É forte a aposta para que Celso Amorim substitua o atual ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, que disse querer deixar o cargo. Mas há quem defenda uma indicação mais ousada: "Por que não o próprio Lula, que foi o maior vendedor da marca Brasil em seu governo, tendo Amorim como chanceler?", pergunta a jornalista Tereza Cruvinel, em novo texto em seu blog.
Ela lembra que, "quando foi eleito, em
2002, ele prometeu que seria um 'mascate' do Brasil, e assim agiu, exercendo
uma agressiva diplomacia presidencial que, afora tornar o país mais relevante
na arena política internacional, abriu mercados e oportunidades para as
empresas e os produtos brasileiros". Lula fez 252 viagens aos exterior
durante seus oito anos de governo, ressalta a colunista.
De acordo com uma fonte "petista que
transita na área internacional", a favor da escolha estaria o fato de
"Dilma, que não tem muita paciência com a política externa", ter
"à frente dela a pessoa de sua maior confiança, dotada de todos os
predicados para a missão". Outro ponto positivo: "o empresariado,
especialmente os exportadores, que cobram uma atitude mais pró-ativa no
comércio exterior, vibrariam com a escolha".
Alguns poréns, no entanto, começam "pela
dúvida sobre se ele aceitaria" o convite. O ex-presidente, sempre que
pode, tenta evitar "fazer sombra a Dilma". No cargo, "de alguma
forma, ele faria", escreve Tereza. Descartada esta "ousadia",
segundo a colunista, "o nome mais forte de que ela dispõe continua sendo o
de Celso Amorim", atual ministro da Defesa. Segundo a jornalista, a
presidente tem como missões, além dos problemas com a balança comercial,
"pacificar o Itamaraty, que até aqui é um poço de mágoa com seu
governo". (Brasil 247)
Por ercio
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