Em ação em
conjunto com o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), a Polícia Federal
prendeu sete suspeitos de fraudes no recebimento de benefícios da Previdência
Social. A Operação Gerocômio ocorreu simultaneamente nas cidades de São Paulo,
Guarulhos, Jundiaí, Valinhos e Campinas.
Além dos
mandados de prisão, foram expedidos pela 9ª Vara Criminal da Justiça Federal de
São Paulo 28 de busca e apreensão. As investigações iniciaram em outubro de
2011. Estima-se que mais de R$ 8 milhões tenham sido pagos em benefícios
irregulares.
A Polícia
Federal afirma que os benefícios adulterados eram solicitados sempre junto à
mesma agência da Previdência Social e concedidos pelos mesmos servidores e
ocorriam especialmente nos seguintes benefícios: Aposentadoria por Tempo de
Contribuição, Pensão por Morte e Benefício de Amparo Social ao Idoso, conhecido
por LOAS.
A PF disse
que o grupo agia de duas maneiras. Para os benefícios assistenciais eram
obtidas declarações falsas de familiares dos favorecidos. Para a concessão de
aposentadoria por tempo de serviço e pensão por morte, era feita a conversão
irregular de tempo de serviço especial ou, ainda, a inserção de vínculos ou
recolhimentos fictícios no sistema informatizado da Previdência.
Os acusados
irão responder pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva,
corrupção ativa, falsidade documental, estelionato qualificado e inserção de
dados em sistemas de informação ou documentos previdenciários, cujas penas variam
de um a 12 anos de prisão.
Terra
O Globo
Manchete:
Escândalo de Cachoeira - CPI começa com 65% de governistas e relator ‘fiel’
Petista diz
que foco não é o Planalto, mas fala em apurar ‘doa a quem doer’
A CPI Mista
que investigará o bicheiro Carlinhos Cachoeira e suas conexões com o mundo
político e a construtora Delta terá o ritmo ditado pelo deputado Odair Cunha,
de Minas. Escolhido relator, ele afirmou ser um petista “fiel” e disse que o
foco é o contraventor: “Não se trata de uma investigação que vá para cima do
Planalto ou qualquer membro do governo”. Admitiu, porém, mudança de rumo, “doa
a quem doer”, dependendo do avanço das investigações. Com 41 dos 63
parlamentares, os governistas terão o controle da CPI. O PMDB escalou políticos
suplentes e inexperientes, deixando ao PT a tarefa de blindar o Planalto. O
presidente do Senado, José Sarney, disse que o Congresso viverá “algum tempo de
muitas revelações e turbulências”. (Págs. 1, 3 e 4)
STJ vai
investigar Agnelo Queiroz
O
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, vai pedir ao Superior Tribunal
de Justiça abertura de inquérito para investigar relações do governador do
Distrito Federal, Agnelo Queiroz, com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. (Págs. 1
e 4)
Perillo
admite influência ‘isolada’ de Cachoeira
Excluído da
investigação do STJ, o governador de Goiás, Marconi Perillo, admitiu que
Cachoeira pode ter influído de forma isolada em seu governo. (Págs. 1 e 10)
Calote bate
nível recorde no pós-crise
A explosão
do crédito em 2010 e o freio na atividade econômica levaram o país a ter
recordes de inadimplência desde 2009, após a crise global. Segundo os bancos,
esses índices só deverão ceder no segundo semestre, ajudados pela queda de
juros e spreads. Assim como ocorreu com o Bradesco, o Itaú Unibanco também viu
seu lucro encolher por causa do calote. (Págs. 1 e 23)
Crise já
mudou o mundo
Desde 2007,
a China aumentou de 10,9% para 14,3% a participação no PIB mundial, enquanto os
EUA encolheram. Eram 21%, hoje são 19%, informa MÍRIAM LEITÃO. Os números
provam que a China segurou o crescimento mundial. (Págs. 1 e 24)
Sarkozy
tenta seduzir eleitor xenófobo
Em busca do
voto dos ultradireitistas, o presidente Nicolas Sarkozy partiu para o discurso
anti-imigração e prometeu reduzir à metade o número de novos imigrantes na
França. Já o socialista François Hollande propôs o direito a voto dos
estrangeiros. (Págs. 1 e 31)
Alemanha
decide liberar ‘Mein Kampf
Sete décadas
após o fim da Segunda Guerra, a Alemanha voltará a publicar, em 2016, o livro
“Mein Kampf” (“Minha luta"), de Adolf Hitler. Apesar de não ser proibida,
a publicação era vetada pelo Estado da Baviera, que detém seus direitos. (Págs.
1 e 32)
Jornalista é
executado no Maranhão
O repórter
Décio Sá, do jornal “O Estado do Maranhão”, foi morto com seis tiros num bar na
noite de segunda-feira. A polícia suspeita de crime encomendado. Entidades de
imprensa cobraram rigor na apuração do crime. (Págs. 1 e 13)
Rio vive
epidemia de dengue
Apesar da
baixa letalidade e de um número de casos menor que o previsto, o Rio enfrenta,
oficialmente desde ontem, a quinta epidemia de dengue — as outras foram em
1987, 1992, 2002 e 2008. Segundo o secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann,
os critérios para a decretação de epidemia são numéricos: a cidade ultrapassou
o índice de 300 casos por cem mil habitantes e a curva de pessoas atingidas
pela doença é ascendente. Desde janeiro são 50.016 casos da doença e 12 óbitos.
(Págs. 1 e 15)
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Folha de S.
Paulo
Manchete:
Para ter controle de CPI, Dilma impõe aliado como relator
‘Alinhado ao
Palácio do Planalto, deputado Odair Cunha (PT-MG) afirma que apuração não será
‘caça às bruxas’
O governo
Dilma Rousseff indicou o deputado Odair Cunha (PT-MG) como relator da CPI que
investigará a relação do empresário Carlinhos Cachoeira com políticos,
sinalizando a intenção de mantê-la sob controle.
O Planalto
quer evitar que a investigação constranja o governo. Também tenta impedir o
fortalecimento de setores do PT ligados a Lula e José Dirceu, que pregam o
confronto com a oposição e queriam outro relator. (Págs. 1 e Poder A4)
Procurador-geral
vai investigar governador do DF e três deputados. (Págs. 1 e A7)
Empreiteira
Delta deve deixar obras da Petrobras
A
construtora Delta, investigada por suposto envolvimento com Cachoeira, vai
abandonar as obras que faz para a Petrobras no Comperj (completo petroquímico)
e na refinaria Reduc, ambas no Estado do Rio. Só com o Comperj, a empreiteira
tem dois contratos que chegam a quase R$ 800 milhões.
A baixa
performance da construtora vem desagradando a petroleira. (Págs. 1 e Poder A6)
Caixa
reduzirá taxa de juros do financiamento de imóveis
A Caixa
Econômica Federal anuncia hoje uma redução nas taxas de financiamentos
imobiliários. O tamanho do corte seria definido ontem à noite. A Caixa, que
detém 74% desse mercado, acredita que a medida vá levar a cortes no setor
privado. O banco deve criar dois fundos de investimento com taxas de
administração mais baixas. (Págs. 1 e Mercado B1)
Análise
Em 2012,
bancos terão de melhorar a gestão de carteiras e reduzir despesas operacionais,
escreve Daniel Augusto Motta. (Págs. 1 e B3)
Americanos
são acusados de agredir prostituta no DF
Quatro
funcionários da Embaixada dos EUA foram afastados de suas funções após serem
acusados de agredir em dezembro uma prostituta em Brasília. O secretário de
Defesa, Leon Panetta, disse que o caso foi investigado e que eles não estão
mais no país. (Págs. 1 e Mundo A14)
Construtora
OAS faz apelo à Bolívia para retomar obra
A
construtora OAS entregou carta ao governo Evo Morales contestando a decisão de
anular o contrato de US$ 415 milhões para construir uma estrada. Nos
bastidores, a empresa se queixa da falta de apoio do governo brasileiro. (Págs.
1 e Mundo A17)
São Paulo
tem falta de professor em 32% da rede estadual
Falta
professor em uma de cada três escolas estaduais da cidade de São Paulo, informa
Fábio Takahashi. Dos 1.072 colégios, 343 precisavam de docente no início deste
mês. A Secretaria da Educação diz que o levantamento é “enganoso” e que abrirá
concurso no próximo semestre. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Procurador
acusa ex-comandante do DOI-Codi paulista
O Ministério
Público Federal denunciou ontem Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do
DOI-Codi paulista, e Dirceu Gravina, hoje delegado da Polícia Civil, pelo
desaparecimento do sindicalista Aluízio Palhano em 1971. Os acusados negam a
participação em torturas na ditadura militar. (Págs. 1 e Poder A10)
Editoriais
Leia “FMI
turbinado”, sobre redivisão de poder no Fundo Monetário Internacional, e
“Ameaças à imprensa”, a respeito de assassinatos de jornalistas. (Págs. 1 e
Opinião A2)
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O Estado de
S. Paulo
Manchete:
STF manda investigar três deputados no caso Cachoeira
Suspeitos
são Leréia (PSDB), Sandes Júnior (PP) e Stepan Nercessian (PPS); Agnelo também
pode ser alvo
O ministro
Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, determinou a abertura de três
inquéritos para investigar os deputados federais Carlos Leréia (PSDB-GO),
Sandes Júnior (PP- GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ) por suspeitas de
envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira. O ministro também abriu
caminho para que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), seja
investigado perante o Superior Tribunal de Justiça por suposto envolvimento com
o esquema. Lewandowski atendeu a pedidos do procurador-geral da República,
Roberto Gurgel, para que permanecessem no STF apenas as investigações contra os
deputados e o senador Demóstenes Torres. O ministro também autorizou o
desmembramento do inquérito para que sejam separadas as partes da investigação
relacionadas a Agnelo. O governador admitiu recentemente que já esteve com
Cachoeira. (Págs. 1 e Nacional A4, A6 e A7)
Tesoureiro
quer falar
Foragido,
Geovani Pereira da Silva, considerado o arquivo vivo das movimentações
financeiras do esquema de Carlinhos Cachoeira, está “pronto para cooperar” com
a CPI que investigará o caso, segundo sua defesa. (Págs. 1 e Nacional A6)
O relator:
Odair Cunha
Deputado(PT-MG)
“Estamos
investigando Carlinhos Cachoeira e suas relações. Não é uma investigação que
necessariamente vá para cima do Planalto ou qualquer membro do governo"
(Pág. 1)
Planeta:
Brasil quer que Rio+20 expanda Bolsa Verde
O Brasil
pretende propor, na Rio+20, a criação de um piso mínimo de proteção
socioambiental, uma versão global do Bolsa Verde, informa a repórter Marta
Salomon. Além de garantir renda mínima, o piso daria remuneração extra aos
pobres pela proteção da floresta e a recuperação de áreas degradadas. A
expectativa do Brasil é que a proposta conste da declaração final da
conferência. (Págs. 1 e Caderno Especial)
Hotéis são
dor de cabeça
A menos de
dois meses da Rio+20, um dos maiores problemas ainda é conseguir hospedar as
cerca de 80 mil pessoas esperadas na cidade. (Págs. 1 e H3)
Dilma não
descarta mudanças na poupança
Diferentemente
de integrantes da equipe econômica, a presidente Dilma Rousseff deixou em
aberto ontem a possibilidade de alterar o rendimento da poupança - e abrir
espaço para reduzir a taxa básica de juros, sem provocar fuga de recursos dos
fundos de investimentos para a caderneta. “Todas as questões vão ser avaliadas
pelo governo com muita calma”, disse. (Págs. 1 e Economia B1)
Cinco
projetos de mobilidade em SP terão verbas do PAC
A presidente
Dilma Rousseff anunciou os 34 projetos de mobilidade urbana contemplados no
PAC, com investimentos de R$ 32 bilhões, dos quais R$ 22 bilhões virão do
governo federal. Cinco projetos vão beneficiar São Paulo, com verbas no valor
de R$ 967 milhões. “Reaprendemos a atuar em parceria de forma extremamente
republicana”, disse Dilma, sobre o diálogo com governantes de oposição. (Págs.
1 e Cidades C1 e C3)
CPI do
direito autoral acaba com 15 indiciados (Págs. 1 e Nacional A7)
Jornalista é
morto com cinco tiros no Maranhão (Págs. 1 e Nacional A8)
Israel
legaliza colônias pela 1ª vez em 20 anos (Págs. 1 e Internacional A10)
Pais
indenizam filho adotivo que devolveram
Um casal de
Uberlândia (MG) terá de pagar pensão a um adolescente que foi adotado e, dois
anos depois, devolvido. Então com 4 anos, o menino era chamado de “retardado”
pelos pais adotivos. (Págs. 1 e Vida A19)
R$ 41 bi em
móveis
Redução de
imposto e ascensão da classe C impulsionam o setor. (Págs. 1 e Estadão PME)
Rolf Kuntz
Muito além
do tsunami
Na falta de
algo melhor para mostrar, o governo deve seguir esbravejando contra o tsunami
monetário e criando estímulos para expansão da demanda. (Págs. 1 e Economia
B12)
Eliana
Cardoso
Um populista
no inferno
O aumento
dos riscos argentinos com a reestatização pode se refletir no Brasil. O
contágio regional parece inevitável. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Roberto
Damatta
Manifesto da
Baixaria
Juizes do
Supremo, parlamentares, ministros, empresários e governadores perderam o senso
luso-brasileiro e ameaçam um bate-boca generalizado. (Págs. 1 e Caderno 2, D12)
Notas &
Informações
Mercados
esquizofrênicos
Há algo mais
que a tradicional combinação do jogo especulativo com o espírito de manada.
(Págs. 1 e A3)
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Correio
Braziliense
Manchete:
Dilma dá R$ 2 bi para o transporte no DF
Os recursos
fazem parte do PAC da Mobilidade, programa do governo federal destinado a
desafogar o trânsito e a melhorar o transporte público nas cidades sedes da
Copa de 2014. No total, no país, serão investidos R$ 32 bilhões em obras que
deverão estar prontas até o início do Mundial. No Distrito Federal, o dinheiro
servirá para ampliar o metrô até a Asa Norte. E, também, para concluir a
construção de corredores exclusivos de ônibus. Um deles, a Linha Amarela, fará
a conexão de Santa Maria e do Gama com o Plano Piloto. O outro, a Linha Verde,
ligará Ceilândia e Taguatinga ao centro da capital. (Págs. 1 e 21)
Novo
presidente do Supremo sai em defesa do CNJ
Seis dias
depois de assumir o comando do STF, o ministro Carlos Ayres Britto diz, em
entrevista ao Correio, que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é a principal
ferramenta de que dispõe o Judiciário para se firmar como Poder da República. E
defende o papel do órgão de “defenestrar” magistrados que não merecem vestir a
toga. (Págs. 1 e 6)
STF
desmembra as investigações sobre Cachoeira
Além de
Demóstenes, o ministro Lewandowski determinou que sejam investigados os
parlamentares Carlos Leréia, Sandes Júnior e Stepan Nercessian. Também
autorizou o desmembramento das investigações relativas a Agnelo Queiroz. (Págs.
1 e 4)
Partidos da
base deixam caciques fora da CPI
Renan, Jucá,
Eduardo Braga? Que nada. Caberá a senadores do baixo clero a tarefa de blindar
o governo na CPI que investigará as relações criminosas do bicheiro Carlinhos
Cachoeira com agentes públicos e privados. (Págs. 1, 2 e 3)
Foto-legenda:
Luz para a Saúde
Os médicos
Diogo Mendes e Raquel Almeida acendem velas em frente ao Congresso para
protestar contra os baixos valores que recebem dos planos de saúde. Hoje, o
atendimento aos segurados será suspenso em vários estados. Em Brasília haverá
panfletagem. (Págs. 1 e 11)
Presidente
admite que há estudos para mudar a poupança (Págs. 1 e 9)
Vacinação
contra a gripe começa dia 5 e atinge 24 milhões (Págs. 1 e 29)
Suspeita de
fraude em concurso da CEF
Várias
caixas com provas em branco da seleção para técnico bancário foram encontradas
num terreno baldio do Guará. Segundo a polícia, o material teria sido
abandonado na noite de segunda-feira. O certame, organizado pela Cesgranrio,
corre risco de ser anulado. (Págs. 1 e 12)
Licitação:
Brasília terá mais 646 táxis
A
concorrência para as novas permissões será no segundo semestre e a atual frota
deve passar de 3,4 mil para 4 mil veículos. Cada autorização vai custar R$ 5,6
mil, com validade de 25 anos. Os carros terão aparelhos mais modernos para
facilitar a fiscalização. (Págs. 1 e 23)
MP apura
abuso de americanos
O Ministério
Público do DF investiga a agressão a uma dançarina brasiliense. O governo dos
EUA diz que os militares foram punidos. Já o diplomata iraniano suspeito de
pedofilia terá de se explicar em seu país. (Págs. 1 e 27)
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Valor
Econômico
Manchete:
Ações por atraso de obras pesam nas construtoras
Além de
estourarem os orçamentos e apresentarem margens em queda, as incorporadoras
imobiliárias se deparam com outro problema que ainda não se refletiu em seus
balanços: entre 2010 e 2011, mais que dobrou o valor das ações judiciais cíveis
contra elas. Boa parte dos processos é relacionada à cobrança de multas por
atraso na entrega das obras.
Em um grupo
de 15 empresas de capital aberto analisadas pelo Valor, o montante das
contingências cíveis fora do balanço saltou de R$ 364 milhões para R$ 757
milhões, com alta de 107% em um ano. Como as empresas dizem que a chance de
perda nesses processos é apenas “possível”, e não “provável”, esses valores não
foram registrados como despesa com provisão no balanço – aparecem apenas nas
notas explicativas. (Págs. 1 e B7)
Ingresso de
capitais dá salto
O fluxo
líquido de capitais recebido pelo Brasil em março foi o maior em um ano e
alcançou US$ 13,6 bilhões. Recursos brasileiros contribuíram para o resultado.
Filiais de multinacionais brasileiras enviaram às suas matrizes perto de US$ 7
bilhões em operações de empréstimo intercompanhias. No trimestre, elas geraram
ingresso de US$ 8,6 bilhões, montante superior ao desembolso recebido em todo o
ano passado (US$ 8,5 bilhões). A entrada líquida de capitais cobriu com folga o
déficit nas transações correntes, fazendo com que o balanço de pagamentos fosse
positivo em US$ 10,59 bilhões no mês. Não se via saldo tão expressivo desde
setembro de 2010. (Págs. 1 e C3)
Sinal verde
a dividendos da Vale
Os
acionistas da Vale devem receber R$ 5,4 bilhões em dividendos no dia 30, como
previsto pela companhia. A tentativa da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
de impedir a operação não foi confirmada ontem pelo Superior Tribunal de
Justiça (STJ). A União e a empresa discutem um processo de R$ 24 bilhões
referente à tributação de lucros de controladas no exterior. A Fazenda pediu
que a companhia oferecesse garantias no processo e pretendia que os dividendos
fossem bloqueados com essa finalidade. A discussão seria decidida ontem, mas o
ministro que a desempataria não apresentou seu voto. Como a próxima sessão do
STJ acontece depois do dia 30, a Vale poderá fazer a distribuição. (Págs. 1 e
E1)
Foto-legenda:
Voos mais altos
A divisão
agrícola da Embraer, que fabrica o Ipanema — utilizado para pulverização de
lavouras —, teve um aumento expressivo de 45% nas vendas no ano passado. Parte
do sucesso se explica pelo aumento das vendas no Estado de São Paulo, afirma
Fábio Bertoldi Carretto. (Págs. 1 e B14)
“Brasil deve
construir consensos”
Como
anfitrião, o Brasil deve assumir o papel de “construtor de consensos” na
Rio+20.0 presidente do BNDES, Luciano Coutinho, considera que o país tem uma
posição privilegiada nas relações com países desenvolvidos e em desenvolvimento
e precisa cuidar para que a conferência elabore pelo menos uma agenda de
iniciativas concretas de redução de consumo e eficiência energética.
Coutinho
participou ontem do seminário “Desenvolvimento Sustentável: o Caminho para o
Rio+20”, promovido pelo Valor e pelo “Financial limes”, em Nova York. Na
avaliação de autoridades diplomáticas brasileiras que estão à frente das
negociações para a conferência, não se deve esperar que a Rio+20 repita os
mesmos resultados abrangentes da Rio 92. Haverá avanços, como a criação de uma
espécie de conselho internacional para questões ambientais, mas o momento
histórico é outro. (Págs. 1 e Caderno especial "Rio+20")
OHL Brasil
será vendida para Abertis
A OHL
Brasil, companhia aberta focada em concessões rodoviárias, vai mudar de dono.
Em operação de troca de ativos, o grupo espanhol Obrascon Huarte Laín (OHL)
deve transferi-la para a também espanhola Abertis Infraestructura, que passará
a ser a controladora indireta.
De acordo
com fato relevante, a OHL Concesiones será cindida e a parte que inclui a
Partícipes en Brasil, proprietária de 60% da OHL, vai se tomar propriedade da
Abertis. Outros 22,5% da companhia brasileira são negociados em bolsa. A OHL
também deverá transferir à Abertis passivos de € 530 milhões. Em troca, ficará
com 10% das ações da Abertis. O contrato prevê ainda a venda da OHL Chile.
(Págs. 1 e B10)
Os cuidados
para se guardar joias e itens de coleção em casa
Proteger
bens como joias, obras de arte, dinheiro em espécie vai muito além de manter um
cofre em casa. “Existe um mito de que cofre é sinônimo de segurança. Mas um
equipamento desses em casa pode até aumentar o risco para os moradores”, diz
Tatiana Diniz, diretora da Associação Brasileira de Profissionais de Segurança
e dona da empresa Cadiz.
Cada tipo de
ambiente exige um planejamento específico, que pode incluir alarmes, sensores,
câmeras e monitoramento externo. Em situações nas quais os bens têm valor muito
alto — joias de herança, relógios raros ou itens de coleção — e precisam ser
guardados sem limite de tempo, especialistas sugerem até mesmo transformar um
imóvel à parte em uma espécie de caixa-forte. “Hoje é comum a blindagem de
quartos em um ambiente longe da casa e a criação de sistemas sob medida que
podem incluir cofres com leitores biométricos, câmeras e sensores”, diz o
consultor Emir Pinho. (Págs. 1, D1 e D2)
Senado
aprova resolução que acaba com a "guerra dos portos" (Págs. 1 e A5)
EUA
confirmam primeiro caso de vaca louca desde 2006 (Págs. 1 e B14)
GP reforça
atuação no setor imobiliário, diz Bonchristiano (Págs. 1 e C14)
Belcorp
reforça operação no país
A peruana
Belcorp, terceira maior empresa de cosméticos por venda direta da América
Latina, vai investir US$ 200 milhões na operação brasileira até 2015. Até lá,
80% do portfólio deverá ter a produção nacionalizada. (Págs. 1 e B5)
Governança
Tributária
Empresas
nacionais e multinacionais que operam no país criam diretorias tributárias para
administrar operacional e estrategicamente a área. Custo de uma gestão fiscal
de excelência não é baixo, mas hoje já é entendida como fonte de receita, diz
João Marco, da Michael Page. (Págs. 1 e Especial)
"Concordata"
da Filizola
A centenária
fabricante de balanças Filizola teve o pedido de recuperação judicial deferido
pela Justiça. Com dívidas de aproximadamente R$ 25 milhões, a empresa aposta em
novas áreas, como a produção de impressoras fiscais, para superar a crise.
(Págs. 1 e B10)
ADM põe
usina à venda
Maior
produtora de etanol dos EUA, a Archer Daniels Midland (ADM) contratou o Bank of
America (BofA) para vender sua única usina no Brasil. A decisão encerra os planos
de se tornar uma grande produtora de biocombustível também no país. (Págs. 1 e
B14)
Inadimplência
também atinge o Itaú
Depois de
arranhar os números do Bradesco, ontem foi a vez de á inadimplência deixar
marcas no balanço do primeiro trimestre do Itaú Unibanco. O banco registrou
despesas de RS 6 bilhões para cobrir os pagamentos em atraso. (Págs. 1 e C1)
Pirataria
Apesar de
avanços em áreas como a de software, a pirataria — que causa perdas de R$ 32
bilhões, segundo cálculos oficiais — avança em outros segmentos, como o de
remédios. “O que está em jogo é nossa capacidade de oferecer segurança jurídica
para atrair investimentos”, diz Roberto Abdenur. (Págs. 1 e Especial)
FGV reforça
parceria na China
A Escola de
Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas, amplia o
acordo de cooperação com a Escola de Economia e Administração da Universidade
Tsinghua, na China, para intercâmbio de alunos e pesquisas acadêmicas. (Págs. 1
e D4)
Ideias
Pedro
Cafardo
A única
certeza sobre a China é que ela é insondável, e é impossível saber se sua meta
de desaquecimento será cumprida ou não. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Martin Wolf
Queda do
governo holandês e eleição francesa mostram que a crise na Europa está sujeita
a riscos políticos cada vez maiores. (Págs. 1 e A15)
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Estado de
Minas
Manchete:
Onda de insegurança
Quarto
assalto a joalherias em shoppings de BH este ano, desta vez no Pátio Savassi,
causa pânico. Funcionária é ferida a bala
Dois homens
e uma mulher elegantemente vestidos entraram na loja Manoel Bernardes ontem à
tarde e anunciaram o roubo. Uma vendedora tentou acionar o alarme e foi baleada
de raspão na região lombar pela mulher. Em meio ao terror, o grupo quebrou os
mostruários e fugiu levando vários relógios avaliados em R$ 20 mil cada um.
Ações semelhantes já haviam ocorrido em 2012 nos shoppings Venda Nova, BH e Del
Rey. (Págs. 1, 19 e 20)
Crédito:
Caixa reduz juros para casa própria
As novas
taxas serão anunciadas hoje e a queda deverá ser de pelo menos 0,5 ponto
percentual, o que significará expressiva economia para o tomador, pois são
montantes mais altos. Enquanto isso, o barateamento do financiamento de
veículos novos, já implementado pelos bancos, paralisou a venda de usados.
(Págs. 1, 12 e 13)
Real forte:
Gastos de brasileiros no exterior batem recorde
Compras de
US$ 5,38 bilhões no primeiro trimestre já afetam o comércio de Belo Horizonte.
(Págs. 1 e 14)
Relator da
CPI quer foco em políticos
Deputado
federal Odair Cunha (PT-MG) assumirá a relatoria da comissão e afirma que
investigação dará prioridade às relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com
parlamentares. Primeiros convocados a prestar depoimentos devem ser ouvidos na
segunda semana de maio. Mas a escolha de nomes ainda depende de análise de
documentos da Polícia Federal. (Págs. 1, 3 e 4)
Mobilidade:
Enfim, metrô de BH recebe verba de obra
Liberação de
R$ 3,1 bilhões para ampliar linhas do transporte público na Grande BH foi
confirmada ontem pelo governo federal, sete meses depois da promessa de envio
do recurso. Com o atraso, a previsão agora é lançar os editais somente no ano
que vem. (Págs. 1 e 6)
Justiça:
condena casal que devolveu adotado
Decisão
inédita em Minas determinou o pagamento de indenização por danos morais de R$
15 mil e pensão alimentícia a jovem separado da irmã e enviado de volta a
abrigo em Uberlândia, em 2001. (Págs. 1 e 22)
R$ 119 mi:
Sai o valor do recurso federal para combate à seca em Minas (Págs. 1 e 8)
Jornalista é
assassinado no Maranhão (Págs. 1 e 9)
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Jornal do
Commercio
Manchete:
Aumento da luz terá efeito dominó
Maioria dos
consumidores residenciais pagará reajuste de 4,96%. Fábricas e comércio terão
variação de 3,57% a 8,11% e baixa renda, 7,03%. Lojistas, indústrias e condomínios
vão repassar custo. (Págs. 1 e Economia 1 a 3)
Sertão está
ficando sem água
Reservatórios
estão com 50% do esperado para esta época e situação deve piorar porque não há
previsão de chuva. No Agreste a estiagem também preocupa, mas não tanto.
Realidade só é tranquila no Grande Recife. (Págs. 1 e Cidades 2)
Caixa decide
reduzir juros da casa própria
Líder em
financiamento habitacional, banco detalha hoje as novas taxas, aumentando a
disputa no mercado. (Págs. 1 e Economia 5)
R$ 2,49
bilhões para obras no Grande Recife
Verba foi
anunciada ontem pela presidente Dilma e será destinada a intervenções viárias.
(Págs. 1 e Cidades 4)
Internet
pode sofrer grande apagão em julho
Vírus deve
deixar no mínimo quatro milhões de computadores fora de rede. (Págs. 1 e
Tecnologia 4)
Exército
entra na luta para evitar tragédias da chuva (Págs. 1 e Cidades 1)
Jornalista é
executado em bar do maranhão (Págs. 1 e 6)
Saneamento
exige parceria bilionária
No
encerramento da série, veja que solução vai além de esgotos. Recuperar a
degradação exige muito dinheiro. (Págs. 1 e Economia 4)
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Zero Hora
Manchete:
Queda da taxa de juro chega à casa própria
Caixa
anuncia hoje redução do custo do crédito imobiliário, além de novos cortes em
financiamento para compra de móveis e eletrodomésticos. (Págs. 1 e 19)
Sob
suspeita: Elo de políticos com Cachoeira no foco da CPI
Futuro
relator, petista Odair Cunha afasta governo federal do centro das investigações
da comissão. (Págs. 1 e 12)
Transparência:
TCE expõe gastos e indicadores dos 496 municípios
Antecipando-se
à Lei de Acesso à Informação, ferramenta revela dados sobre gestões públicas.
(Págs. 1 e 6)
Fronteira
Oeste: A invasão das motos uruguaias em Livramento
Veículos são
comprados no país vizinho pela metade do preço cobrado no Brasil. (Págs. 1 e
26)
Eleição nos
EUA: Romney já fala como candidato contra Obama
Após três
meses de prévias, ex-governador é o virtual vencedor da disputa republicana.
(Págs. 1 e 22)
O que o RS
pode ganhar com os Rafale (Págs. 1 e 8)
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Brasil
Econômico
Manchete: Em
um dia, empresas e governo anunciam projetos de R$ l50 bi
A
terça-feira foi gorda no anúncio de grandes programas de investimentos, tanto
da iniciativa privada como do setor público; só os fabricantes de alumínio
aplicarão R$ 63 bilhões; o Rio de Janeiro receberá R$ 15 bilhões para o polo
naval. (Págs. 1 e 6 a 9)
“Dilma tem
que ser mais FHC e menos Lula”
O
ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros diz, ao BRASIL ECONÔMICO, que vê
espaço para o Banco Central (BC) cortar mais o juro. Para ele, se a Selic ficar
estável em 8% ou 8,5%, o governo terá de mexer na poupança. (Págs. 1 e 32)
Há margem
para queda de juros, diz Itaú
No mesmo dia
que anunciou uma redução no lucro do primeiro trimestre de 2012, diretor do
maior banco privado do país afirma que o corte no custo de financiamentos
poderia ser mais acentuado, mas o aumento da inadimplência impede uma postura
agressiva do sistema financeiro nesse sentido. (Págs. 1 e 30)
Para vender
caças, Boeing aceita transferir tecnologia
Promessa é
parte do esforço da empresa para ganhar contrato de US$ 10 bi com a FAB;
americanos, porém, não repassariam os códigos fontes dos sistemas, informa
Crystiane Silva, de Washington. (Págs. 1 e 16)
A vacina
contra o déficit do setor farmacêutico
Para
aumentar a produção local de remédios, governo aplica R$ 2 bi em laboratórios
públicos. (Págs. 1 e 4)
Melhor é
evitar a corrupção, não puni-la, diz juiz
Para Nelson
Calandra, punição a enriquecimento ilícito deve ficar de fora do Código Penal.
(Págs. 1 e 28)
Gigante
japonesa do varejo online chega ao país
Terceira
maior empresa do mundo no comércio virtual, Rakuten inicia operação no mercado
local. (Págs. 1 e 17)
“Não sou
produto à venda”, diz Erundina
Ex-prefeita
se queixa da especulação em torno de seu nome para ser vice de Haddad. “Não me
consultaram”. (Págs. 1 e 3)
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