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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

ASIMAS COMPROVA FARSA DO GREENPEACE NA REGIÃO


ASIMAS ACUSA GREENPEACE DE TRABALHAR PARA GRUPOS INTERNACIONAIS.

ASIMAS ACUSA GREENPEACE DE TRABALHAR PARA GRUPOS INTERNACIONAIS QUE ESTÃO DE OLHO NA AMAZÔNIA

A Organização Não Governamental (ONG) Greenpeace usa informações falsas e duvidosas com o objetivo de criminalizar o setor florestal madeireiro da região, fechar as portas do mercado internacional para as empresas brasileira e causar a falência das mesmas, extinguindo milhares de empregos. A avaliação é da Associação das Indústrias Madeireiras de Santarém e Região (ASIMAS), que em nota divulgada esta semana, rebate as acusações feitas recentemente pelo Greenpeace e lança dúvidas sobre a atuação desta organização no Brasil.

A Asimas informa que, após tomar o cuidado de checar as denúncias feitas pelo Greenpeace, chegou à conclusão que a organização usa falsas informações para lançar suspeitas sobre todo o sistema de controle brasileiro, é o mais avançado, rigoroso e seguro do mundo. “Quando a ONG afirma que toda a cadeia produtiva da madeira está contaminada pela ilegalidade, é de se perguntar a quem interessa, se não a grupos com interesses financeiros no mercado internacional, criminalizar não somente toda cadeia produtiva da madeira brasileira, mas, também, todo o sistema de controle e fiscalização – exercido de forma intransigente até – pelo governo brasileiro”, diz a associação.

A entidade explica que o setor sofre a fiscalização de órgãos como o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), do Instituto Chico Mentes (ICMBIO), Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Institutos Florestais dos Estados (Ideflor) e das Secretarias Municipais de Meio Ambiente, além de outros órgãos, como Receita Federal, Secretaria de Estado da Fazenda e do Ministério do Trabalho. “É o único país do mundo com todo este controle sobre um segmento econômico”, informa, acrescentando que o setor vem adotando práticas ceda vez mais sustentáveis e mais rígidas.

Marina Lacorte, porta voz do Greenpeace no BrasilMARINA LACORTE, PORTA VOZ DO GREENPEACE NO BRASIL

“As empresas citadas nas denúncias são as primeiras a defenderem qualquer tipo de fiscalização, pois têm total interesse no esclarecimento das acusações e em demonstrar a forma transparente e legal com que atuam. Repudiam qualquer prática ilegal e reafirmam que adquirem somente madeira de origem comprovadamente legal e que realizam diversos procedimentos internos com vistas a reduzir as chances de ilegalidade na cadeia produtiva e aumentar a confiabilidade de suas práticas.”, afirma a Asimas.

Para a Associação, a imprensa está sendo usada por grupos internacionais para disseminar informações muitas vezes falsas, que trazem como pano de fundo interesses comerciais que são opostos aos interesses nacionais. “Caso o Greenpeace e seus parceiros obscuros consigam o seu intento, que não é outro se não o de inviabilizar o produto florestal brasileiro no mercado internacional, não restará alternativa às empresas da região que não o encerramento das suas atividades e a dispensa dos seus quadros de funcionários, causando desemprego”, alerta a entidade.

FISCALIZAÇÃO COMPROVA FARSA DO GREENPEACE: Uma fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente do Estado demonstrou que as acusações feitas pelo Greenpeace, através de sua porta voz no Brasil, Marina Lacorte, em uma reportagem exibida no programa Bom Dia Brasil, da TV Globo, são uma farsa. A ONG acusa a empresa Odani de usar documentos oriundos de um Plano de Manejo Florestal Sustentável para legalizar madeira retirada em área sem autorização, mas segundo a Asimas, a denúncia se comprovou absolutamente falsa, uma vez que em vistoria realizada na área de manejo, verificou-se que a mesma foi devidamente explorada, ou seja, a madeira obtida pela empresa realmente teve origem em área de manejo.

A Associação explica que além da vistoria da Sema, no mês de julho, a engenheira responsável pelo projeto esteve na área e tirou fotos, que posteriormente foram publicadas em uma rede social, comprovando que naquela data a área já estava sendo explorada e demonstrando que a denúncia feita pelo Greenpeace é falsa. Na reportagem da TV Globo, o Greenpeace mostra uma área de floresta intacta, como se fosse a área onde foi aprovado o projeto de manejo.

A Asimas lamenta que tanto a ONG como uma equipe de reportagem da TV Globo, que fizeram a denúncia, não permaneceram em Santarém para acompanhar a fiscalização da Sema, realizada um dia após o sobrevoo feito em avião a serviço do Greenpeace naquela região. “A fiscalização da Sema demonstrou que a área de manejo de fato foi explorada, ou seja, é preciso saber qual área efetivamente foi sobrevoada pelo aeronave a serviço do Greenpeace”, denuncia a Associação.


A entidade diz, ainda, que todas as empresas citadas na denúncia estão de portas abertas a qualquer fiscalização, bem como do público em geral que tenha interesse em saber como funciona o setor e quais as medidas de controle tomadas pelo governo para fiscalizar a atividade e pelas empresas para evitar a aquisição de matéria-prima de origem duvidosa.


MONITORAMENTO DUVIDOSO: A Asimas informou, ainda, que em relação ao monitoramento realizado pelo Greenpeace em apenas dois de centenas de caminhões que transportam madeira na região, os mesmos são veículos pertencentes a autônomos, que são contratados esporadicamente pelas empresas citadas na denúncia, mas não atuam exclusivamente para estas empresas. “As empresas não têm conhecimento e, portanto, controle sobre a atuação destes caminhões quando os mesmos estão a serviços de terceiros”, finaliza.


Por: Manoel Cardoso

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