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sexta-feira, 31 de março de 2017

PENINHA: “CONSTRUÇÃO DE FERROVIA TRARÁ DESEMPREGO À REGIÃO”


O vereador Peninha usou a tribuna da Câmara, na última quarta-feira (29) para criticar a construção da ferrovia Sinop ao Porto de Miritituba. O edil disse que a proposta de construção da Ferrovia ou Ferrogrão, já está causando os primeiros estragos na região e citou que foi desafetada uma área de 800 hectares e ampliados os parques do Jamanxim e Rio Novo em mais de 51 mil hectares, afetando diretamente centenas de áreas produtivas agropecuárias e minerais.

O Vereador se manifestou em público ser CONTRA A FERROVIA e disse porque. “Pra que e pra quem é a FERROVIA, conhecida como FERROGRÃO?”, indagou o parlamentar.

“Pra que a Ferrovia? Para escoar os grãos do Centro Oeste pelos portos de Miritituba. Pra quem a FERROVIA? Para as empresas que exportam os grãos para os Países Europeus.” Continuando, Peninha fez uma terceira pergunta: “E nós, da região, ganhamos o que com isto? Nós vamos usar esta Ferrovia? Claro que não!”, afirmou.

“Sou contra a Ferrovia, porque não vai nos beneficiar em nada. Pelo contrário, nossa Rodovia BR 163, pela qual trafegam milhares de caminhões, vai ficar esquecida e abandonada. Afinal, se hoje tendo o grande movimento por ser uma via de escoamento, já está na situação que todos nós conhecemos, imaginem se ela não tiver utilidade para o escoamento desta produção de grãos? Pois bem, se um dia vier a ser construída a Ferrovia ou Ferrogrão, já imaginaram o caos que vamos viver? Desemprego, fechamento de postos de combustíveis, restaurantes, borracharias, oficinas mecânicas, além dos impostos que hoje são gerados pelos empreendimentos que estão sendo implantados ao longo da Rodovia Cuiabá-Santarém. Os municípios localizados nas margens desta BR vão deixar de recolher impostos e taxas, como Alvará de Funcionamento, ISS, ICMS, além do dinheiro que gera com despesas de alimentação, oficina, borracharia e o comércio em geral”, lembrou o parlamentar itaitubense.

“Colegas vereadores, fiz uma análise com cálculos estimados do que vamos perder caso um dia seja construída esta Ferrovia. Vejamos: hoje ao longo desta Rodovia, do centro produtor de grãos até os portos em Miritituba, temos aproximadamente 10 postos de combustível, alguns com pátios de estacionamentos. Cada posto deste gera em torno de 100 empregos. Os 10 postos juntos geram cerca de 1.000 empregos diretos. Serão mais de 1.000 famílias desempregadas. Pergunto: A Ferrovia vai gerar 1.000 empregos? Se gerar, isso vai suprir apenas o desfalque de empregos gerados pelos postos de combustível de médio e grande porte. Não estamos calculando os funcionários que trabalham em postos de pequeno porte”, prosseguiu o edil.

Continuando, Peninha disse que outro número de emprego que está sendo gerado hoje através desta rodovia, “que não estamos calculando, são dos restaurantes, hotéis, farmácias, borracharias, lanchonetes e o comércio em geral. Mas, chamo atenção para a questão dos impostos, que são gerados pelo combustível consumido diariamente pelas milhares de carretas que trafegam nesta rodovia. Fiz outra estimativa, calculei que em torno de 2.000 carretas vem do centro produtor até os portos em Miritituba, cada uma carreta gastando 500 litros de óleo diesel por viagem, por dia, seriam consumidos 1.000.000 de litros de combustível. Isto, ao preço do litro do diesel hoje R$ 3,15, representaria uma movimentação de R$ 3.150.000,00 em dinheiro/dia. Só de ICMS por dia o Estado recolherá R$ 535.500,00. Com o tráfego de 2.000 carretas, em 30 dias o Estado iria recolher de ICMS somente sobre o diesel R$ 16. 065.000,00”, afirmou o edil.

“Agora, se por dia, estas carretas irão consumir 1.000.000 de litros de diesel, em 30 dias irão consumir 30.000.000 de litros, que representa o litro vendido no preço de hoje R$ 3,15, um montante de R$ 94.500.000,00. Olhem o valor que é gerado nesta rodovia somente de combustível para apenas 2.000 carretas chegando ao porto de Miritituba por dia. Imaginem quando esta rodovia estiver em boas condições, a quantidade de carretas e o consumo de combustível vão aumentar, e com isso, a arrecadação também. Segundo os empresários, a previsão é que cheguem 5.000 carretas diariamente nos portos em Miritituba. Deste montante de dinheiro que o Estado recolhe de ICMS, os municípios ganham uma fatia. Por estes e outros motivos, sou contra a FERROVIA ou FERROGRÃO. A ferrovia vai causar um grande prejuízo em toda a nossa região”, concluiu o parlamentar.



Fonte: RG 15/O Impacto

MOTOCICLISTA PERDE O CONTROLE E CAI EM CIMA DA PONTE DO RIO PEIXOTO E, É EMPURRADA POR MAIS DE 40 METROS POR UMA CARRETA

O acidente ocorreu na manhã desta quinta-feira (30-03) por volta das 08h na Ponte do Rio Peixoto localizada na BR-163 entre os municípios de Matupá e Peixoto de Azevedo.

Segundo informações a mulher estava em uma motocicleta Honda Biz e trafegava na rodovia sentido Matupá / Peixoto, quando ao chegar na Ponte perdeu o controle e caiu na pista, ela foi empurrada por um caminhão que vinha logo atrás por cerca de 40 metros.

A vítima ficou embaixo do veículo, porém não sofreu ferimentos graves, e foi encaminhada para o Hospital.

Segundo testemunhas a mulher é moradora de Matupá e sua identidade não foi revelada.



Fonte: Olhar cidade

MOTO TAXISTA NÃO CREDENCIADO TEM MOTO ROUBADA POR FALSO PASSAGEIRO.

Homem solicitou uma corrida até o bairro Aeroporto Velho. Suspeito contou com a ajuda de um adolescente de 16 anos que estava armado.


Um mototaxista não credenciado, identificado como Diego Sousa, de 31 que anos foi assaltado na noite de quarta-feira (28), no bairro Aeroporto Velho, em Santarém, oeste do Pará. De acordo com informações da Polícia Civil (PC), o motoqueiro foi parado por um homem que solicitou uma corrida até o bairro Aeroporto Velho, onde anunciou o assalto.

Ao fim da corrida, o homem desembarcou da moto e no local um adolescente armado anunciou o assalto, rendeu o mototaxista fugiu levando o veículo A PM foi acionada a moto foi recuperada na avenida Magalhães Barata.

Os suspeitos foram encaminhados à 16ª Seccional de Polícia Civil. O adolescente foi apreendido e o maior será levado para o Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura (CRASHM), no Cucurunã.



Fonte: http://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/mototaxista-nao-credenciado-tem-moto-roubada-por-falso-passageiro.ghtml

quarta-feira, 29 de março de 2017

OPERAÇÃO DA PF COMBATE TRÁFICO E LAVAGEM DE DINHEIRO NO PARÁ E OUTROS ESTADOS

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (28), a operação “All In”, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável por tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro, em capitais nos estados do Pará, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. No Pará, a operação está em andamento no município de São Félix do Xingu, região sudeste do Pará.

A Polícia Federal informou ao DOL que uma equipe de Redenção está conduzindo as ações em São Félix do Xingu. Um agente da PF informou que não serão repassadas informações enquanto a operação estiver sendo executada, e que, até o fim do dia, o delegado responsável divulgará informações da ação.

Operação

Segundo a corporação, 150 policiais federais cumprem 50 mandados judiciais, sendo 18 de prisão cautelar e 25 de busca e apreensão, além de sete mandados de condução coercitiva em 14 cidades.Estão sendo cumpridos também o sequestro de seis aeronaves e cinco imóveis, incluindo um aeródromo; o bloqueio de 68 contas-correntes; e a apreensão de mais de 35 veículos adquiridos por meio de práticas criminosas.

“Até o presente momento, o patrimônio objeto das medidas constritivas ultrapassa R$ 7,5 milhões”, informou a PF, por meio de nota.

A droga, de acordo com a corporação, entrava no país em aeronaves e, posteriormente, era distribuída no Sudeste por via terrestre.A operação foi batizada de All In em razão de uma jogada típica do poker em que o jogador aposta todas as suas fichas em uma mão de cartas, “em alusão à forma impetuosa com que a organização criminosa desenvolve suas atividades, arriscando-se no transporte de grandes carregamentos de entorpecentes”, concluiu a PF.


Fonte: DOL, com informações da Agência Brasil e Polícia Civil

terça-feira, 28 de março de 2017

ACERTO DE CONTAS – CORPO É ENCONTRADO AS MARGENS DA BR-163 EM NOVO PROGRESSO SENTIDO ITAITUBA.

Ontem, segunda-feira (27/03) às 18h00min a Policia Militar foi acionada, sobre um corpo de um homem encontrado as margens da BR-163, sentido Itaituba a aproximadamente 02KM de Novo Progresso. Chegando ao local foi constato que havia sim um corpo desovado.

Nesta manhã de hoje, terça-feira (28/03) a nossa redação  do Jornal O Jamanxim apurou os fatos, e o corpo do homem se trata de um frequentador do Bairro Santa Luzia (Peixotinho 1) vulgo “Loirinho” (idade não revelada) o mesmo era usuário de entorpecentes. No corpo havia perfurações provocadas por projétil de arma de fogo, e no local do crime foi encontrada uma cápsula de projétil 9mm (CBC LUGER). A motivação do crime é desconhecida, mas a Policia Civil trabalha na possibilidade de um possível acerto de contas por motivos de drogas.

O investigador de Policia Civil Arlan esteve no local do crime, onde capturou fotos e posteriormente o corpo foi removido e encaminhado até o Hospital Municipal de Novo Progresso-Pa.

Reportagem/Redação: Jailson Rosa

Fotos: Raimundo Mattos

Fonte: Jornal O Jamanxi

CONCERTO “THE BEATLES SINFÔNICO” LEVA CENTENAS DE PESSOAS À CASA DA CULTURA

O último final de semana, o auditório da Casa da Cultura foi palco do primeiro Concerto de 2017 da Orquestra Filarmônica de Santarém (OFS). O evento, apoiado pela Prefeitura de Santarém, através da Secretaria Municipal de Cultura (Semc), levou um repertório diversificado na interpretação  das músicas dos imortais, “The Beatles”, nos grandes sucessos incluindo as músicas: Help, Hey Jude, Yesterday, e outras. O retorno para a organização foi casa cheia, no total 710 pessoas, nas noites de sábado (25) e domingo (26).

Segundo o diretor da Filarmônica Municipal de Santarém (FMS), Adson Wender Sousa, o evento foi um sucesso. “Foram músicas inesquecíveis da Banda Beatles. Oportunizamos ao público duas apresentações. Ficamos gratos ao governo municipal de Santarém e à Secretaria Municipal de Cultura pelo apoio na organização desse evento”, destacou.

O músico Alexandre Escher participou pela primeira vez do Concerto da Orquestra e falou sobre a enorme satisfação em ter colaborado. “A apresentação foi a oportunidade de aproximar os músicos do erudito à música popular, e de convocar a população apreciadora da música  a conhecer um outro lado, o da orquestra. Eu não esperava tantas pessoas na platéia. Ficamos sem palavras e agradecemos a população santarena por sempre vir prestigiar os artistas santarenos que  são fantásticos em todos os campos musicais”.

O publicitário e pesquisador Márcio Macêdo da capital paraense também elogiou o evento. “Já tive a oportunidade de assistir a eles em Belém. E posso dizer que é sensacional e arrepiante do começo ao fim. Todos estão de parabéns. O artista santareno não está abaixo de qualquer outro artista, para se apresentar em qualquer lugar do mundo”, disse.



Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/PMS

MORADORES DO XINGU MAIS IMPACTADOS POR BELO MONTE VIVEM NA INCERTEZA E NA POBREZA

Em audiência pública, comunidades de ribeirinhos, garimpeiros e indígenas da Volta Grande do Xingu confrontaram dados do Ibama e da Norte Energia, que se recusou a participar do diálogo.

A hidrelétrica de Belo Monte só poderá mover suas turbinas e gerar energia quando estiver completamente pronta, em 2019, por causa do sacrifício da Volta Grande do Xingu, uma região antes conhecida pela imensa riqueza que continha em sociobiodiversidade, tanta que foi selecionada pelo Ministério do Meio Ambiente como área de alto interesse para conservação. A importância do local não impediu a obra e a situação ficou ainda mais tensa quando a empresa canadense Belo Sun, do banco Forbes&Manhattan, iniciou junto ao governo do Pará, em 2009, um processo de licenciamento para instalar a maior mina de ouro do Brasil no mesmo local. Hoje, depois do fechamento da barragem no rio e com a empresa canadense comprando terras irregularmente e fechando pequenos garimpos, os 100 quilômetros da Volta Grande são habitat para a incerteza, o medo e a pobreza que mantém em suspenso a vida de dezenas de comunidades indígenas, ribeirinhas e garimpeiras.

Os moradores da Volta Grande se reuniram no último dia 21 de março com autoridades envolvidas nos dois empreendimentos, em audiência pública promovida pelo Ministério Público Federal com a participação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, que licencia Belo Monte), Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas, que licencia Belo Sun), Fundação Nacional do Índio (Funai), Defensoria Pública da União (DPU), Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE), Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) e pesquisadores da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Isa (Instituto Socioambiental) e UFPA (Universidade Federal do Pará) que monitoram a situação da Volta Grande do Xingu. Representantes da empresa Belo Sun também compareceram, mas a Norte Energia, que é responsável direta pela maioria dos impactos, se recusou a participar da audiência pública.

A procuradora da República Thais Santi abriu a audiência pública lembrando que as comunidades da Volta Grande do Xingu são aquelas que se sacrificam para que Belo Monte possa gerar energia. É na Volta Grande que fica o Trecho de Vazão Reduzida, o trecho do Xingu que vai ficar sob monitoramento por seis anos fornecendo 80% de sua água para as turbinas da usina. “A pergunta que fazemos aqui é: o trecho de vazão reduzida permite a vida no Xingu?”, questionou Thais. O morador da ilha da Fazenda, Gilberto Lisboa, foi o primeiro a falar sobre a situação de pobreza em que todos estão vivendo e conta que moradores abandonam as casas, sem indenização, pela dificuldade de viver no local.

“Nós não queremos sair da Volta Grande, mas precisamos de um lugar em que seja possível continuar vivendo”, diz Gilberto Lisboa. Dona Deca, técnica de enfermagem e professora da região, que fez dezenas de partos e alfabetizou dezenas de crianças, reclamou das promessas não atendidas. “Nós somos gente também”, disse enquanto mostrava fotos do posto de saúde e da escola que foram fechados após a chegada de Belo Monte e de Belo Sun. Em vez de assegurar saúde e educação, os empreendimentos retiraram esses direitos. “Nós precisamos de uma escola, precisamos de um posto médico. De quem a gente pode cobrar, se estamos abandonados”, resumiu dona Deca.

Comunidades de garimpeiros da Volta Grande cobraram das autoridades as décadas de ausência. O estado nunca foi regulamentar os garimpos na região e quando enfim chegou à Volta Grande foi para fechar os garimpos e trazer a empresa estrangeira. O fechamento dos garimpos por Belo Sun, somado à falta de peixes e água causada por Belo Monte, sufocou a vida econômica da região. Sem projetos ou compensações, moradores foram reduzidos à miséria e agora a mineradora Belo Sun é apontada como solução. Para o MPF tal solução é inadmissível. “É obrigação do governo federal e da Norte Energia garantir a vida na Volta Grande. Qualquer novo empreendimento só pode ser pensado depois disso”, disse a procuradora Thais Santi.

Os ribeirinhos da Volta Grande do Xingu, maiores conhecedores do rio e de seus ritmos, não sabem mais como a água vai se comportar. E também não podem confiar nas previsões da Norte Energia ou do Ibama, que se mostram duvidosas desde que o rio foi barrado em novembro de 2015. Após uma enxurrada imprevista que levou pertences e deixou os moradores em pânico, ocorrida na noite de 25 de janeiro de 2016, estacas foram colocadas pela Norte Energia ao longo da Volta Grande informando até onde o rio subiria. Os moradores se orientaram pela informação, fizeram roças e os índios Juruna enterraram o irmão do cacique Gilliard, Jarliel Juruna, morto afogado em 2016, com base nas estacas da empresa. Mas, apesar das previsões, durante as chuvas desse ano o riu subiu muito acima das estacas, roças foram perdidas e o túmulo de Jarliel, alagado.

Durante a audiência, os moradores fizeram um minuto de silêncio em homenagem a Loquinho Pescador, que morreu ao tentar atravessar o banzeiro provocado pela barragem. O banzeiro, área de águas revoltas perto do barramento, de difícil transposição, dificulta muito que os moradores cheguem à Altamira, pelo risco de naufrágio. Os moradores reivindicam que sejam mantidas embarcações maiores, pela empresa, para garantir a transposição segura da barragem pelos moradores da Volta Grande.

Outra situação relatada é a falta de água potável na Volta Grande. A pesquisadora Cristiane Carneiro, da UFPA, que monitora as condições da água, explicou que depois do barramento do Xingu os poços secaram, fazendo com que moradores tenham que andar muito para obter água ou se submeterem a tomar água de má qualidade, causando doenças em crianças e adultos. O Ibama, durante a audiência, disse desconhecer o problema da falta de água potável. A defensora pública do Pará Andreia Barreto apontou ao Ibama que, assim como no caso de Altamira, os sistemas de saneamento previstos no licenciamento para a Volta Grande até hoje não estão funcionando, o que explica em parte a dificuldade de acesso à água potável.

Monitoramento independente – Os índios Juruna e Arara, das terras indígenas Paquiçamba e Arara da Volta Grande, chegaram juntos ao auditório já lotado por ribeirinhos e garimpeiros. Eles foram responsáveis por apresentar os dados do monitoramento independente conduzido pelos Juruna com pesquisadores da UFPA e do Isa. O cacique Gilliard Juruna exigiu respeito à consulta prévia, livre e informada, prevista na Convenção 169 da OIT. “Eles levam o ouro e a gente fica com os rejeitos”, disse. “Sempre vivemos na região, não pedimos empreendimento nenhum e agora estão lá os dois maiores empreendimentos do país e a gente sem garantia de nada”, resumiu.

Zé Carlos, cacique dos Arara da Volta Grande, lado a lado com os Juruna, lembrou às autoridades que tentaram dividir os índios para facilitar Belo Monte. Ibama e Funai visitaram as terras indígenas durante o licenciamento de Belo Monte, fazendo reuniões e garantindo que mais tarde seria feita a consulta prévia. Em vez disso, enviaram vídeos dessas reuniões para a Justiça e tentaram alegar que aquilo havia sido a consulta prévia. “Isso não vai se repetir com Belo Sun”, avisa Zé Carlos. “Nós exigimos nossos direitos e não vamos nos dividir, estamos juntos”.

Os índios confrontaram os representantes da mineradora Belo Sun para que a empresa não chame seu projeto de Volta Grande. “Volta Grande é vida e esse projeto é de destruição. Queremos que se mude o nome desse projeto, não se chame mais de Volta Grande”, disse Bel Juruna, liderança da terra indígena Paquiçamba. Bel reforçou a exigência de respeito à consulta prévia, que não foi feita para Belo Monte mas deverá ser feita pela Belo Sun. O MPF move uma ação judicial exigindo a consulta, que já tem sentença favorável da Justiça Federal. E os Juruna iniciaram a construção de um protocolo de consulta para guiar o procedimento. A empresa canadense não só não iniciou a consulta como falhou em apresentar um estudo de impacto sobre os indígenas, exigido pela Funai.

As conclusões do monitoramento independente feito pelos Juruna confrontam diretamente as conclusões produzidas pela empresa Norte Energia em seus relatórios semestrais, entregues ao Ibama. Os estudos dos Juruna mostram o desaparecimento gradativo de espécies de peixes como o pacu, que dependem das cheias do Xingu. Os índios questionaram o Ibama, que proíbe a pesca do acari-zebra, espécie ornamental endêmica da Volta Grande e de grande importância econômica para os moradores, mas concedeu licença a Belo Monte, que colocou a espécie em risco de extinção. Os Juruna e Arara reivindicaram ao Ibama, durante a audiência, que as conclusões do monitoramento independente sejam reconhecidas na análise do licenciamento.

O professor Juarez Pezzuti, da UFPA, apresentou sua análise dos relatórios de monitoramento, tanto dos Juruna quanto da Norte Energia. Juarez notou que aquilo que foi previsto nos estudos de impacto ambiental de Belo Monte está se confirmando em todos os dados: redução da pesca, danos à segurança alimentar, desaparecimento de espécies, escassez de água. Tudo foi previsto no Eia da usina e os dados coletados até agora confirmam todos os danos, mas inexplicavelmente relatórios da Norte Energia concluem que não há impacto. Para Pezzuti, as conclusões da Norte Energia sistematicamente contradizem os dados e o Ibama vem aceitando os relatórios da empresa acriticamente.

Vazão reduzida – É da Volta Grande que Belo Monte retirará 80% da água que corre no Xingu para fazer rodar suas turbinas. Nos documentos do licenciamento, a região batizada em homenagem à acentuada curva que o rio faz desviando o curso ao sul, logo após a cidade de Altamira, ganhou um novo nome. O que os moradores tradicionais chamam de Volta Grande do Xingu, tecnicamente passou a ser chamado de Trecho de Vazão Reduzida.

A mudança ecológica que pessoas, animais e plantas vão enfrentar é de tamanha gravidade que Ibama não teve como assegurar, durante a etapa de estudos, que a região vai sobreviver a um impacto tão drástico. Por isso, estabeleceu um período de monitoramento de seis anos, a contar do fim da obra em 2019, durante o qual testará dois tratamentos diferentes para o Trecho de Vazão Reduzida. É o dito Hidrograma de Consenso, que foi projetado para que a usina libere, em um ano, o máximo de 4 mil m3 de água para a região e no seguinte, 8 mil m3 de água. O teste sobre a capacidade de sobrevivência da Volta Grande determinará também a capacidade de geração de energia de Belo Monte.

O hidrograma chamado de consenso contradiz a afirmação do próprio Estudo de Impacto Ambiental de Belo Monte, de que a quantidade de água a ser liberada para assegurar a sobrevivência da Volta Grande terá que ser de 15 mil m3. O pesquisador Juarez Pezzuti afirmou que, mesmo com a previsão de que uma vazão menor do que essa colocaria a região em um estresse hídrico insustentável, o Ibama aceitou que a vazão máxima de água liberada pela usina para os moradores do Xingu seja de 8 mil m3. Para Pezzuti, a decisão pode acarretar a perda de espécies, porque 50% delas dependem das inundações sazonais para continuar se reproduzindo.

Belo Sun – A representante da Funai, Janete Carvalho, recomendou mudanças no monitoramento da Volta Grande e, sobre a tentativa de instalação da Belo Sun, lembrou o que ocorreu em Mariana. A terra indígena mais próxima da barragem da Samarco rompida fica a mais de 300 km e até hoje o povo indígena Krenak não tem água potável suficiente para viver. “Qualquer acidente em Belo Sun vai criar uma situação de etnocídio. O risco é inaceitável”, disse. Em 2013 a Funai recomendou à Semas que o licenciamento ambiental só inicie após o tempo de monitoramento de seis anos da Volta Grande. A Funai afirma que não há estudo válido de Belo Sun sobre o impacto aos índios.

Para MPF, CNDH, DPU e DPE, o projeto dos canadenses possui muitas irregularidades, já apontadas em pelo menos quatro ações judiciais. A consulta prévia não foi respeitada, a condicionante da licença ambiental da mineração, que exigia apresentação de estudos indígenas, também não foi cumprida e existem irregularidades fundiárias que levaram a Justiça do Pará, a pedido da DPE, a suspender a instalação da Belo Sun.

O MPF também cobrou a apresentação de um plano de vida para Volta Grande do Xingu e que o Ibama seja convidado a se manifestar no licenciamento de Belo Sun, diante da sinergia evidente de impactos entre os empreendimentos. O Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Luiz Fernandes, afirmou que já convidou o Ibama a participar e se comprometeu perante a audiência a reiterar o convite para que o Ibama integre o licenciamento de Belo Sun.

Encaminhamentos – “O plano de comunicação da Norte Energia para a Volta Grande não existe. O que falta para o Ibama obrigar a Norte Energia a apresentar um plano de comunicação que funcione? Não é possível que uma comunidade impactada como a Ilha da Fazenda não tenha uma escola e um posto de saúde, um transporte escolar digno. O que falta para o Ibama multar a Norte Energia pelo abandono total da Volta Grande do Xingu?”, questionou o representante do Conselho Nacional de Direitos Humanos, Francisco Nóbrega.

O Ibama concordou com algumas das críticas. “As falhas de comunicação são evidentes, até pela ausência da Norte Energia nessa audiência pública. A falta da Norte Energia aqui prejudica o debate”, disse Frederico Amaral, representante da Diretoria de Licenciamento do órgão. Ele propôs que seja estabelecido um cronograma fixo para reuniões com as comunidades atingidas e mudanças também quanto ao monitoramento das condições da Volta Grande. Confira todos os encaminhamentos da audiência.

Fonte: Ministério Público Federal no Pará

segunda-feira, 27 de março de 2017

ESPORTE – ATLETA PROGRESSENSE “RANGEL ANACONDA” VENCE NO SHOOTO BRASIL NO RIO DE JANEIRO.

Foto: Momento em que Rangel finaliza seu adversário.

O garoto prodígio do esporte Rangel de Sá (Rangel Anaconda) de 21 anos, que teve seu talento lapidado no Município de Novo Progresso-PA, ganhou as telas da televisão a nível Nacional na noite de ontem (27/03) no SHOOTO BRASIL, Rangel é natural da Cidade de Itaituba-PA.

Foto: Progressenses na Orla do Lago Municipal assistindo a luta.

O jovem lutador mostrou talento e jogo de cintura, não deixando se intimidar e vencendo por finalização o seu adversário Robson Nogueira de 31 anos, no primeiro round. Os Progressenses não deixaram de apoiar o atleta, por mais que estivesse longe. Um telão foi montado no cartão postal de Novo Progresso, na Orla do Lago, contou com a presença de amantes e apaixonados pelo esporte.


Reportagem: Jailson Rosa

Fonte: Jornal O Jamanxim

sábado, 25 de março de 2017

NOVO PROGRESSO - IMAGEM FORTE! Vendedora de espetinhos é executada com três no Bairro Juscelândia.

(Foto: PM / População no local do crime minutos após o ocorrido.)

O crime ocorreu na noite de quarta-feira, dia (23/03) em Novo Progresso, no Bairro Juscelandia, se tratando de um homicídio. A vitima foi Justina Castro Silva de 53 anos, a mesma trabalhava em sua residência vendendo espetinhos.

A amiga da vitima que estava junto com ela no momento que ocorreu o crime, conversou com a nossa redação do Jornal Jamanxim, a amiga que não quis se identificar relatou que as duas estavam conversando por voltas das 21h20min, quando um motoqueiro parou em frente a residência, e perguntou qual delas era Justina, exigindo para que se identificasse, a vitima Justina sem saber, rapidamente afirmou ser ela mesma, então o motoqueiro sacou a arma de fogo e desferiu três (03) disparos na vitima.

Dona Justina de 56 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. O motoqueiro saiu em rumo incerto. A vitima não havia rechas ou inimizades no  bairro, segundo relatos de moradores uma mulher querida e trabalhadora o crime chocou a todos. O corpo foi conduzido ao Hospital Municipal de Novo Progresso para os devidos procedimentos. A Policia Civil de Novo Progresso, está empenhada nas investigações para chegar ao autor ou mandante do crime, já que trata de uma execução.


Reportagem: Jailson Rosa

Fonte: Jornal O Jamanxim

sexta-feira, 24 de março de 2017

NOVO PROGRESSO – “Operação Flores” resulta na apreensão de dois acusados de homicídio na estrada da Praia da Liberdade.

O crime ocorrido no mês de setembro de 2016, na estrada da Praia da Liberdade em Novo Progresso-PA, onde o nacional Joceano Paulo Murari teve sua vida ceifada por três elementos não identificados, quando o mesmo voltava do Balneário Praia da Liberdade.


(foto: Jornal o Jamanxim / Irmãos Flores presos acusados de matarem Joceano Paulo Murari.)

Entenda o caso: A vitima Joceano Paulo Murari, estava vindo do balneário em seu veiculo, quando foi abordado por três (03) homens que o fecharam e logo em seguida o esfaquearam. A vitima veio a óbito ainda no local. A vitima Joceano trabalhava como mecânico no Município.

Após o ocorrido a Policia Civil de Novo Progresso abriu as investigações para apurar os fatos. Aonde chegaram aos acusados se tratando dos “irmãos Flores” sendo eles: Marcos Marcelino Flores, vulgo “Marcos” e Juliano Flores, Vulgo “Paraguai” e têm um terceiro irmão que está foragido. Os acusados estão custodiados na Delegacia de Policia Civil de Novo Progresso à disposição da justiça. A operação teve a participação do EPC Rosilan, IPC Victor e do Delegado Daniel Mattos, Sendo denominada “Operação Flores” pelo sobrenome dos acusados.


Reportagem: Jailson Rosa

Fonte: Jornal O Jamanxim

sexta-feira, 17 de março de 2017

JUSTIÇA BARRA AUMENTO DE SALÁRIOS DE VEREADORES E PREFEITO DE CIDADE DE MT

A Justiça barrou o aumento de salários de vereadores, prefeito, vice-prefeito, secretários municipais e procurador-geral do município de Nossa Senhora do Livramento, a 35 km de Cuiabá. A decisão atendeu ao pedido do Ministério Público do Estado, que alegou que o reajuste é ilegal e que geraria impacto aos cofres públicos de R$ 2,2 milhões em quatro anos. A multa para o descumprimento da decisão, que é temporária, é de R$ 50 mil.

A determinação é do juiz Jones Gattass, da Comarca de Várzea Grande, na região metropolitana.

O G1 entrou em contato com a assessoria da prefeitura e da Câmara Municipal, que informou que os decretos foram suspensos pelos vereadores após recomendação da prefeitura antes mesmo da decisão judicial.

Os aumentos tinham sido dados por meio de dois decretos legislativos. Um deles subiu o salário dos vereadores de R$ 4 mil para R$ 6 mil, enquanto outro elevou os subsídios do prefeito de R$ 11 mil para R$ 14 mil, do vice-prefeito de R$ 5,5 mil para R$ 7 mil, e dos  secretários municipais e procurador-geral do município de R$ R$ 4 mil para R$ 6 mil.

O juiz Jones Gattass acatou o argumento do MPE de que os decretos legislativos ferem a lei orgânica do município, que também deveriam ter sido aprovados até 30 dias antes das eleições municipais, ou seja, até o dia 2 de setembro de 2016.

O magistrado aceitou ainda o argumento de que os decretos que estabeleceram os aumentos violam a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Outro lado

Conforme a prefeitura de Nossa Senhora do Livramento, o Poder Executivo pediu anulação dos decretos para a Câmara no dia 07 deste mês. Na mesma data, os vereadores editaram dois novos decretos legislativos anulando os anteriores.



Fonte: G1MT

PADRE EDILBERTO: “ETE MAPIRI CONTAMINA LAGOS PAPUCU E JUÁ”

Inconformado com a situação nefasta que atinge os importantes mananciais do município de Santarém, o padre socioambientalista Edilberto Sena realizou sérias denúncias sobre os resíduos que estão sendo despejado nas águas dos lagos. Preocupado, ele afirma que, se nada for feito pelas autoridades locais, a tendência é que os impactos ambientais dizimem importantes áreas de proteção ambiental.

Não é de hoje que Edilberto Sena, membro do “Movimento Tapajós Vivo”, realiza o alerta. Conforme relata, comunitários que realizam pesca nos locais, sofrem as consequências negativas impostas pelo descaso dos governantes.

LAGO DO PAPUCU: A degradação ambiental no entorno do manancial localizado no bairro Mapiri, provocou mudanças severas no local. O desmatamento resultou no assoreamento de boa parte do local. Espécies de peixes encontrados com facilidades no passado, hoje, tornaram-se uma raridade. Segundo afirmam alguns moradores, a situação piorou após o início do funcionamento da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no bairro Mapiri, – operado pela Cosanpa -, que tem despejado a água nos lagos.

Para o “Movimento Tapajós Vivo”, que acompanha a situação; além da inércia do poder público, dizem que a falta de conscientização da população prejudica ainda mais a questão. As pessoas que vivem da pesca na área são fortemente prejudicadas, pois a cada dia que passa, fica difícil capturar pescado. “Nós observamos primeiro a angústia dos pescadores daquela área. Quem visita o local, sente, a grandes distâncias, o mau cheiro que vem da Estação, e a água que é lançada no lago, também tem um forte odor, que significa que alí está poluído”, explicou padre Edilberto Sena.

De acordo com o socioambientalista, grandes obras de infraestrutura e habitação realizadas no Município, como a do Residencial Salvação, possibilitam mais um fator de degradação. “A tubulação do esgoto está vindo do ‘Minha Casa, Minha Vida’. Como o núcleo de acompanhamento de obras permitiu fazer um negócio daquele, trazendo toda a sujeira? Tem pesquisa dizendo que os peixes do Papucu e Juá estão impróprios para consumo, embora o pessoal esteja comendo”, diz.

LAGO DO JUÁ: Outro importante manancial que sofre as consequências negativas da devastação ambiental em Santarém é o Lago do Juá. Localizado às margens da Rodovia Fernando Guilhon, área tida como de proteção ambiental, teve grande parte da floresta de seu entorno, destruída para dar espaço a especulações imobiliárias, inclusive alvo de ocupações irregulares. Quem teve chance de conhecer o Lago do Juá há alguns anos, ao realizar uma visita ao local nos dias de hoje, percebe com facilidade os efeitos negativos da degradação ambiental.

A estrada que dá acesso ao Lago faz tempo que se tornou um verdadeiro lixão a céu aberto. Conforme relatos da moradora Raimunda dos Santos, que mora há mais de duas décadas no local, a ação do ser humano mudou drasticamente o cenário na região. “Com essa invasão que desmataram a beira do lago a gente sente, porque a água escorre e como não tem mato a enxurrada vem embora com muito lixo que fica pela beira”, diz o religioso.

Por: Edmundo Baía Júnior


Fonte: RG 15/O ImpactoPADRE EDILBERTO: “ETE MAPIRI CONTAMINA LAGOS PAPUCU E JUÁ”
Inconformado com a situação nefasta que atinge os importantes mananciais do município de Santarém, o padre socioambientalista Edilberto Sena realizou sérias denúncias sobre os resíduos que estão sendo despejado nas águas dos lagos. Preocupado, ele afirma que, se nada for feito pelas autoridades locais, a tendência é que os impactos ambientais dizimem importantes áreas de proteção ambiental.

Não é de hoje que Edilberto Sena, membro do “Movimento Tapajós Vivo”, realiza o alerta. Conforme relata, comunitários que realizam pesca nos locais, sofrem as consequências negativas impostas pelo descaso dos governantes.

LAGO DO PAPUCU: A degradação ambiental no entorno do manancial localizado no bairro Mapiri, provocou mudanças severas no local. O desmatamento resultou no assoreamento de boa parte do local. Espécies de peixes encontrados com facilidades no passado, hoje, tornaram-se uma raridade. Segundo afirmam alguns moradores, a situação piorou após o início do funcionamento da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no bairro Mapiri, – operado pela Cosanpa -, que tem despejado a água nos lagos.

Para o “Movimento Tapajós Vivo”, que acompanha a situação; além da inércia do poder público, dizem que a falta de conscientização da população prejudica ainda mais a questão. As pessoas que vivem da pesca na área são fortemente prejudicadas, pois a cada dia que passa, fica difícil capturar pescado. “Nós observamos primeiro a angústia dos pescadores daquela área. Quem visita o local, sente, a grandes distâncias, o mau cheiro que vem da Estação, e a água que é lançada no lago, também tem um forte odor, que significa que alí está poluído”, explicou padre Edilberto Sena.

De acordo com o socioambientalista, grandes obras de infraestrutura e habitação realizadas no Município, como a do Residencial Salvação, possibilitam mais um fator de degradação. “A tubulação do esgoto está vindo do ‘Minha Casa, Minha Vida’. Como o núcleo de acompanhamento de obras permitiu fazer um negócio daquele, trazendo toda a sujeira? Tem pesquisa dizendo que os peixes do Papucu e Juá estão impróprios para consumo, embora o pessoal esteja comendo”, diz.

LAGO DO JUÁ: Outro importante manancial que sofre as consequências negativas da devastação ambiental em Santarém é o Lago do Juá. Localizado às margens da Rodovia Fernando Guilhon, área tida como de proteção ambiental, teve grande parte da floresta de seu entorno, destruída para dar espaço a especulações imobiliárias, inclusive alvo de ocupações irregulares. Quem teve chance de conhecer o Lago do Juá há alguns anos, ao realizar uma visita ao local nos dias de hoje, percebe com facilidade os efeitos negativos da degradação ambiental.

A estrada que dá acesso ao Lago faz tempo que se tornou um verdadeiro lixão a céu aberto. Conforme relatos da moradora Raimunda dos Santos, que mora há mais de duas décadas no local, a ação do ser humano mudou drasticamente o cenário na região. “Com essa invasão que desmataram a beira do lago a gente sente, porque a água escorre e como não tem mato a enxurrada vem embora com muito lixo que fica pela beira”, diz o religioso.

Por: Edmundo Baía Júnior

Fonte: RG 15/O Impacto

JUSTIÇA DO MARANHÃO CONDENA EX-PREFEITA SÍMBOLO DE ‘OSTENTAÇÃO’

PF busca prefeita suspeita de desvios no Maranhão (Foto  Reprodução ) -A Justiça do Maranhão condenou a ex-prefeita de Bom Jardim (MA), Lidiane Leite da Silva (DEM), por atos de improbidade administrativa durante sua gestão entre 2012 e 2015. Sua figura ficou conhecida por estar envolvida em esquemas de corrupção, enquanto ostentava carros luxuosos e roupas de marca nas redes sociais. prefeita maranhão

De acordo com o UOL, Lidiane é acusada de reduzir salários de professores sem justificar a ausência de recursos nos cofres municipais. O juiz Raphael Leite Guedes acatou as denúncias do MPE (Ministério Público Estadual) e suspendeu os direitos políticos da ex-prefeita.

A sentença, proferida na última segunda (13), também determina uma multa de 50 vezes o valor da remuneração de Lidiane, cujo valor será revertido aos cofres municipais.


Fonte: Notícias ao Minuto

Por: Jornal Folha do Progresso

quinta-feira, 16 de março de 2017

JOVEM MORRE APÓS BATER DE FRENTE COM CARRETA NA BR-163 EM CASTELO DE SONHOS

(Foto Ilustrativa) – Um jovem de 17 anos, morreu neste domingo (12), após um acidente com uma carreta na BR-163, no distrito de Castelo de Sonhos (Altamira –PA). Segundo informação, a vítima invadiu a pista contrária e bateu de frente contra um caminhão.

“Bruno James Abitante”


A vítima saiu de Castelo de Sonhos e seguia sentido Vila Isol. Uma testemunha disse à polícia que o jovem dirigia uma motocicleta Biz e invadiu a pista contrária várias vezes, dirigindo em zigue-zague, antes do acidente.

A guarnição da Policia Militar de Castelo de Sonhos no comando do Sargento Ivan, Cabo Verenildo, Soldado Mateus e Silva, atenderam a ocorrência e chegando ao local encontraram a vitima o adolescente “Bruno James Abitante”, 17 anos de idade, natural de Juina-MT e morador de Castelo de Sonhos já sem vida.

Conforme relatou a Policia o menor estava pilotando a motocicleta “BIZ 125cc” de cor preta, placa “NJI 3107”, no momento do acidente o adolescente estava realizando manobras perigosas, perdendo o controle de sua motocicleta e vindo a colidir com a carreta “FH de cor vermelha 9 eixos”, tendo assim morte instantânea, e que o motorista da referida carreta evadiu-se do local tomando rumo ignorado e não foi localizado, em seguida chegou no local a polícia civil através do IPC Paulo para realizar as providências necessárias .



Da Redação Jornal Folha do Progresso 

PRF INTERCEPTA COMITIVA COM BOIADA NA RODOVIA BR-163


Uma comitiva que conduzia bovinos na rodovia BR-163 sentido Novo Progresso ao KM -1000 (Vila Isol) , foi interceptada pela PRF (Policia Rodoviária Federal) na manhã desta quarta-feira (15) em Novo Progresso.

A boiada estava sendo tocada pela rodovia foi presa pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta quarta-feira (15), nas proximidades do aeroporto distante 10 quilômetros da cidade de novo Progresso.

Segundo o responsável pela comitiva a boiada tem como destino ao distrito de Vila Isol, a Policia Rodoviária Federal alega que este tipo de transporte é proibido por lei em rodovias federais.

Durante a fiscalização, os policiais interceptaram o responsável pela comitiva, e comunicou da irregularidade. O capataz disse aos policiais que pegou os bovinos na diária e que precisava levar os bovinos até o destino – a policia rodoviária Federal exigiu um documento de responsabilidade em caso de acidente do proprietário dos bovinos e do capataz para prosseguir com o transporte da boiada.

O impasse paralisou o transporte e segundo o capataz vai carregar a boiada para evitar problemas maiores.

“Para o capataz a presença da PRF (Policia Rodoviária Federal) no município vai paralisar a profissão, que ainda era uma alternativa de renda emprego para muitos tropeiros”, lamentou.



Da Redação Jornal folha do Progresso

quarta-feira, 15 de março de 2017

BANCO BANPARÁ REALIZOU ENCONTRO DE EMPRESÁRIOS NESTA TERÇA-FEIRA (14)

O Banpará de Novo Progresso, realizou na tarde desta terça-feira(14) uma reunião nas dependências da agência, onde os convidados eram principalmente empresários da cidade.

O encontro, sob a coordenação do gerente local Clelton Bentes, visava identificar a real colocação do banco estadual nos desafios e soluções para o desenvolvimento da atividade economica produtiva do município. Além disso mostrar ao empresariado local que a instituição tem condições de estar abrangendo muito mais que apenas ser operadora de pagamentos da folha salarial do governo do estado do Pará.

Foram apresentados aos convidados os atrativos e oportunidades de financiamentos e facilidades para correntistas Banpará, tanto pessoas física como jurídica da agricultura, indústria, comércio e prestação de serviços.
Logo após o evento que começou pouco depois das 16 horas e durou cerca de 01 hora, todos que Participaram foram convidados para um coquetel antes do encerramento.

Mais de vinte empresas foram representadas na reunião e ficaram bastante satisfeita em saber de opções de negócios bancários que até então não tinham conhecimento.








Reportagem José Barros - Cultura FM 87.9