Sasha de Oliveira (detalhe) teve o rosto
desfigurado com golpes de um pedaço de madeira
Na manhã desta terça, 17, o corpo de uma
mulher foi encontrado em uma construção do loteamento (Buriti), no município de
Itaituba, Oeste do Pará.
A mulher estava parcialmente despida e com o
rosto desfigurado, em cima do rosto ainda estava um pedaço de madeira que foi
usado pelo assassino para bater na cabeça da vítima. Policiais civis estiveram
o local do crime, peritos do IML também foram ao local para fazer a remoção do
corpo. A hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) está sendo descartada,
porque a mesma estava com relógio e anéis e nada foi levado.
CORPO É IDENTIFICADO: Foi identificado o
corpo de uma mulher encontrado em uma construção no loteamento Buriti. Trata-se
de Sasha Conceição de Oliveira, de 17 anos. O corpo de Sasha foi localizado com
sinais de brutal espancamento, dentro de uma construção no loteamento da
empresa Buriti, zona periférica de Itaituba. A jovem morava na 2ª Rua do bairro
Bela Vista e era estudante da escola Engenheiro Fernando Guilhon.
A Polícia agora investiga o caso, com o
objetivo de chegar ao autor ou autores do brutal assassinato. Amigos próximos à
vítima poderão auxiliar nas investigações, uma vez que, no perfil da jovem no
Facebook, havia a inscrição ‘relacionamento complicado’, e qualquer elemento,
por mínimo que seja, pode auxiliar para elucidar o crime, que, pelas
características do corpo e do local, foi cometido com requinte de extrema
crueldade.
FATOS: A adolescente foi brutalmente
espancada e teve o rosto desfigurado por violentos golpes com um pedaço de
madeira, que foi encontrado próximo ao cadáver. Pedaços de tijolos também foram
encontrados, e as paredes estavam tingidas com respingos de sangue. As
primeiras informações foram repassadas ao investigador Batista, da Polícia
Civil, que reuniu um grupo de policiais, que se dirigiram ao local, onde foi
constatado que se tratava de uma mulher de cor morena clara e que ainda estava
com um relógio de pulseira dourada, alguns anéis na mão direita e também tinha
tatuagens no pulso esquerdo e antebraço direito. “Pelo fato de a vítima ainda
estar com os anéis e o relógio, descartamos a hipótese de latrocínio. E a
partir das tatuagens e de algum outro sinal particular, conseguimos chegar à
identificação da mulher”, disse o escrivão Raimundo Carvalho, que também esteve
no local.
Fonte: RG 15/O Impacto, com informações e
fotos de Mauro Torres e Junior Ribeiro.
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