Libertar o amor de cada corrente ou cadeado e
livrá-lo de seguir uma ideia sem imaginação e estereotipada: essa é a vontade
da cidade de Roma, na Itália, para acabar com o "peso" dos chamados
cadeados do amor.
Assim como Veneza, Paris e Nova York, a
capital italiana gasta muito dinheiro para retirar os itens que enferrujam e
comprometem seus pontos turísticos.
Domenico Stinellis/Associated Press
Cadeados pendurados na ponte dell'Accademia,
em Veneza
Na semana passada, a campanha "Unlock
your Love" (destrave seu amor, em tradução livre) esteve em Veneza e fez
com que a cidade visse uma mobilização de centenas de pessoas pedindo para que
casais não colocassem cadeados pela cidade –incluindo personalidades no tapete
vermelho do festival de cinema local, que começou no último dia 27.
Nesta semana, até a meia-noite do sábado (6),
milhares de cartazes serão espalhados pela capital italiana explicando os
motivos da campanha.
Os anúncios, que podem ser baixados na
internet e impressos por qualquer pessoa, trazem um cadeado aberto em formato
de coração e uma mensagem explicando que prender um pedaço de ferro em um
monumento da cidade configura um ato de vandalismo.
"Seu amor não precisa de correntes, Roma
não precisa do seu lixo", diz o texto. Os folhetos podem ser impressos em
inglês, francês, espanhol e italiano.
A campanha também incentiva seus seguidores a
tirar fotos com os monumentos de fundo e postá-las nas redes sociais usando a
hashtag "unlockyourlove".
Seria uma forma de substituir o ato de
prender um cadeado em pontos como a ponte Milvio, onde um poste chegou a
tombar, em 2007, com o peso dos itens. Em 2012, a Prefeitura de Roma fez
mutirões para retirar os cadeados do local, em campanha semelhante a deste ano.
Diversas cidades ao redor do mundo têm
aderido à iniciativa e se voltado contra o hábito de prender cadeados em pontos
turísticos como forma de eternizar o amor.
Em agosto, a Prefeitura de Paris criou a
campanha "Love without Locks" (amor sem cadeados), de temática
idêntica às iniciativas italianas.
No site destas, aliás, é possível baixar
folhetos também para as cidades de Nova York (EUA), Sydney (Austrália), Pescara
(também na Itália) e para a capital francesa.
DA ANSA
04/09/2014
02h00
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