Rocha é vítima de perseguição política
Luiz Alberto
fala da perseguição e diz que Rocha é pré-candidato
Luiz Alberto
Figueira fala da perseguição e diz que Antônio Rocha é pré-candidato a Prefeito.
A notícia
surgiu como uma bomba nos meios políticos de Santarém, principalmente quando
começa a aproximar-se o período das eleições. A candidatura do deputado
estadual Antonio Rocha (PMDB) à prefeitura de Santarém pode não se concretizar.
Tudo porque seu filho, José Antonio Rocha, que é vice-prefeito de Santarém,
assumiu o cargo de Prefeito durante a ausência da prefeita Maria do Carmo,
dentro do tempo de inelegibilidade. E no cargo, José Antônio, na condição de
titular do Executivo Municipal assinou vários documentos que comprovam ter
assumido o cargo. Nessa condição, deixa inelegíveis os parentes em primeiro
grau de José Antônio Rocha, como seu pai Antonio Rocha que é pré-candidato à
Prefeitura de Santarém e também seu irmão Erlon Rocha.
Perseguição:
Visivelmente contrariado, o advogado Luiz Alberto Figueira, em contato com
nossa reportagem, disse que sempre cria-se um empecilho em relação ao deputado
Antônio Rocha. Ele esclareceu que existe uma perseguição explícita contra o
Deputado Estadual santareno.
Luiz Alberto
falou sobre essa conspiração política: “Não sei qual o interesse, ou melhor,
sei; mas quero tranqüilizar a população de que o deputado Antônio Rocha é
pré-candidato a prefeito de Santarém”, falou.
Sobre o
assunto de inelegibilidade, o advogado informou que Antônio Rocha é detentor de
mandato eletivo, Deputado Estadual, e a lei ampara, mesmo seu filho, José
Antônio Rocha, sendo vice-prefeito de Santarém.
No dia 30
deste mês haverá a convenção definitiva que vai aclamar o deputado estadual
Antônio Rocha candidato oficial do PMDB à prefeitura municipal de Santarém. “O
deputado Antônio Rocha é um parlamentar ficha limpa, não tem nenhum processo
contra sua pessoa, por isso, pessoas de má índole tentam maculá-lo”, declarou
Luiz Alberto Figueira.
Uma opção
popular: Para muitos, a denúncia de conspiração política com o deputado Antônio
Rocha soa como verdadeira, pois ele é
tido como uma opção no pleito político. Enquanto o Deputado Estadual é vítima
de perseguição imposta por seus adversários, conforme disse seu advogado,
outros apostam que Antônio Rocha possui cacife suficiente e maturidade para ser alçado a condição de prefeito de
Santarém.
Pelo sim,
pelo não, resta ao Deputado Estadual contabilizar mais esta perseguição como
incentivo para sua candidatura rumo ao Palácio Executivo Jarbas Passarinho.
Se for
confirmada a inelegibilidade de Antonio Rocha e o PMDB resolver não lançar
candidato à Prefeitura, o PSDB e PT vão brigar pelo apoio dos peemedebistas. A
Justiça Eleitoral ainda vai se manifestar sobre essa situação e só assim se
saberá se Antonio Rocha pode ser candidato ou não à prefeitura de Santarém.
Enquanto isso, o advogado do deputado, Luiz Alberto Figueira, declara que “essa
questão de inelegibilidade não passa de boatos, de interesses escusos dos quais
nós estamos trabalhando para sanar esses problemas”, finalizou.
Por: Carlos Cruz
SUPER BINGÃO ARRASTA
CENTENAS DE FAMILIAS PARA FESTA DO ECC.
Ganhador da moto
bingão que vai
beneficiar centenas de alunos em Novo Progresso
Neste domingo dia 10/06/2012 milhares de pessoas
participaram de da mais esperada festa do ECC
que acompanhou com um super bingão
beneficente em prol da construção da faculdade Católica Cavanis na
igreja santa Luzia, o almoço foi regado de uma delicioso castelão, aonde foi
preparado com muito talento pelos churrasqueiro 55 castelão aproximadamente
2.000 mil pessoas compareceram na festa que
teve a animação da dupla Bill e Tarcisio e banda,
ganhador do carro
e as 4:00 horas da
tarde foi dado inicio ao grande bingo
que vai ajudar na construção desta tão sonhada faculdade o grande bingo foi
realizado contendo duas motos e um carro Fiat uno zero km.
o evento foi coordenado pelo padre José Viana, coordenador e
deste sonho em prol da construção da faculdade católica Cavanis que deve dar
inicio em breve neste tão importante projeto
Com a colaboração da sociedade e o empenho dos empresário e
todos que compraram suas cartela em breve nos
teremos os mais lindos sonhos realizado.
Por :Edson Santos
PSL vai à eleição com
Sérgio Pimentel
O Partido
Social Liberal (PSL) definiu ontem, durante convenção municipal realizada no
auditório João Batista, da Assembeia Legislativa, o nome de Sérgio Pimentel
como candidato a prefeito de Belém. Ele terá como vice o advogado Bruno
Monteiro.
Também foi denifido pelos convencionais que o partido concorrerá à
Câmara Municipal com 20 candidatos. Pimentel disse quee stava muito feliz pela
escolha, que segundo ele “vem das bases, dos bairros mais pobres, onde faltam
saneamento, saúde, segurança e educação”.
Líderes
comunitários dos bairro do Benguí, Tapanã, Tenoné, Pratinha, Cabanagem e Parque
Verde, filiados aos PSL, segundo Pimentel, contribuíram e discutiram nos
últimos seis meses a elaboração do plano de governo do candidato. Alguns
projetos são definidos como ambiciosos e “não impossíveis de colocar em
prática”, como a construção de 280 casas de atendimento à saúde da família,
hoje um dos problemas enfrentados pela gestão de Duciomar, que já recebeu até
notificação judicial, porque o programa está muito devagar.
Está
prevista a construção de 70 casas de saúde da família a cada ano do mandato. Na
educação, ele acena com a construção de cinco mil vagas para as mães colocarem
os filhos pequenos nas creches. Para o transporte, será implantado o passelivre
nos ônibus, “antes do BRT”, pelo periodo de uma hora e meia.
No setor
cultural, o projeto prevê a readequação do centro histórico de Belém para
fomentar o turismo. A segurança pública, ainda de acordo com Pimentel, irá
melhorar com a integração da Guarda Municipal com as Políciais Civil e Militar.
O candidato
riu muito ao ser perguntado se era verdade que sua indicação pelo PSL para
disputar a prefeitura seria uma estratégia do prefeito Duciomar Costa para que,
mais à frente, Pimentel renunciasse à disputa para figurar como vice na chapa
apoiada por Duciomar, que tem na cabeça o atual vice-prefeito, Anivaldo Vale.
“Isto só pode ser piada, não há nenhuma veracidade nisso”, afirmou, garantindo
que sua candidatura “é para valer”, não tem o dedo político de nenhum cacique e
“irá até o fim”.
Periferias
Pimentel foi
taxativo ao afirmar que sua candidatura é uma alternativa para a população que
busca algo diferente na política local. “Belém possui três periferias; uma
depois do bairro do Umarizal, outra no Benguí, Tapaná e Tenoné, e a última nas
ilhas que cercam a cidade, onde faltam serviços essenciais de saneamento e
saúde”. É para essas pessoas, diz ele, que pretende governar.
Sobre
alianças com outros partidos, informou que tem mantido conversas com dirigentes
de legendas pequenas para uma “união de forças”. Com 90 segundos de tempo na
propaganda política no rádio e na televisão, o candidato argumenta que pretende
participar de todos os debates para expor suas ideias e propostas.
(Diário do Pará)
Exoneração no INCRA é
levada a Brasília
Ministra
Salvatti: explicações de Lacerda são “satisfatórias” (Foto: Fábio Rodrigues
Pozzebon)
A exoneração
do engenheiro agrônomo Francisco Carneiro da superintendência do Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Santarém, ocorrida em
março passado, continua pipocando em Brasília. O caso foi parar no Ministério
de Relações Institucionais Casa Civil da Presidência da República, com denúncia
entregue à ministra Ideli Salvati pela advogada Ivanna Melém Carneiro, filha do
superintendente afastado. Em carta, cuja íntegra o DIÁRIO teve acesso, Ivanna
dispara acusações à diretoria nacional do órgão centralizando fogo no
presidente, Celso Lisboa de Lacerda, acusando--o de “não ter a ficha limpa”,
responder a três processos na Justiça Federal do Paraná e de “armar uma trama”
para a exoneração de seu o pai.
Dessa
suposta armação fariam parte também, de acordo com a advogada, o
vice-presidente, Luciano Brunett, que já atuou no comando da superintendência
de Santarém, a chefe de administração nacional do órgão, Cleide Souza, que
também já comandou o Incra do município paraense, e Francisco José Nascimento,
chefe de gabinete de Lacerda.
A saída de
Francisco Carneiro, para a denunciante, seria manipulada por “corruptos do PT
instalados no Incra”, com objetivo de desviar a atenção de “fatos gravíssimos
que ocorreram e estão ocorrendo” na superintendência de Santarém,
principalmente no setor de crédito e infraestrutura de assentamentos da reforma
agrária. A advogada cita como uma das supostas irregularidades a construção de
estradas vicinais pela empresa GG do Prado, que ganhou várias licitações e não
concluiu as obras. A empresa sequer teria maquinário suficiente para fazer os
serviços, embora beneficiada por contrato milionário.
Ivanna
afirma que o pai caiu também por haver denunciado fraudes na construção de
estradas em assentamentos interditados, como foi o caso do PAC Nova Altamira,
em Monte Alegre, além da denúncia de superfaturamento de habitações não
construídas e não concluídas, principalmente no Projeto Agroextrativista Juruti
Velho. No decreto de exoneração, porém, o motivo apresentado pela direção do
Incra em Brasília seria o desvio de recursos públicos no valor de R$ 523 mil em
favor da empresa Sanecon, responsável por obras em três assentamentos. A
empresa teria recebido pagamento antecipado pelos serviços, mas sem
concluí-los.
Junto com a
carta à ministra Ideli Salvati, a advogada anexa cópias de decisões de dois
juízes federais de Santarém, inocentando seu pai de qualquer responsabilidade.
Em uma das decisões, é dito que Carneiro não pode ser responsabilizado pelo
crime apenas por ter autorizado o pagamento. O servidor Alberto Pinto, que
tinha a atribuição de vistoriar a obra e confirmar a entrega dos materiais,
atestou que tudo estava em ordem antes de o pagamento ser feito. “Para os
assentados, meu pai saiu como ladrão, como queria a direção nacional do Incra e
seu fiel escudeiro, o chefe do posto do Incra em Anapu, Vagner Garcia Vicente”.
AMEAÇAS
Ela diz à
ministra que se alguém merece ser investigado a fundo é Lacerda, que
responderia a vários processos judiciais, como uma ação civil pública por
improbidade administrativa no Paraná, que envolve recursos de R$ 5,2 milhões,
uma ação popular e outro processo por declaração de anulação de atos praticados
para assentamento de famílias em área de preservação ambiental. Ivanna diz esperar
que a ministra Salvati mande investigar as denúncias que está fazendo, porque
até agora nada foi feito pelo Incra.
“Meu pai foi
funcionário público por mais de 37 anos dedicados ao Incra. Conhece palmo a
palmo esta Amazônia; foi pioneiro na abertura da Transamazônica e outros grande
projetos; assumiu cargos de chefia por vários anos e por várias vezes e ‘sem se
sujar com o uso indevido de verbas públicas’”. Foi um funcionário tão dedicado,
na avaliação dela, que pegou quatro malárias em suas andanças pelo mato para
cumprir suas obrigações de servidor público.
As
humilhações, as ameaças e a perseguição que Carneiro vem sofrendo, finaliza a
carta à ministra, talvez tenham sido mais uma missão que um homem digno esteja
tendo que passar, enquanto “nefastos estão a rir e enganar” em uma trama pelos
corredores de Brasília.
A ACUSAÇÃO
DA ADVOGADA IVANNA CARNEIRO
1- O pai
dela, Francisco Carneiro, foi exonerado da superintendência de Santarém de
forma humilhante por denunciar à direção nacional irregularidades em obras de
vários assentamentos na região oeste do Pará;
2- Ela
afirma que a direção do Incra e “corruptos do PT” desviaram o foco das
denúncias, exonerando Carneiro por ter liberado pagamento supostamente ilegal
de R$ 532 mil à empresa Sanecon. Mas defende o pai, apresentando duas decisões
da Justiça Federal de Santarém, que considerou legal o pagamento;
3- A
advogada acusa o presidente do Incra, Celso de Lacerda, de tramar a queda de
Carneiro, juntamente com dois outros ex-superintendentes do órgão em Santarém,
que hoje atuam ao lado dele, em Brasília.
A DEFESA
APRESENTADA PELA DIREÇÃO DO INCRA
1- Mandou
apurar denúncia de servidores do órgão em Santarém de supostas irregularidades
praticadas por Francisco Carneiro. Na fase do inquérito administrativo, a defesa
de Carneiro não convenceu a área jurídica. Ele foi exonerado;
2- As
denúncias feitas por Carneiro de irregularidades em obras no assentamento
Juruti Velho estão sendo apuradas;
3- Os
processos a que Lacerda respondia na Justiça Federal do Paraná já foram
julgados. Em todos nada ficou provado contra ele. Em razão disso, a advogada
Ivanna Carneiro será processada por Lacerda por suposta prática de calúnia e
difamação.
Para
Salvatti, Incra esclareceu acusação.
O DIÁRIO
procurou a presidência do Incra para que ela se manifestasse sobre as acusações
da advogada Ivanna Mellém Carneiro. O jornal foi informado de que o presidente
Celso de Lacerda está em férias, mas a assessoria de imprensa do órgão, por
ordem do próprio Lacerda, enviou cópia da nota remetida à ministra de Relações
Institucionais, Ideli Salvatti, sobre os motivos da exoneração de Francisco
Carneiro. A ministra considerou satisfatórias as explicações de Lacerda.
Segundo a
nota, a exoneração foi pautada na denúncia protocolada junto a Procuradoria
Federal do Incra por servidores integrantes da Comissão de Crédito da
superintendência de Santarém. Nessa denúncia são relatadas irregularidades na
operacionalização da concessão do “crédito instalação” pela superintendência,
que vão desde o processo de seleção da empresa fornecedora como a liberação
antecipada do pagamento, no montante de R$ 523,5 mil, “sem devida comprovação
de entrega do material de construção e, consequentemente, a execução dos
serviços nos Projetos de Assentamento Santos Antônio e Moju I e II, em
descumprimento aos normativos internos da autarquia”.
A defesa
apresentada por Carneiro, durante o processo administrativo, foi analisada pela
assessoria jurídica, que rejeitou as alegações, mantendo a convicção de que
houve a prática de “procedimentos irregulares na concessão do Crédito
Instalação”. Mas ressalta que nos esclarecimentos prestados por ele foi
recebida a denúncia de possíveis irregularidades na aplicação de recursos
públicos no assentamento Juruti Velho.
Rejeitadas
as alegações do então superintendente para o pagamento antecipado à empresa
Sanecon, foi aberto contra ele um outro processo, de natureza disciplinar.
Lembra ainda a nota do Incra que o Ministério Público Federal (MPF) de Santarém
abriu procedimento administrativo para investigar o caso.
Após
declarar que a direção nacional do Incra tomou conhecimento dos fatos e mandou
apurar as irregularidades, a nota “repudia” as declarações apresentadas pela
advogada Ivanna Melém Carneiro de que haveria uma “grande armação” por parte da
direção do órgão contra o pai dela. A nota responde também às acusações da
advogada sobre processos contra Celso de Lacerda que tramitam na Justiça
Federal do Paraná. A ação por improbidade administrativa, a ação popular e
outro processo por declaração de anulação de atos praticados para assentamento
de famílias em área de preservação ambiental foram julgados e com trânsito
definitivo, em que não cabem mais recursos.
Sem processo
Em todos
Lacerda teve decisão favorável. Ou seja, contra ele não existiria mais qualquer
demanda judicial, envolvendo conduta tida como reprovável durante sua gestão no
Incra. A assessoria informou que, em vista disso, o presidente está ingressando
com ação por calúnia e difamação contra Ivanna Carneiro.“A denúncia apresentada
junto a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República é uma
tentativa de atrapalhar ou inibir o andamento das providências já adotadas para
apuração dos fatos na Superintendência Regional do Incra em Santarém”, diz a
nota.
(Diário do Pará)
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