(Foto:Reprodução)- Durante o período de um mês, vereadores puderam trocar livremente de partido, sem serem punidos e de olho nas eleições 2020. O Jornal Folha do Progresso apurou a movimentação.
O período da
janela partidária aberta para vereadores chega ao fim neste sábado (4), e
quatro foi os que trocaram de siglas entre os parlamentares com mandato na
Câmara de Novo Progresso.
Entre 5 de
março e 4 de abril, data que marca seis meses antes da realização do primeiro
turno das eleições municipais, a serem realizadas em 4 de outubro, os
vereadores estavam autorizados a trocar de partido sem correr o risco de perder
o mandato.
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Como o
mandato pertence às siglas, eles precisam de demonstrar a “justa causa” para
sair de um partido e migrar para outro. No entanto, a reforma na legislação
eleitoral de 2015 autorizou a abertura deste período de janela, sempre no ano
eleitoral, para que os parlamentares mudassem de partido sem caracterizar infidelidade
partidária.
Nesse
período é dispensada a justa causa. Mas como 2020 é ano de eleição municipal, a
janela só vale para vereadores.
Veja quem
trocou de sigla partidária em Novo Progresso.
Marconi da
Única eleito pelo PSDB migrou para o PATRIOTA
Cabral
eleito pelo PDT migrou para o PL
Juarez
Civieiro eleito pelo PSC migrou PL
Jovenil
Vargas eleito pelo PPS migrou PL
Demais
Vereadores
Samuel
(PSDB)
Edemar
Onetta (PMDB)
Professor
Gilberto (PSB)
Nego do
Bento (PROS)
Chico Sousa
(PSC)
As
articulações entre os políticos e os partidos também foram pautadas pela
principal alteração das eleições de 2020, que é o fim das coligações.
Com isso,
cada partido terá que montar uma chapa sozinho para disputar e com ela tentar
atingir o quociente eleitoral. Durante os acordos firmados ao longo do mês, a
estratégia de alguns partidos foi evitar colocar nomes que já tem mandato, pois
eles afastariam a possibilidade de a legenda atrair novos nomes.
Outros, no
entanto, preferiram manter os parlamentares. Por serem considerados “puxadores
de votos”, podem ajudar a conquistar ao menos uma cadeira no Legislativo.
Em meio a
essas costuras, muitos vereadores utilizaram até o último dia do prazo para se
decidir e anunciar quais poderiam ser os seus destinos. O dia 4 de abril foi a data-limite definida
pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que os candidatos estejam com a
filiação já aprovada pelo partido e tenham domicílio eleitoral na cidade em que
desejam concorrer ao pleito.
Os dados são
baseados nas informações dos próprios vereadores e seus partidos.
Fonte:Adecio
Piran para Jornal Folha do Progresso
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