MEDIDA, ADOTADA PARA ECONOMIZAR ENERGIA NO
HORÁRIO DE MAIOR CONSUMO, VAI ATÉ 22 DE FEVEREIRO DE 2015.
A medida é adotada para economizar energia no
horário de maior consumo
O horário brasileiro de verão 2014/2015
começa no próximo sábado (19), quando os relógios serão adiantados em uma hora
nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A medida, adotada para economizar
energia no horário de maior consumo, vai até o dia 22 de fevereiro do ano que
vem.
Pelo decreto que instituiu o horário de
verão, a medida deve ser iniciada sempre no terceiro domingo de outubro e
encerrada no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente. Mas, no ano em
que houver coincidência com o domingo de carnaval, o fim do horário de verão
deve ser no domingo seguinte. Como em 2015 o carnaval será no dia 17 de
fevereiro, o horário de verão deverá acabar no dia 22 de fevereiro. O objetivo
é evitar que, em meio a um feriado, alguns esqueçam de ajustar os relógios.
O horário de verão, instituído pela primeira
vez em 1931, é adotado sempre nesta época do ano para aproveitar melhor a
luminosidade natural do dia e reduzir o consumo de energia, que cresce
naturalmente por causa do calor e do aumento da produção industrial às vésperas
do Natal. Com o horário de verão é possível reduzir a demanda por energia no
período de suprimento mais crítico do dia, entre as 18h e as 21h, quando a
coincidência da utilização de energia elétrica por toda a população provoca um
pico de consumo. Com a redução, o uso de energia gerada por termelétricas pode
ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, nos
últimos anos a redução média da demanda de energia tem sido em torno de 5% nas
regiões onde foi aplicado o horário de verão. “As análises também demonstram
que a redução da demanda de ponta tem evitado novos investimentos, da ordem de
R$ 2 bilhões por ano, na construção de usinas geradoras de energia. A economia
no consumo de energia, em megawatt-hora, em torno de 0,5%, é considerada como
ganho decorrente, ou marginal, mas não pode ser desprezado”, informa o
ministério.
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