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sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Megaoperação da PF prende servidores públicos suspeitos de receber mesada de garimpeiros ilegais

 A operação Cobiça, realizada na manhã desta quinta-feira (28) em Itaituba, Santarém, Altamira, Rio de Janeiro e Goiânia, resultou no cumprimento de 21 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva, além de medidas cautelares, como o afastamento de servidores públicos e o sequestro de bens. Foram apreendidos oito carros de luxo, celulares, joias, ouro e dinheiro em espécie, ainda não contabilizado.

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (28), a operação Cobiça, destinada a combater crimes ambientais na região do Tapajós, oeste do Pará. A ação resultou no cumprimento de 21 mandados de busca, quatro mandados de prisão preventiva, além de medidas cautelares como afastamento de servidores públicos e o sequestro de bens. Os alvos são suspeitos de integrar uma organização criminosa ligada à cadeia produtiva do ouro extraído de forma ilegal.

Os mandados foram cumpridos em Santarém, Itaituba, Altamira, Rio de Janeiro e Goiânia. Entre os presos estão dois servidores públicos e dois empresários, acusados de facilitar o transporte e a comercialização de ouro proveniente de terras indígenas e áreas de reserva legal. Durante a operação, foram apreendidos oito carros de luxo, celulares, joias, ouro e dinheiro em espécie, ainda não contabilizado.

As investigações revelaram que os servidores públicos recebiam pagamentos mensais para permitir a exploração e o transporte de ouro ilegal. Um dos envolvidos recebia R$ 4 mil por mês, enquanto outros dividiam R$ 10 mil mensais. Além de não reprimirem os crimes ambientais, os servidores forneciam suporte logístico e segurança para os envolvidos, utilizando recursos institucionais, como veículos e materiais de trabalho.

O ouro extraído de forma irregular tem origem, principalmente, na Terra Indígena Munduruku, localizada na região do Tapajós, conhecida por ser alvo de intensa devastação ambiental. Essa terra indígena está no momento em processo de desintrusão, em operação que também conta com a participação da Polícia Federal.

Entre os investigados, destaca-se um empresário com várias condenações anteriores, incluindo tráfico de drogas, receptação, tentativa de homicídio e uso de documentos falsos. Segundo a Polícia Federal, o esquema funcionava desde 2020, causando prejuízos ambientais significativos e movimentando valores que ultrapassaram R$ 1 bilhão.

As empresas envolvidas declararam extrair ouro de terras onde não tinham autorização, incluindo terras indígenas. Em apenas uma das áreas devastadas, foram identificados danos ambientais em 212 hectares, com extração de minérios muito acima do permitido pela Agência Nacional de Mineração (ANM).

Conexão com operação anterior

A operação Cobiça é um desdobramento da operação Ganância, realizada pela Polícia Federal em Rondônia, em 2022. Na ocasião, foram investigados desvios de recursos públicos federais em serviços de UTI aérea. O esquema descoberto na operação Ganância revelou conexões diretas com a exploração de ouro ilegal no Pará, levando à ampliação das investigações.

Os crimes apurados na operação Cobiça incluem lavagem de dinheiro, usurpação de bens da União e organização criminosa, além de graves infrações ambientais. A Polícia Federal segue com as investigações para identificar outros envolvidos e dimensionar a totalidade dos danos causados pela organização criminosa.

Fonte: PF

Morador de Rurópolis, que lutava no exército ucraniano, morre em meio à guerra contra a Rússia

 O jovem, identificado como Tiago, teria se juntado ao exército ucraniano há pouco menos de dois meses.

 

O jovem Tiago morador da cidade de Rurópolis (PA), faleceu na Ucrânia após um ataque russo com mísseis. Segundo informações, ele havia viajado há menos de dois meses para se juntar ao exército ucraniano e estava na região há apenas 15 dias.

Ainda não há detalhes confirmados sobre as circunstâncias de sua morte, mas, nos últimos dias, o exército russo intensificou ataques contra fontes de energia elétrica na Ucrânia, agravando a situação no rigoroso inverno. É possível que Tiago estivesse próximo a essas áreas atingidas.

Fonte: Tv Rurópolis

Apartamento em edifício de luxo em Santarém é palco de operação da PF, que prendeu coronéis lotados em Itaituba, e empresários, em Goiânia

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(Fotos: Polícia Federal/Divulgação) – Segundo a PF, empresários repassavam “mesada” a militares para terem liberdade de extrair e transportar ouro irregular

Vista parcial de Santarém da sala do apartamento do coronel Pedro, em Santarém, onde houve operação de busca e apreensão nesta quinta-feira(28) – Créditos: Divulgação

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (28/11) a operação Cobiça, voltada ao combate a crimes ambientais na região do Tapajós, oeste do Pará. estão sendo cumpridos 21 mandados de busca, quatro mandados de prisão, sequestro de bens e medidas cautelares de afastamento da função pública. A suspeita é que servidores públicos participam de organização criminosa na cadeia produtiva do ouro ilegalmente.

Os mandados estão sendo cumpridos em Santarém, Itaituba, Altamira, Rio de Janeiro e Goiânia, segunfo informou a Polícia Federal em nota distribída à imprensa.

O Portal OESTADONET apurou que foram presos o coronel Pedro, comandante do CPR-X, e o tenente-coronel Campos, comandante do batalhão da PM. Tiveram busca e apreensão em suas residências, além de Pedro e Campos, o major Jarlisson, o capitão Scalabrin, e os sargentos Mendes, Vinícius, Jackson e Carneiro, além do cabo Sales, todos em Itaituba.

Em Santarém, o apartamento do coronel Pedro, localizado no 24o. andar do Edifício Unique, na praça das Flores, foi revistado pelos policiais federais. Lá, segundo apurou a reportagem, houve necessidade de arrombamento de dependências internas.

A Polícia Federal informou que dois empresários tiveram mandados de prisão expedidos. A reportagem apurou que esses dois mandados judiciais ficaram de ser cumpridos em Goiânia.

A nota da PF informa que foram apreendidos ao menos oito carros de luxo, celulares, joias e quantidade ainda não contabilizada de ouro e dinheiro.

A investigação apontou que os servidores públicos investigados receberam, durante meses sucessivos, pagamentos de empresas e outras pessoas investigadas pela comercialização de ouro de terras indígenas e de área de reserva legal. O dinheiro seria para que os servidores públicos facilitassem ou não reprimissem os crimes ambientais cometidos pelas empresas, além de atuarem na logística e segurança do ouro ilegal. Há fortes indícios de que o ouro comercializado pela organização criminosa provém de garimpos localizados no interior e região de entorno da Terra Indígena Munduruku. Essa é uma das terras indígenas mais devastadas pelo crime e que está, no momento, em processo de desintrusão em grande operação, também com participação da Polícia Federal.

Um dos investigados teria recebido R$ 4 mil por mês, como parte da organização criminosa, para não embaraçar o negócio ilegal; outros dividiam R$ 10 mil mensais, com a função de estar à disposição das empresas, inclusive em horários de expediente e usando carro e outros materiais de trabalho institucionais.

Outro dos investigados é empresário que já havia sido condenado três vezes por tráfico de drogas, além de ter condenações por receptação, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação para o tráfico.

Na atual operação, os crimes investigados são: lavagem de dinheiro, usurpação de bens da União e organização criminosa.

A operação Cobiça surgiu a partir da operação Ganância, da Polícia Federal em Rondônia, em 2022, que investigou desvio de recursos públicos federais na prestação de serviços de UTI aérea.

As empresas envolvidas no esquema teriam causado dano ambiental em área de 212 hectares, extraindo quantidade de minérios superior à permitida na guia de utilização expedida pela Agência Nacional de Mineração (ANM). As empresas declararam extrair minérios de terra indígena e de locais onde ela não teve atividade.

Entre 2020 e 2021, o grupo econômico teve um rendimento estimado superior a R$ 1 bilhão, extraindo muito mais minérios do que o autorizado, em locais proibidos.

Fonte: Polícia Federal e redação do Portal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/11/2024/16:13:01

terça-feira, 26 de novembro de 2024

Círio 106 reúne milhares de fiéis em homenagem à Nossa Senhora da Conceição em Santarém

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Tenente coronel Joselde Barbosa, tenente Coronel Eduardo Carvalho e delegado Germano do Valle acompanharam a procissão dentro da corda — Foto: Sílvia Vieira / g1

De acordo com o Corpo de Bombeiros, aproximadamente 180 mil romeiros participaram do Círio 2024.

Chegada da imagem de Nossa senhora da Conceição à Praça da Matriz — Foto: Sílvia Vieira / g1 

Chegada da imagem de Nossa senhora da Conceição à Praça da Matriz — Foto: Sílvia Vieira / g1 

A 106ª edição do Círio de Nossa Senhora da Conceição levou milhares de fiéis a percorrer os 7km do trajeto iniciado às 07h deste domingo (24), da frente da Igreja de São Sebastião até o elevado da Praça da Matriz. Nos rostos, mais que suor e expressão de cansaço, a alegria de caminhar com a Mãe de Jesus em agradecimento pela intercessão da Virgem Maria em tantas graças alcançadas.

Após pouco mais de 3 horas de procissão, a berlinda com a imagem de Nossa Sra da Conceição chegou ao elevado da Praça da Matriz às 10h04. A fumaça densa em Santarém e o forte calor fizeram com que os fiéis apressassem os passos fazendo com que o Círio deste ano fosse mais rápido que nos anos anos anteriores.

“É muito bonito ver o povo caminhando com Maria. É o povo de Deus reunido em oração para homenagear a mãe de Jesus. Tivemos a preocupação de caminhar mais rápido e fazer poucas paradas para que o Círio encerrasse mais cedo este ano devido à fumaça e ao calor. Estamos felizes com a participação expressiva dos santarenos e de pessoas que vêm das cidades vizinhas participar dessa grande festa do povo de Deus”, disse o arcebispo da Arquidiocese de Santarém, Dom Irineu Roman.

Momento que berlinha chega ao Sindicato dos Estivadores para uma das principais homenagens — Foto: Silvia Vieira/g1 

Momento que berlinha chega ao Sindicato dos Estivadores para uma das principais homenagens — Foto: Silvia Vieira/g1

Apesar da fumaça e do calor, não faltaram demonstrações de fé, orações, louvor e muitas homenagens ao longo do caminho. A primeira foi em frente ao Colégio Dom Amando, onde parte da banda da instituição e um grupo musical tocaram músicas católicas. A berlinda não parou para a homenagem em razão de ser um ponto estreito em que os cordeiros dividem espaço com os fiéis que caminham pelos lados.

Homenagem do Colégio Santa Clara à Nossa Senhora da Conceição — Foto: Sílvia Vieira / g1 

Homenagem do Colégio Santa Clara à Nossa Senhora da Conceição — Foto: Sílvia Vieira / g1

Mais à frente, a berlinda parou por dois minutos para a homenagem do Colégio Santa Clara, realizada por meio de música, queima de fogos e chuva de papel picado.

Mais homenagens

A fé é manifestada das mais diferentes formas durante o Círio. Nas frentes de muitas residências, pequenos altares são montados com imagens de santas, balões coloridos e faixas saudando a Rainha do Tapajós.

A família da dona “Desde menina eu participo de homenagens à Nossa Senhora. E esse é o segundo ano que eu coloco a minha netinha vestida de Nossa Senhora pra prestar essa homenagem à Mãezinha, e eu fico muito feliz em poder agradecer pela união da nossa família e dos vizinhos que colaboram ornamentando a rua. Só peço a Deus que nos dê saúde e nos fortaleça para que no outro ano, seja mais bonito ainda”, disse Fátima Lúcia.

Prefeito eleito, Zé Maria Tapajós, participou do Círio de Nossa Senhora da Conceição em Santarém — Foto: Silvia Vieira/g1 

Prefeito eleito, Zé Maria Tapajós, participou do Círio de Nossa Senhora da Conceição em Santarém — Foto: Silvia Vieira/g1

Para Ayla Vidal, 9 anos, poder prestar homenagem à Nossa senhora é motivo de muita alegria. “Eu estou muito feliz e muito orgulhosa de estar aqui participando dessa homenagem. É pela minha avó que estou aqui e eu queria agradecer à Nossa Senhora da Conceição porque em 2023 eu quase não aguentei, eu passei mal, mas hoje eu estou aqui”, contou.

A família Marques Amazonas já presta homenagens há 20 anos à Virgem Conceição. O prédio da família é ornamentado com um terço gigante e balões coloridos. Em uma sacada, os familiares reunidos acompanham com músicas a passagem dos romeiros. E no momento em que a berlinda passou em frente ao prédio, fogos e fumaça colorida para a homenagear a padroeira.

Homenagem da família Marques Amazonas para a passagem de Nossa Senhora e da procissão em Santarém — Foto: Silvia Vieira/g1

Homenagem da família Marques Amazonas para a passagem de Nossa Senhora e da procissão em Santarém — Foto: Silvia Vieira/g1

Foi em forma de música com coral de adultos e crianças, que a paróquia de Nossa Senhora de Fátima homenageou a Imaculada Conceição.

No meio do povo, também não faltaram homenagens à padroeira da Arquidiocese Santarém. Famílias inteiras mandaram confeccionar camisas com a imagem da santa e saudações. Houve quem caminhasse carregando imagens, e quem fosse todo o percurso com o terço nas mãos, contritos em oração, como forma de agradecer por graças alcançadas ou até mesmo para pedir um ano novo de saúde, paz e prosperidade nos lares.

Sindicato dos Estivadores ornamentado em homenagem à Nossa Senhora da Conceição — Foto: Sílvia Vieira / g1 

Sindicato dos Estivadores ornamentado em homenagem à Nossa Senhora da Conceição — Foto: Sílvia Vieira / g1

E o que falar da mais tradicional homenagem à Nossa Senhora da Conceição, dos estivadores, que está prestes a completar 50 anos. Foram 15 minutos de queima de fogos e fumaça colorida no céu de Santarém, sob os olhares atentos de um mar de devotos.

“A satisfação é muito grande, nós estamos homenageando todo ano a nossa Santa que passa aqui. O sindicato e os associados ficam muito agradecidos. Isso aqui que vocês estão vendo, é tirado do nosso bolso, do associado, pra fazer essa linda homenagem que nós estamos fazendo pra esse povo que vai passando aqui. Estamos homenageando também o fogueteiro que fazia que fazia esse trabalho pra gente há 40 anos. Este ano o papai do céu chamou ele, mas já tem o sobrinho dele assumindo o lugar dele nesse trabalho de montagem dos fogos”, disse o secretário do Sindicato dos Estivadores, José Vianney Cruz Mota.

Nossa Senhora da Conceição é homenageada pelo Sindicato dos Estivadores em Santarém — Foto: Silvia Vieira/g1  

Nossa Senhora da Conceição é homenageada pelo Sindicato dos Estivadores em Santarém — Foto: Silvia Vieira/g1

Devoção e fé

Mais do que caminhar os 7km do trajeto do Círio, seguir a berlinda significa caminhar com Maria em direção a seu filho Jesus. A fé é manifestada nos olhos fixos na imagem de Nossa senhora da Conceição, nos olhares que se voltam para o céu a cada vez que os cordeiros gritam “Viva Nossa Senhora da Conceição” e rezam a Ave Maria. Também se manifesta por meio do sacrifício de caminhar segurando a corda. É preciso mais que força. Só a fé e a devoção são capazes de fazer os cordeiros suportarem a dor e o cansaço até a frente do elevado da Matriz.

Mateus Moraes de Souza segurando um pedaço da corda que ele ajudou a carregar durante todo o trajeto do Círio: "Só agradecer" — Foto: Sílvia Vieira / g1 

Mateus Moraes de Souza segurando um pedaço da corda que ele ajudou a carregar durante todo o trajeto do Círio: “Só agradecer” — Foto: Sílvia Vieira / g1

Matheus Moraes de Souza, 27 anos, empresário, participou do Círio como cordeiro pelo segundo ano consecutivo. E foi pensando na família dele e no pai, que faleceu este ano, que Matheus fez seu sacrifício e agradecimento na corda.

“Esse ano é o meu segundo ano consecutivo. No ano passado eu fui pedir pela saúde do meu pai, mas infelizmente ele faleceu este ano. Mas eu vim agradecer e pedir pela saúde da minha família, da minha mãe, do meu irmão, pela minha. E também agradecer pelo meu pai, que está descansando agora sem a dor que ele sentia”, disse em meio as lágrimas.

Pés descalços dos cordeiros de Nossa Senhora da Conceição — Foto: Sílvia Vieira / g1 

Pés descalços dos cordeiros de Nossa Senhora da Conceição — Foto: Sílvia Vieira / g1

Nos pés descalços e machucados, braços feridos e marcados pela corda, no rosto e cabelos ensopados de suor, a demonstração de que nenhuma barreira é intransponível quando se tem fé, e que todo o esforço e sacrifício valem a pena para glorificar o nome de Jesus e de sua mãe Maria.

Solidariedade

Nas esquinas por onde o Círio passou, não faltaram manifestações de solidariedade. Fiéis e devotos de Nossa senhora da Conceição distribuíram água, lenços umedecidos para abrandar o calor e enxugar o suor, leques, suco e café com pão.

 Solidariedade na distribuição de água aos romeiros — Foto: Sílvia Vieira / g1 

Solidariedade na distribuição de água aos romeiros — Foto: Sílvia Vieira / g1

Famílias inteiras, incluindo as crianças distribuíam água para os caminhantes com o sorriso no rosto e palavras de incentivo para que ninguém desistisse. E deu certo.

Alguns romeiros precisam de atendimento na chegada da procissão à Praça da Matriz — Foto: Sílvia Vieira / g1  

Alguns romeiros precisam de atendimento na chegada da procissão à Praça da Matriz — Foto: Sílvia Vieira / g1

Após a chegada na Praça da Matriz, muitas pessoas passaram mal e foram socorridas pelas equipes de saúde e romeiros que ainda tinham forças para ser solidários. Ao menos 10 pessoas precisaram de atendimento médicos, inclusive uma policial civil que estava trabalhando no Círio. Felizmente, nenhuma ocorrência grave foi registrada e o Círio foi considerado tranquilo pelo delegado Germano do Valle, da Polícia Civil, e pelo tenente coronel Eduardo Carvalho, comandante do 35º BPM.

Fonte: Sílvia Vieira, g1 Santarém e Região — PA e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/11/2024/16:30:17


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VÍDEO: Veja momento em que marido de prefeita eleita no Amapá; mata idoso a tiros durante confusão por terra

 AEG

Foto: Divulgação | Um conflito por terras no município de Amapá, no estado do Amapá, terminou de forma trágica no sábado (23), com o assassinato de Antônio Candeia Oliveira, conhecido como “Maranhão”, de 72 anos. O crime aconteceu em uma fazenda e foi registrado em vídeo. O empresário Francisco Canindé, marido da prefeita eleita Kelly Lobato (União Brasil), foi preso em flagrante como mandante do homicídio.

O autor dos disparos foi identificado como Antônio Carlos Lima de Araújo, ex-militar do Exército, que segue foragido. Ele teria atirado na vítima após uma discussão provocada pela disputa sobre a posse de uma propriedade. O delegado responsável pelo caso, Vladson Nascimento, acredita que o crime foi premeditado, com a intenção inicial de intimidar o idoso.

Francisco Canindé apresentou-se à polícia acompanhado por um advogado e será submetido a uma audiência de custódia neste domingo (24). O caso segue em investigação, com buscas para localizar o autor dos disparos.

Fonte: AM POST e  Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/11/2024/10:20:57

Empresário de Moraes Almeida e filho morrem em acidente entre dois carros na BR 163 em Novo Progresso-PA; Oito ferido

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Oito pessoas foram socorridas feridas em acidente com duas vitimas fatais na BR-163 em Novo Progresso

O acidente foi registrado na tarde desta segunda-feira, 25 de novembro de 2024, nas proximidades da comunidade São José,distante aproximadamente 54 km de Novo Progresso sentido Miritituba.

Com o impacto da batida, o passageiro do Corolla Identificado por Cotia (empresário em Moraes Almeida), ficou preso entre as ferragens, não resistiu aos ferimentos e morreu. O Filho também morreu no local. Além deles  a esposa de ‘cutia” identificada como Eliza, que também estava no veículo, foi resgatada e encaminhada de ambulância para atendimento médico em Novo Progresso.

A camionete identificada sendo a Equatorial Energia, com passageiros foram resgatados com vida pelo Corpo de Bombeiros, a empresa Via Brasil também ajudou no resgate das vítimas. Informações que os veículos colidiram de frente.

As causas do acidente serão investigadas.

Em atualização……….

 

Fonte:Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/11/2024/06:41:43

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Operação Curupira – Pará recebe 32 novas viaturas para fortalecer ações de combate ao desmatamento

 operação curupira

Neste ano, o Pará reduziu em 28,4% o índice de desmatamento em comparação a 2023, segundo o Inpe – (Foto:Reprodução)

Nesta sexta-feira (22), foram entregues 32 novas viaturas do tipo picape, totalmente adaptadas para as ações da Operação Curupira, responsável por combater o desmatamento no Pará. A entrega foi realizada pelo governador Helder Barbalho, como mais um investimento do Estado para garantir a preservação da floresta e combater crimes ambientais. O Pará apresentou redução de 28,4% no índice de desmatamento em 2024, em comparação com o ano anterior, conforme divulgado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) no dia 6 de novembro.

Os veículos serão utilizados pelas equipes e polícias Militar, Civil e Científica, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup); e também pelas equipes da Secretaria de Estado de Meio Ambiental e Sustentabilidade (Semas) que atuam de forma conjunta no combate às ilegalidades ambientais.

Os veículos do tipo pick-up 4×4 off road, possuem guincho elétrico, rádios comunicadores, sistema de abastecimento com tanque extra, o que garante mais autonomia durante as incursões em longas trilhas de florestas, proteção de faróis, snorkel para ações em áreas alagadas, além de rastreador.

Sobre a operação Curupira

A operação Curupira foi criada por meio do Decreto nº 2.887, de 07 de fevereiro de 2023, que determinou Emergência Ambiental nos municípios de Altamira, Anapu, São Félix do Xingu, Novo Progresso, Itaituba, Portel, Senador José Porfírio, Novo Repartimento, Uruará, Rurópolis, Pacajá, Placas, Trairão, Jacareacanga e Medicilândia, mais críticos para o desmatamento. A operação instalou três bases fixas de atuação em São Félix do Xingu, Uruará e Novo Progresso.

Além da Operação Curupira, o Governo do Pará também realiza na Operação Amazônia Viva. Juntas, essas duas frentes de trabalho integram a Força Estadual de Combate ao Desmatamento, que atua no planejamento e monitoramento das ações governamentais emergenciais, destinadas ao enfrentamento aos ilícitos ambientais no Pará.

Os números das duas operações referentes, ao primeiro semestre, comprovam a eficiência da estratégia, uma das causas diretas da redução em 42% dos alertas de desmatamento entre 1º de agosto de 2023 e 31 de julho de 2024, em relação ao mesmo período anterior, atestam os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados no último dia 7 de agosto pela .

Fonte:Ascom Semas Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/11/2024/06:41:43

O povo Kayapo é contra a Ferrogrão

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Protesto Liderança indígena expõe impactos da Ferrogrão na COP-29 -(Foto:Viviane Borari )

Mydje Kayapo Mekrangnoti, liderança Kayapo Mekrangnoti, da Terra Indígena Baú, situada em Novo Progresso, diretor de relações públicas do Instituto Kabu e membro da Aliança “Ferrogrão Não” informa que o povo Kayapo é contra a Ferrogrão.

“A Ferrogrão é um projeto de morte que traz mais branco para o nosso território e traz mais desmatamento para plantação de soja”, afirma Mydje.

Amazônia Alerta
Florestas Públicas sob ameaça: impactos socioambientais e fundiários da Ferrogrão
Ministério dos Transportes insiste no projeto ferroviário que além de ameaçar terras indígenas e comunidades tradicionais poderá acelerar a apropriação indevida de florestas não destinadas, no Pará.

Entre os dias 25 e 28 de novembro, Belém, no Pará, será palco de um importante Seminário promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) sobre regularização fundiária e destinação de florestas públicas.

Realizado no Auditório Paulo Cavalcanti, no Museu Emílio Goeldi, o evento contará com a presença de líderes do Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT) e de representantes de organizações e movimentos sociais. Uma das propostas do Seminário é a apresentação pelo MDA de novas normativas no tema e discussão com as lideranças sobre o que ainda pode ser feito.

A nova normativa do Governo pode favorecer a especulação sobre florestas públicas ou ampliar sua proteção, e esse ponto é fundamental na discussão sobre impactos de grandes projetos, como a Ferrogrão, que têm potencial de trazer danos a toda região Oeste do Pará, incluindo mais desmatamento, mais grilagem e menos territórios protegidos.

Destinação de Florestas Públicas no combate ao desmatamento

Para a Fase Amazônia, a destinação de florestas públicas é um tema constante na agenda do combate ao desmatamento, no bioma Amazônia. A regularização fundiária é um dos pontos centrais do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia, o PPCDAM, retomado pelo Governo Lula.

De acordo com o Cadastro Nacional de Florestas Públicas (CNPF) o déficit de destinação de florestas públicas, ou seja, as florestas públicas tipo B, representam 19,4% da área total de florestas.

No entanto, de acordo com a Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional – FASE Amazônia, enquanto o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) pretende dar mais proteção e finalmente destinar as florestas públicas para comunidades tradicionais, o Ministério dos Transportes mantém foco e insiste no projeto ferroviário que além de ameaçar terras indígenas e comunidades tradicionais poderá acelerar a apropriação indevida de florestas não destinadas.
Tentativa de grilagem já atinge 61% das grandes porções de FPND da Amazônia/ Foto: Marcio Isensee e Sá

Ferrogrão: Impactos socioambientais e a luta pelo território

A construção da EF-170, comumente conhecida por Ferrogrão, está sendo planejada para um eixo paralelo a BR-163, na região da Bacia do Tapajós, ligando Sinop/MT a Itaituba/PA para transporte de grãos aos complexos portuários de Miritituba, Itapacurá e Santarenzinho.

Para a Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Itaituba, “a Ferrogrão não é ameaça só nos lugares que estão planejados para passar os trilhos, as regiões próximas já sofrem com os efeitos dos conflitos, que devem aumentar com o avanço do projeto”, enfatizam.

Na área do eixo da ferrovia estão Unidades de Conservação (FLONAs e o PARNA Jamanxim), diretamente afetadas. Em áreas próximas ao eixo, estão Terras Indígenas, como a TI Baú. Além dessas áreas destinadas, tipificadas como florestas públicas tipo A,  ainda existem terras públicas arrecadadas (glebas) com florestas, sem destinação (as tipificadas florestas públicas tipo B).

“Em 2023, o Governo Federal havia editado o Decreto nº 11.688 que impedia a privatização dessas áreas de florestas públicas tipo B. Contudo, após pressão interna, o Governo alterou o texto por meio do Decreto nº 12.111 de 2024, para que fosse permitida a privatização dessas áreas e a parcela de floresta compusesse a reserva legal do imóvel rural”, aponta a Fase Amazônia.

A previsão, agora, é de que a proposta de construção da ferrovia já tenha impulsionado os processos de conversão de uso da terra, nessas áreas, que já enfrentam forte pressão interna. Operações do IBAMA e da Polícia Federal tentam combater queimadas e esquemas de grilagem que, há décadas, afetam essas áreas. Além disso, os registros no Cadastro Ambiental Rural por ocupantes se avolumam e aumentam as disputas territoriais.

A CPT/ Itaituba ressalta o impacto direto na Flona do Jamanxim, que já possui muita ocupação ilegal e há muita pressão de fazendeiros para revogação da criação da Flona. Para a organização, “nesse caso, a desafetação de parte da Flona para atender aos interesses da Ferrogrão, acaba por atender também os interesses dos invasores”, reforça.

A pavimentação da BR-163 já evidenciou os impactos do ordenamento territorial na região oeste do Pará, e a Ferrogrão promete intensificar essa pressão.

Entende-se que mesmo iniciativas como a privatização de terras para agricultura familiar, com titulação de lotes de até 300 hectares (4 módulos fiscais em Itaituba e Novo Progresso), não possuem políticas efetivas para evitar a reconcentração fundiária e a formação de latifúndios. Esse vazio normativo agrava os riscos de exclusão social e ambiental.

A CPT Itaituba alerta que a especulação fundiária, que também é uma questão que acirra a grilagem e gera violência, é um fator que tem sido almejado por grileiros e demais atores do agronegócio, pois almejam como último plano, a indenização pelas áreas afetadas pela ferrovia. De um lado, sendo indenizados em áreas muitas vezes griladas, geram lucros e de outro gera possibilidade de legalização da grilagem.
Petição pede o fim do projeto da Ferrogrão/ Foto Pedro Alcântara (@mboia)

Resistência regional

No Tapajós, a oposição à Ferrogrão tem mobilizado diversos grupos. Povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais, organizações não governamentais e ativistas formaram a Aliança #FerrogrãoNão, que liderou protestos em Santarém, Brasília, São Paulo e outras localidades. Em novembro, a rede apoiou o 7º Grito Ancestral, que incluiu o fechamento simbólico do Rio Tapajós, por cerca de 06 horas.

Durante a COP 29, em Baku, no Azerbaijão, as lideranças indígenas Alessandra Munduruku e Cleidiane Vieira denunciaram os impactos sociais e ambientais da Ferrogrão para a Amazônia.

Mydje Kayapo Mekrangnoti, liderança Kayapo Mekrangnoti, da Terra Indígena Baú, situada em Novo Progresso, diretor de relações públicas do Instituto Kabu e membro da Aliança FerrogrãoNão informa que o povo Kayapo é contra a Ferrogrão.

“A Ferrogrão é um projeto de morte que traz mais branco para o nosso território e traz mais desmatamento para plantação de soja”, afirma Mydje.

A resistência e a luta das populações do Tapajós expressa a força das comunidades em defesa de seus territórios e modos de vida, frente a empreendimentos que ignoram os impactos sociais e ambientais na Amazônia.

Organizações como o Tapajós de Fato, a Fase Amazônia, a CPT Itaituba e o Instituto Kabu fazem parte da Aliança Ferrogrão Não.

 

Fonte:Por: Marta Silva Fonte: Tapajós de Fato/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 22/11/2024/06:41:43

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Colisão entre ônibus e carreta deixa um morto e feridos em Mato Grosso

O acidente envolvendo um ônibus da Itamaraty e uma carreta ocorreu esta madrugada, na MT-010, conhecida como estrada da Guia, em Cuiabá. O condutor do ônibus identificado como Edio da Silva Souza ficou preso às ferragens e faleceu no local. Conforme o Corpo de Bombeiros, o acidente foi registrado às 3h50. Testemunhas relataram que o ônibus teria atingido a traseira da carreta, que estava parada na pista devido a uma falha mecânica.

No local, os bombeiros constataram que outros 12 passageiros também estavam a bordo. Seis desses passageiros sofreram ferimentos de diferentes gravidades. O condutor da carreta saiu ileso do acidente. O Samu também auxiliou no atendimento.

Para a retirada do motorista preso às ferragens, foi necessário o uso de equipamentos especializados de desencarceramento, já que o veículo apresentava danos severos que dificultavam o acesso. Chovia muito no momento do resgate, o que também dificultou o trabalho dos bombeiros militares, que deixaram o local após três horas de atuação.

Após a remoção da vítima, o corpo foi entregue à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) para os procedimentos legais. A Polícia Civil e a Polícia Militar também estiveram no local prestando apoio à ocorrência.

O itinerário do ônibus não foi informado. 

O acidente envolvendo um ônibus da Itamaraty e uma carreta ocorreu esta madrugada, na MT-010, conhecida como estrada da Guia, em Cuiabá. O condutor do ônibus identificado como Edio da Silva Souza ficou preso às ferragens e faleceu no local. Conforme o Corpo de Bombeiros, o acidente foi registrado às 3h50. Testemunhas relataram que o ônibus teria atingido a traseira da carreta, que estava parada na pista devido a uma falha mecânica.

No local, os bombeiros constataram que outros 12 passageiros também estavam a bordo. Seis desses passageiros sofreram ferimentos de diferentes gravidades. O condutor da carreta saiu ileso do acidente. O Samu também auxiliou no atendimento.

Para a retirada do motorista preso às ferragens, foi necessário o uso de equipamentos especializados de desencarceramento, já que o veículo apresentava danos severos que dificultavam o acesso. Chovia muito no momento do resgate, o que também dificultou o trabalho dos bombeiros militares, que deixaram o local após três horas de atuação.

Após a remoção da vítima, o corpo foi entregue à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) para os procedimentos legais. A Polícia Civil e a Polícia Militar também estiveram no local prestando apoio à ocorrência.

O itinerário do ônibus não foi informado. 

O acidente envolvendo um ônibus da Itamaraty e uma carreta ocorreu esta madrugada, na MT-010, conhecida como estrada da Guia, em Cuiabá. O condutor do ônibus identificado como Edio da Silva Souza ficou preso às ferragens e faleceu no local. Conforme o Corpo de Bombeiros, o acidente foi registrado às 3h50. Testemunhas relataram que o ônibus teria atingido a traseira da carreta, que estava parada na pista devido a uma falha mecânica.

No local, os bombeiros constataram que outros 12 passageiros também estavam a bordo. Seis desses passageiros sofreram ferimentos de diferentes gravidades. O condutor da carreta saiu ileso do acidente. O Samu também auxiliou no atendimento.

Para a retirada do motorista preso às ferragens, foi necessário o uso de equipamentos especializados de desencarceramento, já que o veículo apresentava danos severos que dificultavam o acesso. Chovia muito no momento do resgate, o que também dificultou o trabalho dos bombeiros militares, que deixaram o local após três horas de atuação.

Após a remoção da vítima, o corpo foi entregue à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) para os procedimentos legais. A Polícia Civil e a Polícia Militar também estiveram no local prestando apoio à ocorrência.

O itinerário do ônibus não foi informado.