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segunda-feira, 11 de julho de 2016

MAJOR TARCISIO SUBCOMANDANTE BPM SANTARÉM DIZ QUE QUEIMA-QUEIMA DO IBAMA É PREVISTO NA LEGISLAÇÃO, M

A equipe do jornal O Impacto esteve com o Major Tarcísio, subcomandante do 3º Batalhão da Polícia Militar em Santarém, respondendo interinamente pelo BPM.

Jornal O Impacto: Major, em sua opinião, a PM deveria estar dando apoio na operação do Ibama, que infelizmente resultou na morte do Sargento João Luís ou deveria estar no lugar uma Força Tarefa Federal?

Major Tarcísio: O que acontece é que a questão ambiental ainda é muito conflituosa em nosso Estado, envolvendo madeireiros, grileiros, colonos e outras pessoas. Quando há necessidade, estes órgãos, tanto estaduais, municipais ou federais, como é o caso do Ibama, eles nos solicitam apoio. Essa solicitação é remetida ao Comando Regional, e levada ao Comando Geral da PM, a partir daí fazendo essa avaliação, o Comando Geral autoriza ou não o deslocamento de tropas para acompanhar essas pessoas. Deixando bem claro que o nosso papel nessa situação é somente salvaguardar aqueles agentes que vão estar fazendo a segurança.

Nós estamos criando em Santarém uma Companhia Ambiental, só falta ser instalada pelo governo estadual. Já está prevista em Lei, estamos fazendo alguns treinamentos para criar uma Companhia Ambiental que vai atender toda a região Oeste do Pará. Enquanto não for criada essa Companhia, nós da PM vamos estar prestando apoio na segurança de todos os órgãos.

Jornal O Impacto: A opinião pública e algumas instituições reclamam que os agentes do Icmbio/Ibama queimam tratores, destroem patrimônios dos autuados. Qual a posição do Policial Militar quando ele se depara com estes fatos?


Major Tarcísio: Na verdade, isso já é previsto na própria Legislação. A destruição desses equipamentos é prevista, mas depende dos agentes que estão envolvidos na ação. Como eu falei anteriormente, nós estamos somente para prestar segurança, as ações de fiscalização são todas de responsabilidade do Ibama, que deve fornecer estas informações à imprensa. O que eu posso adiantar é que essa ação é prevista na Legislação; não é uma coisa arbitrária, feita pela vontade do próprio agente do Ibama. Os fiscais, tanto do Município quanto do Estado, não tem o costume de destruir o equipamento. Os fiscais do Ibama e do Icmbio fazem uma análise e, dependendo da dificuldade em retirar os maquinários, por alguma situação da área onde se encontram, então, eles fazem essa destruição, que é prevista em Lei.


Jornal O Impacto

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