Representantes do Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (Dnit) devem ser reunir, esta semana, em
Brasília, com membros das empresas que tocam as obras de pavimentação da BR-163
da divisa de Mato Grosso ao Pará (até Santarém). O vice-presidente do Sindicato
Rural de Sinop, Antônio Galvan, explicou ao Só Notícias, que a decisão foi
definida, ao fim da vistoria encerrada na semana passada, que ocorreu após
relatório apresentado pelo setor produtivo. Ele, o presidente da entidade,
Leonildo Bares, além de demais produtores e membros do DNIT participaram.
Trechos críticos e pontos intrafegáveis foram identificados.
Segundo Galvan, um dos pontos mais críticos é
entre Novo Progresso e Moraes de Almeida, devido a buracos e também pequenas
“serras” que dificultam o tráfego. Houve troca da empresa responsável e vai
cobrado para que a nova agilize as intervenções. “Há caminhões que nem
conseguem passar”, afirmou. Mais detalhes sobre os andamentos dos trabalhos
devem ser divulgados na reunião, além das ações a serem adotadas.
A expectativa do vice-presidente é que as
obras ganhem mais ritmo. Dos 900 quilômetros do lado paraense, cerca de 340
ainda não foram asfaltados, sendo necessárias 5 pontes de concreto (foram
construídas 49). A conclusão é muito cobrada pelo setor produtivo para agilizar
escoamento da produção e reduzir custos com frete.
Conforme Só Notícias já informou, a 163, do
Nortão ao Pará, vem sendo asfaltada nos últimos 3 anos. As obras foram
divididas em 'lotes' com a empreiteiras e o Exército fazendo a pavimentação. Os
cronogramas de conclusão feitos pelo DNIT não se cumpriram. O último é que o
asfaltamento fique pronto em 2015.
A rodovia é apontada, pelo setor produtivo,
como vital para fortalecer o agronegócio nas regiões Norte e Médio Norte de
Mato Grosso porque, via porto de Santarém, soja, milho, algodão, carne, madeira
e demais produtos serão escoados com redução aproximada de 30% no frete.
15/09/2014 - 07:15
Fonte: Só Notícias/Weverton Correa (foto:Só
Notícias/Luiz Ornaghi/arquivo)
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