O Rio Amazonas foi reconhecido como uma das
Sete Maravilhas Naturais do Mundo. A escolha foi feita por povos de todo o
mundo, por meio de votação global. A iniciativa de realizar o concurso começou
em 2009 com o canadense-suíço Bernard Weber.
A cada ano há a seleção das sete maravilhas
naturais do mundo (New 7 Wonders of Nature) pela população. O prêmio é
compartilhado pelos países por onde passa o rio, que tem sua maior extensão no
Brasil. O Amazonas nasce no Peru e passa pela Bolívia, Equador, Suriname,
Colômbia, Venezuela, Guiana e Guiana Francesa.
O Rio Amazonas é o segundo maior em extensão
do mundo, atrás apenas do Rio Nilo. Sua bacia tem mais de 7 milhões de
quilômetros quadrados de área. A nascente fica no Sul do Peru, no Rio Apurímac,
na Cordilheira dos Andes, e a foz no Rio Tocantins, no Norte do Brasil.
A cerimônia de reconhecimento do prêmio foi
realizada na cidade de Loreto, no Peru, onde foi descerrada uma placa de bronze
com a certificação oficial do Rio Amazonas como uma das maravilhas naturais do
mundo. Para as autoridades peruanas, o reconhecimento representa o respeito
pela riqueza em biodiversidade que abriga a Amazônia.
Na parte mais estreita do rio, em frente ao
município de Óbidos, no Pará, o curso médio do Amazonas, que vai do Pongo de
Manseriche, no Peru, até a cidade paraense, a vazão do Amazonas é de 216.342m³
por segundo. No médio e baixo cursos, as águas correm a uma velocidade média de
2,5 Km por hora, que pode aumentar até 7 a 8 Km/hora, em Óbidos, onde está
localizada a parte mais estreita no Brasil, com cerca de 1900 metros de
largura. Mais abaixo de Óbidos, o Amazonas recebe ainda caudalosos afluentes,
como os rios Tapajós, Xingu, Pará e Jari, todos no Pará.
Estima-se que o Amazonas lance ao oceano uma
descarga equivalente a 11% de toda a massa de águas continentais, a mais
volumosa do mundo. Geralmente em junho, o rio Amazonas, em Óbidos, ultrapassa o
máximo das enchentes. A bacia do Amazonas é a mais vasta do mundo, sem contar
992.000Km2 da bacia do Tocantins, erradamente adicionada à do Amazonas.
Fora do estuário, o trecho mais largo do
Amazonas, não interrompido por ilhas, fica a cerca de 20Km para montante da
boca do Xingu, onde tem 13Km de largura. Durante as grandes cheias, o Amazonas,
pode alcançar, em determinados trechos, 40 a 50 Km, ou mais, de largura.
No Marajó, no Pará, o rio Amazonas se liga
através de uma série de canais naturais ( os furos de Breves), dos quais o mais
importante é o furo de Tajapuru. As principais ilhas formadas pelo Amazonas
são: Marajó, Caviana, Mexiana e Grande de Gurupá. Fora da embocadura, a maior
ilha é a de Tupinambarana, junto à confluência do Madeira.
Nessa região do Pará, apresenta fenômenos
muito curiosos, como a pororoca, encontro violento com a as águas do mar,
sobretudo no mês do outubro, quando as águas estão baixas, e por ocasião das
marés altas de sizígia. O fenômeno é particularmente sensível nos lugares pouco
profundos, onde a sucessão de ondas fortíssimas pode causar danos e naufrágios.
Outro fenômeno que se observa no Amazonas e grandes afluentes, em todo o seu
percurso de planície, é o das terras caídas, resultante do solapamento das
margens.
As águas tisnadas de argila do rio Amazonas
tingem o oceano Atlântico até uma distância superior a 200Km da costa e
diminuem sensivelmente sua salinidade. Por esse motivo, seu descobridor, o
navegador espanhol Vicente Pinzón, deu-lhe, em 1500, a denominação de Mar
Dulce. Mas quem primeiro desceu o Amazonas e lhe deu o nome que tem hoje foi
Francisco Orellana, em 1542. Enviado por Gonzalo Pizarro para reconhecer o
grande rio, fez de sua viagem uma narrativa fantasiosa, em que, entre outras
peripécias, teria sido atacado por índios, a quem confundiu com guerreiras, que
assimilou às da lenda grega. Os afluentes mais importantes do Amazonas descem
de regiões elevadas, com clima úmido (mais de 1.500mm de chuvas por ano). Têm,
por isso, um imenso potencial hidrelétrico. (Diário do Pará com informações do
Ministério dos Transportes e
www.portalamazonia.com.br)
Presidente
do Ipamb e três servidores são presos.
O chefe do gabinete da Prefeitura de Belém e
presidente do Ipamb, Oseas Batista da Silva Junior e mais três servidores foram
presos na manhã desta terça-feira (14) durante a Operação Hígia, realizada pelo
Ministério Público do Estado (MPE/PA) e Polícia Civil, que investiga um esquema
de fraude no Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém (Ipamb).
Os servidores presos em suas próprias
residências são Sebastião Magno dos Santos Filho, Emílio Silva da Conceição e
Janilson Martins Araújo. Eles são acusados de participação no esquema de
fraude. As prisões foram em locais diferentes de Belém, como o bairro da
Cremação, Souza e o distrito de Mosqueiro.
O MPE e a Polícia Civil também estiveram no
Ipamb no início da manhã realizando busca e apreensão no local. Vários
documentos e computadores foram retidos e encaminhados para prosseguir com as
investigações.
O MPE aguarda os seis grupos que integram o
Grupo Especial de Prevenção e Repressão às Organizações Criminosas (Geproc),
juntamente com o Grupo de Pronto Emprego (GPE) e Núcleo de Inteligência, da
Polícia Civil, que fazem parte da operação, para iniciar a coletiva. Além de
seis promotores de justiça, também estarão presentes os delegados André Costa,
Cláudio Galeno, Ricardo do Rosário, Francisco Piton, Eliseu Brasil e Aline
Yoshikiri, da Polícia Civil, que estão acompanhando o caso.
Material apreendido durante a Operação Hígia,
realizada na manhã de hoje (14). (Foto: JR Avelar)
A OPERAÇÃO
No dia 29 de junho, 70 pessoas e nove equipes
formadas por promotores de justiça do MPE, delegados e investigadores da
Polícia Civil estiveram no Ipamb cumprindo cinco mandados de prisão e nove de
busca e apreensão, que fizeram parte da Operação Hígia, relacionada às
investigações das denúncias de fraudes nos convênios do Ipamb firmados com
farmácias particulares de Belém, além de indícios de nepotismo ou nepotismo
cruzado na instituição.
Leia também: Fraude desvia pelo menos R$ 600
mil do Ipamb
Leia também: Presidente do Ipamb ofereceu
denúncia ao MPE
(DOL)
Norte
Energia continuará obra até ser notificada.
A Norte Energia, empresa responsável pela
construção e operação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, ainda não foi
oficialmente notificada sobre a determinação do Tribunal Regional Federal da 1ª
Região (TRF1) de paralisar a obra. Com isso, as atividades em todos os
canteiros seguem normalmente, segundo informou a empresa.
O TRF1 tomou a decisão após identificar ilegalidade em duas etapas
do processo de autorização da obra, uma no Supremo Tribunal Federal (STF) e
outra no Congresso Nacional. Caso a empresa Norte Energia não cumpra a
determinação, terá de pagar multa diária de R$ 500 mil.
A decisão foi tomada pela 5ª Turma do TRF1,
em embargo de declaração apresentado pelo Ministério Público Federal no Pará
(MPF/PA). De acordo com o MPF, a notificação da empresa deverá ser feita por um
oficial de justiça. Só depois as atividades da obra deverão ser paralisadas.
A Norte Energia informou à Agência Brasil que
só vai se manifestar nos autos sobre a decisão.
(Agência Brasil)
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