ABELHAS JATAÍ TRABALHAM NA PRODUÇÃO
DE MEL. FOTO: WIKIPÉDIA.
Cultivado na Área de Proteção Ambiental de
Guaraqueçaba, chega esse mês aos mercados o mel de abelha nativa sem ferrão
Jataí, produto apreciado na gastronomia. A comercialização é uma conquista dos
produtores da Associação de Criadores de Abelhas Nativas da APA de Guaraqueçaba
(Acriapa), criada em 2007 com objetivo de aliar geração de renda e conservação
da biodiversidade.
Desde o nascimento da associação, há 9 anos,
a Acriapa contou com o apoio técnico daSociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e
Educação Ambiental (SPVS) para produzir 60 kg de mel por ano. Na colônia, são
retirados no máximo um quilo de mel por comunidade de abelhas.
“O que começou como um pequeno projeto de
meliponicultura (criação de abelhas nativas sem ferrão) hoje está crescendo e
se tornando uma cooperativa capaz de gerar renda aos produtores locais e
contribuir com o turismo de base comunitária”, diz Sueli Alves dos Santos,
secretária da cooperativa e da associação.
A criação de abelhas nativas sem ferrão,
conhecida como meliponicultura, é uma atividade de baixo impacto ambiental,
pois é um modo de produção que minimiza a derrubada de árvores, usadas para
abrigar colméias.
Prontas pro mercado
Por enquanto, a comercialização do mel se dá
por meio de garrafinhas de vidro de 65 gramas com o custo de 12 reais + frete
(O mel pode ser adquirido através do e-mailacriapaguaraquecaba@gmail.com). Em
breve o produto estará disponível disponível em lojas de produtos alimentícios.
Os produtores moram em Áreas de Proteção
Ambiental (APA), nas reservas Morro da Mina, Rio Cachoeira (em Antonina) e
Serra do Itaqui (em Guaraqueçaba). O trabalho de apicultura está sendo
financiado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e Pan American
Development Foundation (PADF).
((o))eco - 20/08/14
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