A Operação Lava Jato já começou a investigar
a participação das nove empreiteiras que tiveram executivos e dirigentes presos
em sua sétima fase, começando pela construção da Usina de Belo Monte, uma das
maiores obras de infraestrutura do país. O leilão aconteceu no governo Lula, em
2010, quando a presidente Dilma era chefe do gabinete civil.
Em agosto de 2010, o governo fechou um acordo
garantindo que as 11 maiores empreiteiras do país participassem da execução da
obra no Xingu. As empreiteiras Camargo Corrêa e Odebrecht desistiram de
participar, contrariadas com a redução do preço da obra para 15 bilhões de
reais e ficaram fora do consórcio vencedor montado pelo governo, através da
Chesf e encabeçado pela Andrade Gutierrez. Depois do leilão, entretanto, as
duas voltaram a se interessar pela obra, mesmo com o deságio de 6% proposto
pelos vencedores. O acordo garantiu o ingresso delas no grande consórcio, que
contou ainda com OAS, Queirós Galvão, Mendes Junior, Coterm, Galvão Engenharia,
Cetenco, Cerveng e Melucelli.
Por: ercio às 06:37
Marcadores: Justiça
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