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segunda-feira, 6 de abril de 2020

VEREADORES APROVEITAM JANELA E TROCAM DE PARTIDO EM NOVO PROGRESSO 5 DE ABRIL DE 2020.


(Foto:Reprodução)- Durante o período de um mês, vereadores puderam trocar livremente de partido, sem serem punidos e de olho nas eleições 2020. O Jornal Folha do Progresso apurou a movimentação.

O período da janela partidária aberta para vereadores chega ao fim neste sábado (4), e quatro foi os que trocaram de siglas entre os parlamentares com mandato na Câmara de Novo Progresso.

Entre 5 de março e 4 de abril, data que marca seis meses antes da realização do primeiro turno das eleições municipais, a serem realizadas em 4 de outubro, os vereadores estavam autorizados a trocar de partido sem correr o risco de perder o mandato.

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Como o mandato pertence às siglas, eles precisam de demonstrar a “justa causa” para sair de um partido e migrar para outro. No entanto, a reforma na legislação eleitoral de 2015 autorizou a abertura deste período de janela, sempre no ano eleitoral, para que os parlamentares mudassem de partido sem caracterizar infidelidade partidária.

Nesse período é dispensada a justa causa. Mas como 2020 é ano de eleição municipal, a janela só vale para vereadores.

Veja quem trocou de sigla partidária em Novo Progresso.

Marconi da Única eleito pelo PSDB migrou para o PATRIOTA
Cabral eleito pelo PDT migrou para o PL
Juarez Civieiro eleito pelo PSC migrou PL
Jovenil Vargas eleito pelo PPS migrou PL

Demais Vereadores

Samuel (PSDB)

Edemar Onetta (PMDB)

Professor Gilberto (PSB)

Nego do Bento (PROS)

Chico Sousa (PSC)

As articulações entre os políticos e os partidos também foram pautadas pela principal alteração das eleições de 2020, que é o fim das coligações.

Com isso, cada partido terá que montar uma chapa sozinho para disputar e com ela tentar atingir o quociente eleitoral. Durante os acordos firmados ao longo do mês, a estratégia de alguns partidos foi evitar colocar nomes que já tem mandato, pois eles afastariam a possibilidade de a legenda atrair novos nomes.

Outros, no entanto, preferiram manter os parlamentares. Por serem considerados “puxadores de votos”, podem ajudar a conquistar ao menos uma cadeira no Legislativo.

Em meio a essas costuras, muitos vereadores utilizaram até o último dia do prazo para se decidir e anunciar quais poderiam ser os seus destinos.  O dia 4 de abril foi a data-limite definida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que os candidatos estejam com a filiação já aprovada pelo partido e tenham domicílio eleitoral na cidade em que desejam concorrer ao pleito.

Os dados são baseados nas informações dos próprios vereadores e seus partidos.


Fonte:Adecio Piran para Jornal Folha do Progresso

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