ASTEROIDE
Em fevereiro de 2013, um meteorito caiu em
Chelyabinsk, na Rússia, deixou algumas pessoas feridas e muita gente assustada.
Afinal, será que estamos indefesos diante de pedaços de pedra que caem do céu?
Se depender do esforço de alguns cientistas, não. Recentemente, pesquisadores
da Universidade de Tennessee fizeram uma descoberta que poderá proteger a Terra
de uma colisão que causaria um estrago bem maior do que o meteorito russo.
Trata-se do asteroide 1950 DA, que tem um
pouco mais de 1 km de diâmetro e que tem uma chance em 300 de se chocar com a
Terra no dia 16 de março de 2880. O asteroide viaja a 60 mil km/h, mais que o
dobro da velocidade do ônibus espacial Discovery. Sua colisão com o planeta
equivaleria à explosão de 45 mil megatoneladas de dinamite, 2 milhões de vezes
mais do que uma bomba atômica. Seríamos devastados por tsunamis e muito
provavlemente, todos morreríamos. Os astrônomos já sabem da possibilidade da
colisão desde 2002. A novidade é que, depois de estudarem melhor o corpo
celeste, surgiu uma ideia de como evitar o desastre. E a resposta está no
próprio asteroide.
Um asteroide é formado por pedaços de rocha
do espaço que se unem graças à força gravitacional. Acontece que o 1950 DA gira
tão rápido que só a gravidade não seria o suficiente para evitar que o
asteroide se despedaçasse. O novo estudo sugere que os pedaços do 1950 DA só se
mantém juntos graças à força de Van der Waals, algo que nunca tinha sido
observado em asteroides desse tamanho.Por causa dessa força, na linha do
equador do asteroide, há gravidade negativa. Ao contrário da gravitação normal,
ela expulsa em vez de atrair as partículas presentes em seu campo. Se uma
pessoa tentasse ficar de pé na superfície, seria arremessada de volta para o
espaço. Sabendo disso, talvez seja consigam separar as pedras que formam o
asteroide novamente. Ainda não encontraram uma maneira definitiva para desviar a
rota ou para quebrar a força que mantém unidos os pedaços do 1950 DA. Mas não
precisamos entrar em pânico ainda. Nos próximos 860 anos, provavelmente os
astrônomos encontrarão um jeito de impedir o fim do mundo.
Via: University Of Tenessee e Nasa
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Postado em astronomia, física
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