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terça-feira, 1 de julho de 2014

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01 - Por que a Igreja católica é chamada Romana?

02 - Qual a origem da devoção ao Sagrado Coração de Jesus?

03 - Saibam mais sobre o Sínodo de Bispos sobre a Família que acontecerá este ano em Roma

04 - As consequências da fé

05 - Você conhece a Igreja?




Por que a Igreja católica é chamada Romana?

Categoria: Artigos
Publicado em 27 de junho de 2014
Foto-SEGREDO-Vaticano-em-Roma
Ser romana não faz parte da identidade da Igreja. O nosso Credo diz que ela é “Santa, Una, Católica e Apostólica”. Vários papas viveram fora de Roma. No século 14 sete papas franceses ficaram em Avignon na França por setenta anos; foi o chamado “Cativeiro dos Papas na França”, num gigantesco palácio ali construído. Várias vezes os papas tiveram de fugir de Roma e se refugiaram em Ravena, Pizza, Bolonha, Orvieto e outras cidades italianas que pertenciam ao Estado Pontifício. Então, por que a palavra “Romana”?
Há boas razões para isso. Primeiro, penso eu, que Cristo quis deixar um grande sinal, de que a Sua Igreja é invencível. O Império Romano, como sabemos, foi o maior Império que a humanidade já conheceu. Nunca houve outro que dominasse todo o mundo; tomou toda a volta do Mar Mediterrâneo, que hoje é circundado por muitos países. Os romanos o chamavam de “mare nostrum”. Os navios precisavam ter o alvará do porto romano de Óstia, próximo de Roma, para navegar no Mediterrâneo. Roma dominou tudo, desde Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha Ocidental, Itália, Grécia, Macedônia, Turquia, Síria, Líbano, Palestina, Egito, Cartago e todo o Norte da África. Quem não era cidadão romano era chamado de “bárbaro”.
No entanto, esse maior Império que o mundo conheceu, não conseguiu destruir o Cristianismo, e, acabou se tornando cristão. São Pedro chegou a Roma por volta do ano 50 e São Paulo por volta de 60. Ali implantaram a fé católica e ali foram martirizados por Nero. Os cristãos derramaram sangue abundante sob os imperadores Nero, Trajano, Domiciano, Décio, Vespasiano, Aureliano, e, principalmente Diocleciano, até o ano 311, quando o imperador Constantino o Grande, se converteu ao cristianismo, e pelo Decreto de Milão,  proibiu a perseguição aos cristãos.
Leia também: Por que a Igreja é católica?
Por que a Igreja é apostólica?       
Um outro imperador, Juliano, o Apóstata (361-363), ainda tentou restabelecer o paganismo em Roma, mas já era tarde. E na batalha contra os persas morreu com uma flecha no peito, exclamando: “Tu venceste ó Galileu!” Finalmente, em 385, Teodósio o Grande, pelo Decreto de Tessalônica, oficializou o cristianismo como a religião do Império.
Cristo e os cristãos venceram o grande Império, cuja capital era Roma. Não seria este um grande motivo para a Igreja ter a sua sede em Roma? Sim. E no mesmo jardim onde Nero martirizava os cristãos, incendiando-os com piche para iluminar suas orgias com animais, Cristo colocou a sua Sede, a Santa Sé, o Vaticano; exatamente sobre o túmulo de São Pedro. Não é este um grande sinal para o mundo de que a Igreja é invencível? Nem mesmo o mais poderoso Império de que a história teve noticia, conseguiu eliminar o cristianismo.
“A espada romana se curvou diante da cruz de Cristo” (Daniel Rops). A soberba águia romana fechou suas asas diante de Cristo. Por isso, a Igreja há dois mil anos tem a sua Sede ali onde o maior Império do mundo se dobrou diante da Igreja de Jesus Cristo. Por isso ela é chamada de Romana. E assim será até o Senhor voltar na sua glória.
Prof. Felipe Aquino

Qual a origem da devoção ao Sagrado Coração de Jesus?

Categoria: Artigos
Publicado em 27 de junho de 2014
A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é muito antiga; os Padres da Igreja já falavam dela; tudo brota daquele Coração “manso e humilde” que por nós foi transpassado pela lança do soldado Longuinho, na Cruz do Calvário. Dele saiu sangue e água, símbolos do batismo e da Eucaristia, e também da Igreja, Esposa de Cristo, que nasce do lado aberto do novo Adão, como Eva nasceu do lado aberto do primeiro.
Após uma fase de eclipse, esta devoção ganhou novo impulso após as visões de Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690), difundidas por seu confessor São Claude de la Colombière (1673-1675). Era uma época difícil, onde havia uma heresia chamada Jansenismo, de Jansen, que pregava um cristianismo triste, onde poucos se salvavam, onde se disseminava um medo de receber Jesus eucarístico, etc.
Para eliminar essa tristeza Jesus mostrou seu Coração humano e misericordioso a Santa Margarida, como tábua de salvação para todos os pecadores que nele confiassem.
Santa Margarida Maria Alacoque foi uma  freira que nunca transpôs os muros do seu convento das visitandinas de Paray-le-Monial da Ordem da Visitação de Santa Maria, instituição religiosa fundada por São Francisco   de Sales (1567-1622) e Santa Joana de Chantal (1572-1641), morrendo antes de completar 45 anos, em 17 de outubro de 1690, sendo  canonizada em 1920, pelo papa Bento XV. Recolhida, em profunda oração, pela porta do tabernáculo saiu uma espécie de vapor que foi se transformando na figura de homem que se encaminhou até ela e ali na sua presença abriu a túnica que lhe cobria o peito,  lhe mostrando o coração  em chamas inextinguível e lhe disse:
“Eis aqui o coração que tanto amou os homens e pelos quais e tão mal correspondido pelo menos tu, filha minha, chora pelos que me ofendem, geme pelos que não querem orar, imola-te pelos que renegam e blasfemam contra o meu santo nome. Prometo-te na grandeza do meu amor que abençoarei os lares que neles me hospedem, que os que comungarem durante nove primeiras sextas-feiras seguidas, não morrerão sem receber os sacramentos da penitência e da Eucaristia.”
Depois de 150 anos de enormes dificuldades impostas especialmente pelos jansenistas e o terror da Revolução Francesa, em 1856, Pio IX instituiu a festa litúrgica do Sagrado Coração de Jesus, propondo, segundo a recomendação dos santos, a consagração do mundo ao Coração de Jesus. Duzentos anos depois que Santa Margarida pediu ao Rei Luís XIV a consagração da França ao Coração de Jesus, o grande presidente do Equador, Gabriel Garcia Moreno, consagrou seu país em 1873, ao Coração de Jesus.
Vários Papas incentivarem esta devoção através de encíclicas. Atualmente a festa do Sagrado Coração na sexta-feira após a festa de Corpus Cristi.  Leão XIII na “Annum Sacrum” (1899), deixou-nos a Oração para consagração ao Sagrado Coração. Pio XI na “Miserentissimus Redemptor” (1928); Pio XII na “Haurietis aquas” (1956); João Paulo II na “Redemptor Hominis” (1979) e Bento XVI em carta ao Pe. Kolvenbach Geral da Comapanhia de Jesus, falaram da importância dessa devoção. Em 1872, Pio IX concedeu indulgências especiais aos que portassem o escapulário com a imagem do Sagrado Coração.
A piedade ligada ao Coração de Jesus está em  união com a devoção ao Imaculado Coração de Maria. Muitos santos recomendaram esta devoção: São João Eudes, Santa Margarida Maria Alacoque, São Luís Grignion de Montfort, Santa Catarina Labouré e São Maximiliano Kolbe.
Numerosas foram às promessas do Sagrado Coração de Jesus sendo as mais admiráveis  as seguintes:
1 – Eu lhes darei todas as graças necessárias ao seu estado de vida.
2 – Eu farei reinar a paz em suas famílias.
3 – Eu os consolarei em todas as suas aflições.
4 – Serei seu refúgio seguro durante a vida e sobretudo na morte.
5 – Derramarei muitíssimas bênçãos sobre todas as suas empresas.
6 – Os pecadores encontrão em meu Coração a fonte e o mar infinito da misericórdia.
7 – As almas tíbias se tornarão fervorosas.
8 – As almas fervorosas elevar-se-ão rapidamente a grande perfeição.
9 – Abençoarei Eu mesmo as casas onde a imagem do meu Coração estiver exposta e venerada.
10 – Darei aos sacerdotes o dom de abrandar os corações mais endurecidos.
11 – As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes escritos no meu Coração e dele nunca  serão apagados.
12 – No excesso da misericórdia do meu amor todo poderoso darei a graça da perseverança final aos que comungarem na primeira sexta feira de nove meses seguidos.
Prof. Felipe Aquino


Saiba mais sobre o Sínodo de Bispos sobre a Família que acontecerá este ano em Roma
Categoria: Artigos
Publicado em 30 de junho de 2014
O que é um Sínodo de Bispos que acontece em Roma?
É uma reunião de trabalho, de vários dias, que o Papa convoca, chamando alguns bispos de cada país – cerca de quatrocentos – para analisarem algum assunto importante da vida da Igreja. Neste ano, de 5 a 19 de outubro, o Papa Francisco convocou um Sínodo sobre a Família. É a III Assembleia Geral Extraordinária. Há os Sínodos ordinários  a cada quatro anos.
O último Sínodo sobre a família foi realizado pelo Papa São João Paulo II em 1981, de onde saiu a importantíssima Exortação Apostólica “Familiaris Consortio”, de 22 de novembro de 1981, que colocou a doutrina básica e permanente da Igreja sobre a família e o casamento; é o texto de referência para este assunto.
O Cardeal Lorenzo Baldisseri, secretário geral deste Sínodo de outubro próximo, apresentou no Vaticano o Documento de Trabalho que os bispos vão usar. Ele disse que a Igreja como mãe “promoverá uma “pastoral de misericórdia” para aqueles casais que estão em situações de irregularidade canônica. Sem dúvida esses temas são os que hoje mais preocupam a Igreja sobre o matrimônio e a família.
O Documento de Trabalho dos bispos foi baseado nas respostas que os bispos do mundo todo enviaram ao Vaticano tendo em vista uma consulta que lhes foi feita em 2013, e que traz as preocupações pelas situações familiares.
O Cardeal Secretário geral do Sínodo, afirmou que serão consideradas de maneira particular as situações pastorais difíceis que se referem, entre outras, às situações de “convivência e uniões de fato, casais desquitados e divorciados (que casaram pela Igreja) e voltaram a casar”, aqueles que se encontram em condições de “irregularidade canônica” ou que pedem casar-se pela Igreja “sem ser crentes ou praticantes”.
Sobre os casais que se uniram em matrimônio religioso e após o divórcio estão impedidos de casar pela Igreja e receber os sacramentos, o Secretário do Sínodo reconheceu que estes “vivem com sofrimento sua situação de irregularidade na Igreja”, e afirmou que a Igreja “sente-se interpelada a encontrar soluções “compatíveis com sua doutrina”, que guiem uma vida serena e reconciliada”. Ele manifestou a “relevância” de “de simplificar e agilizar os processos judiciais de nulidade matrimonial”. De fato, em alguns Tribunais da Igreja, o Processo de declaração de nulidade demora muito; precisa ser agilizado, sem deixar de ser justo.
O Cardeal falou também sobre os que se casam “sem fé explícita”, e pediu “maior atenção da pastoral eclesiástica” e uma “melhor qualidade” nos cursos de preparação do matrimônio.
Outro assunto que ele disse que preocupa a Igreja é a realidade da qual não se tem como fugir hoje, do cuidado dos filhos de “casais” do mesmo sexo, já que em diversos países um número crescente deles podem adotar filhos.
Disse o Cardeal que: “Urge permitir às pessoas feridas curar-se e reconciliar-se, encontrando de novo confiança e serenidade”, evidentemente respeitando-se a lei de Cristo.
Do mesmo modo, o Cardeal Baldisseri reconheceu que “a convivência e as uniões de fato” estão em crescente difusão e atribuiu o fato a “diversas razões sociais, econômicas e culturais”. “A Igreja sente o dever de acompanhar estes casais na confiança de poder sustentar uma responsabilidade como é a do matrimônio”.
O Cardeal de Budapest, Hungria, Peter Erdo, que é o relator Geral  do Sínodo disse que o Documento de Trabalho oferece “uma panorâmica da situação da pastoral da família”, a partir da perspectiva do nível da consciência, “dos ensinamentos de Cristo e da Igreja sobre o matrimônio” e do nível relativo “ao comportamento real das pessoas”, onde se apresentam as “situações críticas”. Ele constatou que muitas das respostas dos bispos, mostram que as pessoas, em geral, “casam-se cada vez menos, também de maneira civil”. “Tal fenômeno se insere no contexto do individualismo e do subjetivismo prático”, acrescentou.
Bem, fica claro pelo Documento, que a Igreja fará o possível, respeitando a lei de Cristo, para acolher os seus filhos que vivem uma situação difícil em relação à vida familiar. É muito importante que toda a Igreja esteja unida em oração suplicando a inspiração do Espírito Santo sobre os Apóstolos de hoje.
Prof. Felipe Aquino


As consequências da fé

Categoria: Artigos
Publicado em 27 de junho de 2014
Crer em Deus, e amá-lo com todo o coração, tem consequências para toda a nossa vida.
A fé nos leva a conhecer a grandeza e a majestade de Deus.
“Deus é grande demais para que o possamos conhecer” (Jó 36,26). É por isso que Deus deve ser o primeiro a ser amado e servido. Amar a Deus sobre todas as coisas, manda o Primeiro Mandamento.
A fé nos leva a viver em ação de graças. Se Deus é o Único, tudo o que somos e possuímos vem dele:
“Que é que possuis, que não tenhas recebido?” (1 Cor 4,7).
“Como retribuirei ao Senhor todo o bem que me fez?”(Sl 115,3).
A fé nos leva também a conhecer a unidade e a dignidade de todos os homens. Todos eles foram criados “à imagem e semelhança de Deus” (Gn 1,27), são filhos do mesmo Deus e irmãos.

 A fé nos leva a usar corretamente das coisas criadas. Nos leva a usar de tudo na medida em que isso nos aproxima de Deus, e a desapegar-nos das coisas, na medida em que nos desviam dele. Dizia São Nicolau de Flue:
“Meu Senhor e meu Deus, tirai-me tudo o que me afasta de vós.
 Meu Senhor e meu Deus, dai-me tudo o que me aproxima de vós.
 Meu Senhor e meu Deus, desprendei-me de mim mesmo
 para doar-me por inteiro a vós” (Oração).
A fé nos leva a confiar em Deus em qualquer circunstância, mesmo na adversidade. Santa Teresa de Jesus exprime-o de maneira admirável nesta oração:
“Nada te perturbe, nada te assuste. Tudo passa, Deus não muda. A paciência tudo alcança. Quem a Deus tem nada lhe falta. Só Deus basta.”
 Prof. Felipe Aquino


Você conhece a Igreja?
Categoria: Artigos
Publicado em 26 de junho de 2014
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Muitos católicos têm uma visão errada da Igreja; pensam que ela seja algo secundário na vida religiosa. Alguns dizem: “Amo a Deus, amo Jesus Cristo, mas não quero a Igreja”. Às vezes decepcionados com os pecados dos filhos, rejeitam a Mãe, que é Santa, como diz o nosso Credo: una, santa, católica e apostólica. Os pecados dos seus filhos não a mancham. A Sua cabeça é o próprio Cristo e Sua alma é o divino Espírito Santo.
Cristo a instituiu como o Seu Corpo, “Sacramento universal da Salvação”; pois é através dela que Cristo faz a Redenção chegar a todos os homens de todos os tempos e lugares. Disse o Concílio Vaticano II que ela é “o germe e o início do Reino de Deus” (LG ,5). Logo, sem a Igreja não há, portanto, Reino de Deus. Santo Agostinho escreveu que:
“A Igreja recebeu as chaves do Reino dos Céus para que se opere nela a remissão dos pecados pelo sangue de Cristo e pela ação do Espírito Santo. É nesta Igreja que a alma revive, ela que estava morta pelos pecados”.
O Catecismo mostra toda a realidade, beleza, missão e identidade da Igreja, ao ensinar com muitas figuras, o que ela é:
-“Um projeto nascido no coração do Pai” (§759)
-“Prefigurada desde a origem do mundo”(§ 760)
-“Preparada na Antiga Aliança” (§761)
-“Instituída por Jesus Cristo” (§ 763)
-“Manifestada pelo Espírito Santo” (§767)
-”A  ser consumada na glória” (§769)
-“ Mistério da união dos homens com Deus” (§772)cpa_no_cora_o_da_igreja_1
-“Sacramento universal da salvação” (§774)
-“Comunhão com Jesus” (§787)
-“Corpo de Cristo” (§787)
-“Esposa de Cristo” (§796)
-“Templo do Espírito Santo” (§797)
-“Povo de Deus” (§781)
Foi o próprio Jesus quem quis a Igreja como prolongamento de sua presença salvadora no meio dos homens. “Sobre ti Pedro edificarei a MINHA Igreja” (Mt 16,18). A Igreja é antes de tudo Dele, a Sua Esposa amada, com a qual Ele vai celebrar na eternidade as “núpcias do Cordeiro” (Ap 22,17).
Quem pergunta: “Por que a Igreja?”, incorre no mesmo erro de quem pergunta: “Por que Cristo?”  Cristo veio do Pai e deixou a Igreja. O Pai enviou Jesus para a salvação do mundo, e Cristo enviou a Igreja.
Alguns hoje querem a Igreja na forma de uma “democracia moderna”, onde tudo se decida pela vontade da maioria. Ela seria então como “um grande Clube religioso”, de normas “flexíveis”, mais assimiláveis. A consequência disso – e o grande engano – é que neste caso o homem seria guiado unicamente por si mesmo, e não por Deus. Não seria mais “a Igreja de Deus” (1Tm 3,15). E não levaria a salvação ao mundo.

 Prof. Felipe Aquino

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