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sexta-feira, 17 de março de 2017

PADRE EDILBERTO: “ETE MAPIRI CONTAMINA LAGOS PAPUCU E JUÁ”

Inconformado com a situação nefasta que atinge os importantes mananciais do município de Santarém, o padre socioambientalista Edilberto Sena realizou sérias denúncias sobre os resíduos que estão sendo despejado nas águas dos lagos. Preocupado, ele afirma que, se nada for feito pelas autoridades locais, a tendência é que os impactos ambientais dizimem importantes áreas de proteção ambiental.

Não é de hoje que Edilberto Sena, membro do “Movimento Tapajós Vivo”, realiza o alerta. Conforme relata, comunitários que realizam pesca nos locais, sofrem as consequências negativas impostas pelo descaso dos governantes.

LAGO DO PAPUCU: A degradação ambiental no entorno do manancial localizado no bairro Mapiri, provocou mudanças severas no local. O desmatamento resultou no assoreamento de boa parte do local. Espécies de peixes encontrados com facilidades no passado, hoje, tornaram-se uma raridade. Segundo afirmam alguns moradores, a situação piorou após o início do funcionamento da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no bairro Mapiri, – operado pela Cosanpa -, que tem despejado a água nos lagos.

Para o “Movimento Tapajós Vivo”, que acompanha a situação; além da inércia do poder público, dizem que a falta de conscientização da população prejudica ainda mais a questão. As pessoas que vivem da pesca na área são fortemente prejudicadas, pois a cada dia que passa, fica difícil capturar pescado. “Nós observamos primeiro a angústia dos pescadores daquela área. Quem visita o local, sente, a grandes distâncias, o mau cheiro que vem da Estação, e a água que é lançada no lago, também tem um forte odor, que significa que alí está poluído”, explicou padre Edilberto Sena.

De acordo com o socioambientalista, grandes obras de infraestrutura e habitação realizadas no Município, como a do Residencial Salvação, possibilitam mais um fator de degradação. “A tubulação do esgoto está vindo do ‘Minha Casa, Minha Vida’. Como o núcleo de acompanhamento de obras permitiu fazer um negócio daquele, trazendo toda a sujeira? Tem pesquisa dizendo que os peixes do Papucu e Juá estão impróprios para consumo, embora o pessoal esteja comendo”, diz.

LAGO DO JUÁ: Outro importante manancial que sofre as consequências negativas da devastação ambiental em Santarém é o Lago do Juá. Localizado às margens da Rodovia Fernando Guilhon, área tida como de proteção ambiental, teve grande parte da floresta de seu entorno, destruída para dar espaço a especulações imobiliárias, inclusive alvo de ocupações irregulares. Quem teve chance de conhecer o Lago do Juá há alguns anos, ao realizar uma visita ao local nos dias de hoje, percebe com facilidade os efeitos negativos da degradação ambiental.

A estrada que dá acesso ao Lago faz tempo que se tornou um verdadeiro lixão a céu aberto. Conforme relatos da moradora Raimunda dos Santos, que mora há mais de duas décadas no local, a ação do ser humano mudou drasticamente o cenário na região. “Com essa invasão que desmataram a beira do lago a gente sente, porque a água escorre e como não tem mato a enxurrada vem embora com muito lixo que fica pela beira”, diz o religioso.

Por: Edmundo Baía Júnior


Fonte: RG 15/O ImpactoPADRE EDILBERTO: “ETE MAPIRI CONTAMINA LAGOS PAPUCU E JUÁ”
Inconformado com a situação nefasta que atinge os importantes mananciais do município de Santarém, o padre socioambientalista Edilberto Sena realizou sérias denúncias sobre os resíduos que estão sendo despejado nas águas dos lagos. Preocupado, ele afirma que, se nada for feito pelas autoridades locais, a tendência é que os impactos ambientais dizimem importantes áreas de proteção ambiental.

Não é de hoje que Edilberto Sena, membro do “Movimento Tapajós Vivo”, realiza o alerta. Conforme relata, comunitários que realizam pesca nos locais, sofrem as consequências negativas impostas pelo descaso dos governantes.

LAGO DO PAPUCU: A degradação ambiental no entorno do manancial localizado no bairro Mapiri, provocou mudanças severas no local. O desmatamento resultou no assoreamento de boa parte do local. Espécies de peixes encontrados com facilidades no passado, hoje, tornaram-se uma raridade. Segundo afirmam alguns moradores, a situação piorou após o início do funcionamento da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no bairro Mapiri, – operado pela Cosanpa -, que tem despejado a água nos lagos.

Para o “Movimento Tapajós Vivo”, que acompanha a situação; além da inércia do poder público, dizem que a falta de conscientização da população prejudica ainda mais a questão. As pessoas que vivem da pesca na área são fortemente prejudicadas, pois a cada dia que passa, fica difícil capturar pescado. “Nós observamos primeiro a angústia dos pescadores daquela área. Quem visita o local, sente, a grandes distâncias, o mau cheiro que vem da Estação, e a água que é lançada no lago, também tem um forte odor, que significa que alí está poluído”, explicou padre Edilberto Sena.

De acordo com o socioambientalista, grandes obras de infraestrutura e habitação realizadas no Município, como a do Residencial Salvação, possibilitam mais um fator de degradação. “A tubulação do esgoto está vindo do ‘Minha Casa, Minha Vida’. Como o núcleo de acompanhamento de obras permitiu fazer um negócio daquele, trazendo toda a sujeira? Tem pesquisa dizendo que os peixes do Papucu e Juá estão impróprios para consumo, embora o pessoal esteja comendo”, diz.

LAGO DO JUÁ: Outro importante manancial que sofre as consequências negativas da devastação ambiental em Santarém é o Lago do Juá. Localizado às margens da Rodovia Fernando Guilhon, área tida como de proteção ambiental, teve grande parte da floresta de seu entorno, destruída para dar espaço a especulações imobiliárias, inclusive alvo de ocupações irregulares. Quem teve chance de conhecer o Lago do Juá há alguns anos, ao realizar uma visita ao local nos dias de hoje, percebe com facilidade os efeitos negativos da degradação ambiental.

A estrada que dá acesso ao Lago faz tempo que se tornou um verdadeiro lixão a céu aberto. Conforme relatos da moradora Raimunda dos Santos, que mora há mais de duas décadas no local, a ação do ser humano mudou drasticamente o cenário na região. “Com essa invasão que desmataram a beira do lago a gente sente, porque a água escorre e como não tem mato a enxurrada vem embora com muito lixo que fica pela beira”, diz o religioso.

Por: Edmundo Baía Júnior

Fonte: RG 15/O Impacto

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