Resumo da conversa formal entre os repórteres
das Rádio Comunitária Cultura FM – 87.9, José Barros e Denis MAcedo com a
Gerente Executiva do IBAMA em Novo Progresso, Maria Luiza, nesta
segunda-feira(20/06) de manhã, na sede do órgão no bairro Bela Vista, confira:
Repórter: - Que tipo de fiscalização era essa
que era feita por ocasião do sinistro do Sargento da PM recentemente?
Maria Luiza: - O nome da operação é “Onda Verde”,
como foco nos crimes ambientais, a Flona Jamanxim vem sendo alvo de grandes
desmatamentos. Achamos um desmatamento ali de 3.000 hectares... Existe uma
problemática gigantesca na flona com muita retirada ilegal de madeiras e
garimpos ilegais, estamos a algumas semanas intensificando a fiscalização
devido a constatação via satélite do aumento do desmatamento no local. Há muito
ouro sendo retirado de forma ilegal, muita madeira sendo tirada por madeireiras
ilegais.
Repórter: - Como o IBAMA pretende identificar
quem são os garimpeiros, madeireiros e moradores?
Repórter: O desfecho da recente operação que
resultou na morte do PM, pode atrapalhar negociações com governo para
redefinição da Flona.
Maria Luiza: - Ao contrário, o IBAMA e os
órgãos federais querem que as pessoas trabalhem na legalidade. Não existe “caça
as bruxas” estamos fazendo o nosso papel de órgão fiscalizador, procurando
fazer com total seriedade.
Maria Luiza: - Com relação ao ICMBio, eles
que tem que se pronunciar. Eu aqui sou uma agente da lei, viemos aqui fazer
fiscalização e garantir que se cumpram as normas. Quem faz essas normas são
deputados e senadores. Ao executivo cabe cumprir as normas instituídas. Onde houver
ilegalidade não existe negociação a ser feita com o governo.Com relação ao
IBAMA estamos aqui para garantir que haja cumprimento da legislação ambiental.
Repórter: - Com relação a 02 prisões que
teriam acontecido hoje dia 20/06?
Maria Luiza: - O trabalho policial esta sendo
feito, haverá ações, investigação e abertura de inquérito, inclusive por todos
os órgãos competentes cada um tomando as ações que lhe couberem. Com relação a
prisões, essas informações devem ser colhidas com autoridade policial.
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