Uma mulher identificada como Vanessa
Aparecida Ramos confessou à polícia ter matado a filha de sete anos com a ajuda
de uma amiga para um ritual na cidade de São João do Oeste, no Paraná. As duas
suspeitas foram presas na última segunda-feira, 28/7, mas o corpo de Maria
Clara ainda não foi localizado. Segundo a Polícia Civil, o crime passou a ser
investigado depois que o pai de Vanessa procurou uma delegacia na semana
passada informando que a filha e a neta estavam desaparecidas havia seis meses.
A polícia localizou a mãe e descobriu, ainda durante as investigações, que ela
havia matado a própria filha.
Na imagem, mãe e filha aparecem abraçadas.
Durante depoimento, Vanessa confessou que a amiga Giulia Albuquerque viajou de
São Paulo até o Paraná para ajudar no crime. Ela contou que a morte ocorreu em
Cascavel e o corpo levado para São João e enterrado em uma área de difícil
acesso. A criança foi morta por espancamento, segundo os relatos, depois o
corpo colocado em um porta-malas. A amiga, Giulia Albuquerque, negou que
tivesse ajudado no crime e a versão da amiga. A polícia disse que a suspeita
tem dois filhos e que as crianças foram recolhidas pelo Conselho Tutelar e que
já haviam denúncias de maus-tratos por parte dela contra os filhos.
A mãe da criança e a amiga foram acompanhadas
pela polícia até o local indicado onde estaria o cadáver, mas nada foi
encontrado. A polícia disse que segue com as investigações. Na terça-feira, 29/7,
o pai de Maria Clara, Jeferson Zortea Ramalho, prestou depoimento e disse que
mantinha um bom relacionamento com a ex-mulher com quem foi casado por cinco
anos, mas que desde fevereiro não via a menina e sabia que ela não estava
frequentando a escola. A mãe foi presa em um terminal de ônibus e indicou onde
a amiga estava. Elas teriam se conhecido em uma igreja. A polícia disse que
como o corpo ainda não foi achado, o caso será mantido em sigilo. A polícia
esteve no local de difícil acesso indicado por Vanessa para tentar localizar o
corpo da criança.
Fonte: Só Falo a Vedade
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