Os excluídos estão principalmente em zonas
rurais de países em desenvolvimento, mesmo tratando-se de zonas que nos últimos
cinco anos duplicaram o número de usuários. Em 2014, segundo o documento, 44%
dos lares do mundo tinham acesso à internet, acima dos 40% registados em 2013 e
dos 30% em 2010.
Mas a distribuição é desigual. Nos países
desenvolvidos, 78% dos lares têm acesso à rede. Nos países de rendimentos
médios e baixos são apenas 31% e nos países mais pobres 5%. “É errado pensar
que todo o mundo está conectado”, escrevem no relatório os analistas da UIT.
O relatório aponta, por outro lado, o aumento
do fosso de conectividade entre zonas urbanas e rurais, não apenas nos países
em desenvolvimento, como também em alguns dos países mais ricos. Em países como
Japão e Coreia do Sul, a diferença de penetração da internet nos lares urbanos
é 4% superior à das áreas rurais, uma diferença que pode chegar aos 35% em
países como Colômbia ou Marrocos.
Segundo o ranking da UIT, a Dinamarca é o
país com mais alto nível de desenvolvimento de tecnologias de informação, em
termos de acesso, utilização e conhecimento, seguida, pela ordem, da Coreia do
Sul, Suécia, Islândia, do Reino Unido, da Noruega, Holanda, Finlândia, de Hong
Kong e Luxemburgo.
Fonte: Agência Brasil
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