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terça-feira, 24 de maio de 2011

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Começa nova corrida ao óleo na Amazônia


Recomeçou a temporada de caça ao petróleo na Amazônia. Vinte e cinco anos depois de a Petrobras ter iniciado sua operação na bacia do rio Solimões, no Estado do Amazonas, é a vez de uma empresa privada, a HRT Oil & Gas, procurar petróleo sob a floresta. Trata-se de uma operação ambiciosa, iniciada há um mês com a perfuração do primeiro poço perto de Tefé. A HRT é operadora de 21 blocos no Amazonas - ou 48.485 km2, concessão duas vezes maior que a da Petrobras em fase de exploração, já que a estatal já produz no complexo de Araras, onde está o campo de Urucu. A da HRT é uma área equivalente a duas Dinamarcas.
Para se ter ideia do tamanho da empreitada, a pioneira Petrobras tem direito de explorar oito concessões ali, sendo três blocos na bacia do Amazonas em sociedade com a Petrogal Brasil (subsidiária da portuguesa Galp), e cinco na bacia do Solimões, onde há duas áreas em fase de pré-produção, Japiim e Azulão. Entre 2001 e 2009 a estatal perfurou 10 poços na área e agora tem cinco sondas de perfuração. Até o início de 2015 a HRT planeja perfurar 130 poços no Estado. "Vou ser do tamanho de uma Petrobras na Amazônia, prefiro não dizer que serei maior", pontua Marcio Mello, presidente da HRT e que saiu da estatal nos anos 90. A região tem "o melhor petróleo do Brasil", diz ele, que estima estar produzindo 2,5 mil barris/dia na área em 2011. "Quero vender para a Petrobras", diz o geólogo, muito confiante para quem iniciou em 21 de abril as atividades de pesquisa de petróleo e gás na Amazônia.
A HRT tem 51% das concessões na região e sua sócia, a Petra Energia, os outros 45%. Os investimentos da companhia presidida por Mello estão orçados em US$ 1,952 bilhão até o final de 2014. A parte da Petra será de outro US$ 1,59 bilhão. Se a HRT tiver sucesso na campanha exploratória, o número de poços pode chegar a 400, estima o presidente. A petroleira HRT Oil & Gas fez sua estreia na Bolsa de Valores em outubro.
A saga amazônica levou a companhia a criar uma empresa de aviação. A Air Amazonia já tem dois aviões Bandeirante e nove helicópteros. O plano é comprar mais um Bandeirante, outros seis helicópteros e um jato Embraer 170. A frota transportará empregados e prestadores de serviços que irão trabalhar nas bases da Amazônia. Não serão construídas estradas durante a fase de pesquisa.
"O petróleo tem nos dado muito retorno", diz a bióloga Nádia Ferreira, secretaria do Meio Ambiente do Amazonas. "Em nenhum momento o Estado vai deixar de lançar mão das potencialidades que tem, quer sejam minerais ou através da floresta", continua. "Esta é uma decisão estratégica do Estado, um investimento que consideramos importante", diz, falando com tranquilidade sobre a perspectiva da exploração no meio da floresta. "Temos uma política ambiental consolidada e teremos rigor para garantir que a atividade se dê de forma a compensar e mitigar o impacto ambiental que produzir."
O Amazonas é o Estado mais preservado da região, com só 2% do território desmatado. O fato de ser isolado e não cortado por estradas (um dos principais vetores do desmate da Amazônia), explica boa parte do êxito. O desmatamento ocorre no Sul, nas divisas de Rondônia e Mato Grosso.
Antecipando-se às questões ambientais por pretender explorar petróleo e gás na Amazônia, Mello contratou como gerente geral do escritório em Manaus o advogado Graco Fregapani, ex-presidente do Instituto de Proteção Ambiental da Amazônia (Ipaam), o órgão ambiental do Estado. "Qual a companhia que vai explorar petróleo na Amazônia e bota como chefe máximo da exploração o cara que era responsável por toda a política ambiental do Estado?", diz Mello. "Ou sou louco ou sou um cara que quer fazer a coisa diferente."
A estratégia de Mello tem um ponto questionável. O Ipaam é o órgão licenciador do Amazonas e Fregapani ocupava a presidência quando a HRT obteve as licenças-prévias. "Acho isso normal", defende Nádia Ferreira. "Existe um processo robusto de informações e tudo é analisado. Tem laudo, equipe técnica, o presidente não assina sozinho." A secretaria reforça: "A HRT tem autorização apenas para pesquisa. Se encontrar algo, levará seus estudos para a ANP (a Agência Nacional do Petróleo) e aí, sim, entrará em nova fase". Para explorar petróleo é preciso aprovar o estudos de impacto ambiental (EIA-Rima) e fazer audiências públicas nos municípios afetados.

Local: São Paulo - SP
Fonte: Valor Econômico
Link: http://www.valoronline.com.br/



Ministro sem-cabeça!



Escrito por Josias de Souza



Operação Disparada entra na segunda fase, diz superintendente em Sinop









A Operação Disparada, deflagrada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), entra na segunda fase. O superintendente em Mato Grosso, Ramiro Martins Costa, confirmou hoje, em Sinop, que vai ser feito rastreamento das madeiras ilegais apreendidas e intensificada a apuração da procedência das que estão nos pátios das madeireiras. Os culpados vão sofrer com as duras punições, declarou, ao Só Notícias.

A operação, iniciada em março, é realizada, além de Mato Grosso, no Pará e no Amazonas, e já teria resultado na aplicação de multas superior a R$ 72 milhões, e 50 áreas embargadas, de acordo com o superintendente. Ela deverá contar com apoio do exército em breve, após decisão anunciada pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em razão do aumento registrado na taxa de desmatamento em março e abril em Mato Grosso. O Estado teve 80% do total da devastação detectada na Amazônia Legal, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Fonte: Só Notícias/Weverton Correa



Polícia Federal prende funcionário da Caixa por peculatoJá se encontra recolhido em uma das confortáveis celas do Centro de Recuperação Agrícola ‘Silvio Hall de Moura’, em Cucurunã, o funcionário da Caixa Econômica Federal, localizada na avenida Borges Leal, em Santarém, Arthur Francisco Gomes da Mota, preso na manhã de ontem (23), por agentes da Polícia Federal, acusado de fazer saques com cartões de beneficiários do seguro-defeso.

Arthur estava sob investigação há algum tempo, segundo informou o agente da PF, Uilses Tavares. Ele já havia sido preso por esquema semelhante em 2007, quando foi flagrado portando 29 cartões do Bolsa-Família. Naquela ocasião, a PF descobriu que ele se apropriava indevidamente do dinheiro das pessoas cadastradas no programa. O funcionário da Caixa ficou preso por sete meses. Ele foi enquadrado no artigo 312 do Código Penal. Arthur foi solto graças a um habeas corpus, que lhe garantiu a liberdade provisória.

A prisão de Arthur ocorreu por volta das 10h30, por uma equipe da PF, que esperaram o banco abrir para prendê-lo em horário de expediente. O delegado Javier comandou toda a operação.

Conforme as investigações policiais, Arthur, mesmo depois de ter cumprido pena por peculato, em 2007, voltou a trabalhar normalmente, na mesma agência onde cometera o primeiro crime. Desta vez, seu alvo eram os beneficiários do seguro-defeso.

Tavares explica que Arthur se apropriava do cartão do segurado, que depois de solicitar o seguro, demorava a sacar o dinheiro. Ele então criava uma senha e sacava o valor.

“Pela demora do beneficiário do seguro em sacar o pagamento, ele criava uma nova senha e fazia o saque, pois sabia que o dinheiro estava depositado na conta do titular do benefício, achando que o segurado não iria aparecer mais para sacar o valor”, disse o agente da PF.

Segundo Uilses Tavares, o funcionário da Caixa não terá o mesmo privilégio que teve em 2007, quando conseguiu um habeas corpus. Desta vez, ele deverá ser condenado por crime de peculato se ficar comprovado que os pescadores foram enganados por ele.

Z-20 – Segundo Antonio Pinto, diretor da Colônia de Pescadores Z-20, cerca de 1200 pescadores ainda não receberam o seguro-defeso em Santarém. Antonio Pinto explicou que quando os pescadores se dirigiam ao banco, eram informados de que os cartões não estavam disponíveis ou já haviam sido entregues aos seus donos.


Postado por Marcos Santos


Senadores discutem segurança das fronteiras da Amazônia

O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) abriu há pouco o primeiro painel do ciclo de debates sobre a segurança nas fronteiras da Amazônia, promovido pela Subcomissão Permanente da Amazônia e da Faixa de Fronteira, ligada à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).
Participam do debate o oficial de Inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Glauco Costa de Moraes; o subchefe de operações da chefia de Preparo e Emprego das Forças Armadas, major-brigadeiro Gerson Nogueira Machado de Oliveira; e o diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Oslain Campos Santana.

Local: Brasília - DF
Fonte: Agência Senado
Link: http://www.senado.gov.br

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