Pastor
brasileiro alerta que tendência é que Brasil siga o exemplo
A questão do casamento gay continua dividindo
denominações inteiras. A exemplo do que já aconteceu com anglicanos, luteranos
e metodistas, agora são os presbiterianos dos EUA que testemunham uma ruptura
teológica e moral por causa dessa questão.
Desde meados do ano passado, quando a Suprema
Corte americana invalidou a chamada “Lei de Defesa do Casamento”, a definição
de matrimônio não é mais união de um homem e uma mulher. Dezenove dos 50
estados americanos, mais a capital Washington, oficializaram o casamento de
pessoas do mesmo sexo. Sua aceitação já contabiliza 55% dos americanos segundo
uma recente pesquisa do Instituto Gallup.
A Assembleia Geral da Igreja presbiteriana
dos Estados Unidos (PCUSA), formada por 10.000 congregações, totalizando cerca
de 1,8 milhão de fiéis, autorizou a realização de casamentos entre
homossexuais. Mais de dois terços dos delegados reunidos na cidade de Detroit
votaram a favor. A parcela que ficou contra já ensaia uma debandada, algo que
vem acontecendo nas últimas décadas nessa que já foi uma das mais importantes
denominações americanas.
Para a maior parte da liderança, a decisão
foi chamada de “um avanço”. A Constituição da denominação afirma agora que
“casamento implica um compromisso único entre duas pessoas”. O documento justifica
ainda que “Cristo morreu para que pudéssemos ser reconciliados”.
Curiosamente, na véspera dessa decisão,
milhares de pessoas se reuniram em Washington para realizar um movimento em
favor do matrimônio tradicional. Denominada “Marcha pelo Casamento”, teve a
participação de políticos importantes e líderes católicos e evangélicos. “O
casamento deve ser protegido porque as crianças precisam cada vez mais de um
pai e uma mãe”, afirmou Brian Brown, presidente da Organização Nacional para o
Casamento.
Para o pastor presbiteriano brasileiro
Augustus Nicodemus, a denominação nos EUA “traiu o Cristianismo bíblico”. “Esse
é mais um passo na direção da apostasia, desde que a PCUSA entrou pelo caminho
do liberalismo teológico”, escreveu ele em um longo texto em seu site. Fazendo
ainda questão de esclarecer que essa denominação norte-americana “nada tem a
ver com a Igreja Presbiteriana do Brasil”.
Nicodemus deixa um alerta “O campo está sendo
preparado no Brasil para que em breve evangélicos passem a considerar a homossexualidade
como sendo uma questão pessoal e secundária, abrindo assim a porta para
ordenação de gays e lésbicas praticantes ao ministério da Palavra e para a
realização de casamento gay nas igrejas evangélicas”.
Com informações Religion News.
Por Jarbas Aragão
http://noticias.gospelprime.com.br/presbiteriana-eua-aceita-casamento-gay/
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