Inconformado com a situação nefasta que
atinge os importantes mananciais do município de Santarém, o padre
socioambientalista Edilberto Sena realizou sérias denúncias sobre os resíduos
que estão sendo despejado nas águas dos lagos. Preocupado, ele afirma que, se
nada for feito pelas autoridades locais, a tendência é que os impactos
ambientais dizimem importantes áreas de proteção ambiental.
Não é de hoje que Edilberto Sena, membro do
“Movimento Tapajós Vivo”, realiza o alerta. Conforme relata, comunitários que
realizam pesca nos locais, sofrem as consequências negativas impostas pelo
descaso dos governantes.
LAGO DO PAPUCU: A degradação ambiental no
entorno do manancial localizado no bairro Mapiri, provocou mudanças severas no
local. O desmatamento resultou no assoreamento de boa parte do local. Espécies
de peixes encontrados com facilidades no passado, hoje, tornaram-se uma
raridade. Segundo afirmam alguns moradores, a situação piorou após o início do
funcionamento da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no bairro Mapiri, –
operado pela Cosanpa -, que tem despejado a água nos lagos.
Para o “Movimento Tapajós Vivo”, que
acompanha a situação; além da inércia do poder público, dizem que a falta de
conscientização da população prejudica ainda mais a questão. As pessoas que
vivem da pesca na área são fortemente prejudicadas, pois a cada dia que passa,
fica difícil capturar pescado. “Nós observamos primeiro a angústia dos
pescadores daquela área. Quem visita o local, sente, a grandes distâncias, o
mau cheiro que vem da Estação, e a água que é lançada no lago, também tem um
forte odor, que significa que alí está poluído”, explicou padre Edilberto Sena.
De acordo com o socioambientalista, grandes
obras de infraestrutura e habitação realizadas no Município, como a do
Residencial Salvação, possibilitam mais um fator de degradação. “A tubulação do
esgoto está vindo do ‘Minha Casa, Minha Vida’. Como o núcleo de acompanhamento
de obras permitiu fazer um negócio daquele, trazendo toda a sujeira? Tem
pesquisa dizendo que os peixes do Papucu e Juá estão impróprios para consumo,
embora o pessoal esteja comendo”, diz.
LAGO DO JUÁ: Outro importante manancial que
sofre as consequências negativas da devastação ambiental em Santarém é o Lago
do Juá. Localizado às margens da Rodovia Fernando Guilhon, área tida como de
proteção ambiental, teve grande parte da floresta de seu entorno, destruída
para dar espaço a especulações imobiliárias, inclusive alvo de ocupações
irregulares. Quem teve chance de conhecer o Lago do Juá há alguns anos, ao
realizar uma visita ao local nos dias de hoje, percebe com facilidade os
efeitos negativos da degradação ambiental.
A estrada que dá acesso ao Lago faz tempo que
se tornou um verdadeiro lixão a céu aberto. Conforme relatos da moradora
Raimunda dos Santos, que mora há mais de duas décadas no local, a ação do ser
humano mudou drasticamente o cenário na região. “Com essa invasão que
desmataram a beira do lago a gente sente, porque a água escorre e como não tem
mato a enxurrada vem embora com muito lixo que fica pela beira”, diz o religioso.
Por: Edmundo Baía Júnior
Fonte: RG 15/O Impacto PADRE EDILBERTO: “ETE MAPIRI CONTAMINA LAGOS
PAPUCU E JUÁ”
Inconformado com a situação nefasta que
atinge os importantes mananciais do município de Santarém, o padre
socioambientalista Edilberto Sena realizou sérias denúncias sobre os resíduos
que estão sendo despejado nas águas dos lagos. Preocupado, ele afirma que, se
nada for feito pelas autoridades locais, a tendência é que os impactos
ambientais dizimem importantes áreas de proteção ambiental.
Não é de hoje que Edilberto Sena, membro do
“Movimento Tapajós Vivo”, realiza o alerta. Conforme relata, comunitários que
realizam pesca nos locais, sofrem as consequências negativas impostas pelo
descaso dos governantes.
LAGO DO PAPUCU: A degradação ambiental no
entorno do manancial localizado no bairro Mapiri, provocou mudanças severas no
local. O desmatamento resultou no assoreamento de boa parte do local. Espécies
de peixes encontrados com facilidades no passado, hoje, tornaram-se uma
raridade. Segundo afirmam alguns moradores, a situação piorou após o início do
funcionamento da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no bairro Mapiri, –
operado pela Cosanpa -, que tem despejado a água nos lagos.
Para o “Movimento Tapajós Vivo”, que
acompanha a situação; além da inércia do poder público, dizem que a falta de
conscientização da população prejudica ainda mais a questão. As pessoas que
vivem da pesca na área são fortemente prejudicadas, pois a cada dia que passa,
fica difícil capturar pescado. “Nós observamos primeiro a angústia dos
pescadores daquela área. Quem visita o local, sente, a grandes distâncias, o
mau cheiro que vem da Estação, e a água que é lançada no lago, também tem um
forte odor, que significa que alí está poluído”, explicou padre Edilberto Sena.
De acordo com o socioambientalista, grandes
obras de infraestrutura e habitação realizadas no Município, como a do
Residencial Salvação, possibilitam mais um fator de degradação. “A tubulação do
esgoto está vindo do ‘Minha Casa, Minha Vida’. Como o núcleo de acompanhamento
de obras permitiu fazer um negócio daquele, trazendo toda a sujeira? Tem
pesquisa dizendo que os peixes do Papucu e Juá estão impróprios para consumo,
embora o pessoal esteja comendo”, diz.
LAGO DO JUÁ: Outro importante manancial que
sofre as consequências negativas da devastação ambiental em Santarém é o Lago
do Juá. Localizado às margens da Rodovia Fernando Guilhon, área tida como de
proteção ambiental, teve grande parte da floresta de seu entorno, destruída
para dar espaço a especulações imobiliárias, inclusive alvo de ocupações
irregulares. Quem teve chance de conhecer o Lago do Juá há alguns anos, ao
realizar uma visita ao local nos dias de hoje, percebe com facilidade os
efeitos negativos da degradação ambiental.
A estrada que dá acesso ao Lago faz tempo que
se tornou um verdadeiro lixão a céu aberto. Conforme relatos da moradora
Raimunda dos Santos, que mora há mais de duas décadas no local, a ação do ser
humano mudou drasticamente o cenário na região. “Com essa invasão que
desmataram a beira do lago a gente sente, porque a água escorre e como não tem
mato a enxurrada vem embora com muito lixo que fica pela beira”, diz o religioso.
Por: Edmundo Baía Júnior
Fonte: RG 15/O Impacto
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