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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Ministro da Saúde anuncia investimentos em unidades fluviais de saúde e na assistência ocular no Pará

Alexandre Padilha assina nesta 5ª feira em Santarém portarias que prevêem recursos financeiros federais

Ministro Alexandre Padilha

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assina nesta quinta-feira (28) em Santarém (PA) portarias que prevêem recursos financeiros federais para apoio a ações de saúde ocular no estado e ao Propaz, programa que leva unidades fluviais de atendimento de média complexidade para comunidades remotas do Pará. Na ocasião, o ministro vai acompanhar o trabalho em uma unidade fluvial de média complexidade, e o mutirão de catarata. Padilha também visita a fábrica de óculos instalada no local. Estarão presentes no evento o governador do Pará, Simão Robison Oliveira Jatene, o prefeito de Santarém, Alexandre Von, e o secretário de saúde do estado, Hélio Franco de Macedo Júnior.

Ações de apoio à saúde ocular

Data: 28/11 (quinta-feira)

Horário: 9h

Local: Porto Turístico – Avenida Tapajós, S/N – Santarém


Fonte: Ascom/MS

Projeto “HRBA na Escola” atende Comunidade Santarena com ações voltadas à saúde infantil

Diretor do HRBA, Hebert Moreschi, com equipe da Secretaria de Educação

Hebert Moreschi com equipe da Secretaria de Educação

Desde o mês de outubro, o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), que é administrado pela parceria Governo do Estado e Pró-Saúde, está participando do projeto do Governo Federal que tem por objetivo promover ações de prevenção em crianças e adolescentes que integram a rede pública de educação básica do país. O Programa Saúde na Escola (PSE) é uma política intersetorial do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação e foi lançado oficialmente em Santarém em 11 de agosto devendo atender mais de 80 estabelecimentos de ensino, entre Unidades de Ensino Infantil, Escolas Estaduais Urbanas, Escolas Municipais Urbanas, Institutos Federais, Escolas Municipais Rurais, Rios e Planalto até 2014.

Parceiro do Programa em 2013, o HRBA já realiza o projeto “HRBA na Escola” desde 2012, quando na época foram beneficiadas algumas escolas de Santarém. “Esse projeto, que iniciou pequeno e hoje atingiu uma grande dimensão, tem o objetivo de trabalhar ações preventivas relacionadas às doenças que ocorrem no período da educação infantil, com diversos temas como: alimentação saudável, a importância da higienização das mãos na prevenção de doenças, a postura correta, o uso e peso adequado das mochilas, entre outros assuntos importantes para a criança”, declarou uma das Coordenadoras do projeto Enfermeira Sheila Bezerra.

Em 2013, o programa, que é coordenado pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED) e Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), ganhou força e apoio Federal. Entre os temas abordados estão: Segurança Alimentar, Alimentação Saudável, Promoção da Cultura, de Paz e de Direitos, Promoção da Saúde Mental no Território Escolar, Saúde e Prevenção nas Escolas (Direito Sexual, Reprodutivo e de Prevenção das DST/AIDS, Prevenção ao Uso de Álcool, Tabaco, “Crack” e outras Drogas) Promoção das Práticas Corporais, Atividades Físicas e de Lazer nas Escolas, além da Promoção da Saúde Ambiental e Sustentabilidade.

Pelo HRBA, as equipes intensificaram o PSE e a expectativa é que o trabalho realizado nas crianças em idade escolar seja multiplicado para os pais, como forma de prevenir a educação não apenas no ambiente educacional. “Esse ano nós entramos com o tema de lavagem das mãos, já que este é o ano mundial de lavagem das mãos. Nós estamos realizando palestras nas escolas e a equipe se desloca até as escolas com vídeos, paródias e todo material lúdico. Levamos nosso mascote e orientações para os alunos sobre a importância da higienização das mãos para a prevenção de doenças  que muitas vezes são causadas pela falta da higienização das mãos, e o importante é que elas levam estes conhecimentos pra casa”, enfatizou a Coordenadora.

O Diretor do HRBA, Hebert Moreschi, falou sobre a importância deste projeto para a comunidade. “ Além de prestar assistência de média e alta complexidade, nós do HRBA acreditamos que a prevenção é sempre o melhor caminho. E para isso, educar nossas crianças hoje é fundamental para que tenhamos adultos saudáveis no futuro. Considero o Projeto “HRBA na Escola” um dos maiores projetos que temos. Tenho a  certeza de que educação e saúde é uma parceria importantíssima para nossa população e os resultados dessa parceria serão fundamentais para qualidade de vida Santarém e o Oeste do Pará”, concluiu Hebert Moreschi.


Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/HRBA

Desmatamento indireto' na Amazônia

Ao defender a construção de hidrelétricas na Amazônia, o governo federal costuma citar o argumento de que essas usinas são menos poluentes e mais baratas que outras fontes energéticas capazes de substituí-las.

Entre ambientalistas e pesquisadores, porém, há cada vez mais vozes que contestam a comparação e afirmam que o cálculo do governo ignora custos e danos ambientais indiretos das hidrelétricas. Para alguns, esses impactos colaterais influenciaram no aumento da taxa de desmatamento da Amazônia neste ano.

Há duas semanas, o governo anunciou que, entre agosto de 2012 e julho de 2013, o índice de desflorestamento na Amazônia cresceu 28% em relação ao mesmo período do ano anterior, a primeira alta desde 2008.

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Paulo Barreto, pesquisador sênior da ONG Imazon, atribui parte do aumento ao desmatamento no entorno das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia, e da usina de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará.

Segundo ele, as hidrelétricas atraem migrantes e valorizam as terras onde são implantadas. Sem fiscalização e punição eficientes, diz ele, moradores se sentem encorajados a desmatar áreas públicas para tentar vendê-las informalmente.

No caso de Belo Monte, Barreto afirma que o desmatamento em torno da usina seria menor se o governo tivesse seguido a recomendação do relatório de impacto ambiental da obra para criar 15 mil km² de Unidades de Conservação na região.

Uma pesquisa do Imazon, da qual Barreto é coautor, estima que o desmatamento indireto causado pela hidrelétrica atingirá 5.100 km² em 20 anos, dez vezes o tamanho da área a ser alagada pela barragem.

Na bacia do Tapajós (PA), onde o governo pretende erguer uma série de usinas, ele diz a área desmatada indiretamente chegará a 11 mil km².

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Fórmula do desmatamento
O engenheiro Felipe Aguiar Marcondes de Faria desenvolve em seu projeto de PhD na Universidade Carnegie Mellon (EUA) uma fórmula complexa. Ele pretende incluir os efeitos indiretos da construção de hidrelétricas na Amazônia - como o desflorestamento gerado por imigração ou especulação fundiária - no cálculo das emissões de carbono das obras.

A conta, que mede a liberação de gases causadores do efeito estufa, normalmente leva em conta somente as emissões geradas pela perda de vegetação e pela degradação da biomassa na área inundada pelas barragens.

"Se a construção de uma hidrelétrica implicar taxas de desmatamento superiores às de locais onde não existem tais investimentos, nós poderemos acrescentar esse desmatamento extra ao balanço de carbono do projeto".

O pesquisador diz ainda que, além de valorizar terras e atrair imigrantes, a construção de hidrelétricas pode estimular o desmatamento ao melhorar as condições de acesso à região, expondo florestas antes inacessíveis.

Faria também questiona os cálculos que exaltam o baixo preço das hidrelétricas em comparação com outras fontes de energia. "As diferenças não consideram adequadamente os custos socioambientais desses empreendimentos".

Ainda assim, avalia que o Brasil não pode excluir a hidroeletricidade de seus planos de expansão do sistema energético. Para ele, a modalidade oferece grandes vantagens em relação a outras fontes de energia, como flexibilidade para atender à variação da demanda e dispensa de importação de matérias-primas.

Faria defende, no entanto, que o governo mude sua postura quanto às hidrelétricas na Amazônia.

"O desenvolvimento hidrelétrico na Amazônia deveria ser visto não como uma barragem no rio, mas sim como uma chance de criar um novo paradigma de desenvolvimento sustentável para uma região, que crie condições para a manutenção das unidades de conservação e terras indígenas, investimentos em educação e ciência e melhora na saúde da população."

Porém, para o procurador-chefe do Ministério Público Federal no Pará, Daniel César Azeredo Avelino, a construção de hidrelétricas na Amazônia não tem sido acompanhada pela manutenção de áreas protegidas.

Nos últimos anos, o governo reduziu Unidades de Conservação para facilitar o licenciamento das hidrelétricas no rio Madeira e das futuras usinas no Tapajós. Segundo ele, simples sinalizações de que se pretende reduzir essas áreas já motivam o desmatamento.

Em 2012, diz Avelino, um mês após jornais divulgaram que o governo estudava diminuir a Floresta Nacional Jamanxim, no sudoeste do Pará, houve um surto de desmatamento na região.

"Quando se fala em reduzir Unidades de Conservação para hidrelétricas, alimenta-se a ideia de que poderá haver novas reduções, o que encoraja o desmatamento."

Governo responde
No entanto, segundo Francisco Oliveira, diretor do Departamento de Combate ao Desmatamento do Ministério Ambiente, a destruição dentro de áreas protegidas corresponde a menos de 10% do desflorestamento na Amazônia.

Quanto ao desmatamento recente no Pará e em Rondônia, diz que não se deveu necessariamente às hidrelétricas. Oliveira afirma que o desflorestamento em um raio de 50 quilômetros de Belo Monte passou de 380 km², em 2011, para 41 km² em 2013.

Em Rondônia, ele diz que também tem havido redução no ritmo do desmate em áreas próximas às usinas.

Segundo Oliveira, as principais causas para o maior desmatamento na Amazônia no último ano foram: no Pará, a apropriação ilegal de terras (grilagem) na região de Novo Progresso; no Mato Grosso, a expansão da agropecuária; e em Rondônia, a expansão da pecuária.

Oliveira afirma, porém, que, apesar da alta, o índice de desflorestamento em 2013 foi o segundo menor desde que começou a ser medido, há 25 anos.

BBC João Fellet

Em Brasília

domingo, 24 de novembro de 2013

ONGs apontam fracasso e deixam a cúpula do clima


O resultado da conferência do clima de Varsóvia, na Polônia, que está em sua reta final, deveria ser pavimentar o caminho para o acordo climático global de 2015, a ser assinado em Paris. Ninguém esperava mais do que isso. A horas do seu término, contudo, o evento só produzia frustração e impaciência, além de aprofundar as diferenças de sempre entre países industrializados e países em desenvolvimento.

Em uma decisão sem precedentes na história dessas conferências, as maiores ONGs que participam ativamente deste processo resolveram se retirar. Foram mais de 700 ativistas das 13 maiores ONGs do mundo – incluindo Greenpeace, WWF e Oxfam – saindo no começo da tarde do Estádio Nacional de Varsóvia, onde, desde a semana passada, acontece a COP-19. Eles usavam uma camiseta branca onde se lia “Polluters talk, we walk” (“poluidores conversam, nós vamos embora”).

“A conferência do clima de Varsóvia, que deveria ser um passo importante rumo à transição para um futuro sustentável, está a caminho de não produzir absolutamente nada”, disseram, em comunicado conjunto.

“Eles parecem não entender o que diz a ciência e estão fora da realidade”, disse Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace, referindo-se aos negociadores.
“Fomos forçados a tomar esta decisão em função do fracasso dos governos em levar estas discussões a sério. Não estamos saindo do processo, só desta conferência de Varsóvia, onde os interesses das indústrias mais poluidoras estão ficando acima das necessidades dos cidadãos globais”, disse Samantha Smith, do WWF.

Isso foi um péssimo sinal para as negociações, que começaram sob o impacto do tufão das Filipinas e, até ontem, continuavam no impasse da criação de um mecanismo de perdas e danos para os países que sofrem fortes impactos da mudança do clima.

A grande reunião no país do setor de carvão, que coincidiu com a conferência no início da semana, só produziu mais controvérsias. A demissão, na quarta-feira, de Marcin Korolec, ministro do Meio Ambiente da Polônia, enfraqueceu ainda mais o evento.

“De tempos em tempos, nessas negociações, pessoas ou delegações se retiram. Mas temos que respeitar a decisão das ONGs. É a expressão de sua frustração e impaciência com esse processo”, disse Achim Steiner, diretor-executivo do Pnuma, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. “Essas ONGs, que gastaram anos e dinheiro acompanhando estas conferências, têm o direito de estar aqui, têm o direito de sair e a oportunidade de poder voltar.”

No campo das negociações, as diferenças entre os países continuavam a aflorar. Os industrializados buscavam colocar as economias emergentes em seu mesmo patamar, para o acordo de 2015. Brasil, China, Índia e África do Sul resistiam, dizendo que negociavam sob a Convenção da Mudança do Clima e seus princípios.

Os recuos dos compromissos australianos e japoneses em suas metas de redução, anunciados na semana passada, repercutiram negativamente, assim como a falta de recursos e dúvidas se o encontro iria conseguir avançar no mecanismo de perdas e danos para os países mais afetados pelos impactos da mudança do clima.

“O novo acordo global, a ser assinado em Paris, em 2015, englobará todos os países e será legalmente vinculante para todos”, assegurou o ministro das Relações Exteriores Luiz Alberto Figueiredo Machado, em entrevista coletiva ao chegar à COP-19.
“O que não está no texto, e é por isso que estamos negociando, é a diferença entre estas obrigações”, prosseguiu. “O que se pode ter são diferentes tipos de obrigações para países ou grupos de países”, disse. “Alguns, por exemplo, podem ter a obrigação de dar recursos financeiros, e outros, não. Ou seja, todos terão compromissos, mas eles podem ser diferentes.”

“Definitivamente, países em desenvolvimento como a China terão metas de emissão. Mas não conseguimos ter metas que limitem emissões, apenas compromissos relacionados à intensidade de energia. Isso é um assunto econômico”, disse Liu Zhenmin, primeiro vice-chefe da delegação chinesa e vice-ministro das Relações Exteriores da China em entrevista a alguns jornalistas em Varsóvia. “Somos um país em desenvolvimento, queremos ser desenvolvidos, mas para isso vai levar tempo ainda.”

Liu concluiu: “Somos uma grande economia, mas ainda estamos no processo de desenvolvimento. Estamos tentando lidar com o aumento do consumo energético buscando aumentar nossa eficiência energética. Mas a China ainda está em processo de industrialização, e no processo de aumentar suas emissões.”

Por: Daniela Chiaretti
Fonte: Valor Econômico

Agricultores denunciam assentamento fantasma criado pelo Incra


Dezenas de agricultores invadiram sede do Incra para cobrar providências.


Dezenas de agricultores invadiram sede do Incra para cobrar providências
Dezenas de agricultores invadiram sede do Incra
Lideranças de 28 comunidades da região do Rio Mojú, no município de Mojuí dos Campos, no Oeste do Pará,em protesto pacifico invadiram a sede da Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), por volta de 10h30, de terça-feira, 19. Os agricultores reivindicaram que o Governo Federal devolva as terras de um assentamento criado recentemente pelo Incra naquela região, o qual denominaram de “assentamento fantasma”.


Por volta de 10h40, com a ausência do atual superintendente do INCRA, Luiz Bacelar, os agricultores foram atendidos pelo superintendente adjunto Adalberto Anequino. Depois de muita conversa e questionamentos feitos pelos agricultores e de lideranças, ficou acertado que no dia 04 de dezembro próximo, um grupo liderado pelo prefeito de Mojuí dos Campos, Jailson Alves e de lideranças devem se reunir na Capital Federal, para um encontro com o presidente do INCRA.


O prefeito Jailson Alves, bem como os presidentes de sindicatos e Câmara Municipal de Mojuí dos Campos devem chegar a um acordo, junto ao Incra, para beneficiar a população rural.


De acordo com o prefeito de Mojuí dos Campos, Jailson Alves (PSDB), a criação do Projeto de Assentamento Coletivo (PAC), na Comunidade de Bom Sossego não é viável, principalmente porque já há o projeto do PA I e II, no mesmo local e, que foi implantado na região há alguns anos. “Já existe um abaixo-assinado para que o Incra não crie um assentamento fantasma na região”, avisa.


Jailson reforça que o movimento foi pacífico e, que hoje, Mojuí conta com cerca de 120 comunidades. “Vieram lideranças de várias comunidades. O Incra criou um assentamento irregular, mas o povo quer que as comunidades sejam atendidas pelo programa do Governo Federal, o Terra Legal”, diz.


ABAIXO-ASSINADO: Aproximadamente 200 moradores de 28 comunidades da região do Rio Moju, no planalto santareno participaram da manifestação, na sede do incra. Na ocasião, eles entregaram um abaixo-assinado com mais de 700 assinaturas ao superintendente adjunto do Instituto demonstrando que são contra o PAC.


Segundo o presidente da Associação dos Projetos Rurais da Região do Rio Moju (Asproprios), Antônio Zezithe de Sousa, a reivindicação foi também para solicitar a regularização das terras em que vivem. “Desde 2006 estamos lutando contra esse assentamento [PAC]. Criamos a associação para lutar contra esse projeto porque não tem progresso, ninguém pode crescer dentro de assentamento coletivo, ninguém pode ter fazenda, criações, e como vamos crescer assim?”, questiona.


Uma cópia do documento também foi enviada ao Ministério Público Federal (MPF. Caso as reivindicações não sejam atendidas, os agricultores prometem voltar a cidade e fazer uma manifestação maior.


INCRA NA UTI: Além do protesto dos agricultores, funcionários do Incra também protestaram contra os desmandos cometidos em termos de logística de trabalho. Em uma faixa exposta na entrada do prédio, na Avenida Presidente Vargas, no bairro do Caranazal, os funcionários do Incra colocaram a seguinte frase: “A gestão das terras do País precisa ser resgatada. O Incra está na UTI”, diz a faixa do Sindicato Nacional dos Peritos Federais Agrários (Sindipfa).


Fonte: RG 15/O Impacto

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

NOTICIA DA IGREJA

Cresce o número de seminaristas ‘militares’ nos EUA.

 

bandeira-dos-eua-asteada-1332297191Segundo a postagem do Blog Carmadélio (18/11/13), da Comunidade Shalom, embora o Ordinariato Militar dos EUA atenda ao cuidado catequético e pastoral de cerca de 1,8 milhões de pessoas – incluindo os membros das Forças Armadas, veteranos, contratistas do Departamento de Defesa, funcionários do serviço civil, e suas famílias, ao redor do mundo – este ministério não recebe financiamento do governo federal. Além disso, nas coletas semanais nas capelas militares dos EUA não chegam aos cofres do Ordinariato Militar, pois elas são distribuídas de acordo com os regulamentos de financiamentos militares.
Por isso, por volta de $5,1 milhões de dólares do orçamento anual desta Arquidiocese militar, devem ser cobertos por doações privadas.
Os importantes e necessários trabalhos apostólicos do Ordinariato se desenvolvem em 220 instalações militares em 29 países, 153 centros médicos e zonas de operações e navios de guerra. E para realizá-las conta apenas com 234 sacerdotes.
A notícia ainda afirma que em contrapartida, há boas notícias. Primeiro, que o número de vocações para a capelania militar tem crescido nos últimos tempos.
Segundo dados, desde 2008, o número de seminaristas aumentou de 7 para 36. Influi neste crescimento um programa conjunto entre a Arquidiocese Militar e as jurisdições locais, que fazem com que a formação dos capelães militares seja compartilhada, de tal maneira que as Dioceses pagam parte do programa de formação.
“É uma alegria estar com eles, um motivo de orgulho e uma esperança para o futuro”, declarou o Ordinário Castrense, Dom Timothy Broglio, sobre os seminaristas.
Não obstante, e apesar da ajuda das Dioceses locais, a formação de cada seminarista custa R$ 75.000 dólares por ano, para um total de US$ 2,7 milhões de dólares no orçamento.
A outra boa notícia é que os Bispos americanos aprovaram em 2012 a realização de uma coleta a cada três anos nas paróquias dos EUA, para o apoio do Ordinariato Militar. A primeira dessas coletas ocorreu no dia 10 de novembro. (EPC)

Cristãos pecadores sim, corruptos não.

Cristãos pecadores sim, corruptos não, disse o Papa na homilia em Santa Marta

 

papa_francisco_11_noviembreO site ACI/EWTN Noticias publicou nesta terça-feira (13/11/13) as palavras proferidas pelo Santo Padre no dia de ontem, durante a missa que celebrou na Casa Santa Marta, qual afirmou que quem não se arrepende e “faz de conta que é cristão” faz muito mal à Igreja, afirmou o Papa Francisco na Missa da manhã de ontem celebrada na capela da Casa Santa Marta. Disse que todos devemos reconhecer que somos “pecadores”, mas devemos estar atentos para não nos converter em “corruptos”. Quem é benfeitor da Igreja, mas rouba o Estado, acrescentou Francisco, é “um injusto” que leva uma “vida dupla”.
Jesus “não se cansa de perdoar e nos aconselha” que façamos o mesmo. O Papa se deteve em sua homilia sobre a exortação do Senhor a perdoar o irmão arrependido, de que fala o Evangelho. Quando Jesus pede que se perdoe sete vezes ao dia, observou o Pontífice, “faz um retrato de si mesmo”.
Jesus, prosseguiu, “perdoa”, mas neste trecho evangélico também diz: “Ai daquele que produz escândalos”. Não fala de pecado, mas sim de escândalo, que é outra coisa. E acrescenta que “Seria melhor para ele que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço e o jogassem no mar, do que escandalizar um desses pequeninos”. Daí que o Papa se perguntasse que diferença há entre “pecar e escandalizar”:
“A diferença é que quem peca e se arrepende, pede perdão, se sente fraco, se sente filho de Deus, se humilha, e pede justamente a salvação de Jesus. Mas daquele outro que escandaliza, não se arrepende. Continua pecando, mas faz de conta que é cristão: uma vida dupla. E a vida dupla de um cristão faz muito mal, muito mal. ‘Mas, eu sou um benfeitor da Igreja! Coloco a mão no bolso e dou à Igreja. Mas com a outra mão, rouba: do Estado, dos pobres… rouba. É um injusto. Esta é a vida dupla. E isto merece –o diz Jesus, não o digo eu– que lhe amarrem no pescoço uma pedra de moinho e seja jogado ao mar. Não fala de perdão, aqui”.
Isto, destacou o Pontífice, porque “esta pessoa engana”, e “onde está o engano, não está o Espírito de Deus. Esta é a diferença entre o pecador e o corrupto”. Quem “leva uma vida dupla– disse – é um corrupto”. Diferente é quem “peca e gostaria poder não pecar, mas é fraco” e “vai ao Senhor” e pede perdão: “o Senhor gosta desta pessoa! Acompanha-a, e está com ela”:
“E nós devemos nos dizer pecadores, sim, todos, aqui, todos o somos. Corruptos, não. O corrupto está fixo em um estado de suficiência, não sabe o que é a humildade. Jesus, a estes corruptos, dizia-lhes: ‘A beleza de ser sepulcros caiados, que parecem belos, por fora, mas dentro estão cheios de ossos mortos e de podridão. E um cristão que se vangloria de ser cristão, mas que não faz vida de cristão, é um destes corruptos. Todos conhecemos alguém que está nesta situação, e quanto mal fazem à Igreja! Cristãos corruptos, sacerdotes corruptos… Quanto mal faz à Igreja! Porque não vivem no espírito do Evangelho, mas no espírito mundano”.
O Santo Padre recordou que São Paulo o diz claramente em sua Carta aos cristãos de Roma: “Não vos conformeis com este mundo”. E ainda precisou que o “texto original é mais forte” porque afirma que não temos que “entrar nos esquemas deste mundo, nos parâmetros deste mundo”. Esquemas, reafirmou, que “são este mundismo que te leva à vida dupla”.
“Uma podridão envernizada: esta é a vida do corrupto. E Jesus não lhes dizia simplesmente ‘pecadores’, dizia-lhes: ‘hipócritas’. E que belo, aquele outro, né? ‘Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, tu deves perdoá-lo.’. É o que Ele faz com os pecadores. Ele não se cansa de perdoar, só com a condição de não querer fazer esta vida dupla, de ir a Ele arrependidos: ‘me perdoe, Senhor, sou pecador!’.
Para concluir o Papa disse que “assim é o Senhor. Peçamos hoje a graça ao Espírito Santo que foge de todo engano, peçamos a graça de nos reconhecer pecadores: somos pecadores. Pecadores, sim. Corruptos, não”.

Categoria: Notícias

Sacerdote brasileiro foi nomeado como novo responsável pela “Seção Jovens” do Vaticano


 

ppjoao11112013O site ACI/EWTN Noticias informou nesta terça-feira (12/11/13) que o Vaticano tem um novo responsável pela Seção “Jovens” do Pontifício Conselho para os Leigos. Desde 24 de outubro de 2013, o Padre João Chagas é oficialmente o novo responsável substituindo no cargo ao Padre Eric Jacquinet, que trabalhou no dicastério durante o quinquênio 2008-2013.
A seção juvenil do Vaticano será guiada agora por este sacerdote do Brasil, sede da última Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro 2013, na qual participaram mais de três milhões de jovens de todo o mundo, e que esteve dedicada ao tema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”.
Ao apresentar-se ante os responsáveis pela pastoral juvenil das conferências episcopais e das associações, movimentos e novas comunidades internacionais, o Pe. Chagas se encomendou à intercessão do Beato João Paulo II, o Papa que instituiu as JMJ e que será canonizado em 27 de abril do próximo ano.
“Com a experiência adquirida já em parte durante pouco mais de dois anos junto a meu estimado predecessor sou consciente dos meus limites, mas com o desejo de me entregar inteiramente ao Senhor neste serviço, quero assegurar hoje minha disponibilidade a escutar e a caminhar junto a vós na edificação do Reino de Deus”, escreveu o Pe. Chagas aos responsáveis pela pastoral juvenil.
O Pe. Chagas foi ordenado sacerdote em 21 de dezembro de 2001, e começou a colaborar com a “Seção Jovens” desde 2011 em vista da JMJ Rio2013. Conta com ampla experiência pastoral a nível internacional, pertence à Comunidade Católica Shalom, que é uma associação internacional de fiéis reconhecida pelo Conselho Pontifício para os Leigos desde 22 de fevereiro de 2007.Depois de estudar  Filosofia no Brasil, chegou a Roma para a licenciatura na Pontifícia Universidade Santo Tomás de Aquino (Angelicum), retornou ao seu país natal por três anos e voltou para Roma para a licenciatura em Teologia Espiritual no Pontifício Instituto de Espiritualidade Teresianum, onde estuda atualmente um doutorado.
É membro do Conselho Geral da Comunidade Shalom, e há dez anos assistente internacional, o que o fez viajar por diversos países da América Latina, África, Europa e Ásia.Sua experiência se estende também à pastoral juvenil, à pastoral vocacional, à catequese para jovens e adultos, à animação litúrgica, à realização de grandes eventos, e foi responsável pela participação dos jovens da Comunidade Shalom nas JMJ de Roma, Toronto, Colônia, Sidney e Madri.
Além disso, em Roma foi por muito tempo colaborador do Centro Internacional Juvenil São Lorenzo, e tem experiência paroquial. Desde 2007 até 2011 colaborou na igreja de Santa Ana (Pian Paradiso), na diocese de Civita Castellana, na província de Viterbo (Itália).