MÍNIMO: MP QUE MANTÉM POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DO SALÁRIO ATÉ 2019 EXCLUI OS INATIVOS
Dilma Rousseff assina Medida Provisória que
estende a política de correção do salário mínimo, após acordo com a Câmara
Em ação coordenada com líderes aliados na
Câmara, a presidente Dilma Rousseff editou ontem medida provisória que estende
a política de correção do salário mínimo de 2016 até 2019 e, com isso, evitou
uma possível derrota na votação, no plenário da Casa, de projeto que dá ganho
real aos aposentados do INSS que ganham acima do piso. O governo estava
preocupado com o impacto de mais de R$ 2 bilhões que o ganho real para os
aposentados, defendido por centrais sindicais, provocaria nas contas públicas.
A proposta de editar a MP estendendo a
correção do mínimo foi patrocinada pelo PMDB e contou com o apoio do presidente
da Câmara, Eduardo Cunha, que concordou em retirar da pauta de votações a
proposta que beneficiava aposentados. A atitude de Cunha irritou deputados da
oposição.
Tanto a presidente Dilma quanto Cunha
disseram que a MP é importante em razão das comemorações do Dia do Trabalho, em
1º de maio. No discurso, Dilma disse que foi a base aliada quem sugeriu a
edição da MP, e que não está atropelando o Congresso: “Tradicionalmente, sempre
foi o Executivo que enviou as medidas provisórias de valorização do salário mínimo.
Não estamos atropelando nada nem ninguém, estamos exercendo uma coisa que é
característica do governo: a iniciativa de algo que gera despesa.”
O Liberal Digital!
Por: BRASÍLIA - Agências O Globo e Estado
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