Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 06-12-2011, Gaudium Press) Dando continuidade a repercussão a respeito do Congresso sobre células-tronco adultas, realizado no Vaticano no início de novembro, a Rádio Vaticano entrevistou recentemente o Padre Marcelo Coelho, doutorando em Teologia moral e especialista em bioética. O sacerdote falou sobre a significação do termo bioética e sobre a relação da Igreja Católica com este tema.
"O termo bioética significa 'ética da vida', se formos traduzir literalmente", explicou o sacerdote no início da entrevista. E segundo ele, refere-se a tudo aquilo que abrange a vida humana, "mas hoje isto está se ampliando, pois a vida humana envolve tantos outros setores: ecologia, a vida dos animais, o ambiente e questões que se referem diretamente à pessoa humana e em torno de todas as pesquisas, da medicina, e do próprio desenvolvimento da pessoa humana", destacou.
A respeito da relação da Igreja com este tema, Padre Coelho afirmou que a presença forte da Igreja no campo da bioética se deve ao fato da pesquisa na área de genética e de células-tronco estar aumentando. "Então, nós, igreja, temos que estar atentos, não no sentido de proibir, de impedir, ou de investigar, mas, sobretudo de ajudar mesmo a pesquisa: 'Olha, isso aqui é bom para o ser humano, isso não é bom para o ser humano, porque nem tudo o que é tecnicamente possível é ético", explicou.
O sacerdote também argumentou contrariamente às afirmações de que a Igreja quer frear certos aspectos relacionados as pesquisas científicas. "Não é assim, muito pelo contrário. Em todas as suas declarações, a Igreja afirma que as conquistas científicas são um bem para a humanidade (...) O que a Igreja quer levantar é que existe um certo momento em que a pesquisa deve ter limites, e quem o determina é a ética, que vai ajudar a refletir, não proibir, mas refletir sobre o limite para a tecnologia. A Igreja diz que a ética está aí para ajudar sobre o que estamos fazendo e como o estamos fazendo", concluiu
Com informações da Rádio Vaticano.
"O termo bioética significa 'ética da vida', se formos traduzir literalmente", explicou o sacerdote no início da entrevista. E segundo ele, refere-se a tudo aquilo que abrange a vida humana, "mas hoje isto está se ampliando, pois a vida humana envolve tantos outros setores: ecologia, a vida dos animais, o ambiente e questões que se referem diretamente à pessoa humana e em torno de todas as pesquisas, da medicina, e do próprio desenvolvimento da pessoa humana", destacou.
A respeito da relação da Igreja com este tema, Padre Coelho afirmou que a presença forte da Igreja no campo da bioética se deve ao fato da pesquisa na área de genética e de células-tronco estar aumentando. "Então, nós, igreja, temos que estar atentos, não no sentido de proibir, de impedir, ou de investigar, mas, sobretudo de ajudar mesmo a pesquisa: 'Olha, isso aqui é bom para o ser humano, isso não é bom para o ser humano, porque nem tudo o que é tecnicamente possível é ético", explicou.
O sacerdote também argumentou contrariamente às afirmações de que a Igreja quer frear certos aspectos relacionados as pesquisas científicas. "Não é assim, muito pelo contrário. Em todas as suas declarações, a Igreja afirma que as conquistas científicas são um bem para a humanidade (...) O que a Igreja quer levantar é que existe um certo momento em que a pesquisa deve ter limites, e quem o determina é a ética, que vai ajudar a refletir, não proibir, mas refletir sobre o limite para a tecnologia. A Igreja diz que a ética está aí para ajudar sobre o que estamos fazendo e como o estamos fazendo", concluiu
Com informações da Rádio Vaticano.
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