizou o argumento de que a convocação extraordinária da mesa em recesso fere o regimento do Senado e a Constituição. Para ela, a posse durante o recesso seria um “privilégio absolutamente contrário ao estado de direito”.

O ministro Ayres Britto rejeitou o argumento utilizado pela senadora. Segundo ele, a posse do senador da República durante o recesso parlamentar constitui “hipótese expressamente prevista” no parágrafo 4º do artigo 4º do Regimento Interno do Senado Federal, que dispõe que “durante o recesso, a posse realizar-se-á perante o Presidente, em solenidade pública em seu gabinete, observada a exigência da apresentação do diploma e da prestação do compromisso, devendo o fato ser noticiado no Diário do Senado Federal”.

O ministro finalizou sua decisão afirmando que a posse do senador Jader Barbalho dá efetividade à decisão do Supremo Tribunal Federal.


Fonte: Com informações do STF

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Ex-Patatá diz que foi ameaçado pelo diretor da dupla.

Rogério Faria diz que, além promessas não cumpridas, foi ameaçado pelo diretor da dupla de palhaços por usar o trabalho em seu portifólio.

Ex-Patatá diz que foi ameaçado pelo diretor da dupla
Patati e Patata Brasil - Fãs, sucesso e até um programa de TV foram prometidos para o ator Rogério Faria, de 31 anos, que interpretou o palhaço Patatá de 2006 a 2010 na dupla Patati Patatá, ao lado de Flávio Barolo. Mas além dizer que nunca viu nada, ele conta que hoje em dia está sendo ameaçado pelo dono da marca e empresário dos palhaços, o diretor Rinaldo Helder Faria. Rogério contou ao EGO que tudo teria começado desde que decidiu incluir os trabalhos, como participações em programas de TV e dois DVDs gravados, em seu site como portifólio de sua carreira.

"Todos os trabalhos que eu faço eu coloco no meu site como portifólio, e o Patatá faz parte da minha carreira. Ele [Rinaldo] começou a me ligar falando que eu estava me promovendo em cima do palhaço, que eu queria acabar com a magia do trabalho e me ameaçou dizendo que iria acabar com a minha carreira com a influência que ele tem no meio, caso eu continuasse falando que fiz o Patatá."

O ator conta as ameaças são infundadas, já que nunca assinou nenhum contrato com sigilo de identidade.

"Eu jamais faria isso se tivesse assinado um contrato com sigilo de identidade, mas não é o caso. Trabalhei de 2006 a 2010, entre idas e vindas, com promessas de programa de TV e tudo mais, mas nunca ganhamos pelo trabalho. No início, fechamos um pacote com um preço totalmente baixo e fora dos padrões do mercado e trabalhamos o tempo todo na expectativa do programa. Por fim, ele nos mandou embora, depois de ensaiarmos um mês para a gravação do terceiro DVD."

Rogério diz ainda que o diretor não respeitava a identidade dos artistas.

"Ele não queria nem que nossos nomes fossem colocados nos créditos do DVD. Ele usava a marca como se os palhaços tivessem vida própria, como se não existissem atores por trás deles. Ele nunca cumpriu o que era acordado; além do baixo cachê, a estrutura para as gravações sempre eram precárias."

O ator registrou um boletim de ocorrência na 4ª DP em São Paulo no último dia 7 de dezembro e já está entrando com uma ação na justiça.

"Ele diz que vai me processar, mas por quê? Não tem nada em contrato dizendo que não posso falar que fiz o Patatá. Registrei um boletim de ocorrência contra as ameaças que ele me fez por telefone e já acionei minha advogada, que entrou com uma ação na justiça. Nós artistas não podemos nos intimidar com esse tipo de profissional. Se amamos e temos certeza do que estamos fazendo, vale a pena lutar. Ele pode até negar, mas a verdade será revelada na justiça."

O outro lado

A reportagem do EGO entrou em contato com o diretor Rinaldo Faria, que desmentiu as ameaças ao ator.

"Não quero falar sobre isso porque se eu falar, vou entrar no jogo dele. Ele só quer aparecer. Todo mundo que me conhece de fato sabe que não é isso. Não tenho porque ameaçá-lo, já que ele está fora do projeto há mais de cinco anos. Ele nunca foi nada, simplesmente fez dois DVDs e algumas participações em programas de TV como parte da divulgação dos trabalhos", disse ele contestando a versão do ex-palhaço. "As pessoas que hoje interpretam os personagem ralaram muito e estão com a gente há muito tempo. Eles trabalharam de fato, fizeram o corpo a corpo nas escolas, vendendo CDs e contribuiram para o que os personagens são hoje. Nunca vou negar que esse ator participou de dois DVDs, mas foi só isso."

Fonte: Ego

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Juiz entrega cestas básicas oriundos de transação penal.

Foto: Ilustrativa

Juiz entrega cestas básicas oriundos de transação penal.

Entidades de Novo Progresso foram beneficiadas, na última segunda-feira, 19, com cestas básicas oriundos de transações penais, o comunicado foi feito na sessão solene realizada nesta segunda-feira 19, pelo juiz titular da comarca.

A entrega foi feita pelo juiz Dr. Jose Admilson Gomes Pereira, titular da Comarca de Novo Progresso e que responde pela região até cachoeira da Serra. “Um total de 140 cestas foi distribuído, sendo 35 cestas para Igreja Católica, 35 cestas para o Projeto Renascer, 35 cestas para igreja evangélica e mais 35 cestas para Instituto Royer coordenado pela Vereadora Sara Royer” todas as entidades do município, disse o meritíssimo.

Na oportunidade Dr. Admilson elogiou atuação do Promotor Dr. Manoel Adilton Peres de Oliveira pela excelente atuação no municio, a importância da justiça social “Como promotor ele não mede esforços trabalha diuturnamente” nunca encontrei outro igual, finalizou.Fonte: Redação Folha do Progresso.


Por: Folha do Progresso


Obs: nesta materia não foi citado o Instituto de Gestão Educacional e Mmeio Ambiente (GEM) que foi contemplado tambem com doações de sextas Basicas, onde toda sua diretoria agradece ao Mereticimo Juiz pela Doação, que DEUS CONTINUE ABENÇOANDO SEU TRABALHO EM NOSSA CIDADE, E DESDE JA DESEJAMOS UM FELIZ NATAL.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

MPE ingressa com representação por propaganda eleitoral antecipada

Helder Barbalho e Gabriel Guerreiro são citados na Representação do MP

Helder Barbalho e Gabriel Guerreiro
O Ministério Público do Estado, em Óbidos, por meio da promotora de justiça Eliane Moreira, ingressou na Justiça Eleitoral com representação por propaganda eleitoral antecipada, contra Helder Zahluth Barbalho, Manoel Gabriel Siqueira Guerreiro e Mário Henrique de Souza Guerreiro.

A representação foi motivada por entrevista realizada pelos representados em setembro de 2011 na rádio comunitária Sant’ Anna, quando, de acordo com gravação transcrita pelo MP, foi feito o lançamento da candidatura de Mário Henrique à prefeitura de Óbidos.

A Lei n° 9.504/97, base da representação da Promotoria, dispõe no art.36, que a propaganda eleitoral somente é permitida após o dia 5 de julho do ano da eleição. Por esse motivo o MP requereu à Justiça Eleitoral a notificação dos representados e a condenação ao pagamento de multa estabelecida na mesma Lei, a imposta a cada um deles, que pode variar de R$5 a 25 mil.

Segundo a Promotoria, as gravações demonstraram que os representados “procuraram além de apresentar seu candidato, apontar quais suas intenções e propostas para o cargo, bem como associar sua imagem à de políticos proeminentes no estado do Pará”. E ressalta que Mário Henrique concorreu nas últimas eleições para o cargo de prefeito de Óbidos, e alcançou 34,84% do total de votos.

O MP lembra a Lei 9504/97 permite entrevista em rádios, porém, veda “expressamente a menção à futura candidatura, bem como qualquer conteúdo que insira a postulação de votos, ainda que de forma mascarada”, menciona a representação.


Fonte: Lila Bemerguy/MPE

Jader será empossado na sexta-feira

O senador adiantou que durante o recesso irá elaborar uma pauta de temas que considera “fundamentais para o desenvolvimento...”.

Momento em que Jader foi diplomado Pará - Provocado sobre a primeira ação que tomará no exercício do mandato de senador, Jader Barbalho (PMDB) antecipou neste domingo (18) que uma das batalhas que pretende travar em Brasília será pela cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na geração de energia elétrica e não na distribuição, como hoje ocorre. Ele argumenta que a cobrança, do jeito como é feita, provoca “enormes prejuízos” para o Pará.

“Eu não tenho a menor dúvida de que a arrecadação do Estado e dos municípios paraenses se multiplicará de forma bastante positiva, aumentando os recursos para aplicação nas áreas mais carentes reclamadas pela população, como saúde, educação, estradas e segurança pública”, enfatizou o senador. Com isto, na opinião dele, o Estado deixará de ir à Brasília “com pires na mão”, pedir ajuda ao governo federal.

Com imenso potencial hidrelétrico, segundo Barbalho, não tem sentido o Estado continuar na situação em que se encontra. E citou o caso da usina de Belo Monte, no rio Xingu, que deve produzir um volume de energia igual ao que o Canadá exporta para os Estados Unidos, através das cataratas do Niagara. Essa exportação é um dos sustentáculos da economia canadense. “Temos de fazer a arrecadação do Estado e dos nossos municípios aumentar várias vezes apenas com essa cobrança na geração de toda a energia que a hidrelétrica irá produzir”, explicou. A lei hoje não prevê o ICMS sobre a energia gerada. Diante disso, Belo Monte traria pouquíssimos benefícios para o Estado, caso a lei não sofra mudança.

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Jader Barbalho é diplomado senador pelo TRE/PA

O senador adiantou que durante o recesso irá elaborar uma pauta de temas que considera “fundamentais para o desenvolvimento de todas as regiões paraenses”. Ele preferiu não entrar em detalhes sobre os projetos, justificando que dependerão de estudos que serão feitos por sua equipe de trabalho. Garantiu apenas que terá “muito trabalho” pela frente. A respeito da posse, que deverá ocorrer na próxima sexta-feira, 23, Barbalho declarou que “não sofre de ansiedade”, e que está pronto para assumir o mandato. “Vamos cumprir o ritual das cinco sessões ordinárias do Senado com a maior tranquilidade”.

Ele explicou que as cinco sessões ordinárias são determinadas pelo regimento da casa. A sessão da sexta-feira, 23, será a última da atual legislatura antes do recesso parlamentar. Barbalho -que na eleição majoritária de 2010 obteve 1,8 milhão de votos - foi diplomado na sexta-feira passada, após a votação dele ter sido considerada válida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). No dia anterior, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cézar Peluso, proferiu o voto de qualidade – ou voto de desempate – para que o peemedebista assumisse o mandato conquistado nas urnas.

O regimento interno do Senado é diferente, por exemplo, do regimento da Câmara dos Deputados, onde bastaria apresentar o diploma de eleito do Tribunal Eleitoral para imediatamente tomar posse. Ainda na sexta-feira, o TRE enviou por fax, para a Mesa do Senado, os documentos referentes à retotalização dos votos e diplomação de Barbalho, o que o habilita a tomar posse. A retotalização é um procedimento que atende a uma norma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o deferimento do registro de candidato ao cargo de senador da República no pleito de 2010, que estava sub júdice, como foi o caso do peemedebista.

A primeira operação no sistema de totalização foi para buscar as informações da base de dados para a base de totalização dos votos. Em seguida, imprimiu-se o relatório com a situação alterada. Os dados que estavam guardados, no momento da retotalização, vieram para a base alterando a situação do candidato. Com os votos antes invalidados, agora transformados em válidos pela nova situação gerada com a decisão judicial, o passo seguinte foi diplomar o eleito. No caso de Barbalho, ele era senador de fato, por ter ficado com uma das duas vagas previstas na legislação do pleito passado. Agora, também é senador de direito.

Recurso de psolista ao SupremoTribunal Federal é ‘igual a nota de 3 reais’, afirma advogado

A senadora Marinor Brito (PSOL), por intermédio de seus advogados, ingressou na quinta-feira (15), no STF, com mandado de segurança com pedido de liminar, alegando que Peluso teria praticado “ato irregular” ao apresentar voto de qualidade em favor de Barbalho. Ela diz ainda que o ministro tomou a decisão sem qualquer aviso prévio às partes. Para Marinor, ela não teve acesso aos princípios do contraditório e da ampla defesa garantidos pela Constituição. No TRE, os advogados da psolista também ingressaram com petição para evitar que o diploma de Marinor fosse revogado.

“ O recurso da senadora é igual a uma nota de 3 reais. A senadora, com esse mandado de segurança, quer ser tratada juridicamente como se tivesse sido movida uma ação contra ela, como se estivéssemos discutindo cassação ou perda de mandato, mas não é isso. Quando ela quis se habilitar no processo do senador Jader Barbalho no Supremo, o ministro Joaquim Barbosa indeferiu, porque a senadora não era parte legítima e nem tinha interesse no processo. Quis se habilitar depois de o processo ter sido julgado”, afirma o advogado Sábato Rosseti, defensor de Barbalho.

Segundo ele, o “bafafá da senadora” não vai dar em nada. Primeiro porque ela já foi considerada parte ilegítima. Segundo, porque não tinha nenhum interesse de agir. “O caso foi julgado no dia 27 de outubro passado, mas ela só se habilitou depois. O que a senadora está querendo agora é impossível juridicamente, porque atrai a inépcia da ação e levará o mandado de segurança a ser indeferido”, acrescentou Rosseti.

Quanto ao pedido para o TRE não revogar o diploma da senadora, o advogado considerou fora de propósito, assinalando que a ação do TRE foi de cumprimento a uma decisão do Supremo.


Fonte: Diário do Pará

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Sucuri gigante foi morta na selva.

Uma cobra Sucuri de 17 metros foi morta na selva durante a abertura de uma estrada que corta a floresta, a cobra pesava 300 (trezentos quilos) e tinha segundo biólogos mais de 140 anos de idade.

Este animal esta no topo da cadeia alimentar e por não ter predador pode atingir tamanho assustador quando vive em locais em que não venha a se deparar com o Homem, esta teve o azar de ter sua vida interrompida quando seu território foi invadido por operários que construíam uma estrada para cortar a floresta.



fonte:www.povosdaamazonia.com.br (JPA)Jornal Povos Da Amazônia...com informaçôes do enquantoissoemgoias

Quem me deu o mandato foi o povo do Pará, e não o STF, diz Barbalho.

Após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal, o senados Jader Barbalho (PMDB-PA) participou na noite desta quarta-feira de um jantar de confraternização de parlamentares na casa do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), em uma área nobre de Brasília.

Escoltado por Renan Calheiros (PMDB-AL), Barbalho recebeu cumprimentos e comemorou: "O STF não me deu o mandato. Quem me deu o mandato foi o povo do Pará. Eu estou muito feliz", disse à Folha.

Participaram da festa o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) e parlamentares de diversos partidos, inclusive da oposição.

FICHA LIMPA

Nesta quarta-feira, O presidente do STF, Cezar Peluso, decidiu desempatar o caso Jader Barbalho (PMDB-PA), que estava até hoje barrado pela Lei da Ficha Limpa, possibilitando que o político tome posse no Senado.

Havia um impasse entre os ministros do Supremo sobre o caso específico de Jader. Ontem, senadores do PMDB estiveram no Supremo e pediram que Peluso decidisse a questão sozinho. Na prática, o presidente do Supremo fez sua posição valer duas vezes, utilizando o chamado "voto de qualidade", previsto no artigo 13 do Regimento Interno da corte.

Recentemente, ao constatar novo empate em 5 a 5, Peluso havia decidido suspender a análise do recurso de Jader até que a nova ministra, Rosa Maria Weber, tomasse posse e desempatasse.


ANDRÉIA SADI
DE BRASÍLIA

Folha.com

STF manda Jader de volta ao Senado e frustra expectativas sobre Ficha Limpa.

O Supremo Tribunal Federal reduziu ainda mais as expectativas sobre o alcance da Lei da Ficha Limpa ao conceder ontem o salvo conduto ao senador eleito Jader Barbalho (PMDB-PA) para tomar posse como parlamentar no Congresso depois de ter sido barrado pela Justiça Eleitoral. O peemedebista foi símbolo da primeira 'faxina' operada pela Ficha Limpa, lei de iniciativa popular que veta a candidatura de políticos que tenham condenações judiciais. O Supremo ainda terá de decidir se a lei será aplicada em 2012.

Ontem, um dia depois de se encontrar com líderes do PMDB a pedido dos advogados de Jader (leia texto abaixo), o presidente da Corte, Cezar Peluso, deu um voto de qualidade, ou seja, votou duas vezes, desempatando o placar e dando a Jader o direito de assumir a cadeira de senador. Esse voto de qualidade está previsto no regimento interno da Corte em casos de empate.

No Twitter, Jader afirmou: ' A Justiça venceu.' À noite, no jantar de confraternização dos senadores, na casa de Eunício Oliveira (PMDB), disse estar 'muito satisfeito'. E completou: 'Eu não chego para brigar, eu venho para colaborar, para me integrar à bancada. Venho em missão de paz'.

Com o voto duplo do presidente do STF, terminou a votação de um recurso que começou a ser julgado em novembro pelo tribunal. Na ocasião, quando o placar estava empatado em 5 a 5, a votação foi interrompida à espera do voto da ministra Rosa Weber, indicada para uma cadeira no STF, mas que ainda não tomou posse na Corte. O nome de Rosa foi aprovado pelo Senado anteontem, por 57 votos a 14. A expectativa é de ela assuma em fevereiro.

Pressão. Diante da possibilidade de demora para conclusão do julgamento, os advogados de Barbalho pediram que Peluso desse o voto de qualidade. A defesa do político alegou que era necessário concluir o caso antes do julgamento de um pedido semelhante de Paulo Rocha (PT-PA), que também foi barrado pela Lei da Ficha Limpa e tentava assumir uma cadeira no Senado, mas obteve menos votos do que Jader.

'É uma condição absurda em que o perdedor iria para a cadeira e o vencedor seria excluído dela. Aí acho que o ministro se sensibilizou e o tribunal também. Seria uma situação bastante esdrúxula', afirmou após o julgamento o advogado José Eduardo Alckmin, que defende Barbalho.

O político obteve na última eleição quase 1,8 milhão de votos, mas tinha sido barrado pela Ficha Limpa por ter renunciado a um mandato anterior de senador para evitar a cassação por quebra de decoro parlamentar.

Renúncia. Jader renunciou em 2001, quando teve o nome envolvido em denúncias de corrupção na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e no Banpará.

O Supremo decidiu em outubro de 2010 que o registro do candidato deveria ser negado com base na Ficha Limpa. Meses depois, o STF concluiu que a regra não poderia ter impedido candidaturas na eleição de 2010.

Peluso abriu a sessão anunciando que os advogados de Jader tinham requisitado a conclusão do julgamento. O processo não estava na pauta divulgada na página do STF na internet. O relator do caso, Joaquim Barbosa, não estava no plenário. Ele está novamente em licença médica. De acordo com a assessoria do STF, o ministro viajou aos EUA para fazer exames.

A expectativa da defesa de Jader é que ele tome posse ainda neste ano. Antes o STF terá de comunicar ao Tribunal Regional Eleitoral do Pará sobre a decisão e, em seguida, diplomará o senador. Só depois poderá assumir.


Por: MARIÂNGELA GALLUCCI / BRASÍLIA, estadao.com.br,

Pai espanca e mata filha de 15 anos que namorava escondido.

ESPECIAL PARA O ESTADO

A estudante Larissa Rafaela Kondo de Lima, de 15 anos, morreu ontem após ser espancada pelo pai, o motorista José Carlos de Lima, de 38 anos, em Cafelândia, interior de São Paulo. O motivo da agressão seria um namoro que a menina mantinha escondido dos pais.
De acordo com o delegado Adilson Carlos Vicentini Batanero, a mãe da menina, Márcia Kondo de Lima, de 42 anos, reclamou quando ela chegou tarde em casa, por volta das 18h30 de anteontem, com uma amiga. Após discussão, a filha contou que estava com o namorado.
Márcia teria então batido nela com um cinto. Quando o pai chegou em casa e soube da história, teria espancado Larissa - até mesmo com chutes na cabeça, segundo depoimento da mãe.
Todos foram dormir e os pais acordaram quando ouviram o barulho do chuveiro. Larissa estava tonta e tentava tomar banho para aliviar as dores provocadas pela surra.
Levada ao Pronto-Socorro de Cafelândia, a menina teve de ser transferida para o Hospital de Bauru, onde morreu. Segundo o delegado, o médico-legista disse que Larissa morreu por causa de um edema pulmonar, provocado pelas pancadas na cabeça.
O pai foi detido e será autuado por crime de lesão corporal seguido de morte. A mãe está internada em estado de choque.
Religião. Vizinhos disseram que todos, menos o pai, eram evangélicos, e o fato de o namorado não ser da mesma religião pode ter motivado as agressões.


Por Vitor Oshiro / CAFELÂNDIA, estadao.com.br,

Câmara aprova Lei da Palmada com multa a quem não denunciar maus-tratos.

A Câmara aprovou ontem projeto que proíbe os pais de aplicar castigos físicos nas crianças. Conhecida como Lei da Palmada, a proposta foi aprovada por unanimidade, em comissão especial, depois que o governo cedeu à pressão da bancada evangélica e alterou a expressão 'castigo corporal' por 'castigo físico'.
O projeto, que segue diretamente para o Senado, altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e prevê multa de 3 (R$ 1.635,00) a 20 salários (R$ 10.900,00) para médicos, professores e agentes públicos que não denunciarem castigos físicos, maus-tratos e tratamento cruel. A relatora Teresa Surita (PMDB-RR) ainda retirou do texto a palavra 'dor' e a substituiu por 'sofrimento', ao definir castigo físico. 'Não há interferência na família. Não há punição dos pais. Mas não podemos esquecer que a violência mais grave começa com uma palmada', resumiu a relatora.
Enviado há um ano e cinco meses pelo Planalto, o projeto aprovado ontem teve o aval do Executivo. 'Se você pensar que no futebol você não vê uma palmada, que os animais não são mais adestrados com violência, por que não pensar em uma educação para poder proteger uma criança sem fazer violência física?', argumentou a secretária de Direito da Criança e do Adolescente, Carmem Oliveira, que acompanhou a votação.
Punição. Pelo texto, os pais ou responsáveis pela criança ou adolescente que aplicarem castigo físico podem ser encaminhados a programas de acompanhamento psicológico, cursos de orientação e até receber advertência de juízes de varas de infância. 'Serão feitas campanhas esclarecendo como educar sem o uso da violência. O que vai existir é a informação de que bater não educa', disse Teresa Surita.
O projeto altera o artigo 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente ao prever que 'a criança e o adolescente têm o direito de serem educados e cuidados sem o uso de castigo corporal ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar, tratar, educar ou proteger'.
A proposta estabelece que 'castigo físico é ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em sofrimento e/ou lesão à criança ou adolescente'. Já tratamento cruel ou degradante é definido como 'conduta ou forma cruel de tratamento que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize a criança ou adolescente'. 'Na educação de crianças e adolescentes, nem suaves palmadinhas nem beliscões nem xingamentos nem qualquer forma de agressão, tenha ela a natureza e a intensidade que tiver, pode ser admitida', concluiu a relatora.


Por: EUGÊNIA LOPES / BRASÍLIA, estadao.com.br,

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Deputado quer transferir a capital

Presidente do TSE, Lewandowski acompanhou votação no Pará
O deputado federal Lira Maia (DEM), um dos principais líderes do movimento pela criação do estado do Tapajós, afirmou na noite deste domingo (11), ao DIÁRIO em Santarém, logo depois de tomar conhecimento da derrota do “Sim”, que nem ele, nem os deputados da região e, “principalmente o povo”, irão desistir do sonho de emancipação. “Estamos muito satisfeitos com o resultado. Mais de 90% do povo do oeste do Pará disse nas urnas que deseja o Tapajós e nós temos a responsabilidade política de continuar essa luta. Em Santarém, o ‘Sim’ obteve 98% dos votos. Não reconhecer isso é um crime contra a vontade popular”.

Ele aproveitou para anunciar uma sugestão bombástica: os deputados com assento na Assembleia Legislativa, na volta do recesso, vão apresentar Projeto de Emenda à Constituição do Pará com o objetivo de transferir a capital para um município geograficamente localizado no centro do Estado. Ele não soube dizer se a nova capital, como deseja, seria em Altamira ou na localidade de Belo Monte, como há oito anos sugeriu o ex-governador Almir Gabriel.


(Foto: Mauro Ângelo)

Sobre a vitória do ‘Não’, ele antecipou que já obteve a promessa de 15 prefeitos do oeste, de que irão decretar “luto oficial” em seus municípios. “Esses prefeitos já me garantiram que vão fazer isso. Nesta segunda-feira eu vou falar com outros 11 prefeitos para que eles também façam a mesma coisa”. A prefeita de Santarém, Maria do Carmo, já declarou luto oficial hoje, em Santarém.

Segundo o deputado, o “luto” é apenas uma forma de protesto, porque o sonho de criação do Tapajós “continua mais vivo do que nunca e jamais será sepultado”. “A divisão já existe e não vai ser o resultado de hoje (ontem) que vai apagar isso. O que temos de fazer, e vamos fazer, é trabalhar com mais força ainda para que o Tapajós seja uma realidade”. Ainda esta semana, o deputado reunirá com sua assessoria e também com a área jurídica de seu gabinete, em Brasília, para avaliar o resultado das urnas e “tomar algumas medidas”. Ele não disse que medidas serão essas.

RECLAMAÇÃO

Talvez uma das medidas seja uma reclamação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as regras do plebiscito, que, segundo Maia, acabaram prejudicando a campanha dos adeptos da separação. A palavra “divisão”, contida na formulação sobre a criação dos estados do Tapajós e Carajás, na visão de Maia, foi uma espécie de “informação dirigida”, ao eleitor, o que teria criado em sua cabeça a ideia contra a separação do Pará.

Questionado se reconhecia algum erro na campanha do “Sim”para que a grande maioria do Estado ficasse do outro lado, o deputado foi taxativo: “Não houve nenhum erro, a estratégia foi definida corretamente”.

O deputado João Salame, líder do movimento pró-emancipação do Carajás, disse que o resultado, de certa forma, já era previsível. “Foi uma luta de Davi contra Golias”, afirmou. Salame disse ainda que mesmo com a derrota, a vontade de mais de um milhão de pessoas precisará ser ouvida pelo governo do Estado. “Vai ser necessário que o anseio desse povo seja percebido pelo governador”, afirmou. O deputado disse que lamentou a derrota e que os próximos dias serão de avaliação interna dos possíveis erros cometidos.

Frentes do “não” falam em união pelo desenvolvimento

Para Zenaldo Coutinho, presidente da frente contra a criação do Carajás, agora o foco deve ser no desenvolvimento do Pará e na sua integração. “É preciso demonstrar união, porque essa não foi uma decisão que fez vitoriosos e derrotados. Vamos ter que intensificar ações para dar mais eficácia às políticas públicas e aumentar também a receita do Estado”. O deputado citou a existência de um projeto de descentralização administrativa do governo, a fim de tornar o Estado mais competitivo. “Queremos dar mais autonomia às entidades que já existem”. Questionado sobre os problemas das regiões oeste e sul, explicitados durante a campanha, Zenaldo afirmou que não apenas estes locais têm mazelas . “Essa situação não está vinculada ao território, temos localidades no nordeste paraense e no Marajó que contam com índices baixíssimos. Todos os paraenses que vivem em dificuldade têm razão de reclamar”. Para ele, a região que seria o Estado do Tapajós é a que necessita de mais atenção, e com urgência.

Já o deputado Celso Sabino, presidente da frente contra criação do Estado do Tapajós, disse que o resultado foi uma vitória do povo paraense. “Agora é hora de nos unir para ajudar nossos irmãos daquelas regiões”.

O parlamentar informou que pretende montar o que chamou de força-tarefa para levar desenvolvimento às regiões do Tapajós e Carajás. “A primeira atitude, que inclusive já foi tomada, é buscar as compensações necessárias para suprir o que o Pará perde com a Lei Kandir. Vamos brigar pela taxa de tributação da exploração mineral. Estamos, inclusive, entrando, por meio da Assembleia, com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade por omissão, para tentar suprir essa questão da Lei Kandir”.


(Diário do Pará)

Em plebiscito, eleitor do Pará rejeita criação de Estados, mas expõe divisão.

O 'não' à divisão do Pará foi a opção vitoriosa no plebiscito realizado ontem, no qual os eleitores foram consultados sobre a formação de dois novos Estados. Com 99,7% das urnas apuradas, os contrários à criação de Tapajós (região oeste) tinham 66% dos votos. Os que se opuseram a Carajás (sul) chegaram a 67%.
A vitória por larga margem da frente que defende a manutenção do atual território esconde diferenças regionais marcantes. A proposta de divisão foi abraçada com entusiasmo pelos eleitores das áreas que poderiam se separar. Em Santarém, principal cidade da região oeste do Estado, a criação de Tapajós teve quase 99% dos votos. Em Marabá, a frente pró-Carajás conquistou 93% dos eleitores.
Mas essas duas cidades, juntamente com as demais das regiões separatistas, concentram apenas 35% do eleitorado paraense - ou seja, na prática, a consulta foi decidida pelos 65% que estão em Belém ou áreas próximas e que, durante a campanha, demonstraram contrariedade com a perda de território e recursos naturais resultante de uma eventual divisão. Na capital, o 'não' conquistou 95% do eleitorado.
Após a confirmação do resultado, o governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), contrário a criação dos novos Estados, reconheceu a legitimidade das reivindicações dos separatistas por mais investimentos, principalmente em saúde e educação (leia texto nesta página).
O deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), coordenador da frente pelo 'não', disse que os paraenses 'agora se veem melhor'. Para ele, o plebiscito chamou a atenção dos moradores das áreas mais centrais sobre as carências das regiões mais pobres e com menos infraestrutura.
Recurso à Justiça. Na tentativa de contornar o problema da escassez de eleitores, os separatistas recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo que o plebiscito ocorresse apenas em Tapajós e Carajás. No final de agosto, porém, o tribunal decidiu que todo o Pará deveria ser consultado.
Para os defensores do 'sim', foi uma derrota judicial e também política. Segundo o deputado Zenaldo Coutinho, a tentativa de alijar Belém e cidades próximas praticamente unificou esse eleitorado contra a proposta separatista.
'Quiseram fazer tudo na surdina, nós nos sentimos traídos', afirmou o deputado, que durante os últimos quatro mandatos na Câmara promoveu manobras para impedir ou ao menos adiar a realização do plebiscito.
Com o início do horário de propaganda na televisão, há um mês, as frentes pró-Tapajós e pró-Carajás fizeram programas voltados à conquista do eleitorado da capital e arredores, mas a resistência à proposta de divisão só aumentou, conforme pesquisas feitas desde então. A campanha dos separatistas na televisão foi coordenada pelo marqueteiro Duda Mendonça, que tem fazendas na região de Carajás.
Do lado oposto, não foi difícil para os defensores da manutenção do atual território difundir as teses de que a divisão deixaria o Pará mais fraco, pois o Estado perderia o controle dos recursos naturais - principalmente minério - abundantes no sul.
'Eles (os separatistas) queriam ficar com tudo, menos com as dívidas do Pará', disse Rosinaldo Gonçalves, motorista de caminhão e morador da capital, que ontem votou pelo 'não'.
Tranquilidade. Na capital paraense, os eleitores encontraram poucas filas e votaram com rapidez, já que só era necessário digitar dois números - uma resposta sobre a eventual criação de Tapajós e outra sobre Carajás. Muitos votaram vestindo a camisa vermelha com o desenho da bandeira do Pará - item cuja venda explodiu em lojas e bancas de camelôs a partir do início da campanha do plebiscito.
Após a confirmação da vitória, a frente pelo 'não' deu início a uma comemoração nas ruas da região central da cidade.
Gastos. Segundo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandovski, que viajou para Belém a fim de acompanhar a apuração, a votação ocorreu sem incidentes em todo o Estado.
O ministro disse que foi preciso substituir algumas urnas defeituosas, mas afirmou que em nenhuma seção houve necessidade de colher os votos em cédula de papel. Segundo ele, o custo do plebiscito para a Justiça Eleitoral é estimado em R$ 19 milhões.
Ele monitorou a votação do TRE e se disse satisfeito com a tranquilidade do plebiscito, que definiu como um 'momento histórico e de prova de consolidação da democracia no Brasil'.



Por DANIEL BRAMATTI, ENVIADO ESPECIAL / BELÉM, estadao.com. br,

Representantes comentam vitória do "Não"

Poucos minutos depois de ver confirmada a derrota do SIM no Plebiscito o líder da campanha Pró-Carajás, deputado João Salame disse que o resultado, de certa forma, já era previsível. “Foi uma luta de Davi contra Golias”, afirmou. Salame disse ainda que mesmo com a derrota, a vontade de mais de um milhão de pessoas precisará ser ouvida pelo Governo do Estado. “Vai ser necessário que o anseio desse povo seja percebido pelo governador”, afirmou. O deputado disse que lamentou a derrota e que os próximos dias serão de avaliação interna dos possíveis erros cometidos durante a campanha. “Precisamos saber onde foi que erramos no esclarecimento da população”.

O Deputado Estadual Celso Sabino, representante da Frente contra Carajás foi até o Hangar onde acontecia a apuração e concedeu uma entrevista coletiva aos jornalistas. Para Sabino, a vitória do "Não" é a resposta da população contra o projeto de divisão e por um Estado unido, o deputado disse que o objetivo agora é melhorar a vida das pessoas que vivem nas regiões onde haveria separação. "Eu assumo um compromisso com essas regiões do Estado e quero, juntamente com outros deputados, formar uma força-tarefa que irá levar recursos e desenvolvimento para esses paraenses", ressaltou Sabino.


(DOL com informações do Diário do Pará)

Após vitória do "Não", Santarém decreta luto.

Com 99,82% das urnas apuradas, a vitória do "Não" no plebiscito já foi confirmada pelo Tribual Regional Eleitoral e também pelo Tribunal Superior Eleitoral. A criação do Estado de Tapajós foi rejeitada por mais de 66% dos eleitores paraenses e Carajás teve mais de 67% de rejeição. Na noite deste domingo (11), integrantes da Frente Pró-Carajás falaram aos jornalistas, entre as principais lideranças, estiveram presentes o deputado federal, Lira Maia e a prefeita de Santarém, Maria do Carmo.

Lira Maia agradeceu aos envolvidos na campanha em favor de Tapajós e disse que "a luta vai continuar”. Lira Maia disse ainda vai apresentar ao Congresso Nacional uma proposta para alterar a Constituição do Pará, onde a capital do Estado seria transferida para uma das cidades do interior, da região oeste do Pará, para garantir o desenvolvimento dessa região.”

A prefeita Maria do Carmo declarou luto oficial nesta segunda-feira (12), em Santarém, tendo em vista o resultado negativo nas urnas. Maria do Carmo disse que apesar de respeitar a decisão do eleitor paraense, estava indignada com com esse resultado e que essa "indignação" seria demonstrada através de luto oficial.


(DOL)

Plebiscito foi destaque na imprensa nacional.

Durante todo o domingo (11), o Pará e seus eleitores foram observados atentamente por todos os brasileiros, através de sites de notícias que acompanharam minuto a minuto a votação histórica sobre a divisão do Estado.

O plebiscito foi destaque em todos os principais sites e agências de notícias do país, a maioria destacou o fato de ser a primeira vez que os eleitores eram consultados sobre a criaçao de novos Estados. Após o fim da votação, às 17h, a apuração acelerada ganhou as manchetes e começou a confirmar a vitória do "Não" diante da possibilidade de criar Tapajós e Carajás.

Já no fim da noite, com quase todas as urnas apuradas (99,95) e a vitória do "Não" confirmada pelo TSE e pelo TRE-PA, a imprensa brasileira noticiou o resultado e a repercussão no Pará.

A Folha.com destacou: "Após rejeitar divisão, paraenses falam em reduzir desigualdades", falando sobre as promessas feitas por políticos que se comprometeram a olhar mais para as regiões que queriam se emancipar. No portal Terra a manchete dizia: "Paraenses tomam as ruas para festejar a vitória do Não", mostrando fotos da comemoração na Doca.

O site de notícias UOL destacou a comemoração do governador Simão Jatene: "Governador do Pará festeja resultado de plebiscito e critica pacto federativo", destacando também o descontentamento de Jatene com a ausência de recursos federais no Pará. A Agência Brasil e o site do jornal O Estado de São Paulo destacaram manchetes iguais: "Em plebiscito, eleitores do Pará rejeitam divisão do Estado"

(Henrique Miranda/DOL)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Fátima Bernardes e Patrícia Poeta comentam mudanças no JN.

Fátima Bernardes e Patrícia Poeta Brasil - As jornalistas Fátima Bernardes, Patrícia Poeta e Renata Ceribelli, ao lado do editor-chefe e apresentador do Jornal Nacional, William Bonner, e do diretor geral de Jornalismo e Esporte da Rede Globo, Carlos Henrique Schroder, apresentaram na manhã desta quinta-feira (1), no Rio, novidades na programação da emissora. Após quase 14 anos, Fátima Bernardes deixará o JN para, segundo suas próprias palavras, realizar um novo sonho: fazer um programa que já tem seu formato definido e que entrará na grade da TV Globo em 2012. Sua substituta no telejornal será Patrícia Poeta, que está no Fantástico há quase cinco anos. No lugar de Patrícia, assumirá a jornalista Renata Ceribelli, que já apresenta ocasionalmente o Fantástico.

Fátima apresentará o JN até segunda-feira (5), quando haverá uma edição especial. Após a apresentação das notícias do dia, Patrícia Poeta será chamada à bancada por Fátima e Bonner. Na edição especial, serão exibidos vídeos sobre a carreira das duas jornalistas. A partir de terça (6), Patrícia Poeta assume a bancada ao lado de Bonner.

"Era um sonho antigo", disse Fátima sobre o novo programa que vai comandar, durante a entrevista desta manhã, realizada em um hotel na Zona Sul do Rio. O projeto está sendo mantido sob sigilo e, segundo ela, não é parecido com nenhum outro que está no ar. "Eu pensava: será que um dia eu vou conseguir encaixar um novo programa na grade da TV Globo? Então essa ideia virou um desejo enorme. A partir de terça, vou mergulhar nesse programa. Era um sonho antigo. Estou com o coração leve e feliz", declarou Fátima (veja a trajetória de Fátima Bernardes).

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Patrícia Poeta disse que levou um "susto" ao receber o convite para apresentar o Jornal Nacional. "Depois que o convite foi feito, que o susto passou e que a ficha caiu, fiquei muito feliz. Vou sentar naquela cadeira, que foi ocupada 14 anos pela jornalista mais querida do Brasil. Estou muito animada. Vou caprichar para fazer um bom jornal", declarou (veja a trajetória de Patrícia Poeta).

A jornalista Renata Ceribelli fez questão de parabenizar e desejar sucesso às colegas antes de comentar seu próprio desafio. "Estou muito feliz pelo convite. Por mais que eu tenha sido uma apresentadora eventual nesses 12 anos, na hora em que você assume o posto oficial de apresentadora é claro que tem um peso e um gostinho muito especial", disse. "É um desafio maravilhoso e eu estou superfeliz. Esse desafio é bacana porque é muito a cara do Fantástico. É um programa que se renova e se recria. Apresenta novidades para quem assiste e quem trabalha nele. Estou muito feliz e pronta para encarar mais esse desafio" (veja a trajetória de Renata Ceribelli).

O projeto

De acordo com Carlos Henrique Schroder, Fátima o procurou para falar do novo projeto pela primeira vez há quatro anos. "Em 2009, ela foi mais incisiva: 'Vamos marcar uma data?' Em 2010 foi fácil mantê-la conosco, porque foi ano de Copa do Mundo e de eleições. Mas em abril deste ano ela me apresentou ideias mais concretas. E percebemos que não seria mais possível ela se dividir fazendo as duas coisas", disse Schroder, lembrando que a jornalista já havia deixado de apresentar o Globo Notícia.

"Quando a gente percebeu que a coisa era séria, evidentemente começamos a pensar sobre substituição. O que me deixou satisfeito foi que vimos que tínhamos várias possibilidades dentro da Globo. E o nome de Patrícia Poeta surgiu como um consenso dentro do jornalismo."

Sobre a substituição no Fantástico, Schroder disse que foi algo "natural". "Renata era a candidata natural. Não só por estar no programa, mas pelas qualidades e a história de sucesso que ela tem", disse o diretor.

William Bonner se disse "emocionado" com as mudanças. "É um momento especial para o telejornalismo da TV Globo, para o telejornalismo brasileiro. Estou muito emocionado, porque não é a toda hora que isso acontece". Ele falou ainda sobre como lidou com a decisão. "Óbvio que eu tomei um susto absurdo, mas sei que quando a Fátima põe uma ideia na cabeça, não é algo fácil de mudar depois. E essa ideia entrou na cabeça e no coração da Fátima de tal maneira que o tempo foi passando e as menções ao projeto novo foram se tornando cada vez mais frequentes. E o projeto em si se tornando cada vez mais concreto, bonito e mais interessante", disse.

Fonte: G1

Câmara de Itaituba se engaja na campanha pelo SIM.

Vereadores de Itaituba se reuniram ontem, com membros do Comitê Pró-Tapajós
Membros do Comitê Pró-Estado do Tapajós usaram, na sessão desta quarta-feira, dia 30/11, a tribuna da Câmara Municipal de Itaituba para fazer uma explanação sobre a campanha que está sendo feita em prol do plebiscito do dia 11, em favor do sim.

Afábio Borges, Benerson Godinho e Wagner Arouca, após contatarem os vereadores, tiveram uma reunião na sala da presidência, onde o presidente da Câmara, vereador João Bastos Rodrigues “Cebola” se comprometeu com engajamento daquela casa de leis, inclusive se prontificando ele próprio a ir fazer campanha in loco nos seus redutos eleitorais, convocando os demais vereadores para que façam o mesmo, como estratégia para que as comunidades do interior possam ser esclarecidas e motivadas para que não tenham abstenção elevada no dia 11 de dezembro.

O Presidente da Casa, além da campanha de todos os vereadores, ajudará também apoiando com material de campanha, principalmente panfletos com modelo da urna e ensinando as pessoas a votarem corretamente.

O líder de governo, vereador Peninha (PMDB), disse que considera como fundamental não apenas o apoio da Câmara, mas do Executivo que já está apoiando, e toda a população de um modo em geral. Para que a campanha seja bem intensificada com apoio da Câmara, duas sessões de terça e quarta da próxima semana não vão ocorrer, para que os vereadores possam usar esses dias em prol da campanha do SIM.



Estado do Pará, Notícias, Política

sábado, 3 de dezembro de 2011

Separatistas abrem fogo contra Jatene.

Campanha pró-divisão abre fogo contra Jatene

A ala mais radical dentro das frentes pró-criação dos estados de Carajás e do Tapajós venceu a queda de braços e o programa eleitoral do sim, comandado pelo marqueteiro Duda Mendonça, abriu fogo, na noite de quarta-feira (1º), contra o governador Simão Jatene. O programa que foi ao ar vinha sendo ensaiado há pelo menos uma semana, mas dentro das frentes separatistas, aliados do governo resistiam à ideia de bater diretamente no governador como estratégia para tentar angariar votos.

Em uma reunião na manhã de terça-feira, no hotel Sagres, onde funciona o quartel general dos separatistas, os mais reticentes, contudo, foram convencidos a seguir a estratégia do ataque direto. Na reunião com onze pessoas entre políticos e a equipe do marketing, comandada por Duda, houve apenas um voto a favor do governador.

Ontem à noite, uma apresentadora abriu o programa de TV falando dos problemas do Estado. Disse que a responsabilidade é do governador. Entraram depoimentos de pessoas que o acusaram de só aparecer para pedir votos. Depois, a mesma apresentadora afirmou que os problemas do Pará são resultado da lei Kandir, que desonerou as exportações e acusou Jatene de ter “agido como Pilatos”, quando deveria ter se posicionado contra a medida, que entrou em vigor no governo do aliado tucano Fernando Henrique Cardoso.

O programa seguiu dizendo que Jatene “inventou” agora o projeto que taxa a extração de minérios (aprovado ontem nas comissões da AL) para enganar o povo e levar o voto pela não criação dos Estados. No final, o golpe mais forte: a peça publicitária fecha com o slogan “diga não ao Jatene, diga sim para mudar”.

CAMPANHA

A mudança de tom teria sido provocada pelos recentes movimentos de Jatene que deixou a posição de neutralidade e, segundo os partidários do sim, teria entrado de cabeça na campanha do não. Os indícios, segundo eles, estariam nas viagens ao interior, nas entrevistas em que reforça os argumentos contra a divisão do Estado e, principalmente, na insistência para que seja aprovado, agora, às vésperas do plebiscito, o projeto que taxa a mineração. Teria pesado também a favor dos contrários ao governo, o conteúdo do programa oficial de rádio do governador e a participação de pessoas do alto escalão na campanha do não, especialmente nas redes sociais.

“A gente não bateu no governador. O governador é que vem batendo na gente”, disse Duda Mendonça, ao explicar as razões da mudança de rota. “Olha, não quero discutir, porque não sou político, não sou do Pará. Estou fazendo marketing, o melhor que posso, mas nada do que foi dito é mentira”.

Para Duda, Jatene escolheu um momento infeliz para lutar pela taxação dos minérios. “Se não fosse com finalidade eleitoreira, esperaria mais uma semana”. Indagado se vai manter a linha contra o governador, Duda definiu a campanha como um jogo de xadrez. “Não temos uma linha. Vamos avaliando”

Responsável pela campanha do não, o marqueteiro Orly Bezerra classificou o programa como “baixaria fruto de desespero”. “A campanha do sim não emplacou porque não trata a verdade. É raivosa e desrespeitosa com o povo. Agride a população e abala a autoestima”, acusou, afirmando que pedirá direito de resposta no programa. “Já ouvi do próprio Duda que quem bate perde. Mas ele é que o papa. Eu sou só papachibé”, ironizou Bezerra.

O deputado federal Giovanni Queiroz (PDT), aliado do governo e da frente Pró-Carajás, disse que só viu o programa quando foi ao ar, mas afirmou que as questões foram “mostradas corretamente”. Segundo ele, a decisão de “mostrar a verdade” foi do marketing da campanha.

“Eles (a equipe do marketing) entenderam que tinha que revelar essas questões ao povo”. Para Queiroz, o tom da campanha não deve comprometer a base aliada do governo pós-plebiscito. “Depois vem Natal, férias, os ânimos arrefecem”. Indagado se haverá conserto para a base aliada depois de 11 de dezembro disse que “não há o que consertar”. “Não tomei essa decisão sozinho. Somos um grupo de quase 20 deputados nas duas frentes. Há prefeitos, lideranças”, concluiu.

Nenhum outro aliado quis comentar o programa. Pedindo para não ser identificado, um deputado estadual da base governista que atua em uma das frentes disse que ainda estava “digerindo o programa”. O governo não se manifestou até o final desta edição. (Diário do Pará)Redação Folha do Progresso para mudança do titulo


Publicado por: Folha do Progresso

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Patrícia Poeta substituirá Fátima Bernardes no JN.

As jornalistas Fátima Bernardes, Patrícia Poeta e Renata Ceribelli, ao lado do editor-chefe e apresentador do Jornal Nacional, William Bonner, e do diretor geral de Jornalismo e Esporte da Rede Globo, Carlos Henrique Schroder, apresentaram, na manhã de ontem, no Rio, novidades na programação da emissora.

Após quase 14 anos, Fátima Bernardes deixará o JN para, segundo suas próprias palavras, realizar um novo sonho: fazer um programa que já tem seu formato definido e que entrará na grade da TV Globo em 2012. Sua substituta no telejornal será Patrícia Poeta, que está no Fantástico há quase cinco anos. No lugar de Patrícia, assumirá a jornalista Renata Ceribelli, que já apresenta ocasionalmente o Fantástico.

Fátima apresentará o JN até segunda-feira (5), quando haverá uma edição especial. Após a apresentação das notícias do dia, Patrícia Poeta será chamada à bancada por Fátima e Bonner. Na edição especial, serão exibidos vídeos sobre a carreira das duas jornalistas. A partir de terça (6), Patrícia Poeta assume a bancada ao lado de Bonner.

“Era um sonho antigo”, disse Fátima sobre o novo programa que vai comandar, durante a entrevista desta manhã, realizada em um hotel na Zona Sul do Rio. O projeto está sendo mantido sob sigilo e, segundo ela, não é parecido com nenhum outro que está no ar. “Eu pensava: será que um dia eu vou conseguir encaixar um novo programa na grade da TV Globo?

Então essa ideia virou um desejo enorme. A partir de terça, vou mergulhar nesse programa. Era um sonho antigo. Estou com o coração leve e feliz”, declarou Fátima.

Patrícia Poeta disse que levou um “susto” ao receber o convite para apresentar o Jornal Nacional. “Depois que o convite foi feito, que o susto passou e que a ficha caiu, fiquei muito feliz. Vou sentar naquela cadeira, que foi ocupada 14 anos pela jornalista mais querida do Brasil. Estou muito animada. Vou caprichar para fazer um bom jornal”, declarou.

A jornalista Renata Ceribelli fez questão de parabenizar e desejar sucesso às colegas antes de comentar seu próprio desafio. “Estou muito feliz pelo convite. Por mais que eu tenha sido uma apresentadora eventual nesses 12 anos, na hora em que você assume o posto oficial de apresentadora é claro que tem um peso e um gostinho muito especial”, disse.

“É um desafio maravilhoso e eu estou superfeliz. Esse desafio é bacana porque é muito a cara do Fantástico. É um programa que se renova e se recria. Apresenta novidades para quem assiste e quem trabalha nele. Estou muito feliz e pronta para encarar mais esse desafio”



























Fonte: Tribuna da Bahia