A Petrobras anunciou nesta terça-feira (10)
reajuste médio de 12,9% no preço do botijão de gás de até 13 kg a partir desta
quarta-feira (11), devido à variação das cotações do produto no mercado
internacional.
Caso o reajuste seja integralmente repassado
pelas distribuidoras e revendedoras, o preço ao consumidor final pode subir em
média 5,1% ou cerca de R$ 3,09 por botijão, estimou a Petrobras.
"Como a lei brasileira garante liberdade
de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas nas
refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso
dependerá de repasses feitos especialmente por distribuidoras e
revendedores", destacou a Petrobras.
A estatal esclareceu que o reajuste atual não
se aplica ao GLP destinado a uso industrial e comercial.
O último reajuste ocorreu em 26 de setembro
de 2017, quando o preço subiu em média 6,9%.
Em nota, o Sindigás, que representa as
empresas distribuidoras, estimou que o reajuste oscilará de 7,8% a 15,4%, de
acordo com o polo de suprimento. "A correção aplicada não repassa
integralmente a variação de preços do mercado internacional. Com isso, o
Sindigás calcula que o preço do produto destinado a embalagens de até 13 quilos
ficará 6,08% abaixo da paridade de importação, o que inibe investimentos
privados em infraestrutura no setor de abastecimento", afirmou.
Pela nova política de preços adotada pela
Petrobras, o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) será revisado todos os
meses.
Segundo a estatal, o preço final às
distribuidoras será formado pela média mensal dos preços do butano e do propano
no mercado europeu, convertida em reais pela média diária das cotações de venda
do dólar, mais uma margem de 5%.
Fonte: G1
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