AUTORIDADES VÃO DISCUTIR SOBRE ATRACAÇÃO DE NAVIOS ESTRANGEIROS NO PORTO DE SANTARÉM
Porto da CDP (15)
Um susto que aconteceu no último fim de
semana em Santarém quando um navio cargueiro que estava ancorado no porto de
Macapá, no Estado do Amapá, anunciou que viria à Santarém para embarcar
produtos da região e, que gerou repercussão nacional, por conta dos riscos na
contaminação vírus Ebola motivou as autoridades administrativas e médicas a
buscar alternativas de prevenção.
O navio Stoja, de bandeira das Bahamas, havia
passado próximo ao Guiné, quando veio para a Amazônia. Diante da situação,
autoridades avisaram que vão reunir nesta semana para decidir as formas que
serão usadas, para que navios estrangeiros atraquem no Porto de Santarém.
Entre os órgãos envolvidos estão: o
Ministério Público Federal (MPF), Prefeitura de Santarém e a Secretaria de
Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa).
Em relação a várias informações veiculadas
nas redes sociais dando conta de que um navio procedente da Guiné viria à
Santarém, a Prefeitura esclarece que recebeu informação oficial da empresa
Cargill Agrícola S/A de que o navio MV STOJA, com bandeira das Bahamas, não irá
atracar no terminal da empresa em Santarém.
De acordo com a Cargill, o navio não é
originário da Guiné. Houve uma parada naquele País, mas sem que o navio
atracasse. Mesmo assim, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),
órgão responsável pela fiscalização e inspeção de todos os navios que entram em
território brasileiro, atestou a segurança do navio e de sua tripulação.
Apesar de todas as precauções tomadas, a
Cargill informou que não receberá em seu porto o navio MV STOJA.
A Prefeitura, por sua vez, esclarece que está
atenta aos fatos e reitera sua posição de acompanhar todos os atos que tratem
da segurança e do bem-estar da população de Santarém.
INFORMAÇÃO: A ameaça de Ebola no navio, que
teria vindo de países africanos com incidência da doença, foi publicada
inicialmente numa rede social. O navio estaria atracado em frente a Macapá
aguardando a quarentena de 21 – período de incubação da doença – para seguir
até Santarém.
A nota da Cargill diz que, ao contrário do
boatos, o navio não é originário da Guiné. “Houve uma parada em Guiné, mas a
embarcação não atracou no país”, diz a nota assinada por Adriano Miranda.
Ele também diz que a Anvisa inspecionou o
navio e constatou a segurança dele e de sua tripulação, “deixando claro que não
haveria qualquer risco em recebê-lo. A Cargill, no entanto, decidiu não receber
o navio para tranqüilizar os moradores da cidade”.
Fonte: RG 15/O Impacto
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