SINDICATOS DE DELEGADOS DO
PARÁ ACUSAM GOVERNO JATENE, POR ROMBO DE R$ 11 BILHÕES.
Escândalo no
governo de Jatene e Helenilson
Grupo
Técnico já detectou “fortes indícios” de irregularidades e promotor Nelson
Medrado vai pedir informações ao Governo na semana que vem. Gastos sem
licitação alcançaram mais de R$ 11 bilhões, ou mais de 90% das despesas de
2011. Cafezinho do Hangar também está na mira do MPE.
O Ministério
Público Estadual abriu procedimento para investigar a enorme quantidade de
recursos públicos que o Governo do Pará gastou sem licitação, no ano passado.
Foram mais
de R$ 11 bilhões, ou mais de 90% de todas as despesas, entre aquilo que o
Governo classificou como gastos em que a licitação seria inaplicável e as
despesas realizadas através de dispensas e inexigibilidades de licitação.
Segundo o
promotor de Justiça de Direitos Constitucionais e Patrimônio Público, Nelson
Medrado, a investigação foi aberta a pedido de três entidades que congregam os
delegados de polícia do Pará: a associação e o sindicato dos delegados (Adepol
e Sindelp) e a associação dos delegados aposentados.
As entidades
encaminharam o pedido diretamente ao procurador geral de Justiça, Antonio
Barletta, que mandou instaurar procedimento.
O pedido foi
motivado por reportagem publicada pela Perereca da Vizinha em março deste ano
(http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2012/03/jatene-gastou-r-11-bilhoes-sem.html
).
A reportagem
se refere ao balancete de dezembro de 2011, mas o Balanço Geral do Estado
(BGE), o documento que registra todas as receitas e despesas do Governo em cada
exercício, veio confirmar tais números.
Segundo o
volume I, página 76, do BGE, as despesas do Governo Estadual atingiram, no ano
passado, mais de R$ 12,238 bilhões. Desse total, mais de 90% foram gastos sem
licitação.
Foram R$ 10
bilhões em despesas (81,77% do total) que o Governo classificou como casos em
que a licitação seria inaplicável, além de outro R$ 1,037 bilhão em dispensas e
inexigibilidades licitatórias.
Assim, o
volume de gastos sem licitação ficou em mais de R$ 11,045 bilhões.
Veja no
quadrinho abaixo:
FORTES
INDÍCIOS DE IRREGULARIDADES
Segundo
Medrado, o GTI, grupo técnico do MPE, detectou “fortes indícios” de
irregularidades no caso, com ofensa ao que estabelece o artigo 37, inciso 21,
da Constituição Federal.
O inciso
determina que as obras e serviços do Poder Público sejam contratados através de
licitação, ressalvados os casos especificados na Lei.
O
PROCEDIMENTO DO MPE TEM O NÚMERO 149/2012.
Na semana
que vem, Nelson Medrado, que é o promotor responsável pelas investigações, deve
encaminhar um pedido de informações ao Governo Estadual.
CAFEZINHO DO
HANGAR NA MIRA DO MPE
O Ministério
Público do Pará também deverá abrir procedimento para investigar a
possibilidade de superfaturamento do café da manhã realizado pelo
Propaz/Presença Viva no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia.
Pedido de
providências foi encaminhado ao procurador geral de Justiça pelo cidadão
paraense José Francisco de Oliveira Teixeira, que trabalha no Ministério
Público do Amapá.
Teixeira leu
a postagem publicada na última quarta-feira, 1 de agosto, pela Perereca da
Vizinha.
No pedido,
ele requereu ao MP “investigação e as providências cabíveis”.
A Assessoria
de Comunicação do MPE confirmou que Barletta recebeu o email de Teixeira, e
disse que o caso foi imediatamente encaminhado às Promotorias de Direitos
Constitucionais e Patrimônio Público.
Segundo a
Assessoria, Barletta determinou que sejam adotadas as providências que o caso
requer e o MP deve abrir procedimento investigatório.
No entanto,
só na semana que vem é que a denúncia de Teixeira será distribuída a um
promotor pela Coordenadoria de Direitos Constitucionais e Patrimônio Público.
Na postagem,
a Perereca mostrou que o café da manhã do Propaz/Presença Viva, no Hangar, teve
um custo de R$ 63,00 por pessoa, superando aquilo que é cobrado pelos hotéis
Hilton Belém, Clowne Plaza e Beira Rio – nesse último, o café da manhã custaria
um terço do valor pago pelo Governo.
O cafezinho
do Hangar também saiu bem mais caro do que o valor cobrado pela rede de
restaurantes Pomme D’Or, a mais badalada de Belém, em eventos semelhantes.
E isso
apesar de o Hangar receber subsídio milionário do Governo: só no ano passado, a
Organização Social Pará 2000 recebeu mais de R$ 5,9 milhões em recursos
públicos estaduais, para a administração do Hangar, Mangal das Garças e Estação
das Docas.
Fonte:Blog A
Pereca da Vizinha
Indígenas Caiapós voltam
ameaçar governo federal por negligencia.
Cacique Bey
da tribo Caiapó de Novo Progresso anuncia movimento contra DNIT para a próxima
terça-feira dia 07 de agosto.
A reportagem
do Jornal Folha do Progresso foi solicitada para conversar com os lideres indígenas Doutor e Bey, onde relataram com indignação
sobre o descaso com a saúde indígena no Município. A “CASAI” de Novo Progresso
esta totalmente abandonada e falta tudo, desabafa.
Bei e Doutor
anunciaram um movimento que será realizado na próxima terça-feira (07)
começando na frente da CASAI (Casa do Índio) em Novo Progresso onde
pretendem tocar fogo em um dos carros de transporte indígena, e
depois vão paralisar as obras da Empresa Três Irmãos na rodovia BR 163.
Desta vez só
voltaremos a liberar a rodovia após cumpridas as promessas que vem sendo feitas
ao longo dos meses e até o presente nada foi realizado, disse.
Bei reclama a falta de interesse do governo
federal com os indígenas a qual representa, em um breve relato o cacique
afirma que não tem carro para
transferência de índios doente da
“CASAI” para o Hospital, não tem remédio nas aldeias e os funcionários são
insuficientes.
Ameaçam que
caso não obtiverem uma resposta positiva da SESAI (Secretaria de Saúde
Indígena) de Brasília, até a próxima segunda-feira (06), começarão o movimento
na terça-feira dia sete (7) pela manhã.
Novo
Progresso 02/08/2012
Jornal Folha
do Progresso
Por Nildo
Figueira
Publicado
por Folha do Progresso
Madeira ilegal apreendida
pela PRF em Santarém
Madeira
ilegal
A Polícia
Rodoviária Federal de Santarém apreendeu 20 metros cúbicos de madeira no
quilômetro 989 da Rodovia BR-163, na comunidade Cipoal, no final da tarde de
sexta-feira, 3.
A apreensão
se deu em uma operação de rotina. O motivo foi a quantidade irregular, uma vez
que na nota fiscal constavam 20 metros cúbicos, mas a Polícia detectou que
havia seis metros cúbicos a mais sendo transportados.
Além da
infração causada pela desigualdade do volume da madeira, o veículo também
apresentou irregularidades, uma vez que não havia o painel de proteção traseiro
e o limite de carga na carroceria foi excedido, situações essas que põem em
risco a segurança dos demais condutores nas estradas.
“O painel
traseiro evita, no caso de uma frenagem, que as toras vão parar fora do veículo
e atinjam outros que venham atrás. O limite do veículo é o final da carroceria,
e as toras de madeira estão com uma parte para fora do veículo”, explicou o
chefe de policiamento e fiscalização da Polícia Rodoviária Federal de Santarém,
inspetor Wendel Martins.
A Polícia
Rodoviária Federal agora vai enviar ofício à Secretaria de Meio Ambiente de
Santarém para que sejam tomadas providências quanto ao suposto crime ambiental.
O motorista foi notificado quanto à infração de trânsito e só terá o veículo
liberado quando regularizar a situação. A empresa madeireira que teve as toras
apreendidas não foi encontrada para dar explicações.
Fonte: RG
15/O Impacto e notapajos.com
DNIT libera mais de R$ 1
milhão para obras na BR-163.
Trabalhos de
manutenção da rodovia começaram no trecho próximo ao Viaduto
Trabalhos de
manutenção da rodovia BR-163
O 8º
Batalhão de Engenharia e Construção (8º BEC) recebeu autorização e mais de R$ 1
milhão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), para
realizar um trabalho paliativo de manutenção na rodovia BR-163
(Santarém-Cuiabá) a partir do km zero, que começa no porto da Companhia Docas
do Pará até o km 170.
“O DNIT já
liberou em torno de R$ 1 milhão e 800 mil reais esse ano pra gente, então, a
gente comprou asfalto, areia, brita, pó de brita pra poder começar os
serviços”, conta o comandante do 8º BEC, coronel Codelo.
Segundo ele,
no primeiro momento será realizado uma operação tapa buracos nos trechos mais
críticos da rodovia. “Não recebemos todos os insumos ainda, mas como a gente já
está com a responsabilidade na estrada tomamos a decisão de onde possamos ver
que pode acontecer um acidente, por conta de um buraco, fazer um trabalho
paliativo pra melhorar a trafegabilidade da pista”, explica Codelo.
As obras
serão realizadas em etapas. Na primeira, o serviço ocorrerá a partir da Avenida
Tapajós até o Cambuquira e na segunda etapa até o km 170. Os trabalhos de
manutenção da rodovia começaram no trecho próximo ao viaduto.
Fonte: RG
15/O Impacto e notapajos.com
Força federal investiga
trabalho escravo em fazenda de Itaituba.
Coronel
Josafá, comandante do 10º CPR, diz que denúncia foi feita à PM
As polícias
Federal, Militar e Civil, juntamente com o Ministério Público do Trabalho se
preparam para investigar denúncia sobre a existência de trabalho escravo em uma
fazenda localizada em distrito do município de Itaituba. Segundo o coronel
Josafá Borges, comandante de Policiamento Regional da PM (10º CPR), a denúncia
de trabalho semelhante a escravo foi recebida por um grupo de policiais que
desenvolvia uma operação de rotina às proximidades do distrito, na divisa dos
municípios de Itaituba e Novo Progresso, Oeste do Estado.
De acordo
com a denúncia, pelo menos trinta trabalhadores estariam sendo forçados a
trabalhar em condições sub-humanas em uma derrubada de centenas de hectares,
sob as ordens de um homem que seria dono de um estabelecimento em Novo
Progresso. Os trabalhadores foram levados por Erenilton Lima da Silva, das
cidades de Santana do Araguaia e Anapú, Sul do Estado, sob a promessa de
receberem salários, na média de R$ 660 mensais pelo trabalho.
Mas, no
local, foram forçados a dormir embaixo de árvores, além de pagar pelo alimento,
combustível usado nas motosserras e até peças que eventualmente quebravam. Três
trabalhadores conseguiram fugir pelo meio da selva e, por sorte, encontraram os
policiais e pediram ajuda. “Em depoimento preliminar, logo depois de
apresentarem a denúncia, os homens relataram que, na fazenda, as ordens eram
para fazer uma derrubada completa, incluindo madeiras nobres e até
castanheiras, o que configura crime ambiental”, apontou o coronel Josafá
Borges.
Homens que
eram mantidos escravos em fazenda
Além disso,
eles foram orientados a fugir a qualquer sinal da presença da polícia. “GATO” O
homem acusado de contratar os trabalhadores assumiu que era responsável pelo
trabalho. Com base nos relatos, a Polícia efetuou a prisão dele. Erenilton Lima
da Silva, de 40 anos, assumiu a culpa, mas disse que também era forçado a
cumprir a função de “gato”, que, na gíria policial, significa a pessoa
responsável por contratar trabalhadores escravos, sob promessas mirabolantes.
Os
trabalhadores Valdo Luís Ribeiro, 45 anos; Daniel Macedo dos Santos, 27; e João
Rodrigues de Farias, de 36 anos, vão ser convocados como vítimas e testemunhas,
para uma operação de resgate do restante dos trabalhadores que ainda permanecem
no local, de onde foi feita a denúncia sobre trabalho escravo.
Os policiais
militares que foram procurados pelos trabalhadores fizeram fotos e vídeos para
reforçar a denúncia. O caso já foi comunicado ao Ministério Público do
Trabalho, à Justiça do Trabalho, à Justiça Federal e à Polícia Federal e também
será encaminhado à Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos do Estado
(SPDDH).
Fonte: RG
15/O Impacto e DOL
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