ASIMAS ACUSA GREENPEACE DE TRABALHAR PARA
GRUPOS INTERNACIONAIS.
ASIMAS ACUSA GREENPEACE DE TRABALHAR PARA
GRUPOS INTERNACIONAIS QUE ESTÃO DE OLHO NA AMAZÔNIA
A Organização Não Governamental (ONG)
Greenpeace usa informações falsas e duvidosas com o objetivo de criminalizar o
setor florestal madeireiro da região, fechar as portas do mercado internacional
para as empresas brasileira e causar a falência das mesmas, extinguindo
milhares de empregos. A avaliação é da Associação das Indústrias Madeireiras de
Santarém e Região (ASIMAS), que em nota divulgada esta semana, rebate as
acusações feitas recentemente pelo Greenpeace e lança dúvidas sobre a atuação
desta organização no Brasil.
A Asimas informa que, após tomar o cuidado de
checar as denúncias feitas pelo Greenpeace, chegou à conclusão que a
organização usa falsas informações para lançar suspeitas sobre todo o sistema
de controle brasileiro, é o mais avançado, rigoroso e seguro do mundo. “Quando
a ONG afirma que toda a cadeia produtiva da madeira está contaminada pela
ilegalidade, é de se perguntar a quem interessa, se não a grupos com interesses
financeiros no mercado internacional, criminalizar não somente toda cadeia
produtiva da madeira brasileira, mas, também, todo o sistema de controle e
fiscalização – exercido de forma intransigente até – pelo governo brasileiro”, diz
a associação.
A entidade explica que o setor sofre a
fiscalização de órgãos como o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA), da
Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), do Instituto Chico Mentes
(ICMBIO), Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Institutos Florestais dos Estados
(Ideflor) e das Secretarias Municipais de Meio Ambiente, além de outros órgãos,
como Receita Federal, Secretaria de Estado da Fazenda e do Ministério do
Trabalho. “É o único país do mundo com todo este controle sobre um segmento
econômico”, informa, acrescentando que o setor vem adotando práticas ceda vez
mais sustentáveis e mais rígidas.
“As empresas citadas nas denúncias são as
primeiras a defenderem qualquer tipo de fiscalização, pois têm total interesse
no esclarecimento das acusações e em demonstrar a forma transparente e legal
com que atuam. Repudiam qualquer prática ilegal e reafirmam que adquirem
somente madeira de origem comprovadamente legal e que realizam diversos
procedimentos internos com vistas a reduzir as chances de ilegalidade na cadeia
produtiva e aumentar a confiabilidade de suas práticas.”, afirma a Asimas.
Para a Associação, a imprensa está sendo
usada por grupos internacionais para disseminar informações muitas vezes
falsas, que trazem como pano de fundo interesses comerciais que são opostos aos
interesses nacionais. “Caso o Greenpeace e seus parceiros obscuros consigam o
seu intento, que não é outro se não o de inviabilizar o produto florestal brasileiro
no mercado internacional, não restará alternativa às empresas da região que não
o encerramento das suas atividades e a dispensa dos seus quadros de
funcionários, causando desemprego”, alerta a entidade.
FISCALIZAÇÃO COMPROVA FARSA DO GREENPEACE:
Uma fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente do Estado demonstrou que as
acusações feitas pelo Greenpeace, através de sua porta voz no Brasil, Marina
Lacorte, em uma reportagem exibida no programa Bom Dia Brasil, da TV Globo, são
uma farsa. A ONG acusa a empresa Odani de usar documentos oriundos de um Plano
de Manejo Florestal Sustentável para legalizar madeira retirada em área sem
autorização, mas segundo a Asimas, a denúncia se comprovou absolutamente falsa,
uma vez que em vistoria realizada na área de manejo, verificou-se que a mesma
foi devidamente explorada, ou seja, a madeira obtida pela empresa realmente
teve origem em área de manejo.
A Associação explica que além da vistoria da
Sema, no mês de julho, a engenheira responsável pelo projeto esteve na área e
tirou fotos, que posteriormente foram publicadas em uma rede social,
comprovando que naquela data a área já estava sendo explorada e demonstrando
que a denúncia feita pelo Greenpeace é falsa. Na reportagem da TV Globo, o
Greenpeace mostra uma área de floresta intacta, como se fosse a área onde foi
aprovado o projeto de manejo.
A Asimas lamenta que tanto a ONG como uma
equipe de reportagem da TV Globo, que fizeram a denúncia, não permaneceram em
Santarém para acompanhar a fiscalização da Sema, realizada um dia após o
sobrevoo feito em avião a serviço do Greenpeace naquela região. “A fiscalização
da Sema demonstrou que a área de manejo de fato foi explorada, ou seja, é
preciso saber qual área efetivamente foi sobrevoada pelo aeronave a serviço do
Greenpeace”, denuncia a Associação.
A entidade diz, ainda, que todas as empresas
citadas na denúncia estão de portas abertas a qualquer fiscalização, bem como
do público em geral que tenha interesse em saber como funciona o setor e quais
as medidas de controle tomadas pelo governo para fiscalizar a atividade e pelas
empresas para evitar a aquisição de matéria-prima de origem duvidosa.
MONITORAMENTO DUVIDOSO: A Asimas informou,
ainda, que em relação ao monitoramento realizado pelo Greenpeace em apenas dois
de centenas de caminhões que transportam madeira na região, os mesmos são
veículos pertencentes a autônomos, que são contratados esporadicamente pelas
empresas citadas na denúncia, mas não atuam exclusivamente para estas empresas.
“As empresas não têm conhecimento e, portanto, controle sobre a atuação destes
caminhões quando os mesmos estão a serviços de terceiros”, finaliza.
Por: Manoel Cardoso
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