Um caso recente de invasão de terra vem chamando atenção das autoridades municipais para evitar o confronto com fazendeiros no município de Novo Progresso-PA.
Nesta semana, um áudio de uma mulher (não identificada) postado nas redes sociais,convoca sem-terra para invadir propriedades rurais no distrito de Vila Isol (distante 85 km de Novo Progresso). Conforme áudio, as propriedades a serem invadidas estão nas proximidades do distrito e o grupo teria apoio do INCRA, para suposta ocupação.
O áudio continua circulando nas redes, na manhã desta quarta-feira, 22 de outubro de 2024 – a exemplo da dimensão alcançado – morador da cidade de Sinop (MT), entrou em contato com o Jornal Folha do Progresso, em busca de informações sobre a veracidade da convocação. Os articuladores usam indevidamente o nome do Incra alegando terem o apoio para suposta ocupação.
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A reportagem do Jornal Folha do Progresso, teve acesso a um áudio do prefeito Gelson Dil l(MDB), que foi procurado pelos proprietários e esclarece o caso. (ouça abaixo)
Invasão – A região já tem histórias de conflitos com invasões. Recentemente. O caso intensifica a preocupação dos produtores e instiga a discussão sobre as medidas a serem tomadas em caso de invasões.
O cenário preocupante, aliado às invasões registradas em outros estados desde o início do ano, levou especialistas a destacar a importância dos produtores rurais estarem preparados para agir especificamente em situações de ameaças ou invasões. O advogado consultado pelo Jornal Folha do progresso, enfatiza que, diante de movimentações suspeitas, ameaças ou invasões, é crucial que os produtores se comuniquem imediatamente às autoridades de segurança, bem como às entidades representativas dos produtores na região e no estado.
O crime de esbulho possessório (invasão) possui previsão específica no Código Penal, permitindo ao proprietário invadido tomar medidas legais na esfera penal contra os invasores. O alerta é claro: a segurança da propriedade rural é um direito fundamental e, diante de qualquer ameaça ou invasão, os produtores devem agir com base na lei e buscar a proteção de suas terras e patrimônio,concluiu.
Fonte: Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/10/2024/08:26:56
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