O setor de Endemias da Prefeitura de Novo
Progresso informou a nossa reportagem que o caso da morte da professora do
Colégio Hiper Ideal, Deise Amaral, 44 anos identificado inicialmente como
suspeita de ter sido causado pelo hantavírus, não poderá ser confirmado, porque
o material coletado é insuficiente para execução dos exames comprobatórios no
laboratório em Belém e mesmo que fosse suficiente, um resultado final só sairia
dentro de 90 dias.
Segundo o coordenador da Endemias, Luis
Carlos Piva, por ser uma doença muito perigosa, sua equipe já fez as vistorias
técnicas na propriedade rural, onde a professora teria passado alguns dias.
Essa vistoria faz parte dos procedimentos normais quando há a suspeita da morte
pelo Hantavírus (doença do rato). “Neste caso, apesar de sermos muito
minuciosos na pesquisa da existência de vestígios do rato silvestre transmissor
da doença, não encontramos absolutamente nenhum indício do animal em nenhum
local da propriedade visitada pela vítima, nada, nada. Isso nos leva a concluir
que a suspeita fica muito enfraquecida e a causa da morte da professora pode
ter sido outra patologia pulmonar”. Concluiu o profissional de saúde.
Por: Édio Rosa
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