Novo Progresso – A coordenadora do Ibama no município Maria Luiza, anunciou em programa de noticia na rádio comunitária local, que as ações estão sendo intensificadas no municio e região, devido o aumento considerado de desmatamento em torno do Município de Novo Progresso.
Segundo Luiza , as operações estão voltadas
aos municípios com maior incidência de polígonos de áreas degradadas,
identificados pelo sistema de detecção via satélite, do INPE, o Deter. Dentre
aqueles que mais se destacam, a região da BR-163 em Novo Progresso apresenta o
maior número de polígonos de desmatamentos identificados, principalmente, nas
regiões de Castelo de Sonhos, Altamira, Cachoeira da Serra , Moraes de Almeida
em Itaituba e Flona jamanxim.
Até o momento, já foi apreendido e queimado
pelos fiscais ambientais um caminhão e trator. Os infratores foram presos
encaminhados para Policia pra procedimentos,.
Conforme anunciou a coordenadora o Município
de Novo Progresso não esta mais aceitando ser fiel depositário de bens
apreendidos , e por não ter estrutura para retirar os bens apreendidos a
solução é queimar , para ela a lei federal 9.605 e o decreto 6.014, autoriza a
destruição dos bens, neste caso o bem estando abandonado no local após autuado
do crime ambiental serão queimados.
O Ibama conta com o apoio dos seguintes
parceiros: Polícia Militar Ambiental, Comando de Operações Especiais (COE) da
Polícia Militar, Polícia Federal, Força Nacional de Segurança e Sema. Segundo a
coordenadora Maria Luiza a ação visa obedecer o calendário para o projeto
“PRODES” que realiza o monitoramento por satélites do desmatamento por corte
raso na Amazônia Legal e produz, desde 1988, as taxas anuais de desmatamento na
região, que apontou o aumento no desmatamento na região da BR-163 , estes dados
são usadas pelo governo brasileiro para o estabelecimento de políticas
públicas, nos precisamos fechar até o dia 30 de junho com índice menor,
comentou.
Luiza afirmou que sua equipe não vai medir esforços no combate ao
desmatamento ilegal e extração ilegal de madeiras e garimpos ilegais incluindo
áreas indígenas, a ação pretende diminuir consideravelmente o índice destes
crimes ambientais na região em curto espaço de tempo..
Para Maria Luiza e seus parceiros nesta luta
o empenho vai ser o melhor possível, e quer esforço dobrado , principalmente,
porque a saúde da população é a maior prejudicada e a batalha em favor do meio
ambiente não tem fim.
As ações fazem parte do Plano de Prevenção e
Controle do Desmatamento da Amazônia e se estenderão por período indeterminado
nas regiões consideradas mais críticas.
Por: Redação jornal Folha do Progresso-
(Fotos Ilustrativa)
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