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terça-feira, 18 de novembro de 2014

PAPA FRANCISCO DEFENDE QUE TODA CRIANÇA 'TEM DIREITO A UM PAI E UMA MÃE'.


No mesmo discurso, Papa Francisco defende a heterossexualidade do casamento e confirma presença em evento que tem presença de famílias não tradicionais Foto: FILIPPO MONTEFORTE / AFPEntretanto, no mesmo discurso, o Pontífice confirmou presença em evento que reúne famílias não tradicionais.

No mesmo discurso, Papa Francisco defende a heterossexualidade do casamento e confirma presença em evento que tem presença de famílias não tradicionais Foto: FILIPPO MONTEFORTE / AFP

No mesmo discurso, Papa Francisco defende a heterossexualidade do casamento e confirma presença em evento que tem presença de famílias não tradicionais - FILIPPO MONTEFORTE / AFP


RIO - Em um novo aceno à ala conservadora da Igreja Católica, o Papa Francisco proferiu novo discurso nesta segunda-feira (17) com uma declaração defendendo o direito de uma criança de ter “um pai e uma mãe”. As palavras do Pontífice foram duramente criticadas pela comunidade LGBT como um retrocesso na tentativa de tornar a religião católica mais inclusiva ao grupo.

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De acordo com Francisco, "as crianças têm o direito de crescer em uma família com um pai e uma mãe". As palavras foram ditas diante de uma conferência em Roma.

No entanto, a declaração foi a única referência concreta que o Papa fez sobre heterossexualidade em todo o discurso. De acordo com muitos presentes ao evento, o resto da oratória do Pontífice permaneceu em grande parte ambígua sobre o conceito de complementaridade entre homem e mulher.

Mas as palavras já foram suficientes para que muitos líderes religiosos conservadores, inclusive de outras correntes cristãs, exaltarem a defesa da heterossexualidade na Igreja Católica. "O Papa Francisco deixou claro que a complementaridade masculino / feminino é essencial para o casamento e não pode ser revista por ideologias contemporâneas", disse no Twitter Russell Moore, da Igreja Batista dos Estados Unidos.

No entanto, o anúncio do Pontífice na conclusão do seu discurso de que ele vai participar em setembro do Encontro Mundial das Famílias, na Filadélfia, foi considerado um aceno para o lado oposto, em direção a uma maior aceitação das famílias não tradicionais. Na reunião, são esperadas as presenças de casais homossexuais.


POR O GLOBO
18/11/2014 9:53

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