O setor que lidera a geração de empregos formais diretos em Mato Grosso é o "agronegócio" com 23,38%, seguido por "serviços" (22,25%) e "comércio" (22,89%). Os dados são da "Análise de Mercado de Trabalho no Estado de Mato Grosso e no Brasil" que o Instituto Mato-grossense de Economia e Agropecuária (Imea) divulgou nesta terça.
Em 2010, o agronegócio foi responsável por 4408 novas vagas no estado, um crescimento de 5,25% em comparação com 2009. O segmento inclui agropecuária, extração vegetal, caça e pesca, indústrias de transformação ligadas ao agro, comércio ligado ao agro e serviços ligados ao agro. No Brasil, o setor registrou queda de 1,26%.
O técnico agrícola Marcelo Lipke, 20, é exemplo de mão de obra recém contratada no setor. Há um mês ele começou a trabalhar na Fazenda Bigolin, produtora de soja na Região Oeste de Mato Grosso. Marcelo veio de mudança de Horizontina/RS, onde se formou este ano no curso técnico. O gerente da fazenda, Leonídio Rodrigues Filho, explica que a decisão de contratar o jovem profissional foi feita durante o estágio de seis meses que ele fez na propriedade durante a última safra. "Nós queremos abrir oportunidades pra eles e investir na formação da nossa equipe", comenta.
Apesar da oferta de vagas no campo, proprietários e gerentes agropecuários reclamam da qualidade da mão de obra disponível. Segundo o Imea, a alta tecnologia no campo exige pessoal capaz de executá-la, mas o trabalhador de campo qualificado está em extinção. É preciso especialização e treinamento. "Falta mão de obra qualificada. Tanto que nos precisamos pegar pessoas novas, que não têm conhecimento, e adaptar de acordo com o que nós precisamos aqui dentro. O investimento é alto, mas futuramente o retorno pode compensar", concorda Leonídio.
De olho nesta demanda, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural oferece treinamentos no segmento. Em 2011, foram 2165 cursos em comparação com 1851 em 2010. Para 2012, a é promover 2659 cursos com 39.885 novos profissionais formados. Entre os temas dos treinamentos está a NR31, que trata da saúde e segurança do profissional rural - feito em parceria com o programa Soja Plus, da Aprosoja. Além disso, há cursos para operação de máquinas agrícolas, manejo e recuperação de pastagens, classificação de grãos e outros.
O Soja Plus é um programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da soja brasileira que pretende capacitar os produtores de soja de Mato Grosso através da aplicação de cinco módulos de gestão das propriedades. Em 2011, os cursos foram sobre "qualidade de vida no trabalho", abordando saúde, segurança e relações trabalhistas dos funcionários. Além disso, o programa pretende discutir nos próximos anos "melhores práticas de produção", "viabilidade financeira e econômica", "qualidade do produto" e "responsabilidade social".
Fonte: Redacão Ecoamazônia
Em 2010, o agronegócio foi responsável por 4408 novas vagas no estado, um crescimento de 5,25% em comparação com 2009. O segmento inclui agropecuária, extração vegetal, caça e pesca, indústrias de transformação ligadas ao agro, comércio ligado ao agro e serviços ligados ao agro. No Brasil, o setor registrou queda de 1,26%.
O técnico agrícola Marcelo Lipke, 20, é exemplo de mão de obra recém contratada no setor. Há um mês ele começou a trabalhar na Fazenda Bigolin, produtora de soja na Região Oeste de Mato Grosso. Marcelo veio de mudança de Horizontina/RS, onde se formou este ano no curso técnico. O gerente da fazenda, Leonídio Rodrigues Filho, explica que a decisão de contratar o jovem profissional foi feita durante o estágio de seis meses que ele fez na propriedade durante a última safra. "Nós queremos abrir oportunidades pra eles e investir na formação da nossa equipe", comenta.
Apesar da oferta de vagas no campo, proprietários e gerentes agropecuários reclamam da qualidade da mão de obra disponível. Segundo o Imea, a alta tecnologia no campo exige pessoal capaz de executá-la, mas o trabalhador de campo qualificado está em extinção. É preciso especialização e treinamento. "Falta mão de obra qualificada. Tanto que nos precisamos pegar pessoas novas, que não têm conhecimento, e adaptar de acordo com o que nós precisamos aqui dentro. O investimento é alto, mas futuramente o retorno pode compensar", concorda Leonídio.
De olho nesta demanda, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural oferece treinamentos no segmento. Em 2011, foram 2165 cursos em comparação com 1851 em 2010. Para 2012, a é promover 2659 cursos com 39.885 novos profissionais formados. Entre os temas dos treinamentos está a NR31, que trata da saúde e segurança do profissional rural - feito em parceria com o programa Soja Plus, da Aprosoja. Além disso, há cursos para operação de máquinas agrícolas, manejo e recuperação de pastagens, classificação de grãos e outros.
O Soja Plus é um programa de Gestão Econômica, Social e Ambiental da soja brasileira que pretende capacitar os produtores de soja de Mato Grosso através da aplicação de cinco módulos de gestão das propriedades. Em 2011, os cursos foram sobre "qualidade de vida no trabalho", abordando saúde, segurança e relações trabalhistas dos funcionários. Além disso, o programa pretende discutir nos próximos anos "melhores práticas de produção", "viabilidade financeira e econômica", "qualidade do produto" e "responsabilidade social".
Fonte: Redacão Ecoamazônia
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