Dirigido por Alex de la Iglesia em 1995, “O
Dia da Besta” (no original, “El dia de la Bestia”) é um filme espanhol que
mistura humor e um clima de terror trash, com tons de “O Incrível Exército de
Brancaleone” e “Dom Quixote”.
No filme, estão juntos um padre católico,
Cura (Alex Ângulo), um fã de black metal, José Maria (Santiago Segura), e um
apresentador de TV ligado ao ocultismo, Cavan (Armando de Razza). Eles se aliam
para evitar o nascimento da Besta e, com isso, o fim do mundo.
A certo momento, Cavan (o ocultista picareta,
no centro da foto) organiza um ritual para invocar uma entidade. Após um longo
preparo e algumas dancinhas, o padre Cura pergunta: “Ué, mas a entidade não
apareceu?”. Cavan diz: “Claro que não, pois tudo isso aqui é uma palhaçada”.
Essa seria uma discussão honesta com um líder
marxista que tenha tomado a tal pílula da honestidade. Alguém perguntaria: “Ué,
mas a sociedade sem classes não vai vir, certo?”. Resposta: “Claro que não,
pois toda essa narrativa é uma palhaçada”. Mas ele concluirá: “Mas o poder
totalitário vem, e é isso que importa”.
É assim que devemos entender o discurso
socialista. Não se deve dizer que “eles ambicionam uma sociedade sem classes”
ou “querem o socialismo pelo mundo todo para que ele dê certo”. Discursos assim
são apenas encenações para disfarçar o objetivo único: poder totalitário.
http://www.ceticismopolitico.com/o-marxista-sabe-que-a-narrativa-dele-e-pura-palhacada-mas-a-conquista-do-poder-e-levada-a-serio/
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