O superintendente do Ibama em Mato Grosso,
Marcus Keynes, visitou, na semana passada, prefeitos da chamada área crítica do
desmatamento na região Norte. Na oportunidade, informou que as operações
continuarão rigorosas e que a estratégia agora inclui averiguar indústrias
madeireiras e produção em áreas embargadas. Acrescentou ainda que o efetivo de
agentes foi ampliado, que serão rastreados todos os créditos de madeira de
todas as empresas, que terão seus pátios vistoriados, e que o combate efetivo
ao desmatamento prosseguirá com emprego rigoroso da lei, que prevê, inclusive,
destruição de bens utilizados em ilícitos ambientais.
Os programas restringem-se à regularização
das áreas de preservação permanente, reservas legais e de uso restrito, que
poderão ser efetivadas mediante recuperação, recomposição, regeneração ou
compensação. Os proprietários ou possuidores de imóveis rurais deverão
inscrever seus imóveis no Cadastro Ambiental Rural.
As multas relativas à supressão irregular de
vegetação em áreas de preservação permanente, de reservas legais e de uso
restrito cometidas antes de 22 de julho de 2008 poderão ser convertidas em
serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente
desde que o interessado cumpra, integralmente, com as obrigações estabelecidas
no termo de compromisso ambiental firmado no âmbito do Programa de
Regularização Ambiental.
Foi marcada, para o dia 10 de outubro de
2014, em Juína, município situado no noroeste do estado, reunião com prefeitos,
sindicatos rurais e produtores da região. O propósito do encontro é esclarecer
dúvidas e falar sobre os benefícios da adesão aos programas propostos pelo
governo federal para regularização de áreas degradadas.
As visitas a prefeitos de municípios que
compõem a área crítica do desmatamento em Mato Grosso continuarão. “É
importante a presença do Ibama enquanto instituição, pois mostra que não
queremos apenas reprimir os crimes ambientais mas também orientar as pessoas
para que elas saibam que é possível se utilizarem da natureza de forma
sustentável”, disse Keynes.
08/09/2014 - 17:57
Fonte: Redação Só Notícias
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