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quinta-feira, 21 de maio de 2015

PROFESSORES DA UFPA DECIDEM POR GREVE

Professores da UFPA participam da assembleia geral convocada pela Adufpa para decidir pela greve No DIA 28: Movimento integra a mobilização de servidores públicos de todo o País.


Professores e servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Pará (UFPA) entram em greve na próxima quinta-feira, dia 28. A decisão foi tomada em assembleia geral convocada, ontem, pela Associação de Docentes da UFPA (Adufpa). As reivindicações são reajuste linear de 27,3%, reestruturação da carreira docente, melhores condições de trabalho e valorização salarial de ativos e aposentados. Com a confirmação do movimento grevista, a reitoria da instituição será notificada e as atividades serão suspensas por tempo indeterminado.


O Comando Local de Greve (CLG) vai ser instalado na terça-feira, 26, durante reunião na sede administrativa da Adufpa, às 14h, que será aberta a qualquer docente da Universidade. No dia seguinte, na véspera da greve, a Associação fará um café da manhã nos portões da UFPA. Professores se concentrarão lá, a partir das 8h, para explicar as motivações da greve e mobilizar a categoria.


Embora o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) tenha se reunido recentemente com o governo federal, as negociações não avançaram e a greve na UFPA faz parte da mobilização nacional, explica Suelene Pavão, uma das diretoras da entidade. As assembleias regionais acontecem até o dia 25 e várias universidades em todo o país devem deflagrar a greve no dia 28. “Vamos participar, junto com os servidores técnico-administrativos, da paralisação nacional no dia 29, que está sendo convocada pelas centrais sindicais em todo o Brasil”, afirmou.


Ela destacou, ainda, que os servidores técnico-administrativos irão aderir à greve, uma vez que a pauta está unificada. Eles também pedem o reajuste de 27,3% e defendem, entre outros pontos, a rejeição do Projeto de Lei das terceirizações e a não efetivação das MPs 664 e 665, que modificam regras para seguro desemprego e pensão em caso de morte. “A conjuntura está muito difícil, com os cortes do orçamento do serviço público em geral. O governo tem anunciado contingenciamento de orçamento para 2015 e 2016. Esses cortes significam um retrocesso de conquistas”, completou.



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