Índios da etnia Munduruku decidiram liberar
na manhã deste sábado (22) um engenheiro e outros cinco operários responsáveis
pela construção de um posto de saúde na aldeia Teles Pires, na divisa do Pará
com o Mato Grosso.
Eles foram feitos reféns pelos indígenas na
última segunda-feira (17) e estão a caminho do município de Jacareacanga, no
sudoeste do Pará. Os índios reclamavam do atraso na obra, que deveria ser
entregue neste sábado, porém, eles afirmavam que nada havia sido feito até o
momento. A Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Distrito Sanitário Especial
Indígena (Disei) acompanharam o caso. Representantes da Procuradoria Geral da
República e do Disei propuseram aos Munduruku a rescisão do contrato com a
construtora e chamar a segunda empresa listada no processo licitatório. De
acordo com o Disei, a empresa responsável pela construção do posto de saúde na
aldeia Teles Pires estava à frente na construção de outros três postos de
saúde, todos localizados em aldeias indígenas. A contratação de mão de obra
local seria o pré-requisito firmado com a empresa que venceu a licitação, mas
os indígenas reivindicavam ainda questões trabalhistas e cobram o pagamento de
salários que também estariam atrasados.
Fonte: http://g1.globo.com/pa/para
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