A cúpula do Congresso ocupada durante os
protestos de junho de 2013. Estaríamos às vésperas disso outra vez?
Fontes próximas - bem próximas - da bancada
paraense do Senado avaliam que o teste praticamente definitivo do governo Dilma
Rousseff será no próximo domingo, data marcada para a mobilização, ao que se
diz apartidária, que deve pedir o impeachment da presidente da República.
Essa percepção não deixa de ter procedência,
mas tudo indica o nível de adesão à mobilização de domingo não seja o único
fator político a ser levado em conta para se avaliar até que ponto as agruras
políticas do Planalto poderão aumentar ou diminuir.
Talvez mais decisivo ainda que as vozes das
ruas, no próximo domingo, seja a postura do Congresso de hoje até a próxima
quinta-feira, quando haverá votações de matérias importantes, inclusive o veto
à proposta que reajusta a tabela do Imposto de Renda.
Se o governo sofrer derrotas avassaladoras,
haverá sinal de que a corrosão da estabilidade política do governo Dilma entrou
naquele perigoso estágio do sem retorno.
E aí, meus caros, será a senha para que as
ruas apenas entoem isso. Em alto e bom bom.
Mas hás petistas que podem perder tudo - até
o governo -, mas não perdem a pose.
Petistas há que apostam não apenas no
fracasso da mobilização de domingo, mas acham que, a partir daí, o governo
Dilma terá a grande oportunidade de dar uma guinada, recuperar a credibilidade,
retomar a iniciativa de uma agenda política positiva e repor o leme no caminho
do porto seguro.
É esperar - para ver e crer.
Por: Poster
Nenhum comentário:
Postar um comentário