A Operação Turbulência desnudou a campanha de
Eduardo Campos que, por suposto, teria sido financiada por um esquema de
corrupção desde Pernambuco, onde o tragicamente falecido candidato à
presidência foi governador.
A Turbulência ganhou ares de caso PC Farias -
que até hoje não teve a sua morte desvendada – e já conta com o seu próprio
assassinato, o do empresário Paulo Morato, que estava foragido e foi encontrado
morto ontem (22), em um motel na região Metropolitana do Recife, em um suspeito
caso de queima de arquivo.
Mas eis que mal a Turbulência amaina, a PF
volta ao seu prato principal, a Lava Jato, para escrever mais um capítulo,
desta feita com a prisão, hoje (23) pela manhã, dentre outras, de Paulo
Bernardo, ex-ministro dos governos Lula e Dilma, e esposo da atual senadora
Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Na mesma leva, a PF conduziu coercitivamente
o ex-ministro da Previdência e da Secretaria da Aviação Civil Carlos Gabas,
amigo pessoal da presidente afastada Dilma Rousseff, e o jornalista Leonardo
Attuchl, dono do site "Brasil 247", um dos blogs alugados ao PT, que
em 2016, antes de Temer suspender os repasses, já tinham consumido do erário R$
11 milhões.
[Mais uma vez, repiso que nada tenho contra
alugar penas a quem quer que seja, afinal, só quem vive de luz solar são os
vegetais, mas isso tem que ficar claro na lavra].
O capítulo da série Lava Jato, denominado
Custo Brasil, também fez busca e apreensão do diretório Nacional do PT, em SP,
e mira “um esquema de pagamento de propina em contratos de prestação de
serviços de informática do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão,
pasta que foi comandada por Paulo Bernardo”. O esquema teria sido revelado em
delação premiada do ex-vereador de Americana (SP) Alexandre Romano, preso em
agosto de 2015.
Segundo informações da PF, os desvios,
advindos de contratos com o Grupo Consist Software, teriam chegado nas bordas
dos R$ 100 milhões, entre os anos de 2010 e 2015.
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