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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Vereador assume prefeitura.

O prefeito Maurino Magalhães de Lima e seu vice, Nagilson Rodrigues Amoury, continuam com os mandatos cassados por crime de Caixa 2, durante a campanha eleitoral de 2008. Em comunicado expedido na tarde de ontem, a juíza da 100ª Zona Eleitoral de Marabá, Claudia Regina Moreira Favacho Moura, reafirma o afastamento de ambos.

A magistrada indeferiu pedido de ambos quanto à reconsideração do afastamento deles e informou que um mandado de segurança foi julgado extinto sem o julgamento do mérito.

Na mesma decisão de ontem, a magistrada indeferiu os embargos de declaração apresentados pelo deputado João Salame e o PPS, e dilatou o prazo concedido na primeira sentença para cinco dias úteis para que assuma ao cargo.

Em seguida, determinou que o presidente da Câmara de Vereadores de Marabá, vereador Nagib Mutran Neto (PMDB), “assuma, de forma imediata, a chefia do Executivo Municipal de Marabá até o decurso do prazo acima, ou ulterior deliberação”, reza trecho do documento. A cerimônia de posse já aconteceu na noite de ontem.

De sua parte, uma fonte segura informou que o deputado estadual João Salame analisa qual a margem de segurança para assumir ao cargo e não correr o risco de, caso Maurino retorne ao poder, perder o mandato parlamentar.

CASSAÇÃO

Esta não é a primeira vez que Maurino e Nagilson têm seus mandatos cassados. No início deste ano, o juiz Cristiano Magalhães Gomes os afastou neste mesmo processo de Investigação Judicial Eleitoral.

Entre outras coisas, consta nos autos que a irmã do vice-prefeito, advogada Nágila Amoury, recebera, no dia 3 de outubro de 2008, R$ 15 mil da empresa A.G. de Souza Comércio – ME, do empresário Anderson Gonçalves de Souza, a título de pagamento de dez advogados que trabalhariam no dia da eleição em 5 de outubro de 2008.

Este recurso não teria sido contabilizado. O que em tese se configura como crime eleitoral. Para se manter no cargo, Maurino Magalhães se apegava a uma liminar deferida pelo juiz José Rubens Barreiros de Leão, no dia 30 de setembro, porém só deu entrada na Comarca de Marabá por volta das 11h30, portanto duas horas e meia após a promulgação da sentença da magistrada.

Nunca é demais lembrar que quaisquer atos adotados por Maurino Magalhães nas últimas 48 horas são passíveis de ser revertidos e podem até gerar novos processos contra ele, uma vez que está sem mandato.


Fonte:Diário do Pará

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