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sábado, 26 de julho de 2014

PESQUISADORES DA UFOPA ANALISAM ÁGUA DA “LAGOA AZUL” EM SANTARÉM.


Lagoa Azul de SantarémColeta do material aconteceu no início da semana, por uma equipe formada por pesquisadores e técnicos

Lagoa Azul de Santarém

A pedido da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) da Prefeitura de Santarém, pesquisadores da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) coletaram amostras da água do que está sendo conhecido como a “Lagoa Azul”, um tipo de açude localizado no bairro do Amparo, dentro de uma área particular, onde há vários pontos de exploração mineral, que podem ser vistos via imagens de satélite e também a caminho do local. A coleta do material ocorreu na última segunda-feira, dia 21, por uma equipe formada por pesquisadores e técnicos do Laboratório de Biologia Ambiental da UFOPA.


Proceder a caracterização da água quantos aos seus parâmetros de qualidade microbiológicos e físico-químicos foi a meta dos pesquisadores que analisaram alguns parâmetros no próprio local. “Nós analisamos aqui o oxigênio, a temperatura e o PH, porque é importante a aferição deles aqui no próprio local. No entanto, esses dados ainda não são suficientes para uma afirmação sobre a qualidade da água para a balneabilidade – conforme dispõe a resolução 274 do Conama, e nem quanto à resolução 357 também do Conama, que dispõe sobre a qualidade das águas superficiais e os padrões de lançamento de efluentes. Outros parâmetros serão determinados em laboratório, e, a partir de todas as análises, poderemos inferir sobre a qualidade de forma geral. Porém o que verificamos in loco, é que a temperatura, apesar da chuva, estava sim elevada. A quantidade de oxigênio é significativa. O PH é bastante alcalino, e provavelmente isso está relacionado aos minerais dissolvidos no fundo, que dá esse aspecto mais claro a ela”, adiantou a bióloga Dra. Ynglea Goch, pesquisadora que também acompanhou a atividade.


Para o Prof. Dr. Reinaldo Peleja, coordenador do laboratório de pesquisa que acompanhou a coleta no local, a caracterização da água é fundamental, porém entender a origem, a formação e os fenômenos que ocorrem na área também são importantes. “Na verdade, a cor verdadeira da água da lagoa não é azul, esta coloração aparente é decorrente de um fenômeno físico de absorção e dispersão da luz que ocorre na superfície de corpos d’água transparente, potencializado pelo reflexo do fundo de argila branca da mesma. Toda essa água acumulada formou um açude, uma cava abandonada que está preenchida com o acúmulo da água de chuva”, explicou. Ainda de acordo com o pesquisador, a conclusão das análises deve ocorrer até sexta-feira, dia 25. O resultado da análise deverá ser entregue à Semma na segunda-feira, dia 28.


UFOPA RENOVA CONVÊNIO PARA CONCESSÃO DE BOLSAS DA FAPESPA


Serão investidos quase um milhão de Reais na concessão de bolsas de pós-graduação e de iniciação científica para a comunidade acadêmica da UFOPA
A Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) renovou o convênio com a Fundação Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa (Fapespa), que visa ao fortalecimento de programas de pós-graduação e de pesquisa, por meio da concessão de bolsas de doutorado, mestrado e de iniciação científica para instituições de ensino superior sediadas no Pará. Para esta nova etapa da parceria entre as duas instituições, a Fapespa aprovou a concessão de 17 novas bolsas de pós-graduação e de 81 bolsas de iniciação científica, totalizando R$ 960 mil Reais em investimentos para a comunidade acadêmica da UFOPA.


De acordo com a Diretora de Pesquisa da UFOPA, Delaine Sampaio da Silva, houve um aumento de 60% no número de bolsas da Fapespa para a iniciação científica. “Do total de 179 bolsas PIBIC hoje em vigência na UFOPA, 52 são da Fapespa. Com a renovação deste convênio, passaremos a contar com 81 bolsas da Fundação, que serão implementadas a partir do segundo semestre deste ano”, esclarece. No valor de R$ 400,00 mensais, as bolsas de iniciação científica da Fapespa têm duração de um ano.


Segundo Delaine Sampaio, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) da UFOPA recebeu este ano cerca de 250 propostas de pesquisas submetidas pelos professores da instituição. A lista com as propostas selecionadas será divulgada a partir do dia 25 de julho e as bolsas serão implementadas até o dia 15 de agosto. “A nossa meta e desafio são de, igualmente, investir em qualidade e não apenas em quantidade. Por isso a PROPPIT está dialogando com a direção superior e com outros atores visando a abertura de editais internos de fomento à pesquisa”, afirma.


Pós-graduação – A pós-graduação da UFOPA também receberá nova quota de bolsas financiadas pela Fapespa. “A nossa instituição foi contemplada com 12 bolsas para alunos dos cursos de mestrado, no valor mensal de R$ 1.500,00 reais; e cinco bolsas, no valor mensal de R$ 2.200,00 reais, que serão destinadas para alunos do curso de doutorado em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento”, informa o Diretor de Pós-graduação da UFOPA, Manoel Roberval Pimentel Santos.


Segundo o diretor, as bolsas de mestrado serão distribuídas entre os seguintes programas de Pós-graduação: Recursos Naturais da Amazônia (PPGRNA), com duas bolsas; Recursos Aquáticos Continentais Amazônicos (PPGRACAM), com uma bolsa; em Educação (PPGE), com três bolsas; e em Biociências (PPGBIO), com seis. “Usaremos os mesmos critérios de concessão de bolsas da Capes para selecionar os bolsistas”, explica.


Em março deste ano, a Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica (PROPPIT) da UFOPA submeteu à Fapespa uma proposta para concorrer ao edital de concessão de quotas de bolsas de mestrado e doutorado destinado às instituições de ensino superior sediadas no Pará. Segundo Manoel Santos, a Universidade já encaminhou toda a documentação solicitada pela Fundação. “A previsão é de que o termo de cooperação anual seja assinado ainda em julho e as bolsas sejam implementadas até agosto deste ano”.


Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/Ufopa

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