Petrobras,
estatal russa Rosneft e a brasileira HRT estudarão viabilidade de gás na bacia
do rio Solimões.
Procura por
gás natural será na bacia do rio Solimões. (Foto: Reprodução/Shutterstock)
MANAUS – A
Petrobras e o Consórcio Solimões, formado pela companhia estatal russa Rosneft
e pela empresa brasileira HRT assinaram, nesta segunda-feira (14), um protocolo
de entendimentos para continuidade dos estudos que avaliam a viabilidade
econômica do aproveitamento do gás da bacia do rio Solimões, no Amazonas. Estes
estudos, iniciados em outubro de 2012, terão foco em soluções voltadas para
liquefação do gás ou geração de energia, com possível conjugação entre essas
duas opções.
Na
assinatura do documento, a Petrobras foi representada pelo diretor da Área de
Gás e Energia, José Alcides Santoro Martins; a Rosneft, pelo presidente do seu
Conselho de Administração, Igor Sechin; e a HRT, pelo seu CEO, Milton Franke. O
prazo de vigência deste protocolo é de 12 meses, a partir da assinatura que
aconteceu em Brasília, com presença do presidente da Rússia, Wladimir Putin.
Gás
A presença
de gás natural na Amazônia é uma realidade. No Amazonas, o gasoduto
Urucu-Coari-Manaus iniciou as operações em 2009 e tem capacidade de transportar
5,5 milhões de metros cúbicos por dia, segundo informações da Petrobras.
O gasoduto
liga as unidades de produção localizadas no Pólo Arara, em Urucu, até Manaus. A
extensão deste caminho é de 663,2 quilômetros (trecho Urucu-Manaus), além de um
total de 139,3 quilômetros em nove ramais para Coari.
O gás
natural transportado neste gasoduto chega às usinas Manauara, Tambaqui,
Jaraqui, Aparecida, Mauá, Cristiano Rocha e Ponta Negra – Urucu-Coari-Manaus.
Nelas ele gera 760 MW de energia elétrica.
O terminal
aquaviário de Coari é fundamental para o escoamento de petróleo e gás produzido
na região de Urucu. Ele recebe esses produtos pelo oleoduto Rio Solimões,
armazena e entrega a navios para o abastecimento de petróleo da Refinaria de
Manaus e suprimento do mercado de gás natural veicular no Pará, Rondônia,
Maranhão e parte do Ceará e de Pernambuco.
*Com
informações da Petrobras
Por: Folha
do Progresso
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