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terça-feira, 12 de novembro de 2024

Novo Progresso na lista das cidades que recebem Bolsa Família em novembro

 bolsa familia

Imagem detalha o pagamento do Bolsa Família – Imagem: Agência Brasil | Montagem: NE10

Confira as 140 cidades do Pará que terão o pagamento antecipado do Bolsa Família em novembro, além das 497 do Rio Grande do Sul. Veja detalhes!

Em novembro, diversas cidades do Brasil terão os pagamentos do Bolsa Família antecipados, incluindo novos municípios do estado do Pará.

Além das 497 cidades do Rio Grande do Sul que já haviam sido contempladas com a antecipação, agora outras 140 cidades do Pará também receberão o benefício antecipadamente.

Confira a lista completa das localidades que terão os repasses antecipados neste mês.

Cidades do Pará com Repasse Antecipado

A seguir, veja as cidades paraenses que terão os repasses antecipados do Bolsa Família em novembro:

Abel Figueiredo

Acará

Afuá

Água Azul do Norte

Alenquer

Almeirim

Altamira

Anajás

Ananindeua

Anapu

Augusto Corrêa

Aurora do Pará

Aveiro

Bagre

Baião

Bannach

Barcarena

Belém

Belterra

Benevides

Bom Jesus do Tocantins

Bonito

Bragança

Brasil Novo

Brejo Grande do Araguaia

Breu Branco

Breves

Bujaru

Cachoeira do Arari

Cachoeira do Piria

Cameta

Canaã dos Carajás

Capanema

Capitão Poco

Castanhal

Chaves

Colares

Conceição do Araguaia

Concórdia do Pará

Cumaru do Norte

Curionópolis

Curralinho

Curuá

Curucá

Dom Eliseu

Eldorado dos Carajás

Faro

Floresta do Araguaia

Garrafão do Norte

Goianésia do Pará

Gurupá

Igarapê-Acu

Igarapê-Miri

Inhangapi

Ipixuná do Pará

Irituia

Itaituba

Itupiranga

Jacareacanga

Jacunda

Juruti

Limoeiro do Ajuru

Mãe do Rio

Magalhães Barata

Marabá

Maracanã

Marapanim

Marituba

Medicilândia

Melgaco

Mocajuba

Moju

Mojuí dos Campos

Monte Alegre
Muana

Nova Esperança do Piriá

Nova Ipixuna

Nova Timboteua

Novo Progresso

Novo Repartimento

Obidos

Oeiras do Pará

Oriximiná

Ourem

Ourilândia do Norte

Pacajá

Palestina do Pará

Paragominas

Parauapebas

Pau D´Arco

Peixe-Boi

Picarra

Placas

Ponta de Pedras

Portel

Porto de Moz

Prainha

Primavera

Quatipuru

Redenção

Rio Maria

Rondon do Pará

Salinópolis

Salvaterra

Santa Bárbara do Pará

Santa Cruz do Arari

Santa Isabel do Pará

Santa Luzia do Pará

Santa Maria das Barreiras

Santa Maria do Pará

Santana do Araguaia

Santarém

Santarém Novo

Santo Antônio do Tauá

São Caetano de Odivelas

São Domingos do Araguaia

São Domingos do Capim

São Félix do Xingú

São Francisco do Pará

São Geraldo do Araguaia

São João da Ponta

São João de Piraíbas

São João do Araguaia

São Sebastião da Boa Vista

Sapucaia

Senador José Porfírio

Souré

Tailândia

Terra Santa

Tome-Acu

Tracuateua

Trairão

Tucumá

Tucuruí

Ulianópolis

Uruará

Viseu

Vitória do Xingú

Xinguará

Por que a Antecipação?

A antecipação dos pagamentos do Bolsa Família é uma medida importante para ajudar as famílias em situação de vulnerabilidade social a planejar e equilibrar as suas finanças, especialmente em tempos de desafios econômicos e sociais.

Além disso, a antecipação proporciona maior conforto e segurança para as famílias que dependem do benefício para suprir necessidades básicas, como alimentação e saúde.

Calendário Bolsa Família Novembro

NIS final 1: pagamento em 18 de novembro

NIS final 2: pagamento em 19 de novembro

NIS final 3: pagamento em 20 de novembro

NIS final 4: pagamento em 21 de novembro

NIS final 5: pagamento em 22 de novembro

NIS final 6: pagamento em 25 de novembro

NIS final 7: pagamento em 26 de novembro

NIS final 8: pagamento em 27 de novembro

NIS final 9: pagamento em 28 de novembro

NIS final 0: pagamento em 29 de novembro

 

Fonte: interior.ne10.uol. e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em  11/11/2024/09:11:38

Vinte órgãos federais participarão de operação para retirar garimpeiros de terras indígenas em Itaituba e Jacareacanga Operação terá início neste sábado (9) nas Terras Indígenas Munduruku 08/11/2024 14h 46min Atualizada em 08/11/2024 15h 35min Por: Portal Giro

  

Foto: Reprodução

Governo Federal dará início, neste sábado (9), a operação de desintrusão da Terra Indígena Munduruku (TIMU), localizada nos municípios de Jacareacanga e Itaituba, no estado do Pará.

A ação visa remover garimpeiros que realizam extração ilegal de ouro e garantir que o território permaneça exclusivamente com os 9.257 indígenas dos povos Munduruku, Isolados do Alto Tapajós e Apiaká. Nos últimos anos, a área sofreu grandes danos devido ao garimpo ilegal. A TIMU foi priorizada para desintrusão por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 709.

Coordenada pela Casa Civil, a operação envolve 20 órgãos federais, demonstrando o amplo esforço do Governo Federal para proteger os direitos indígenas e o meio ambiente. Entre os órgãos participantes estão: Casa Civil, Secretaria-Geral da Presidência da República, Secretaria de Comunicação Social (Secom), Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério da Defesa, Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Ministério dos Povos Indígenas, Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, Ministério do Trabalho e Emprego, Estado-Maior das Forças Armadas, Funai, Ibama, Polícia Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Polícia Rodoviária Federal, Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

Também haverá a participação de agências reguladoras federais que vão atuar na fiscalização.
O objetivo da operação é garantir que os direitos da população indígena ao seu território sejam respeitados, preservando seus costumes, línguas, crenças e tradições. Além disso, a operação visa proteger as riquezas naturais da região, como fauna, flora, rios e minérios, fundamentais para a vida e cultura dos povos indígenas.

A força-tarefa atuará para garantir que a lei seja cumprida, retirando garimpeiros e ocupações ilegais da Terra Munduruku, homologada em 25 de fevereiro de 2004. Essa ação reflete o compromisso do Governo Federal em proteger a Amazônia e os direitos dos povos originários.

Fonte: Gov.br

Ideflor anuncia audiências públicas para concessão florestal na região do Tapajós Publicado em 09/11/2024 por Jeso Carneiro em Aveiro, Edital, Juruti, Pará, Santarém

 Ideflor anuncia audiências públicas para concessão florestal na região do Tapajós 

Ciam, em Santarém, onde será realizada a audiência pública pelo Ideflor-Bio. Foto: Arquivo JC

O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio) promoverá audiências públicas para discutir a concessão florestal na região de Mamuru-Arapiuns, localizada na região do rio Tapajós, no oeste do Pará.

As audiências ocorrerão nos municípios de Aveiro (4 de dezembro), Santarém (6 de dezembro) e Juruti (9 de dezembro), sempre das 14h às 17h.

A região de Mamuru-Arapiuns, situada no coração da Amazônia, abriga uma rica biodiversidade e importantes comunidades tradicionais, que dependem da floresta para sua subsistência.

Critério de técnica e preço

A concessão florestal busca equilibrar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, permitindo o uso sustentável dos recursos naturais da região.

O Ideflor-Bio enfatiza a importância da participação da população local, incluindo lideranças comunitárias e organizações ambientais, para garantir que a concessão seja planejada de forma a respeitar as necessidades e particularidades da região.

O pré-edital da concessão, que segue a modalidade concorrência com critério de técnica e preço, está disponível para consulta no site do Ideflor-Bio.

Durante as audiências, serão debatidos temas como os critérios e indicadores de manejo florestal, as categorias de uso permitidas, as espécies que poderão ser exploradas e o potencial de produtividade das áreas a serem concedidas.

A participação nas audiências é aberta ao público e é considerada crucial para o planejamento de políticas florestais alinhadas com os princípios de sustentabilidade e transparência.

O projeto de concessão florestal na região Mamuru-Arapiuns faz parte de uma estratégia maior do Ideflor-Bio para promover o uso sustentável dos recursos naturais na Amazônia, possibilitando atividades que gerem renda sem comprometer o equilíbrio ecológico

Com informações da Agência Pará 

 Fonte:  JC

Emater implanta sistema para monitorar ações e eficiência dos serviços prestados no PA Publicado em 11/11/2024 por Jeso Carneiro em Pará, Política

 Emater implanta sistema para monitorar ações e eficiência dos serviços prestados no PA

O sistema já está em operação na empresa pública. Foto: Emater/Divulgação

A Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) do Pará acaba de dar um passo importante na promoção da transparência pública com o lançamento de um novo sistema destinado a acompanhar e registrar as atividades de desenvolvimento da agricultura familiar no estado.

A novidade, implementada pela atual gestão da empresa pública, permitirá que a sociedade acompanhe, de maneira clara e acessível, o trabalho realizado pela Emater durante todo o ano, reforçando o compromisso da instituição com a prestação de contas e a participação cidadã.

O sistema, apresentado na semana passada, foi desenvolvido para otimizar o acompanhamento das ações da Emater, oferecendo uma plataforma digital onde serão inseridos dados e informações atualizadas sobre os projetos e iniciativas em prol da agricultura familiar.

Monitoramento para melhorar a eficiência

Segundo o presidente estadual da Emater, Joniel Abreu, a ferramenta facilitará não apenas o monitoramento interno, mas também o acesso da população aos resultados das atividades, destacando o impacto positivo nas comunidades atendidas.

Além de aprimorar a eficiência dos processos internos, o sistema representa um avanço na gestão pública ao fomentar a transparência e a confiança da população nos serviços prestados pela Emater.

Com essa iniciativa, espera-se um fortalecimento das políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável e inclusivo da agricultura no Pará.

Além disso, os agricultores familiares passarão a ter um prontuário de todas as atividades e assistência que recebeu pela empresa, possibilitando gerar declarações que normalmente são utilizadas por eles na aposentadoria, comprovando suas atividades, e isso facilitará ainda mais o acesso ao credito rural.

 

Joniel Abreu, presidente estadual da Emater: monitoramento interno das ações da empresa em nome da eficiência dos serviços prestados pela empresa no Pará

 Com informações da AG. PA

Fonte: JC 

Contrato de fornecedora da Prefeitura de Belterra ganha aditivo de mais de 400% Publicado em 12/11/2024 por Jeso Carneiro em Belterra, Educação, Negócios, Pará

 

Contrato de fornecedora da Prefeitura de Belterra ganha aditivo de 400%

Prefeitura de Belterra: reajuste de contrato de mais de 400%. Foto: Arquivo JC

Uma empresa que presta serviço para Prefeitura de Belterra (PA) ganhou um aditivo (reajuste) de mais de 400% (exatos 401,47%) sobre o valor original do contrato.

O montante total que a Eletroamazon, nome de fantasia da Branco & Corrêa Ltda., com sede em Santarém (PA), passará a receber do governo Ulisses Medeiros (MDB) saltou de pouco mais de R$ 29 mil para quase R$ 146 mil.

A justificativa é de houve um aumento quantitativo dos gêneros alimentícios que a empresa passou a fornecer para compor a merenda escolar da rede pública municipal de Belterra.

Nesse embalo, também foi contemplada com um super aditivo a Comercial Bela Vista (S.O. Cordeiro de Souza Ltda), cujo contrato foi aditivado em 409% – de R$ 9,2 mil passou para R$ 47,2 mil – nesta semana.

 

Fonte: O JC


quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Governo federal mobiliza equipes que atuarão na desocupação de áreas de garimpo em terras indígenas, em Itaituba 07/11/2024 10h 24min Atualizada em 07/11/2024 10h 37min Por: Portal Giro

  

Na noite de quarta-feira (6) equipes da Força Nacional chegaram a Itaituba, para dar início a uma grande operação de desocupação de áreas de garimpo em terras indígenas munduruku na região. A operação, que também abrangerá Jacareacanga, visa a desocupação total dessas áreas, ocupadas ilegalmente por garimpeiros.

 

Semma divulga período da piracema com restrições à pesca para proteger reprodução de peixes nativos em Novo Progresso

 PIRACEMA

Piracema restringe a pesca em rios do município. Começa no próximo dia 15 de novembro de 2024, e segue até o dia 15 de março de 2025, o período de defeso da piracema 2024/2025, de proteção à reprodução natural dos peixes nos rios de Novo Progresso.

Começa a valer, a partir do próximo dia 15/11, a restrição de pesca de peixes nativos nas bacias hidrográficas do município de Novo Progresso devido ao período da piracema. Nesta época do ano ocorre o movimento de várias espécies de peixes em direção às cabeceiras dos rios com o objetivo de continuarem o ciclo reprodutivo.

Na manhã desta segunda-feira, 4 de novembro de 2024, a Secretaria de Municipal de Meio Ambiente (Sema/NP) , divulgou para a imprensa as datas e o que pode ocorrer com as infrações , com objetivo de reforçar as recomendações deste período.

Leia também:Pescadores de Novo Progresso recebem “Auxílio Extraordinário” de R$ 2.824 nesta segunda (4)

“A SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE SEMMA/NP INFORMA QUE O PERÍODO DEFESO COMEÇA DIA 15/11/2024 E SE ESTENDE ATÉ O DIA 15/03/2025 PORTARIA N° 48 DE 5 DE NOVEMBRO DE 2007”.  *Art. 35. Pescar em período ou local no qual a pesca seja proibida: Multa de R$ 700,00 (setecentos reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais),com acréscimo de R$ 20,00 (vinte reais), por quilo ou fração do produto da pescaria, ou por espécime quando se tratar de produto de pesca para uso ornamental.

Durante a piracema, a pesca só é permitida para espécies exóticas (espécies não nativas que foram introduzidas pelo homem) e híbridas. A atividade pesqueira também só pode ser realizada em determinados trechos com distâncias mínimas estabelecidas nas portarias a montante e a jusante da confluência e desembocadura de rios, represas, barragens, lagoas, corredeiras, entre outros pontos, para garantir a reprodução dos peixes na cabeceira dos corpos d’água.

Os equipamentos permitidos durante a piracema são: linha de mão com anzol, vara, caniço simples, carretilha ou molinete de pesca, com iscas naturais ou artificiais. Fica proibido o uso de redes e demais equipamentos que possam capturar diversos espécimes. Para portar o pescado e equipamentos de pesca, no entanto, ainda que em situações em que a atividade é autorizada, é importante que o pescador porte e mantenha atualizada a carteira de pesca.

Os estoques de peixe in natura, congelados ou não, provenientes de águas continentais, existentes nos frigoríficos, peixarias, colônias e associações de pescadores, devem ser informados ao órgão neste período.

A exigência também incide sobre os estoques armazenados por pescadores profissionais, entrepostos, postos de venda, depósitos e câmaras frias, em posse de feirantes, ambulantes, bares, restaurantes, hotéis e similares.

 defeso

Fonte: Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/11/2024/11:41:43

Sefa apreende telhas e vergalhões em Novo Progresso | PA

 

Foto: Reprodução | Os responsáveis pelas cargas tiveram que pagar um Termo de Apreensão e Depósito referente ao ICMS e multa devidos.

sefa 

Nesta quarta-feira, 6, fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), lotados na Coordenação de Controle de Mercadorias em Trânsito de Serra do Cachimbo, em Novo Progresso, sudoeste paraense, apreenderam 80 telhas onduladas e 28.350 quilos de vergalhões. A mercadoria, oriunda de Rondonópolis (MT), teve como destino a cidade de Santarém, no oeste paraense. O valor da mercadoria apreendida foi avaliada em R$ 257.509,81.

“Foi identificado que o remetente da carga não havia feito o recolhimento do imposto sujeito a substituição tributária para o estado do Pará”, contou o coordenador da unidade fazendária, Roberto Mota. Foi lavrado um Termo de Apreensão e Depósito (TAD), no valor de R$ 50.452,67.

Na última terça-feira (5), agentes da Sefa, lotados na mesma unidade, apreenderam 9.581 bags destinadas a consumidor final. A mercadoria teve como origem a cidade de Aurora (SC) e destino a Itaituba, sudoeste paraense. A mercadoria foi avaliada em R$ 427.545,90.

Como o remetente não fez o recolhimento do diferencial de alíquota do ICMS devido ao Estado, foi lavrado TAD no valor de R$ 80.798,35.

Fonte: Agência Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/11/2024/16:27:15

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Amazônia é conhecida como a maior área verde do planeta

 

AMAZÔNIA: 15 PERGUNTAS E RESPOSTAS - Bonifácio 

 

A Amazônia é conhecida como a maior área verde do planeta, nesse contexto está à região Norte que turisticamente tem muito a oferecer, mas tem seu desenvolvimento limitado pela deficiência de seus meios de transportes.


Especialistas da área verificam a possibilidade de abrir novas vias de acesso e investir na qualificação de meios de transporte de maneira a minimizar os impactos ambientais. 


Dessa forma que é desenvolvido o sistema turístico, já que os meios de transporte fazem parte de uma gama de fatores indispensáveis que auxiliarão no processo de melhoramento dos atrativos turísticos e aumento da demanda no município de Novo Progresso.


Hoje no município, os meios de transportes e as vias de acesso estão passando por uma transformação. A principal via de ligação com outras cidades, a BR- 163 está sendo pavimentada e a construção de um aeroporto está em fase inicial, essas transformações proporcionarão um melhor desenvolvimento do turismo na região.


BRUNA SCREMIN - Turismóloga.


Dono de fazenda em São Félix do Xingu assina TAC com MPT após fiscalização trabalhista Publicado em 29/10/2024 por Jeso Carneiro em Justiça, Pará, São Félix do Xingu

 

Agentes do MPF, MPT e da PF fiscalizam uma fazenda no Pará. Foto: Arquivo JC

 

O dono de uma fazenda localizada no município de São Félix do Xingu, no Pará, firmou um TAC (Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público do Trabalho PA/AP, após constatação de irregularidades trabalhistas.

Uma fiscalização foi realizada em conjunto com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Pará (SRTE/PA), no mês de outubro, na propriedade. Após a ação, foram colhidos depoimentos de trabalhadores, em audiência na Procuradoria do Trabalho no Município de Marabá.

No acordo, ficou definido que o dono da fazenda se comprometia a regularizar todas as obrigações trabalhistas relativas à formalização de vínculo e meio ambiente do trabalho, efetuar o pagamento de verbas salariais e rescisórias de cada trabalhador, além de pagar danos morais individuais a 4 funcionários, no total de R$ 20 mil

As irregularidades constatadas pelo MPT

Entre as irregularidades constatadas na ação fiscal estão:

  • ausência de registro de empregados;
  • não realização de exame médico admissional;
  • atraso salarial;
  • não recolhimento de FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e contribuições previdenciárias;
  • ausência de capacitação para operação de maquinário pesado;
  • não fornecimento de água potável, alojamentos e instalações sanitárias inadequadas e
  • não fornecimento de materiais de primeiros socorros.

Durante a fiscalização, foram encontradas na propriedade, duas armas de fogo, que posteriormente foram apreendidas pela Polícia Federal.

O MPT e o Ministério Público Federal tomarão as providências cabíveis em relação a possível existência de condições análogas à escravidão na propriedade, armazenamento de explosivos e ocorrência de crimes ambientais.

Com informações do MPT-PA-AP

Produtores da Amazônia rechaçam rótulo de vilões e querem voz e assento na COP30

 fazenda

Fazenda da pecuarista Maria Augusta da Silva Neta em Altamira, no Pará. Ao fundo, área de floresta derrubada pelo antigo proprietário, às margens de igarapé, agora em regeneração.| Foto: Divulgação/Acervo pessoal/Maria Augusta da Silva Neta

O mesmo país que nos anos 1970 e 1980 incentivou milhares de pessoas a se mudarem para a Amazônia, com o slogan “integrar para não entregar”, hoje trata muitos daqueles pioneiros e seus descendentes como foras-da-lei e indesejáveis.

Sentindo-se cada vez mais preteridos nos debates sobre a ocupação sustentável da Amazônia Legal, agropecuaristas decidiram criar o movimento Produtores Rurais Independentes da Amazônia. Dentre as prioridades do grupo está garantir assento e voz na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) do ano que vem, em Belém do Pará. Um dos líderes da associação é o advogado e produtor rural Vinícius Borba, natural de Goiás, que migrou com os pais para Araguaína  aos seis anos.

“Próximo a essa COP, nós vamos realizar a COP do Agro. Seja em Belém ou em Marabá, vamos fazer um grande evento e uma carta de intenções em que pediremos a preservação ambiental, mas equilibrando as regras. Se essa proposta não for aceita, vamos ajuntar milhares de pessoas de chapéu e botina lá na porta da COP em Belém, para manifestar e mostrar nossa cara”, garante Borba.

Grupo de produtores da Amazônia tem mais liberdade para “bater de frente”

A criação de uma associação independente de produtores da Amazônia mobiliza alguns líderes já ligados a instituições tradicionais, como as federações de agricultura e sindicatos do sistema CNA. Contudo, Maria Augusta da Silva Neta, presidente do Sindicato Rural de Altamira e diretora da Associação de Pecuaristas do Pará (Acripará), diz que o novo movimento terá mais liberdade de atuação.

“As grandes federações não podem bater de frente, não podem apresentar demandas mais acirradas, devido a questões políticas. E esse é um momento importante dado o comprometimento do estado com a questão ambiental”, diz a produtora.

“Temos um governador [Hélder Barbalho, MDB] que se comprometeu a estar com o gado rastreado até o final de 2025. A gente entende que essa data é impossível, porque o estado encontra-se travado na questão ambiental e fundiária. Os governos pulam essas etapas e querem implantar a rastreabilidade sem cumprir o dever de casa”, acrescenta.

Há 40 anos, produtores eram multados por não abrirem suas áreas e por deixarem de cumprir a função social da terra. De lá para cá, a situação se inverteu. Hoje qualquer conversão para uso agropecuário, mesmo dentro do limite legal de 20% da propriedade, é passível de multa e embargo da produção caso não tenha havido licença específica para desmatamento.

Essas licenças, contudo, são raras e difíceis de obter, porque a maioria dos produtores não tem o título de suas terras. Assim, sem titulação dos imóveis rurais, a própria ideia de rastreabilidade de todo o gado paraense até 2026 estaria comprometida.

Rastreabilidade esbarra na falta de titulação das propriedades

“Eu sou a favor da rastreabilidade de uma outra maneira. Porque eu estou fazendo certo, criando um boi na Amazônia, preservando 80% da minha propriedade. Então, se estou fazendo correto, o meu gado tem que ter um custo diferenciado. O cara que está fazendo tudo errado, tem que se enquadrar, não pode ser assim. Como não sabemos quem está na terra, o governo vai prejudicar onde consegue chegar, que é quem está tentando fazer o correto”, diz Maria Augusta.

Sem avanço na regularização fundiária, mantém-se um círculo vicioso em que nem sequer os assentados da reforma agrária têm direito à propriedade. O deputado Alexandre Guimarães (Republicanos-TO) aponta que do total de 9.469 assentamentos feitos na Amazônia desde 1970, apenas 5% foram consolidados. E somente 6% das famílias receberam título definitivo da terra.

As tentativas de legalização e regularização enfrentam forte oposição de viés esquerdista, que classifica tudo como “projetos de grilagem”. A não titulação está associada à falta de estrutura dos governos para analisar milhares de processos já georreferenciados. Em muitos casos, essa morosidade também envolve receio dos servidores públicos de reconhecer a titularidade de uma área e, depois, serem responsabilizados por haver sobreposição.

Dessa forma, em muitas áreas não regularizadas, persiste uma zona cinzenta, de insegurança jurídica, em que a ausência do Estado e do ordenamento da posse da terra favorece a ação, por vezes violenta, de grileiros e invasores.

Vinícius Borba, advogado e produtor rural, lidera associação independente de agricultores da Amazônia.| Divulgação/Acervo pessoal/Vinicius BorbaVinícius Borba, advogado e produtor rural, lidera associação independente de agricultores da Amazônia.| Divulgação/Acervo pessoal/Vinicius Borba

Dificuldade para licenças de supressão de vegetação nativa

“Não defendemos criminosos. Quem desmata de forma criminosa, por especulação imobiliária, não faz parte do nosso meio. Quem faz parte do nosso meio é aquele cara que é errado, sim, porque desmatou sem uma licença. Mas onde é que vai conseguir uma licença?”, questiona Vinícius Borba.

Quando o Código Florestal foi aprovado, em 2012, as regras para regularização dos passivos ambientais retroagiam a 2008. Dali para frente, os governos teriam que validar o Cadastro Ambiental Rural dos produtores e o Plano de Regularização Ambiental, para aqueles que tivessem áreas a ser recuperadas. Mas nenhum estado da federação conseguiu concluir essas etapas até hoje.

Isso estaria agravando a insegurança jurídica e os conflitos agrários na Amazônia. Para Borba, é impossível haver solução ambiental enquanto não for resolvida a regularização fundiária, ou seja, a efetivação da posse da terra. “Pega essas propriedades, no estágio que está de ocupação, de antropização, aceita do jeito que está e dá escritura para esse cara. Por que daí você vai vincular a um CPF”, defende.

Regularização fundiária ajudaria a separar o joio do trigo

A situação seria comparável à de um carro regularizado e outro sem documento. “Quando a pessoa vai cometer um crime, ela vai no outro carro, porque o nome dela não está lá. Então, vincula o CPF, dá o título, resolve a questão ambiental. Feito isso, você consegue separar o joio do trigo. Aí quem insistiu em desmatar, você pode colocar pena de prisão para ele, porque é minoria”, diz Borba.

Ele reconhece, contudo, que há fortes interesses para impedir que essa pauta avance. “Por que não vão fazer? Você concorda comigo que existe uma galinha de ovos de ouro, e se eu fizer isso eu mato ela? Por que se eu der documento para todo mundo da Amazônia, igual no Sul e Sudeste, como é que as ONGs e a Marina Silva vão falar que invasores e grileiros estão desmatando a Amazônia?”, indaga.

Para utilizar livremente áreas antropizadas (abertas) antes de 2008, e terem direito a crédito bancário e acesso a políticas públicas, os produtores precisam passar pela validação do CAR e pela adesão ao PRA.

Painel prova interesse dos produtores da Amazônia – e lentidão do governo – na regularização das terras

Uma prova de que são os governos – e não os produtores – que impedem o avanço da regularização ambiental e fundiária está em um painel interativo lançado pelo Serviço Florestal Brasileiro, no mês passado.

Nos dados gerais da Amazônia, o painel mostra que 592 mil propriedades (64,7% do total) manifestaram formalmente o interesse em aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). Os governos estaduais, contudo, conseguiram concluir menos de 10% das análises solicitadas, ou 58.647 cadastros. Sem PRA, os produtores não conseguem licença para suas atividades. E levam multas a cada supressão de área vegetal, mesmo nos limites do Código Florestal.

“O governo vai multando, multando e multando, mas não desembarga e nem analisa os processos. Hoje, teoricamente, todas essas propriedades vão sair do mercado formal pelo Termo de Ajuste de Conduta da Carne”, alerta Borba.

Painel de Regularização Ambiental do Serviço Florestal Brasileiro - Dados Gerais para a Amazônia| Reprodução / Painel de Regularização Ambiental 
Painel de Regularização Ambiental do Serviço Florestal Brasileiro – Dados Gerais para a Amazônia| Reprodução / Painel de Regularização Ambiental
 

O TAC da Carne, citado pelo produtor, acaba de completar 15 anos e teve suas regras atualizadas pelo Ministério Público Federal, visando asfixiar frigoríficos não participantes, por meio de intensificação de auditorias e fiscalizações do Ibama e da Secretaria do Meio Ambiente.

Quase todo pequeno produtor da Amazônia tem pendência ambiental
Para Roberto Barbosa, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Tucuruí (PA), essa rastreabilidade forçada vai “matar” os pequenos pecuaristas da Amazônia.

Quase todos teriam alguma pendência ambiental, seja por queimada ou corte raso; por sobreposição de área com reserva ecológica, área indígena, APA ou reserva extrativista; ou então por algum embargo do Ibama.

“Se ele rastrear o gado, ele está morto. É o que vai acontecer, porque 90% dos produtores têm esse problema, eles não têm regularização fundiária. Como vão rastrear o gado? Não vão ter condições de vender um bezerro para ninguém. E o grande produtor, que compra do pequeno e do médio, não vai poder comprar dele também. É outro que vai sair do mapa. Isso acontece porque não há interesse em resolver o problema ambiental e nem a regularização fundiária”, assegura Barbosa.

Governo acelera novas unidades de conservação, sem resolver passivos

Ao mesmo tempo em que o processo de regularização fundiária e ambiental se arrasta, o governo federal é célere em destinar novas áreas para reservas indígenas e unidade de conservação. Com frequência, se sobrepondo a terras onde famílias de agricultores estão estabelecidas há décadas. O governo Lula criou oito novas unidades de conservação em 17 meses, sem que se resolvam os impasses com antigos ocupantes.

É o caso da Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu, criada em 2006, e que abrange 51 milhões de hectares, 28 terras indígenas, 18 unidades de conservação e mais de 60 municípios do Pará e de Mato Grosso. Até hoje a área não tem um Plano de Manejo, Uso e Zoneamento, que deveria ter sido criado em no máximo cinco anos após sua criação.

“Titulação, lá, é minoria que tem. Então, mesmo dentro de uma APA, que prevê a ocupação, que determina a titulação, não existe título. Quando eu vou para o órgão ambiental pedir a licença de desmatamento, o primeiro documento que eles pedem é o plano de manejo e o título”, diz Borba, advogado líder do movimento dos produtores da Amazônia.

Decreto contra queimadas aumenta dificuldades

Sem conseguir separar o joio do trigo, os governos acabam tomando medidas restritivas que aumentam as dificuldades dos produtores. É o caso recente de um decreto do governo do Pará que proíbe a realização de qualquer queimada.

Produtores reclamam de ter de correr para apagar fogo ateado por criminosos, e ainda provar que não tiveram nada a ver com o crime. Por outro lado, há áreas que estão sendo convertidas da pecuária para a agricultura, em que os agricultores precisam queimar o material enleirado (tocos e restos de vegetação), mas não conseguem licença para isso.

A restrição impede, assim, a conversão de pastagens degradadas para cultivo agrícola, um dos projetos de sustentabilidade estimulados pelo próprio governo federal.

Produtores da Amazônia se mobilizam por WhatsApp e levantam recursos para esclarecer população

Mobilizados em grupos de Whatsapp, os produtores da Amazônia levantam recursos para fazer campanhas de esclarecimento à população e para se articularem com vistas à COP 30.

Eles afirmam que não querem ficar apenas como plateia, assistindo às iniciativas dos governos de ampliar áreas protegidas e de reservas indígenas, sem resolver os problemas dos moradores locais.

“Não vamos aceitar o governo empurrar as coisas goela abaixo, e nós ficarmos aqui calados. Pode ter certeza que novas áreas vão ser definidas, novas reservas vão ser criadas após essa COP 30″, diz Barbosa, do Sindicato Rural de Tucuruí.

“Nós queremos ser ouvidos pelo Brasil, porque hoje os produtores rurais da região amazônica são tratados como vilões. Como se fôssemos os maiores destruidores da floresta, como se não respeitássemos as leis ambientais, como se não produzíssemos sem degradar o meio ambiente”, queixa-se o produtor.

A Gazeta do Povo entrou em contato com a assessoria de comunicação do Governo do Pará para obter seu posicionamento a respeito das críticas dos produtores rurais. Não houve retorno até a publicação desta reportagem, mas o espaço segue aberto.

Contatado, o Ministério Público Federal do Pará enviou nota afirmando que “não procede o argumento de que sem a regularização fundiária os produtores não conseguem resolver passivos ambientais”.

Veja, abaixo, a íntegra da nota do MPF

 
 
https://www.folhadoprogresso.com.br/produtores-da-amazonia-rechacam-rotulo-de-viloes-e-querem-voz-e-assento-na-cop30/

 

 

Fiscais apreendem 48 toneladas de alimentos destinados a cestas básicas, no PA

 

Fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) apreenderam 48 toneladas de produtos alimentícios destinados a cestas básicas, em Conceição do Araguaia, no sul do Pará.  O caso foi confirmado no sábado (2) pela Sefa. Segundo o órgão, o flagrante ocorreu no km 15 da PA-447. A mercadoria foi avaliada em R$ 334.783,63.

“O condutor apresentou uma documentação fiscal que indicava a venda da mercadoria por uma empresa de Curitiba (PR) para uma Pessoa Jurídica situada em Brasília (DF). Porém, a mercadoria estava sendo entregue para consumo em Marabá (PA)”, informou o coordenador da Unidade Araguaia, Cicinato Oliveira.

Após a análise documental, os fiscais verificaram que a operação não era coberta adequadamente pela nota fiscal apresentada, o que configura uma tentativa de internalização da mercadoria no Pará sem o devido recolhimento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Segundo a Sefa, a irregularidade é conhecida como “quebra de trânsito”, quando a nota fiscal informa um local de destino e a mercadoria será entregue em outro lugar. De acordo com a legislação vigente seria necessária uma nova emissão de nota fiscal para o destinatário final no Pará, pois a carga seria utilizada e consumida no estado.

Assim, foi emitido um Termo de Apreensão e Depósito (TAD) no valor de R$ 114.496, referente ao ICMS devido ao tesouro estadual.

Fonte: G1 Pará

Foto: Divulgação/Sefa

domingo, 3 de novembro de 2024

Empresa Maxford Security reforça segurança em fazenda invadida em Novo Progresso

segurança

Fazenda nas proximidades do km 1000 (Vila Isol) é invadida em Novo Progresso (Foto: Via WhatsApp Jornal Folha do Progresso)

A empresa Maxford Security foi contratada pelo proprietário da Fazenda HEBROM localizada aproximadamente  a 10 Km da BR 163 nas proximidades do distrito de Vila Isol (distante 85 km de Novo progresso), no município de Novo Progresso.

Profissionais da Maxford Security se revezam e estão monitorando a entrada e saída da propriedade, que foi invadida por aproximadamente 50 pessoas, que tomaram posse do curral da fazenda e mantém acampados no local.

A Empresa Maxford Security tem sede em Novo Progresso, com profissionais altamente qualificado e treinados.

Leia mais>Polícia Militar Tática e DECA Especializada da Polícia Civil já se encontra na área de conflito agrário invadida por sem terra em Novo Progresso

*CLIMA TENSO -Conflito Agrário – Produtores rurais investem em segurança armada contra grilagem de terras em Novo Progresso

O monitoramento foi reforçado nas proximidades da Fazenda HEBROM localizada aproximadamente  a 10 Km da BR 163 nas proximidades do distrito de Vila Isol, no município de Novo Progresso.

A propriedade teve a sede invadida há onze dias.

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Segundo Andre Cordeiro, proprietário da Maxfort Securit, ao menos 50 pessoas que estão no local, o monitoramento até que uma solução pacífica resolva o impasse, os invasores pressionam o INCRA para criar um assentamento no local, o dono da propriedade procurou a justiça para resolver a invasão,disse.

Segundo a informação os invasores são de diversos locais, Novo Progresso, Castelo de Sonhos e de outros estados, eles estão alojados no curral que foi invadido. Os homens da “Maxford Security” montaram um bloqueio na porteira da fazenda e impedem a entrada das pessoas, as Polícia Militar (PM) e Civil também monitoram o conflito e estão no local. A Polícia monitora a região até que os donos da fazenda tomem as providências legais para retirada das famílias.

Segundo o Gelson Dill (MDB) Prefeito de Novo Progresso o  Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) informou que não apoia a invasão. Por isso, o terreno não poderia ser invadido e ser transformado em assentamento, como os invasores reivindicam.

Segurança privada – A segurança privada tem diversas áreas de atuação, abrangendo uma variedade de setores e necessidades. Algumas das principais áreas de atuação da segurança privada incluem: Segurança Patrimonial: Proteção de propriedades, instalações comerciais, industriais e residenciais contra roubo, vandalismo e outros danos.

A segurança privada é um pilar fundamental na proteção de patrimônios, pessoas e informações. Logo, sua regulamentação atualizada torna-se uma ferramenta coercitiva e necessária para assegurar a eficácia e a integridade dos serviços prestados.

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Fonte: Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 02/11/2024/06:36:44


sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Entidade médica critica decisão do STF sobre transfusão de sangue e Testemunhas de Jeová Publicado em 29/10/2024 por Jeso Carneiro

 Entidade médica critica decisão do STF sobre transfusão de sangue e Testemunhas de Jeová

                                     A ANM criticou a decisão do STF

A Academia Nacional de Medicina (ANM) resolveu se posicionar contra a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que deu às Testemunhas de Jeová o direito, em determinadas situações, de recusar transfusões de sangue. É o que informa Lauro Jardim, de O Globo.

Segundo o jornalista, o presidente da ANM, Eliete Bouskela, defende que “a transfusão de sangue é um procedimento médico essencial para salvar vidas em situações de emergência, como em casos de hemorragias graves, cirurgias complexas e doenças que afetam a produção sanguínea, como a anemia grave”.

E mais: Eliete enfatiza que: “independentemente de convicções religiosas, a medicina é fundamentada no dever ético de preservar e salvar vidas. O médico, em sua prática, deve priorizar a saúde e a sobrevivência do paciente, baseando-se em evidências científicas e práticas médicas consagradas.”

Por fim, o nº 1 da ANM, ressaltou que “a ciência médica é clara quanto aos benefícios da transfusão de sangue. Assim, quando necessário, ela deve ser aplicada, pois a obrigação maior de qualquer profissional de saúde é salvar vidas, independentemente de qualquer outra consideração.”

Decisão do STF

O STF decidiu há cerca de um mês que a liberdade religiosa de uma pessoa pode justificar o custeio de tratamento de saúde diferenciado pelo poder público. Por unanimidade, foi decidido que Testemunhas de Jeová, adultas e capazes, têm o direito de recusar procedimento médico que envolva transfusão de sangue.

Também os ministros decidiram que o Estado tem a obrigação de oferecer procedimentos alternativos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), ainda que seja necessário recorrer a estabelecimentos em outras localidades.

Num caso concreto, a União recorreu de decisão que a condenou, junto com o Estado do Amazonas e o Município de Manaus, a arcar com toda a cobertura médico-assistencial de uma cirurgia de artroplastia total em outro estado para a paciente, uma vez que o procedimento sem uso de transfusão de sangue não é ofertado no Amazonas.

Com informações do STF e O Globo

Licitação sob suspeita: buffet “expulso” da Ufopa ganha espaço para abrir cozinha no HMS Publicado em 01/11/2024 por Jeso Carneiro

 

Licitação sob suspeita: buffet

Obras da cozinha própria do Buffet Delícia dentro do HMS: iniciativa contrária ao que o edital estabelece. Foto: JC

A empresa declarada vencedora da licitação para fornecimento de alimentação hospitalar às unidades municipais de saúde ganhou espaço para instalar sua cozinha própria dentro do HMS (Hospital Municipal de Santarém). Essa concessão não está prevista no edital do certame.

A legalidade da licitação, sob suspeita de fraude e no valor de R$ 13,6 milhões, está sendo questionada na Justiça. O caso tramita na Vara de Fazenda Pública e Execução Fiscal de Santarém.

O Buffet Delícia, nome de fantasia da empresa Rutilene G. Sales Ltda, é alvo de uma ação (mandado de segurança, com pedido de liminar) em tramitação há cerca de 20 dias. 

Sobre esse caso também:

Alimentação no HMS: empresa que ganhou licitação não tem cozinha própria e nem equipe de nutricionista.

Licitação para alimentação hospitalar do HMS e UPA 24h chega à Justiça sob suspeita de fraude.

Segundo a Inova Alimentos Ltda, que ajuizou o processo, o buffet não tem capacidade técnica para prestar o serviço, além de não cumprir diversos pré-requisitos definidos no edital da licitação. Ainda assim, a Semsa (Secretaria Municipal de Saúde) o declarou vencedor do certame.

Entre outras irregularidades, o buffet das sócias Rutilene Gomes Sales e Maria Karolina Sales Aguiar não comprovou ter cozinha própria externa para produzir a alimentação destinada aos pacientes e acompanhantes do HMS (Hospital Municipal de Santarém) e UPA 24h.

Assim como também não dispõe em seu quadro de pessoal 12 nutricionistas clínicos, para prestar serviço assistencial nas unidades de saúde, conforme estabelecido em edital.


➽➽ Item do edital que exige cozinha própria


Expulsão da Ufopa

Assim que começou a prestar o serviço à Semsa, o Buffet Delícia utilizava a cozinha industrial do restaurante universitário (RU) da Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará) para o preparo das refeições servidas no HMS, UPA 24h e demais unidades de saúde do município.

Quando a empresa, por conta de denúncias, oficializou pedido para o uso da cozinha do RU, a direção da Ufopa rechaçou a solicitação, para “outros fins que não o estabelecido em contrato, considerando que as instalações da universidade são exclusivamente destinadas à produção de refeições para a comunidade acadêmica”.

E mais: instaurou processo de apuração de responsabilidade “em relação à contratada [Buffet Delícia], visando investigar rigorosamente os fatos”.

“A Coordenação de Segurança da Ufopa e a equipe de fiscalização do contrato detectaram movimentações atípicas na cozinha do restaurante universitário, as quais não condiziam com o fluxo regular de preparo das refeições servidas no RU. Assim que foi verificada essa prática, a empresa foi notificada para cessar imediatamente tais atividades, devendo limitar-se exclusivamente ao que está estipulado em contrato”, justificou em nota ao JC a Ufopa.

JC não obteve até hoje o contraponto da Semsa sobre a denúncia. O espaço continua aberto para a manifestação. Assim como também para Inova Alimentos e o Buffet Dellícia.

Abaixo, a íntegra da nota da Ufopa sobre o caso:

No dia 10 de outubro de 2024, a Pró-Reitoria de Gestão Estudantil (Proges) e a Coordenação de Políticas Universitárias de Alimentação e Nutrição (CPUAN) receberam, via e-mail, o Ofício Nº 01/2024, assinado pela Sra. Rutilene Gomes Sales, sócia-administradora da empresa Rutilene G Sales Ltda., prestadora de serviços de fornecimento de refeições à comunidade acadêmica da Ufopa. No referido ofício, foi solicitada autorização para utilização da infraestrutura do Restaurante Universitário (RU) da Ufopa para o preparo de refeições destinadas ao Hospital Municipal de Santarém, no âmbito de um contrato com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).

A Proges, em resposta, negou o pedido, considerando que as instalações da Universidade são exclusivamente destinadas à produção de refeições para a comunidade acadêmica.

Ressaltamos que a Universidade possui um Acordo de Cooperação com a Prefeitura Municipal de Santarém, por meio do qual, em ocasiões específicas, já forneceu refeições ao município. Um exemplo disso foi o apoio prestado às equipes de trabalho envolvidas no mutirão realizado no Hospital Municipal de Santarém após o incêndio ocorrido em 2023. Contudo, no presente caso, não houve qualquer solicitação de apoio por parte do município, mas sim uma demanda direta da empresa contratada.

Apesar da negativa da Proges, a Coordenação de Segurança da Ufopa e a equipe de fiscalização do contrato detectaram movimentações atípicas na cozinha do restaurante universitário, as quais não condiziam com o fluxo regular de preparo das refeições servidas no RU. Assim que foi verificada essa prática, a empresa foi notificada para cessar imediatamente tais atividades, devendo limitar-se exclusivamente ao que está estipulado em contrato.

Além disso, foi instaurado um processo de apuração de responsabilidade em relação à contratada, visando investigar rigorosamente os fatos.

A Gestão Superior da Ufopa permanece à disposição para quaisquer esclarecimentos e reafirma seu compromisso com a transparência e as boas práticas de gestão.

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Fonte: