A MELHOR INFORMAÇÃO

domingo, 31 de agosto de 2014

ARVORE CAI EM CIMA DE VEICULO DEIXA DOIS MORTOS E UM GRAVEMENTE FERIDO NO ASSENTAMENTO SANTA JULIA

ARVORE CAI EM CIMA DE VEICULO DEIXA DOIS MORTOS E UM GRAVEMENTE FERIDO NO ASSENTAMENTO SANTA JULIANa noite deste sábado um grave acidente deixa dois mortos e uma mulher gravemente ferido , uma família de três pessoas vindo de um jogo de futebol  em um  Fiat uno cor azul foram atingidos por uma arvore na vicinal santa Julia  próximo de sua casa após passarem uma ponte uma ventania derrubou varias arvores uma atingiu o veiculo que matou o nacional Lauri Oliveira e seu filho  de 14 anos Douglas Oliveira foram esmagado no veiculo junto  estava a esposa de Lauri que ficou gravemente ferida em caminhada as pressas para o municipal.


O  acidente aconteceu neste sábado por volta de 21:30 min a policia Civil esteve no local fazendo a pericia e retirando os corpo das vitimas  estavam esmagados pela arvore que foram encaminhados para o hospital municipal para os procedimentos e ap´s para funerária, a senhora que ficou ferida foi encaminhada para o estado do Mato Grosso para atendimento urgente e possivelmente devera passar por cirurgia, os corpos das vitimas foram encaminhado para funerária para preparar os corpos para o velório e devera ser  sepultado nesta segunda feira na parte da manha.


Por: Edson Santos

LEÃO CONQUISTOU O BICAMPEÃO.

Bicampeão, Remo conquista vaga na Copa do Brasil

Bicampeão, Remo conquista vaga na Copa do Brasil (Foto: DOL)
O Leãozinho conquistou o bicampeonato da Copa Norte Sub-20 neste domingo (31) sob os olhares de mais de 2500 espectadores. O Fenômeno Azul viu a vitória de 2 a 0 contra o Tarumã-AM, no estádio do Baenão. Pela segunda vez o time paraense vence uma equipe amazonense na final da competição.

Com o título, o Clube do Remo conquista a vaga na Copa do Brasil Sub-20, com estreia marcada para 1º de outubro contra o Goiás-GO, em Belém. O jogo de volta será no dia 8 seguinte, no estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia (GO). Fonte: 


Dol

Jatene e Helder estão empatados

Pesquisa Ibope divulgada ontem (30) aponta que os candidatos Helder Barbalho (PMDB) e Simão Jatene (PSDB) estão empatados com 40% das intenções de voto na corrida eleitoral deste ano. Em seguida aparecem os candidatos Zé Carlos (PV) e Marco Carrera (PSOL), com 2%. Elton Braga (PRTB) e Marco Antonio (PCB) têm 1%. Esta é segunda pesquisa de intenção de voto feita pelo instituto sobre a eleição estadual após o registro das candidaturas.


A pesquisa foi encomendada pela TV Liberal.
Veja os números do Ibope para a pesquisa estimulada (em que a relação dos candidatos é apresentada ao entrevistado):


Helder Barbalho (PMDB) - 40% das intenções de voto

Simão Jatene (PSDB) - 40%
Zé Carlos (PV) - 2%
Marco Carrera (PSOL) - 2%
Elton Braga (PRTB) - 1%
Marco Antonio (PCB) - 1%
Brancos e nulos - 5%
Não sabe ou não respondeu - 9%

Rejeição
O Ibope também pesquisou em quem os eleitores não votariam de jeito nenhum. Confira abaixo:

- Simão Jatene: 30%
- Helder Barbalho: 23%
- Elton Braga: 12%
- Zé Carlos : 12%
- Marco Antonio: 11%
- Marco Carrera: 10%

A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 27 de agosto. Foram entrevistados 812 eleitores em 43 municípios do estado. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levada em conta a margem de erro de três pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) sob o número 00008/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR- 00459/2014.

(G1Pará)

MAIS IMAGEM DO INCENDIO DA COMUNIDADE DO CRIPORIZINHO





sábado, 30 de agosto de 2014

CAPACITAÇÃO PARA ATENÇÃO INTEGRAL ÀS DOENÇAS PREVALENTES NA INFANCIA ESTÁ SENDO APLICADA PELA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE NOVO PROGRESSO

Durante os cinco dias de encontro, será realizada a capacitação em estratégia de atenção integral às doenças prevalentes na infância (AIDPI),

A secretaria de saúde de Novo Progresso está realizando mais uma capacitação para os profissionais em enfermagem do município, desta vez em parceria com o DSEI Rio Tapajós, o encontro iniciou no ultimo dia 18 se estendendo até o dia 22 de agosto e conta com a presença de 9 enfermeiros da área urbana e 8 da saúde indígena.

Durante os cinco dias de encontro, será realizada a capacitação em estratégia de atenção integral às doenças prevalentes na infância (AIDPI), que tem por finalidade promover uma rápida e significativa redução da mortalidade na infância.

A estratégia foi desenvolvida originalmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância e Adolescência (UNICEF) e se alicerça em três pilares básicos que são: a capacitação de recursos humanos no nível primário de atenção, a reorganização dos serviços de saúde, na perspectiva da estratégia e por ultimo a educação em saúde na família e na comunidade.

No Brasil a estratégia AIDPI foi adaptada às características epidemiológicas da criança e às normas do Ministério da saúde relativas à promoção, prevenção e tratamento dos problemas infantis mais frequentes na faixa etária de 0 a 5 anos, como aqueles relacionados ao aleitamento materno, promoção de alimentação saudável, crescimento e desenvolvimento, imunização, assim como o controle dos agravos à saúde tais como: desnutrição, doenças diarreicas, infecções respiratórias agudas e malária, entre outros.

O conteúdo da estratégia está sendo repassado no município, pela enfermeira Célia Florentino da Casa de Saúde do índio de Novo Progresso, o encontro será aplicado em duas partes, uma teórica, realizada na sala do conselho municipal de saúde até o dia 20 e a partir do dia 21 a parte prática que acontecerá na aldeia Baú.

Para a enfermeira Célia a estratégia irá diminuir consideravelmente a mortalidade infantil, “os enfermeiros estão sendo capacitados da melhor forma possível e estão empenhados em que de fato seja aplicada uma atenção integral às doenças prevalentes na infância”



Por: Edio Rosa

ACONTECEU VIROU NOTICIA EM PRIMEIRA MÃO

ENCERRAMENTO DO CURSO DE PICO CULTURA EM NOVO PROGRESSO


Aconteceu neste final de semana na fazenda do Sr. Romeu o encerramento do curso de pico cultura que foi administrado pelo SENAR, estiveram participando do curso:


Agamenon. Marcelo. Romeu piram. Instrutor Gerdau E alunos do curso de pico cultura. Cerimônia de encerramento na fazenda do anfitrião Romeu Piram regrado de uma peixada no almoço.


Parabéns a turma de formandos. O SENAR e o SINDICATO estarão sempre presente na vida dos produtores de nosso município.

Veja as Fotos dos participantes:
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MAIS INFORMAÇÃO CHEGANDO SOBRE O INCÊNDIO NA COMUNIDADE DO CREPORIZINHO, AKI ACONTECEU VIROU NOTICIA EM PRIMEIRA MÃO


POSTO DE COMBUSTÍVEL TERIA EM CREPURIZINHO

A nossa equipe de reportagem recebeu agora a pouco a informações de que um posto de combustível teria explodido no garimpo de crepurizinho, além do tanque várias botijas também teriam explodido.
As informações ainda são poucas, muitas gente esta preocupado com o incêndio devido as casas no garimpo serem muito próximas, fato que poderia causar uma tragédia na região, recebemos algumas fotos do local, ainda estamos apurando mais informações para repassar aos nossos leitores, esperamos que seja só danos materiais.


Fonte: Junior Ribeiro com fotos enviadas por Whatsapp
Por: Junior Ribeiro

Homens armados com fuzis atacam carro-forte na PA-150


Quatro homens armados com fuzis atacaram um carro-forte na PA-150, na tarde desta quinta-feira (28). Segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), a tentativa de assalto aconteceu no quilômetro 50 da rodovia, na zona rural de Moju, no nordeste do estado.


O G1 entrou em contato com a Prosegur, que disse se tratar de uma tentativa de assalto. A empresa disse ainda que irá colaborar com as investigações no que for necessário. Segundo a PRE, o bando disparou pelo menos 50 tiros contra o veículo. Os assaltantes seguiam o carro da Prosegur, que ia de Moju para Belém, em uma caminhonete branca e, durante a abordagem, trocaram tiros com a PRE. Um vigilante foi atingido de raspão no braço, levado para o hospital local, atendido e passa bem. Equipes da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e da PRE foram até o local para apurar o caso e já tentam localizar os homens, que fugiram do local. A Polícia Rodoviária Estadual diz que nenhuma quantia foi levada, mas a Polícia Militar confirma que os assaltantes conseguiram levar dinheiro do carro-forte.



Fonte: G1-PA

SARGENTO DA PM MORRE EM COLISÃO FRONTAL DE VIATURA COM UM CAMINHÃO


Por volta das 22 h, desta sexta-feira (29), a viatura GU Amarok do Comando de Policiamento de Goianésia do Pará, que estava em perseguição a uma motocicleta que estava em situação suspeita, logo após o Posto Jatobá, na PA 150, já na zona urbana da cidade, próximo ao Motel Coqueiro, no momento em que a viatura tentava uma ultrapassagem colidiu de frente com um caminhão carvoeiro, que trafegava no sentido centro para a saída da cidade pela PA 150 (sentido Tailândia). 


A colisão foi gravíssima, levando a morte instantânea da Sargento PM Merien, os outros ocupantes da Amarok, os soldados Danilo e Oliveira foram socorridos as pressas para o Hospital Regional de Tucuruí em estado grave, o soldado Negrão foi o único que saiu ileso do acidente, sendo levado ao quartel, onde encontra-se completamente consternado. Os companheiros da Polícia Militar estão no local organizando o tráfego de veículos, a Polícia Civil foi acionada juntamente com a Polícia Rodoviária Estadual.


A autoridade policial da Delegacia de Goianésia do Pará requisitou a remoção do corpo da policial para o IML de Tucuruí. Até o fechamento desta edição não houve nenhuma informação do quadro clínico dos militares internados no Pronto Socorro do HRT. Os militares de Goianésia do Pará e região estão todos triste e enlutados pela perda prematura da Sargento Merien, assim como toda a população da cidade, que tinha um carinho especial pela PM. Merien tinha 39 anos e estava na PM desde 1993.



















Fonte: Facebook Souza
blog RPI // Rota Policial de Itaituba
blog do junior ribeiro.com.br

ACONTECEU VIROU NOTICIA, TAMBOR EXPLODE NA COMUNIDADE DO CREPORIZINHO.


Nesta sexta feira por volta das 17:30h na comunidade do creporizinho aconteceu o inesperado, uma grande tragédia ocorreu naquela localidade, segundo informação que chegou ate ao nosso QG do PRIMEIRA MÃO, Segundo os relatos a tragédia foi grande, um tambor de olho disse-o explodi-o e uma grande chama se alastrou na comunidade, os moradores ficaram desesperado, no local só tristeza e lembranças, danos matérias e outros objetos de valores foram queimado pelo fogo. veja algumas fotos que chegaram ate  o progresso noticia por via Facebook.



Aki aconteceu virou noticia em primeira mão.










sexta-feira, 29 de agosto de 2014

SEM ÁGUA EM SUAS CASAS, O POVO PROGRECENSSE SE REVOLTA CONTRA A EMPRESA ÁGUAS DE NOVO PROGRESSO.

Nesta sexta-feira, 29/08, o reporter diadia visitou e comversou com varias familias a respeito da insatisfação que a população esta tendo pelo serviço de pessima qualidade que a empresa aguas de Novo Progresso vem prestando a cidade  segundo um morador do industrial que permitiu a gente identificar senhor falou do descaso que a empresa tem com o consumidor.


Entenda o caso – A falta d’água nas residências dos moradores de Novo Progresso tornou-se um fator preocupante nesses últimos dias e a população comenta em todos os locais da cidade a falta de consideração e respeito com eles consumidores. O povo não se conforma ser obrigado a ficar com suas casas sem o abastecimento de água por vários dias, pois além da necessidade de consumo humano da mesma, haja vista a necessidade para outras utilidades diárias.



Revolta – Os moradores não concordando com o suposto descaso da empresa  Aguas de Novo Progresso  com seus consumidores, muitos dos moradores, principalmente do Bairro do industrial que passam até dois ou treis  dias e mais dias com a ausência da água, chamaram a imprensa do dia dia e formalizaram  uma entrevista e até ameaçam entrar na justiça para pedir ressarcimento pelos o prejuisos  que estão tendo  segundo eles procuram a empresa e a empresa não resolve e ainda tratam com indiferença  manda que procurasse seus direitos quem de direito para cobrar tal serviço ou informações da Empresa, relatando ainda que os moradores além de não terem o produto, ainda pagavam o mesmo valor como se estivessem fazendo uso do mesmo. 


Não obstante  varios moradores de bairros  , noticia que além dos serviços mal prestados pela a empresa, a mesma não se preocupava em ao menos anunciar através de carros de som ou outro meio de comunicação o problema que estava ocorrendo. Diante de toda essa problemática visível por toda comunidade progressense, os prejudicados  ameaçam tambem fazer manifestação contra  a pessima qualidade do serviço da empresa.


FONTE: EDSON SANTOS


quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Desafio histórico, contenção do desmatamento confronta modelo de crescimento

Com desenvolvimentismo baseado na exploração de monoculturas e minérios, Brasil vê crescerem influência de ruralistas e flexibilização de regras que permitem destruição de biomas.
No limite. Cortadas por estradas e cercadas por plantações, florestas desaparecem, enquanto modelos econômicos permanecem
Há dez anos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegava ao fim do segundo ano na Presidência da República amargando a maior taxa de desmatamento da Amazônia desde o início das medições do Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites, iniciadas em 1988. Em 2004, cerca 27,7 mil quilômetros quadrados de florestas (equivalentes a 3,4 mil campos de futebol) foram ao chão para dar lugar a plantações de grãos, com destaque para a soja e o milho, e também para a cana-de-açúcar. Antes disso, só 1995 registrava devastação maior (29 mil quilômetros quadrados), basicamente pelo mesmo motivo: a expansão das atividades do agronegócio e da extração mineral, produtores de matérias-primas para exportação.
De lá para cá, é verdade que o Brasil instituiu uma série de políticas e medidas que levaram a significativas quedas dos índices oficiais de desmatamento, que chegaram ao menor nível em 2012, aproximadamente 4,5 mil quilômetros quadrados. Os resultados levaram o país a ser considerado pela ONU um exemplo para o mundo de como reduzir o desmatamento e combater a ameaça do aquecimento global, o que foi constatado por um estudo sobre mudanças climáticas produzido pela Union Concerned Scientists (UCS), com sede nos Estados Unidos.
Índices oficiais de desmatamento da Amazônia. Repique em 2013
O cientista norte-americano Doug Boucher, que foi o coordenador da pesquisa divulgada no mês de junho deste ano em reunião da ONU, realizada na Alemanha, cita a criação de novas áreas de proteção ambiental e de unidades de uso sustentável, além das moratórias acordadas com empresas privadas sobre a compra de soja e carne de áreas desmatadas, como primordiais para combater a derrubada das florestas brasileiras em geral e, particularmente, a amazônica. “As mudanças na Amazônia brasileira na década passada e a sua contribuição para atrasar o aquecimento global não têm precedentes”, declarou.
Na mesma ocasião, porém, Boucher também alertou que o desmatamento voltou a crescer em 2013, ano em que foram ao chão mais de 5,8 mil quilômetros quadrados de matas amazônicas, entre floresta tropical e cerrado – um repique de 28% em relação ao ano anterior. O Brasil, conclui o UCS, dá sinais que trazem dúvidas sobre a continuidade do sucesso na contenção do desmatamento, mantendo, portanto, incertezas sobre o futuro daquele e demais biomas. Os cientistas discordaram, por exemplo, das emendas aprovadas ao Código Florestal no Congresso Nacional, que, entre outras inconsistências, concedeu anistia aos ruralistas por desmatamentos anteriores à promulgação.
Figura também, entre as ameaças potenciais à preservação florestal, o fim da vigência da moratória da soja, em dezembro próximo, que levou diversos países a deixarem de comprar o grão produzido nas áreas provenientes de áreas desmatadas na Amazônia depois de 2006.
Como raiz da iminente retomada dos ataques às coberturas florestais dos biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal) está o atual modelo econômico, ainda fortemente baseado em exportações das chamadas commodities agrícolas e minerais. Ainda que com ares de modernidade, essa já era a principal atividade econômica do país nos tempos coloniais. Historicamente, o Brasil promove alternância de ciclos de intensa exploração de algumas monoculturas, como foram os da cana-de-açúcar, do cacau e do café, ou de minérios, a exemplo de ouro e ferro.
E, a cada ano, as receitas produzidas pelo setor se agigantam. As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram o montante de US$ 9,61 bilhões em julho de 2014, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. No acumulado dos 12 meses anteriores, o faturamento bateu a marca de US$ 99,81 bilhões, dos quais as exportações do chamado “complexo soja” ficaram na liderança (US$ 33,84 bilhões). O setor de carnes aparece em segundo, com US$ 17,03 bilhões em vendas, seguido pelo complexo sucroalcooleiro, US$ 11,84 bilhões.
O economista Guilherme Delgado, consultor da Comissão Brasileira de Justiça e Paz e ex-integrante do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) alerta que a expansão desses setores puxados pela demanda externa, o agronegócio e a mineração, principalmente, têm como ponto comum a exploração não onerosa de recursos naturais, o que equivale a dizer que, entre outras políticas deixadas de lado, está a preservação do entorno ambiental, de forma a elevar a competitividade comercial das commodities.
“Em tais condições o setor primário fica escalado para superexplorar recursos naturais, o que provoca, evidentemente, consequências ambientais, que são custos sociais não internalizados na conta do empreendedor, mas completamente detectáveis na conta da sociedade: desmatamentos e queimadas por um lado, com inegáveis contribuições ao efeito estufa”, resume Delgado.
Segundo o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), num artigo divulgado em 2007, o modelo de ocupação do interior do país segue o padrão “boom-colapso”, ou seja, sucesso crescente no início das atividades, seguido de apogeu e queda. Nesse círculo pouco virtuoso, a prática comum é derrubar as florestas para a plantação de vastas áreas de uma só cultura até o esgotamento do solo, acelerado pelo uso intensivo de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Uma nova área é derrubada para o cultivo e a anterior é substituída por pasto, passando a receber grandes rebanhos bovinos, que, por sua vez, leva à degradação completa do ambiente. Quando isso ocorre, a criação de animais é deslocada para outra área que deixou de servir para a agricultura. E assim ininterruptamente.
Como agravante, o aponta ainda que a exploração de áreas de floresta para a atividade agropecuária ou mineral leva também a colapsos sociais cada vez mais frequentes, como os tensos e violentos conflitos pelas disputas de terra, o desemprego no campo e os movimentos migratórios das zonas rurais para as urbanas.
Daniel Nepstad, coordenador dos programas Internacional e Cenários do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) alerta que as medidas e políticas do governo a partir de 2004 podem estar no limite da capacidade de contenção do desmatamento provocado pela manutenção da agroindústria, que é grande provedora de divisas comerciais internacionais. “Esses ganhos são globalmente significativos, mas frágeis”, explica Nepstad. “Estamos esbarrando nos limites do que pode ser alcançado por meio de medidas punitivas. Um aumento da demanda global por soja e carne bovina, por exemplo, nos fará precisar de uma nova abordagem para manter o desmatamento nas taxas atuais.” Conflito
O caminho entre as políticas federais e as lutas dos movimentos sociais ligados à terra para conter o expansionismo do agronegócio cruza com a bancada ruralista no Legislativo, que é o maior grupo do Congresso Nacional atualmente. Oficialmente, conta com 162 deputados e 11 senadores, sob a sigla de Frente Parlamentar da Agropecuária. No Senado e na Câmara, os parlamentares representam empresas e proprietários de terras, que movimentam R$ 440 bilhões entre a produção agrícola e pecuária.
Além disso, representantes desses interesses estão espalhados por prefeituras e governos estaduais. O jornalista Alceu Castilho, autor do livro “Partido da Terra”, levantou 13 mil declarações de bens de políticos brasileiros, incluindo deputados estaduais, prefeitos, vices, suplentes e governadores, e concluiu que, somados, eles representam 2,03 milhões de hectares, ou 203 mil quilômetros quadrados, mais que todo o estado do Paraná, que, segundo o IBGE, tem 199 mil quilômetros quadrados.
As prioridades políticas dos deputados e senadores são claras: liberação de terras dos territórios indígenas, quilombolas, reservas e parques ecológicos para a exploração agropecuária. Também miram a flexibilização de leis trabalhistas do setor rural, a redefinição do que deve ser considerado trabalho escravo, para a seguir com a submissão de trabalhadores a condições mais que precárias, relaxar regras para o registro de agrotóxicos e de novos produtos alimentares, alterar leis para facilitar a compra de terras por grupos estrangeiros e renegociar, a perder de vista, as dívidas dos ruralistas.
Com tantos interesses contrários à preservação ambiental e tamanha representatividade no Legislativo, a consolidação das políticas públicas brota, mas não floresce. Cândido Grzybowski, sociólogo e pesquisador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), avalia que o debate sobre as urgências ambientais do país está pautado exclusivamente pelos promotores do agronegócio, entre o que esse grupo considera aceitável para continuar em expansão e o que a sociedade é capaz de suportar.
“Os dilemmas sobre o que Brasil e o mundo precisam, e o que estamos dispostos a construir como nação numa perspectiva de sustentabilidade e justiça social, com democracia, ficam em segundo plano. Na verdade, a questão pública e política é determinada por uma velha agenda desenvolvimentista, hegemonizada pelos grandes interesses e forças econômicas envolvidas na cadeia agroindustrial. Tudo que se fará não será no sentido de uma mudança de rumo, mas de flexibilização de regras e condutas para continuar destruindo”, alerta o sociólogo.
Estradas e energia
À medida em que as fronteiras da exploração agropecuária avançam para o interior do país, crescem também as demandas por obras de infraestrutura, especialmente por aquelas que possibilitem o escoamento da produção até os portos de onde sejam exportadas. Num país em que grande parte dos transportes de carga ainda se faz por caminhões, a construção de rodovias toma a frente dos investimentos do setor e, historicamente, se transforma em grande indutora do desmatamento.
Segundo o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, 75% dos desmatamentos na região ocorreram numa faixa de 100 quilômetros de largura de cada lado das rodovias pavimentadas. Com a ocupação ao longo das estradas e as atividades de pecuária extensiva e agricultura de corte e queima, os incêndios florestais se proliferam. O fogo invade a floresta e o cerrado, e os danos tornam as áreas mais vulneráveis ao fogo. Como o clima da região é diretamente afetado pelas queimadas e a tendência é de agravamento do quadro, a alteração dos sistemas climáticos também é um possível reflexo da pavimentação de rodovias.
O asfaltamento das rodovias Cuiabá-Porto Velho e Belém-Brasília, por exemplo, foi decisiva para a formação do que hoje é chamado de “arco do desmatamento” (compare os mapas nas fotos). São 500 mil quilômetros quadrados entre o leste e sul do Pará em direção oeste, passando por Mato Grosso, Rondônia e Acre, onde a fronteira agrícola avança em direção à floresta e também onde encontram-se os maiores índices de desmatamento da Amazônia. O Ipam calcula que o desmatamento adicional associado às rodovias planejadas para a Amazônia pode chegar a 270 mil quilômetros quadrados até o ano de 2030 (o estado de São Paulo tem 248 mil quilômetros quadrados).
Outro órgão de pesquisa, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), contabiliza o impacto de outros projetos de infraestrutura existentes na região, como hidrelétricas – entre as quais atualmente se destacam as construções de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, além de Belo Monte, no Pará –, e linhas de transmissão, gasodutos, ferrovias, que também induzem desmatamentos. O levantamento amplia o impacto em mais 236 mil quilômetros quadrados de áreas desmatadas. Somados, os cálculos de ambos os institutos de pesquisa projetam mais de 500 mil quilômetros quadrados da Amazônia drasticamente alterados num ritmo acelerado.
Qual caminho?
Em âmbito federal, lidar com a complexidade que envolve a questão fundiária, da qual o desmatamento é uma das consequências mais desastrosas, tem igualmente se mantido como o reflexo de relações entre os grupos de interesse representados pela bancada ruralista no Congresso, muitas vezes num embate entre forças desproporcionais.
Contudo, em que pese a força da representatividade legislativa, ainda que grandes proprietários de terra representem uma parcela ínfima da população brasileira, é fato que, sucessivamente, as gestões federais, Lula e Dilma incluídos, têm sido pouco decididos a levar adiante a reforma agrária necessária para garantir a democratização da posse da terra e a expansão da agricultura familiar como forma de garantir a segurança alimentar, a diversidade ambiental e a fixação dos descendentes dos agricultores no campo.
“Optamos pelo caminho mais curto de crescimento, que tem como pressuposto o velho modelo primário exportador, que nos torna dependentes de potências industriais e nos faz ser um grande destruidor ambiental. Não é esse o Brasil emergente que o mundo precisa e que quem luta por democracia e justiça social quer. Só mais democracia pode nos levar a superar esse dilema”, alertou Cândido, em artigo escrito em agosto de 2012, quando o país assistia o Congresso alterar perigosamente o Código Florestal.
“Se o modelo de desenvolvimento não for modificado em sua essência, nada impedirá a destruição contínua da biodiversidade. Não há modelo matemático capaz de calcular em termos econômicos, muito menos em termos de importância para a vida, o que significa toda essa riqueza” reforça Roberto Malvezzi, filósofo e teólogo, que já foi coordenador nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e atualmente milita nas pastorais sociais do São Francisco, em Juazeiro, na Bahia.
E a julgar pelos programas de governo dos principais candidatos à presidência da República nas eleições deste ano, pouco mudará o cenário de ameaça aos biomas do país. Em linhas gerais, Dilma, Aécio e Marina consagram o agronegócio como fonte de riquezas e enumeram medidas que, espera-se, ao menos alterem a lógica expansionista de grandes agricultores e pecuaristas.
Na primeira candidatura, em 2010, Dilma prometia, em programa de governo, “dar seguimento a um projeto nacional de desenvolvimento que assegure grande e sustentável transformação produtiva do Brasil”, o que incluiria, conforme o documento, definição de políticas especiais para o meio meio ambiente, fortalecimento da agricultura familiar e ênfase à produção de energia renovável.
Para a atual corrida presidencial, o programa de governo da presidenta comemora que a produção de grãos tenha saltado de 96 milhões de toneladas em 40 milhões de hectares, na safra 2001/2002, para 191 milhões de toneladas em 56 milhões de hectares, na safra 2013/2014. O crescimento é associado a investimentos na capacidade de produção, da expansão de obras de infraestrutura e da ampliação do crédito. Estão previstos R$ 156,1 bilhões para financiar a agroindústria no biênio 2014/2015.
A agricultura familiar aparece também no conjunto de metas para um eventual segundo mandato da petista, mas apenas para dizer que as políticas públicas iniciadas com Lula fizeram a renda no campo aumentar em 52% e que estão previsto pouco mais de R$ 24 bilhões de recursos públicos para financiar o setor para a safra 2014/2015.
Marina Silva, a candidata do PSB, ainda terá de explicar melhor o que pretende em relação ao modelo de crescimento econômico a adotar, ou manter, e o impacto da opção ao meio ambiente. Quando candidata em 2010, o “agronegócio sustentável” foi um capítulo à parte nas diretrizes de programa, que dizia: “a produção (agropecuária) deveria ser aliada à conservação e restauração dos recursos naturais, incluindo o desmatamento zero em todos os biomas, a redução do uso de agroquímicos e uma transição para o sistema de agroecologia.”
No entanto, o atual programa que norteia a atual campanha, o do candidato morto em acidente de avião, Eduardo Campos, é menos incisivo. Nele, a redução do uso de agroquímicos nem é citada, a agroecologia figura como “um modelo que pode ser encorajado por meio de incentivos” e a agropecuária seria fortalecida por “acordos comerciais bilaterais com parceiros estratégicos.”
Já as propostas de governo de Aécio Neves (PSDB), embora longas, nada propõe sobre mudanças do modelo de desenvolvimento ou padrão de consumo. Cita vagamente que buscará a “transição para uma economia de baixo carbono para o enfrentamento do aquecimento global” e “adoção de medidas voltadas à redução do desmatamento da Amazônia, do Cerrado e dos demais biomas.”
O desafio, seja para um eventual segundo mandato de Dilma, seja para a futura gestão de um dos outros candidatos que disputam a corrida presidencial, já está lançado há muito tempo. O Brasil, na questão do desmatamento, clama por firmeza de propostas.
Por: Fábio M. Michel e
Fonte: Rede Brasil Atual – RBA 

SBT JORNALISMO

Candidatos à Presidência vão participar de 


debate no SBT no dia 1º de setembro 



GUARDA ATIRA NA EX-MULHER E CONTRA PRÓPRIA CABEÇA EM RONDONÓPOLIS

Hélio Pereira da Silva, 37 anos, e a ex-esposa dele (idade não confirmada), foram encaminhados pelo Samu, hoje, ao Hospital Regional. A polícia investiga se após discussão no local onde ele trabalha como guarda, em um pátio, na avenida Presidente Médice, teria atirado três vezes contra ela e posteriormente entrou em uma sala, e atirou contra própria cabeça.


O estado de saúde de Hélio é grave. Já o da mulher não foi confirmado.


A polícia apura versão de crime passional. A mulher conseguiu correr e se esconder. Um revólver calibre 38 foi utilizado.


28/08/2014 - 20:45

Fonte: Só Notícias com AgoraMT

SORRISO: ACIDENTE ENVOLVENDO MOTO E CAMINHÃO NA BR-163 EM SORRISO DEIXA 1 MORTO

Morreu, agora há pouco, o autônomo José Paulo da Silva, 34 anos, ferido em violento acidente entre uma moto e um caminhão. Ele foi levado pelos bombeiros ao hospital regional mas não resistiu. José pilotava uma motocicleta de uma empresa quando se envolveu em uma colisão com um caminhão frigorífico vermelho vazio.

Ambos saíram da pista e o caminhão caiu em uma vala de escoamento de água que separa a rodovia federal da rua lateral. A frente do caminhão ficou com a cabine completamente destruída. Testemunhas disseram que o motorista teria pulado antes disso e não ficou ferido. Já a motocicleta ficou presa em uma rampa que dá acesso a esta vala. Não houve interdição da rodovia já que os veículos ficaram fora da pista, porém, o tráfego é lento no local.

O motorista disse à Polícia Rodoviária Federal que estava um pouco atrás do motociclista, ambos seguindo sentido Sinop, quando o caminhão perdeu a aderência, derrapou, atingiu a parte lateral traseira da moto e os dois foram parar fora da rodovia. Esta versão ainda passa a ser investigada.



(Atualizada às 20:13h)
28/08/2014 - 17:58
Fonte: Só Notícias com Bruno Bortolozo, de Sorriso (foto: Só Notícias)


SEMMAP MULTA RODONAVE EM 200 MIL

A secretaria municipal do meio ambiente multou a Rodonave navegações em R$ 200, 000,00. A multa foi aplicada pela falta de licença de operação (LO) da empresa, que opera na realização de transportes entre Itaituba e Miritituba.


A Rodonave navegações opera ha anos realizando a travessia de veículos leves e pesados entre Itaituba e Miritituba. A empresa opera através de concessão do município autorizada pelo poder legislativo, mas tem sido criticada pelos serviços prestados ao cliente e também pelas autoridades municipais. Depois de barrar veículos oficiais da prefeitura, a Rodonave sofreu uma fiscalização, momento em que foram constatadas irregularidades que levaram a SEMMAP  a aplicar multa no valor de 200 mil.


Entre as irregularidades encontradas pelos fiscais da SEMMA estão a falta de banheiros e lixeiras apropriadas, entretanto a maior justificativa para a pesada multa esta na falta de licença de operação da Rodonave que de acordo com os fiscais esta vencida desde o ano de 2008.


Segundo informações do secretário Valfredo Junior, caso a empresa  não se adeque as normas exigidas pelo município, poderá sofrer outras penalidades e se não pagar a multa pode entrar na lista da divida ativa municipal. De acordo com o secretario de meio ambiente estas medidas visam assegurar a legalidades das operações e o bom atendimento ao cliente.



Fonte: blog Garimpando Notícias

ATENÇÃO

Semáforo do cruzamento da Av. Jamaxim com Av. Orival Prazerez esta apresentando problema pedimos aos condutores de veiculo e moto que tenha atenção ao cruzar naquele perímetro.

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