ERASMO DE SOUSA DENUNCIA EMPRESA, POIS SUA MÃE PERDEU O LEITO NO HOSPITAL DE BELÉM
Erasmo de Sousa denuncia empresa, pois sua
mãe perdeu o leito no hospital de Belém
Inconformado com um problema gerado pela
empresa de aviação civil Azul Linhas Aéreas, o morador da cidade de Juruti,
Erasmo Soares de Sousa, denuncia que sua mãe corre sérios riscos de ter o
quadro clínico piorado, por ter sido impedida de embarcar na aeronave, na noite
de quarta-feira, 22, no Aeroporto de Santarém.
Ele conta que sua mãe está internada no
Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará (HRBA), desde o dia 21 de setembro,
onde fez uma cirurgia e foi detectado que ela iria necessitar fazer um
procedimento no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), em
Belém. Porém, na quarta-feira, ela teve alta médica do Hospital Regional e foi
direto para o Aeroporto Maestro Wilson Fonseca, de onde apresentou o laudo
médico, que lhe autorizava a viajar, mas foi impedida de entrar no avião, pelos
colaboradores da Azul.
“Eles nos informaram que minha mãe precisaria
de um laudo do médico da própria Azul Linhas Aéreas e, essas informações
deveriam ter sido colocadas no site da companhia no ato da compra da passagem,
em um prazo mínimo de até 72 horas. O médico da companhia ia analisar o laudo
do HRBA, pra autorizar ou não o embarque da minha mãe”, relata Erasmo.
Segundo ele, o vôo estava marcado para sair
às 21h20, do Aeroporto de Santarém, de onde iria diretamente para o Aeroporto
Val de Cans, em Belém. Devido a esse problema do atraso na viagem, Erasmo
afirma que foi informado de que não tem mais leito disponível no Barros
Barreto, para que sua mãe possa receber o tratamento.
“Minha mãe precisa urgentemente de receber o
tratamento. Por isso fomos totalmente prejudicados pela empresa Azul. O leito
que era pra ela já foi substituído para outro paciente, então, fomos
prejudicados. Chegamos ao Aeroporto de Santarém, onde ficamos por cerca de três
horas, passando por todo tipo de constrangimento. Minha mãe ficou cerca de três
horas, sentada numa cadeira de roda e sem nenhum atendimento por parte da Azul.
Ela tem 60 anos”, denuncia.
Erasmo revela que sua mãe precisa fazer uma
cirurgia para a retirada de uma pedra, que era na vesícula, mas que se soltou e
está em outro órgão agora e, esse procedimento é muito complicado, tanto é que
não pode ser feito aqui no Hospital Regional de Santarém. “A questão da
passagem quem arca com os custos é o Município. Então, isso não será problema,
porque o quando tiver o leito disponível no Barros Barreto, o Município vai
disponibilizar a compra das passagens. O problema é que minha mãe precisa
urgentemente fazer a cirurgia”, declarou Erasmo de Sousa.
Por: Manoel Cardoso
Fonte: oimpacto.com.br
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