Eu Amo o Pará!
Por: Francisco Amaral
Fiquei triste em saber que um de nossos companheiros da imprensa de Itaituba tem se posicionado contra a divisão do Pará para a criação dos estados Tapajós e Carajás. Uma pessoa considerada bem esclarecida, mas que parece não ter noção do que diz. Um bancário aposentado ganhando em torno de 8 mil reais mensal, esquece que a maioria nesta região não consegue ganhar um salário por falta de oportunidade de emprego.
Quem vota contra a criação de Tapajós e Carajás, está votando a favor do aumento da pobreza no Pará. Com a criação dos novos estados, o Pará vai ficar mais fácil de administrar. Os poucos recursos que são aplicados nas regiões que pretendem se emancipar passarão ser aplicados nas cidades que permanecerem pertencendo ao Pará remanescente, melhorando as condições de vida do povo, como por exemplo, da região do Marajó, que sofre pela falta de investimentos por parte do governo. Nós do Tapajós sabemos o sofrimento deles porque aqui também nós sofremos a falta de estrutura em nossas cidades.
Estamos a mais de 1.000 Km da capital Belém. De Itaituba, a oitava cidade do estado, temos que passar 04 (quatro) dias viajando (de barco e dependendo da estrada, muito mais que isso), para chegarmos a capital.
Observo certos comentários baseados na falta de conhecimento do Estado do Pará e, principalmente das regiões Oeste (Tapajós) e Sul (Carajás). Certamente, nós que fazemos parte da imprensa, se as conhecêssemos melhor, não diríamos que suas emancipações irão onerar a união tirando dinheiro dos demais estados brasileiros e muito menos, que estamos em busca de cargos políticos e emprego nos órgãos públicos.
O que verdadeiramente move o sentimento de emancipação é o fato das maiores riquezas do Pará estarem concentradas nestas duas regiões e o governo há uma distância continental.
Daqui, precisamente de Itaituba (denunciou recentemente o secretário municipal de mineração, Ivo Lubrina), o nosso ouro está sendo contrabandeado para a Colômbia, a madeira é extraída irregularmente, a pavimentação das BR 163 (Santarém/Cuiaba) e 230 (Transamazônica) nunca saem dos discursos, enquanto a população sofre pela falta de investimentos na educação, saúde, saneamento básico e infraestrutura em geral, como consequências do descaso dos políticos paraenses, que em sua maioria estão concentrados em Belém e região metropolitana.
Os líderes contrários a criação dos novos estados são os grandes empresários belenenses, como grupo Maiorana, que há décadas explora economicamente a nossa região na área de comunicação e o grupo Sanave (de propriedade da família do deputado Celso Sabino, presidente da frente contra a criação o Estado do Tapajós) que há mais de 40 anos explora atividades de transportes fluviais e rodoviários no Oeste do Pará, sem fazerem nenhum investimento no social em nossa região, além dos políticos detentores de mandatos que não querem perder as nossas riquezas, cujos impostos são aplicados somente na capital e região metropolitana, nem tampouco seus currais eleitorais que só visitam em época de eleição.
Estudos de instituições sérias, como a Fundação Getúlio Vargas e a própria Universidade Federal do Pará, comprovam que o Oeste e o Sul do Pará possuem viabilidade econômica e são auto sustentáveis.
A nossa luta não é para diminuir o Pará, que é e sempre será o nosso Estado querido. Eu amo o Pará! Nós sempre seremos paraenses! A nossa luta é para juntos, Pará, Tapajós e Carajás, conseguirmos melhorar as nossas condições de vida. É para que unidos possamos mostrar ao restante do país que precisamos ser respeitados como brasileiros, como cidadãos deste País, cujos governantes teem nos virado as costas.
A criação dos Estados do Tapajós e Carajás será melhor para nós que teremos nossos governantes mais próximos, teremos como cobrá-los; será melhor para o Pará remanescente que terá um menor território para administrar, será melhor para a Amazônia que terá mais representantes políticos em Brasília reivindicando maiores investimentos para a região e será melhor para o Brasil que terá a Amazônia mais segura e protegida da grilagem estrangeira que hoje rouba as nossas riquezas.
Eu acredito em um futuro melhor para todos. Não sou político. Sou Jornalista, resíduo em Itaituba e VOTO 77 duas vezes. Digo SIM ao Estado do Tapajós e ao Estado do Carajás!
* Redator do Jornal Folha do Oeste
Por: Francisco Amaral
Fiquei triste em saber que um de nossos companheiros da imprensa de Itaituba tem se posicionado contra a divisão do Pará para a criação dos estados Tapajós e Carajás. Uma pessoa considerada bem esclarecida, mas que parece não ter noção do que diz. Um bancário aposentado ganhando em torno de 8 mil reais mensal, esquece que a maioria nesta região não consegue ganhar um salário por falta de oportunidade de emprego.
Quem vota contra a criação de Tapajós e Carajás, está votando a favor do aumento da pobreza no Pará. Com a criação dos novos estados, o Pará vai ficar mais fácil de administrar. Os poucos recursos que são aplicados nas regiões que pretendem se emancipar passarão ser aplicados nas cidades que permanecerem pertencendo ao Pará remanescente, melhorando as condições de vida do povo, como por exemplo, da região do Marajó, que sofre pela falta de investimentos por parte do governo. Nós do Tapajós sabemos o sofrimento deles porque aqui também nós sofremos a falta de estrutura em nossas cidades.
Estamos a mais de 1.000 Km da capital Belém. De Itaituba, a oitava cidade do estado, temos que passar 04 (quatro) dias viajando (de barco e dependendo da estrada, muito mais que isso), para chegarmos a capital.
Observo certos comentários baseados na falta de conhecimento do Estado do Pará e, principalmente das regiões Oeste (Tapajós) e Sul (Carajás). Certamente, nós que fazemos parte da imprensa, se as conhecêssemos melhor, não diríamos que suas emancipações irão onerar a união tirando dinheiro dos demais estados brasileiros e muito menos, que estamos em busca de cargos políticos e emprego nos órgãos públicos.
O que verdadeiramente move o sentimento de emancipação é o fato das maiores riquezas do Pará estarem concentradas nestas duas regiões e o governo há uma distância continental.
Daqui, precisamente de Itaituba (denunciou recentemente o secretário municipal de mineração, Ivo Lubrina), o nosso ouro está sendo contrabandeado para a Colômbia, a madeira é extraída irregularmente, a pavimentação das BR 163 (Santarém/Cuiaba) e 230 (Transamazônica) nunca saem dos discursos, enquanto a população sofre pela falta de investimentos na educação, saúde, saneamento básico e infraestrutura em geral, como consequências do descaso dos políticos paraenses, que em sua maioria estão concentrados em Belém e região metropolitana.
Os líderes contrários a criação dos novos estados são os grandes empresários belenenses, como grupo Maiorana, que há décadas explora economicamente a nossa região na área de comunicação e o grupo Sanave (de propriedade da família do deputado Celso Sabino, presidente da frente contra a criação o Estado do Tapajós) que há mais de 40 anos explora atividades de transportes fluviais e rodoviários no Oeste do Pará, sem fazerem nenhum investimento no social em nossa região, além dos políticos detentores de mandatos que não querem perder as nossas riquezas, cujos impostos são aplicados somente na capital e região metropolitana, nem tampouco seus currais eleitorais que só visitam em época de eleição.
Estudos de instituições sérias, como a Fundação Getúlio Vargas e a própria Universidade Federal do Pará, comprovam que o Oeste e o Sul do Pará possuem viabilidade econômica e são auto sustentáveis.
A nossa luta não é para diminuir o Pará, que é e sempre será o nosso Estado querido. Eu amo o Pará! Nós sempre seremos paraenses! A nossa luta é para juntos, Pará, Tapajós e Carajás, conseguirmos melhorar as nossas condições de vida. É para que unidos possamos mostrar ao restante do país que precisamos ser respeitados como brasileiros, como cidadãos deste País, cujos governantes teem nos virado as costas.
A criação dos Estados do Tapajós e Carajás será melhor para nós que teremos nossos governantes mais próximos, teremos como cobrá-los; será melhor para o Pará remanescente que terá um menor território para administrar, será melhor para a Amazônia que terá mais representantes políticos em Brasília reivindicando maiores investimentos para a região e será melhor para o Brasil que terá a Amazônia mais segura e protegida da grilagem estrangeira que hoje rouba as nossas riquezas.
Eu acredito em um futuro melhor para todos. Não sou político. Sou Jornalista, resíduo em Itaituba e VOTO 77 duas vezes. Digo SIM ao Estado do Tapajós e ao Estado do Carajás!
* Redator do Jornal Folha do Oeste
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