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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Produção de ferro é recorde no trimestre

Resultado obtido pelo Sistema Norte da Vale é o melhor do País no período RAFAEL QUERRER
Da Sucursal
Relatório de produção divulgado ontem pela Vale apontou o Sistema Norte, na região do Carajás, localizada no sudeste do Estado, como o principal produtor de minério de ferro do País. A produção da empresa no Pará alcançou 29,3 megatoneladas (Mt), o equivalente a 29,3 milhões de toneladas, no segundo trimestre de 2014. Com o resultado o Sistema Norte alcançou um novo recorde para o segundo trimestre, ficando 25,3% acima do que fora apresentado no primeiro trimestre deste ano (23,3 milhões de toneladas). Essa produção se deu principalmente devido às condições climáticas favoráveris e à linha de tendência de evolução produtiva que o Sistema Norte já vem apresentando há algum tempo. No segundo trimestre só choveu um terço do verificado no primeiro, aumentando a capacidade operacional da mina.

O Sistema Sudeste, que compreende os complexos de minas de Itabira, Mariana e Minas Centrais, produziu 26,5 Mt no segundo trimestre deste ano, 2,5% acima do primeiro trimestre, impulsionado pelo bom desempenho operacional após as manutenções programadas realizadas no primeiro trimestre e por melhores condições climáticas. A produção de Itabira ficou 8,0% e 6,5% acima do primeitro trimestre deste ano e do segundo trimestre do ano passado, respectivamente, devido ao ramp-up da nova planta de Conceição Itabiritos.  A produção de Conceição Itabiritos foi de 1,4 Mt,  ou 0,8 Mt acima da produção do primeiro trimestre deste ano. O Sistema Sudeste foi o segundo que mais produziu, depois do Sistema Norte.

A produção de Minas Centrais foi de 8,4 Mt no 2T14, em linha com o 1T14, ficando porém 15,3% abaixo do 2T13 devido ao declínio da produção da mina Gongo Soco. Estamos trabalhando para aumentar a vida útil da mina de Gongo Soco. A produção de Mariana alcançou 9,6 Mt, a melhor performance para um segundo trimestre desde 2T11, como resultado da exploração de novas seções na mina Fábrica Nova, após a concessão de uma licença de exploração mineral no final de maio de 2013. As melhores condições climáticas também impulsionaram a boa performance.

A Vale atingiu, no total, 79,4 Mt de produção de minério de ferro, a melhor performance para um segundo trimestre, com ganhos em todos os sistemas na comparação com o primeiro trimestre de 14. A produção no primeiro semestre de 2014 totalizou 150,5 Mt, 15,1 Mt acima do primeiro semestre de 2013. A expectativa da mineradora é a de atingir a meta de produção de 312 Mt (e meta de 321 Mt de vendas) para este ano.

Além dos destaques para a produção de Carajás, a produção de pelotas também cresceu bastante, devido ao aumento na produção atribuível à Samarco, que atingiu 3,0 Mt, ficando 34,7% e 13,9% acima do primeiro e do segundo trimestres de 2014 e de 2013, respectivamente. A recém-inaugurada planta de pelotização Samarco IV produziu 1,1 Mt no trimestre.

A produção de níquel foi de 61.700 to neladas no segundo trimestre deste ano, ou seja, 8,6% abaixo do trimestre anterior, refletindo principalmente o impacto da manutenção realizada na planta de ácido e nos fornos em Sudbury, no Canadá. Durante o período de manutenção programada deste ano em algumas instalações de beneficiamento, as minas de Sudbury - que são o gargalo daquele sistema - não pararam de produzir, acumulando estoque de minério e concentrado a ser fundido e refinado, no segundo trimestre do ano. Como consequência, é esperada uma produção mais forte de níquel refinado no segundo semestre deste ano, compensando a menor produção planejada no segundo trimestre.

A Vale Nova Caledônia está retomando seu crescimento após o vazamento da solução ácida em maio, o que resultou em um derramamento no meio ambiente e desligamento do complexo. Após investigações internas, do governo e ações corretivas, reiniciamos operações em meados de junho e estamos operando com dois HPALs desde a semana de 21 de julho.

Salobo I continuou em evolução, produzindo 19.700 toneladas de cobre em concentrados no segundo trimestre deste ano, alcançando cerca de 80% de sua capacidade nominal. Pequenos atrasos ocorreram no trimestre devido à interligação do projeto Salobo II, interferindo nas operações em curso em Salobo I. A produção total de carvão no segundo trimestre deste ano alcançou 2,2 Mt, ficando 23,8% acima do primeiro trimestre deste ano, principalmente devido à melhor performance de Carborough Downs e Moatize.


Moatize produziu 1,170 Mt no segundo trimestre deste ano, dos quais 0,714 Mt de carvão metalúrgico e 0,457 Mt de carvão térmico. A produção de carvão metalúrgico e térmico aumentou 19,9% e 10,4%, respectivamente, quando comparada com a do primeiro trimestre deste ano. No segundo trimestre, a produção de rocha fosfática alcançou 2,1 Mt, um recorde para um segundo trimestre, aumentando 9,9% quando comparada com a produção do 1T14. O aumento da produção ocorreu no Brasil e no Peru.


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